Os dois até o final de semana passaram rápido, de noite eu sempre chegava em casa e corria para olhar o whatsapp da Mari e as gravações das câmeras da casa do João, nada demais aconteceu, mas notei algumas coisas.
Mari e João não se falaram depois do ocorrido via whatsapp, via que eles conversavam quando ela trabalhava lá, mas era sempre diálogos curtos, mas existia um ritual, sempre que ela chegava João falava “cadê meu beijo de bom dia?” e Mari ia até ele e dava um beijo no rosto e um abraço, ela fazia isso com um sorriso imenso.
Outra coisa que percebi foi que Mari contou do ocorrido com Ana, mas não falou sobre o vídeo e quando ela narrou os fatos ela omitiu os tapas que João deu em Ana e o que Ana falara enquanto apanhava. Todas as garotas elogiaram muito a atitude do João e pareciam impressionadas com o ocorrido.
Como João requisitou, Mari criou um grupo no whatsapp e convidou todos para o churrasco na casa dele, todo mundo estava bem animado, eu também fui convidado, mesmo sabendo que João não gostava de mim, acho que foi porque eu estava no aniversário.
As garotas comentaram muito sobre o churrasco e o quanto estavam animadas com o evento, o que me fez lembrar do fatídico áudio que João tinha requisitado que todas enviassem, nenhuma delas tocou no assunto no grupo, o que me fez acreditar que elas tinham seguido com o planejado. E na conversa entre Mari e João, ele não tinha comentado depois que ela enviou o segundo áudio, resolvi ouvir então o que ela tinha enviado, dei play no primeiro.
“Oi João, como você pediu, vim falar que você é um macho…desculpa por ter te zuado… agora, libera a piscina pra gente em, por favor? Olha como fui legal e até mandei o áudio que você pediu”
A voz dela tinha um toque de deboche e ela ria no final do áudio, mas mesmo assim fez o que ele pediu, senti que estava suando frio e meu pau deu sinal de vida, logo abaixo a mensagem do João dizia que ainda não estava bom, ele queria outro, então dei play no segundo.
“Ai Joãooo….” Ouvi a voz de Mari manhosa. “porque vc faz isso comigo em? Ai, todo mundo sabe que você é um macho provedor… me desculpa por favor… deixa essa fêmea aqui usar sua piscina, por favorzinho machoo…“
Nunca tinha ouvido Maria falar com aquela voz doce e manhosa antes, comecei a me tocar e gozei ouvindo aquele áudio, fiz uma cópia e salvei no meu drive, com certeza ia me masturbar mais vezes ouvindo ela falando, me imaginando no lugar do João.
O dia do churrasco chegou, estava uma tarde ensolarada na cobertura, todo mundo confraternizando, algumas pessoas já aproveitavam a piscina, eu fiquei de olho no João, seguindo ele com os olhos, e se ele sumia dentro da casa, arrumava uma desculpa para ir atrás, notei que ele parecia inquieto e se dividia para receber a todos.
No final da tarde ele reuniu todo, dizendo que precisava fazer um anúncio, todos olhavam curiosos, ele parou no centro da sala em pé e começou a falar:
Pessoal, agradeço muito a presença de todos vocês, tenho uma notícia para compartilhar, que ao mesmo tempo estou feliz e triste de dizer. Recebi um convite para liderar um projeto na europa, estou partindo em uma semana.
Nesse momento percorro a sala com os olhos vendo a reação de cada um, Mari parecia consternada com a notícia, seus olhos estavam marejados de lágrimas e ela parecia segurar o choro.
Eu sei que é uma surpresa - Continuou João - Também me pegou de surpresa, é uma proposta excelente, provavelmente vou ficar lá um ano. Quis fazer essa festa como uma espécie de despedida surpresa, porque não queria vocês atrás de mim todos chorosos! hahaha agora vamos voltar pra festa pessoal!
As pessoas começaram a se levantar para cumprimentá-lo, eu vejo que Mari aproveita o movimento e sai na direção contrária, ela pega suas coisas e sai do apartamento. Corro atrás dela e a alcanço no elevador, quando ela me vê seca as lágrimas e tenta disfarçar:
Oi Carlinhos, é você! - Diz ela surpresa.
Está tudo bem Mari? Você tá chorando? - pergunto.
Não, não é nada, só estou passando um pouco mal e resolvi ir embora.
Tudo bem, se quiser te acompanho em casa - eu continuo.
Não precisa Carlinhos sério eu to bem - diz Mari com uma voz que tenta segurar o choro.
Eu a abraço, nós descemos o elevador juntos, chamo um uber e deixo ela casa.
Os dias seguintes ao anúncio do João passaram rápidos, e eu estava feliz, eu vi pelo whatsapp da Mari que ela tinha bloqueado o João e estava reclusa, não respondia ninguém. Eu ia às vezes à república visitá-la, ver como ela estava, ela sempre acabava chorando e reclamava como não podia confiar em nenhum homem, que homens não prestam.
Num fatídico dia, eu a consolava e ela me disse:
Só você presta Carlinhos, você é perfeito.
Nunca me senti tão feliz na vida, me inclinei para beijá-la, ela recuou de início, mas acabou aceitando, senti o gosto das lágrimas dela, foi o melhor beijo da minha vida, desde então eu ia todos os dias na república, ou a convidava para minha casa, cozinhava para ela, assistimos séries juntos, as vezes ela me dava um selinho e me dizia como eu era incrível.
Isso se manteve por dois meses, até que um dia preparei uma surpresa pra ela, com pétalas espalhadas no chão, um jantar, um vinho, quando ela entrou no meu apartamento eu me ajoelhei e falei:
Mari, você quer ser minha namorada?
Ela me olhou com um sorriso carinhoso, chegou perto e falou:
Você promete me amar, me respeitar, me tratar como sua rainha? Fazer o possível e o impossível pra me deixar feliz?
Claro que sim! - Quase gritei falando.
Então eu aceito. - Ela disse finalmente.
Eu peguei do bolso um anel pra colocar no dedo dela, ela viu aquilo e fechou a cara, com um movimento ela derrubou o anel no chão.
A não Carlinhos, eu não vou usar anel, isso é um símbolo de dominação das mulheres, pra você dizer que eu sou sua propriedade.
Desculpa amor, não era a minha intenção. - Falei apressado.
Bom mesmo… deixa eu ver esse anel. - Ela disse enquanto tomava da minha mão o anel que eu tinha acabado de pegar do chão.
Você comprou ele quando? Foi muito caro?
Aaa amorzinho, presente a gente não fala o preço ( eu tinha gastado quase todas minhas economias naquele anel, que tinha separado pra dar entrada em um carro)
A pela cara acho que você foi mão de vaca em, não gosto de homem mão de vaca Carlinhos, mas faz assim, devolve, e vamos comprar uma roupa bem bonita pra mim, uma bolsa, uns sapatos, assim você pode até mostrar a namorada bonita que você tem. - Ela falou dando palminhas e sorrindo.
Esse hábito de fazer compras pra ela se repetia sempre no nosso relacionamento, eu ficava feliz em ver a Mari tão linda com as roupas que dava pra elas, todas bem sensuais, com decotes, curtas, sapatos de salto, ela dizia que o que é bonito é pra ser mostrado.
Após seis meses de namoro finalmente tivemos nossa primeira vez, eu estava tão nervoso que não segurei por cinco minutos, Mari gostava de transar de luz apagada, mesmo cobertos por lençóis, só sentir o toque da pele dela desnuda foi incrível. Me senti mal por durar pouco, mas ela disse que não ligava muito pra sexo, então fingi que não ligava também, mas sempre me masturbava escondido durante a semana.
Transavamos uma vez por mês, sempre após uma saída especial onde comprava presentes para ela e íamos jantar em um restaurante caro da cidade.
Um dia estava trocando de roupa e ela entrou no quarto ( ela não trocava de roupa na minha frente, dizia que era pra manter o mistério e o romance, também não gostava de ficar no quarto quando eu ia trocar de roupa, dizia que era pra eu não ter ideias safadas. Eu achava estranho, porque no instagram tinha muitas fotos de biquine quando viajava, mas ela dizia que era diferente) ao me ver pelado ela olhou para meu pau, que estava em ponto de repouso, soltou um risinho do tipo “pfff” e disse:
Você é todo pequenininho mesmo né Carlinhos, acho uma fofura esse meu namorado, meu namoradinho de bolso, meu chaveirinho.
Estranhamente aquele comentário me deu tesão, senti meu pauzinho crescendo ( não falei antes por vergonha, mas para manter essa historia verdadeira tenho que admitir, não tenho o maior dos dotes, meu penis tem 8cm ereto, é um pouco torto e fino, eu sei que não é dos maiores mas nenhuma mulher reclamou). Quando ela viu já me repreendeu:
A não, não pode me ver que já vai se animando ai, para com isso, não quero namorado tarado.
Puxei toda coragem do meu ser, e falei com a voz mais sexy que podia:
Poxa meu amor, não gostou de ver seu macho com tesão por você?
O olhar de Mari parecia que ia me fuzilar, vi o rosto dela ficando vermelho e ela começou a falar aos gritos:
CARLOS AUGUSTO! NUNCA MAIS FALE ISSO! ONDE JÁ SE VIU? “MACHO???” A POR FAVOR!! EU ESPERO SINCERAMENTE QUE VOCÊ ESTEJA BRINCANDO, VIR COM ESSA MERDA MACHISTA PRA MIM?
Me encolhi com os gritos, acuado mentir:
Calma amor, eu estava brincando, claro que é brincadeira, nunca sonharia com isso, só quis te provocar.
Pois conseguiu, IDIOTA! Vai dormir no sofá por uma semana! E me agradeça por não meter a mão na sua cara!- Ela disse já virando as costas e fechando a porta.
Durante esse tempo é importante dizer que eu desconectei o celular dela do meu notebook, achei importante esse movimento, mostrar que era um caminho diferente e queria respeitar a minha mulher em todos aspectos.
O tempo passa voando quando se está apaixonado, foi numa quinta feira, quando tinha ido visitar Mari na república (ela ainda morava com as amigas, apesar de dormir alguns dias no meu apartamento, tinha organizado um quarto pra ela na minha casa), Letícia entra na sala eufórica.
Gente! Adivinha quem tá voltando pro Brasil amanhã? Passagens já compradas! Acabei de ver nos stories! O JOÃO!!!
Sentir Mari se empertigar no sofá ao meu lado, um falatório começou na sala enquanto as meninas comentavam do retorno do João, senti meu estômago embrulhando também, as lembranças de um ano atrás retornaram como um raio.
A gente podia fazer uma recepção para ele, né? - Marcela falava.
Eu acho uma boa em? - Emendou Fernanda.
Mas acho ele vai estar cansado da viagem gente, por que isso? E iriamos fazer onde? - Atravessou Mari.
A que isso Mari, a gente faz aqui mesmo, podemos ser só a gente mesmo, eu, você, Mah, Feh e o Carlinhos claro. - Remediou Letícia.
Eu topo! - Marcela falou já levantando a mão.
Eu também! - Fernanda seguiu.
Gente, eu concordo com a Mari, vamos deixar pra lá. - Tentei mudar o rumo da conversa.
A, que isso Carlinhos, ele é seu amigo poxa, e ele chamou a gente pro churrasco na casa dele pra despedida, acho justo viu. - Fernanda respondeu.
Somos voto vencido Carlinhos, pode ser então, que horas amanhã? - Mari falou emburrada.
Vamos às 20h? Eu vou sair com as meninas pra comprar bebidas e petiscos, vai ser legal - Marcela falou com empolgação.
Mal dormi naquela noite, acordei com frequência, em um determinado momento da madrugada ouvi um barulho vindo do banheiro, eram pequenos gemidos contidos, Maria devia estar chorando, imaginei. Ela realmente tinha ficado chateada com o João.
Eu tinha um pouco de pena, mas fiquei feliz, ele era um idiota, eu tinha avisado pra ela, Mari achou que ele seria um bom amigo e ele provavelmente foi um idiota e depois foi embora deixando ela desempregada. Era essa minha teoria pra ela ter ficado tão chateada.
No dia seguinte fui para a república das meninas assim que saí do trabalho, chegando lá as garotas estavam se maquiando, vi as cervejas na geladeira e alguns tira gostos já preparados.
Mari estava com um vestido banco curtíssimo, muito decotado, suas coxas ficavam todas de fora e uma sandália de salto alto também branca ornava aqueles pezinhos. Marcela usava um shortinho leve e um tomara que caia, Letícia e Fernanda estavam com mini saias e blusas que deixavam as costas à mostra.
Um tempo depois o interfone tocou, João chegou cumprimentando todas as garotas efusivamente, abraçando apertado, quando foi em direção a Mari ela pareceu distante e só deu dois beijinhos no rosto dele.
Que isso Mari, não me conhece não? - Falou João sorrindo.
A… é que faz tanto tempo né, acho que nem conheço mesmo hahaha - falou Mari um pouco fria. Dei um sorriso com a resposta.
Para de besteira! Aposto que morreu de saudades de mim!
Vai sonhando… ahahhaha - Respondeu Mari com uma risada.
Ficamos conversando durante toda a noite, na verdade João falou a maioria do tempo, contando da viagem e das experiências no exterior, íamos bebendo e a risada ficava mais frouxa, eu via a forma como Fernanda olhava pra ele, era claro que ela queria ficar com ele.
Então João, mas fala aqui o que interessa, pegou muita mulher lá? - perguntou Fernanda.
“Ela é direta mesmo”, pensei.
Claro que sim né Feh, mas nada se compara as brasileiras, alias, to com uma saudade de uma BR viu, só brasileira sabe rebolar, tem essa raba fenomenal, vocês quatro dão de mil a zero nas europeias. - falou João.
Ah, mas aposto que la tinha mulher do seu tipo, aliás qual seu tipo João? - Questionou Letícia.
Aí é fácil Let, eu gosto de mulher gostosa, safada e obediente!
As garotas caíram na gargalhada e falaram quase em coro “ Ai sim em!”, eu não entendia a graça, mas fingi que ria para me enturmar.
E o que você sentiu mais falta, João? - falou Marcela. - Aposto que foi a comida!
Pior que nem foi, como eu falei, foi das brasileiras, ahahhaha saudade de ver uma gostosa rebolando na minha frente um funk de putaria, só ficar curtindo a visão.
A se for isso tá fácil de resolver, vou botar um funk e dançar agora, vamos meninas? - Fernanda já foi levantando e mexendo no celular pra botar uma música.
Oba! Eu já to altinha da cerveja, doida pra dançar! - Emendou Letícia.
Pera! Pera! - Falou João sério. Todos olhamos pra ele, então ele se virou pra mim com um olhar diabólico. - Um passarinho me contou que o Carlinhos ta namorando a Mari, que isso em Carlinhos, tirou a sorte grande… mas aqui, Mari, ele não pode ficar vendo outras mulheres rebolando não, é comprometido, e afinal de contas, eu que fiquei sem ver nenhuma brasileira rebolando, então tem que ser exclusivo pra mim!
AHHAHAAH BOA IDEIA - Letícia falou quase imediatamente
Nossa! ahhaah que maldade, mas ele tem razão em! - Falou Marcela.
Fernanda só concordava e ria, olhei pra Mari, ela parecia irritada e então falou:
- Tem razão João, não quero meu carlinhos vendo outras piranhas, com todo respeito amigas, rebolando não, vamos fazer assim, vamos de duplas, eu fico tampando o olho do carlinhos, depois alguém tampa o olho dele e eu danço!
Mas amor! - Tentei argumentar, imediatamente tomei um beliscão da Mari - Mas nada! Onde já se viu, me respeita!
João gargalhava com a cena e falou - Isso aí Mari mostra quem é que manda.
Mari veio se sentar ao meu lado e cobriu meus olhos com suas mãos, eu ouvia o funk tocando e João, Mari e Letícia elogiando as performances, então imaginei que Marcela e Fernanda deveriam estar dançando, imaginei como seria Fernanda rebolando com aquela mini saia, ela tinha um bunda linda, não era tão grande quanto a de Mari, mas as quatro eram bem gostosas, fiquei com raiva que João estava tendo aquele show particular e eu tão perto não podia ver nada.
No meio da música eu ouvi o João falando mais alto "Aí SIM FERNANDINHA! Marcela vai ter que se esforçar em!” E as garotas gritando.
Quando a música acabou Mari tirou as mãos dos meus olhos e se levantou, Fernanda logo veio se sentar do meu lado e falou “Pode deixar que eu cubro os olhos dele amiga, direitinho”, de novo fiquei no escuro, outro funk começou a tocar, mas percebo Fernanda movimentando os dedos, ela tinha deixado uma brecha, e agora eu podia ver Mari e Letícia rebolando.
As duas rebolavam no ritmo da batida, Mari parecia tímida no início, tanto a mini saia de Letícia como o vestido de Mari limitavam os movimentos e as duas constantemente puxavam o tecido para manter aquelas rabas cobertas. Até que João falou “Tem que fazer igual a Fernanda em!” e logo em seguida Fernanda falou atrás de mim “É mesmo! tem que fazer”.
Leticia e Mari riram sem graça, mas Letícia começou a rebolar com mais vontade, sua sainha foi subindo, agora dava pra ver a polpa da bunda dela, Mari não ficou atrás, dando um show de sensualidade, colocou a mão nos joelhos e ia abaixando e subindo a bunda, cada subida seu vestido branco subia mais, num movimento rápido, junto com a batida da música aqueles pedaço de tecido subiu até metade da bunda da Mari, segundos depois o mesmo aconteceu com Letícia, eu via pela fresta as calcinhas minusculas enfiadas naquelas bundas, a bunda da Mari morena e redonda, e da Letícia branquinha também muito gostosa. João comemorava, quando Marí fez menção de abaixar o vestido ouvi João falando imperativamente “NÃO!”, e ela deixou com estava e continuou dançando.
Sua bunda grande mastigava a calcinha minúscula que ela usava, enquanto rebolava as bandas batiam uma contra a outra. As vezes ela virava, com uma cara safada, e dava tapas na sua própria bunda, depois,mantendo as pernas esticadas deslizava as mãos nas suas pernas.
Quando a música acabou as duas viraram e ajeitaram suas roupas, só quando estavam já arrumadas Fernanda tirou as mãos dos meus olhos, quando fez o movimento de se levantar para dar lugar para Mari, ela sussurrou no meu ouvido “Espero que tenha gostado do showzinho, depois quero um agradecimento em!”. Então ela tinha deixado eu assistir tudo intencionalmente? Me perguntava o porquê disso.
Eu estava de pau duro, por sorte ninguém tinha percebido, pedi licença e fui para o banheiro me aliviar. Demorei cerca de dez minutos, ao sair do banheiro, o corredor que dava para a sala passava pela cozinha, ouvi vozes conversando, reconheci a voz de Mari, prestei mais atenção e notei que a voz das garotas ainda vinham da sala, elas falavam alto sobre alguma série que eu não me importava.
Você foi sem falar nada… achei babaca da sua parte! - Identifiquei que era Mari falando.
Você me bloqueou por isso? Eu ia te mandar mensagem depois te explicando tudo, não ia deixar minha empregada desamparada né? Mas você me bloqueou, não tinha o que fazer - só podia ser João falando.
Sei… você ia mesmo? Jura, poxa fiquei chateada de verdade! Se não fosse o Carlinhos eu não sei oq faria. - desabafou Mari, e eu sorri com essa fala.
Claro gata! Lembra como te defendi aquela vez lá em casa? Mas eu tinha coisas importantes para fazer, não vou ficar correndo atrás de mulher mimada, esperava mais de você!
Desculpa! - a voz de Mari saiu desesperada - Eu me afobei, você me perdoa? Juro que não sou mimada!
Ele estava virando o jogo do filho da puta, como ele conseguia manipular a Mari num instante.
Tudo bem, te perdoo, eu quero que você trabalhe pra mim, mas você precisa pedir, pra eu saber que você está arrependida! - Falou João.
O desgraçado tinha a situação da palma da mão.
Você deixa eu trabalhar pra você de novo, por favor? - suplicou Mari.
Assim não, pede direito, você me deixou muito irritado quando me bloqueou. Fala que quer ser minha empregadinha.
Ai Joãoo… porque você faz isso comigo em? Você deixa eu ser sua empregadinha? em Macho? Por favor?
Agora sim… gostei de ver!
Viu como eu sou obediente? - disse Mari com uma voz que dava a impressão que ela era estúpida.
Vamos ver se é mesmo, amanhã você começa, tem muita coisa pra limpar lá em casa!
Tá bem!
Percebi que a conversa estava chegando ao fim, eu corri para a sala para não ser pego. Já era tarde e as garotas começaram a arrumar as coisas para ir dormir, João também foi se despedindo, quando estávamos indo embora chamei Mari pra dormir comigo no meu ap.
Ta, pode ser, mas não vem de gracinha, amanhã tenho que acordar cedo pra ir trabalhar na casa do João. - falou Mari sem me dar muita atenção.
Tentei fingir surpresa com a notícia, falei que era legal ela ganhar o próprio dinheiro, ela não rendeu muito assunto, eu só pensava em como ela podia trabalhar limpando a casa do João e nunca fez nada para ajudar na limpeza da minha.
De madrugada eu fiz o que sabia que precisava ser feito, peguei o celular de Mari e voltei a conectar no meu celular, se ela iria trabalhar pra ele eu precisava ficar de olho para garantir que aquele crápula não fizesse nada.