Nas semanas seguintes, as coisas continuaram exatamente iguais, eu estava sentindo muito tesão por Leila e não conseguia ficar mais que dois dias sem foder com força sua boceta e cu, gozávamos intensamente, mas quando chegava o sábado, ela ia transar com o amante e passava quatro, cinco horas fora. Sentia uma raiva grande, mas não entendia por que o ritual de vê-la se aprontando para encontrar com o cara e a sua volta no começo da noite, me deixavam tão excitado.
Para piorar, após dois meses assim, Leila passou a ser enfática e me questionar sobre quando poderia me apresentar ao seu amante e transar com ele na minha frente.
-Experimenta assistir uma vez, se não gostar, nunca mais repetimos, mas eu quero ter a experiência de ver como você vai reagir, me olhar dando gostoso, algo me diz que você vai me pegar depois como um louco e querer ver sempre.
-Pode esquecer essa ideia, não vou passar por essa humilhação, mas se você curte ter um companheiro que assista, por que não se separa e arranja um namorado assim? Tá cheio de cara boa pinta que sonha em ser corno manso, e com uma mulher bonita assim, vai chover pretendentes.
-Não seja besta! Amo você! Transar com o Marcelo enquanto um qualquer me assiste e faz papel de cuckold não teria a menor graça, tem que ser com alguém que tenho um envolvimento emocional, isso me excita, me arrepia só de pensar em como seria, sem contar que está na cara que mesmo já sendo corno, você não é do tipo bobinho submisso, tem uma personalidade forte e trepa bem, e isso é que me deixa com mais vontade, porque se fosse um otário desses que além de não foder legal, é um capacho da mulher, aff, seria broxante.
Esse tipo de diálogo se tornou frequente e depois dele, eu aproveitava para tentar botar um pouco de sanidade na cabeça de Leila e decidirmos pela separação, mas a chantagem dos meus podres com o deputado vinha à baila, só me restava vencê-la pelo cansaço.
Certo dia, Leila me disse com ar desanimada:
-Sabe, estou pensando em deixar o Marcelo.
Por um momento achei que minha esposa queria voltar à monogamia, não sei se a perdoaria, mas fiquei animado por alguns breves instantes, porém a pedrada veio logo a seguir.
-Ele trepa muito bem, mas não tô disposta a ficar muito tempo com um amante fixo, também não quero trocar toda semana, só que já enjoei do Mauro e estou começando a enjoar do Marcelo. Hoje, conheci um cara, lindo, 30 anos, estou pensando em dar para ele e ver se vale a pena trocar.
Fiquei muito irritado com a naturalidade com que Leila me contava como se eu fosse uma amiga com quem ela troca segredos.
-Por que você vem me contar essas merdas? Acha que estou interessado em saber? Faça o que quiser, mas não me dê detalhes. Eu conto para você o que faço com a minha amante?
-Só estou contando que talvez haja uma mudança em breve, mas acho que se rolar mesmo será também aos sábados, fica mais prático.
Alguns dias depois, mesmo sabendo o quanto aquilo me irritava, Leila veio me contar quando estávamos na cama.
-Sabe o carinha que te falei de 30 anos? Transei com ele ontem. Fraquinho, fraquinho, ainda bem que não despachei o Marcelo ainda, mas deixa eu arrumar um que valha a pena.
Já era o quarto homem com quem ela se envolvia, sendo que eu tinha saído apenas com Cristina. Puto da vida, decidi que era hora de “tacar o louco” e começar a sair com outras mulheres. Terminei com minha amante e passei a sair uma, no máximo duas vezes com garotas que conhecia num aplicativo. O fato de ser bonito e ter uma boa situação financeira, ajudava a arrumar sexo casual sem nenhuma dificuldade. Escolhia de diferentes tipos, pois não sou daqueles que só curte um tipo de mulher ou tipo físico, assim, numa semana, podia sair com uma morena jambo alta, na outra, com uma oriental do tipo mignon, na outra, com uma mulata digna de uma escola de samba, o único critério é que eu tinha que achar sexy.
Completamos nove meses desde o fatídico dia em que a peguei transando com Mauro. Leila tinha iniciado um caso com um novo amante, James, um cara de 44 anos, que segundo ela, além de um pau amedontrador era muito bom de cama.
Alternávamos momentos quentes na cama, com brigas de ficarmos dias sem nos falar, os motivos eram os mesmos: ela queria que eu a assistisse com outro e eu queria o divórcio para poder tocar a vida.
Abri minha quarta loja na Vila Olímpia, um bairro nobre de São Paulo. Agora eram quatro estabelecimentos. Os negócios estavam prosperando e apesar de vez ou outra entrar um dinheiro sujo do deputado Celso, a percentagem estava bem menor, primeiro pelo meu esforço, segundo que não era sempre que ele tinha a chance de participar de um grande esquema.
Por falar em deputado Celso, ele vivia me convidando para suas restritas e quentes festinhas com direito a modelos, subcelebridades e até algumas jovens atrizes, e eu, trouxa, sempre inventava uma desculpa para não ir, até que após a inauguração da quarta loja, o corrupto mais discreto do Congresso Nacional, me chamou e aceitei.
Era em um casarão gigantesco no nobre bairro do Morumbi. Havia no máximo 50 pessoas, a maioria mulheres, de cara, reconheci algumas e fiquei de queixo caído quando Celso me falou que todas faziam programa. Tirando algumas poucas super bombadas ou entupidas de silicone, o restante, além de lindas e sensuais eram bem discretas e ninguém imaginaria. Havia mais dois deputados e até um juiz a quem fui apresentado e tivemos uma grande afinidade, apesar dele ser um malandro, como todos ali, era um homem culto e tínhamos vários gostos em comum. Soube depois que ele e mais alguns colegas de toga estavam no bolso do meu “sócio” e prontos para resolver qualquer pepino.
Numa rápida conversa a sós com o deputado Celso, o mesmo me contou que iria entrar em um esquema grande e que futuramente, deveríamos expandir nossas lojas para outros estados.
-Começamos com uma no Rio, Zona Sul, claro, que é onde está a grana, botamos um pessoal bom para administrar, depois podemos pensar em Porto Alegre, Santa Catarina também seria ótimo.
Eu brinquei dizendo que deveríamos ir devagar, pois mesmo com caixa 2, montar uma loja refinada era dispendioso e precisaríamos estudar bem o mercado que iríamos entrar. Mas não era o momento para falarmos de negócios, por isso, Celso me convidou para voltarmos à sala principal e disse:
-Existe um famoso senador em Minas, um deputado na Bahia e mais alguns amigos políticos que juntos com outras autoridades e empresários também fazem festinhas, mas sabe qual a diferença delas para as minhas? Discrição! Não que as deles não sejam, mas já tiveram alguns escândalos, modelo tendo overdose de cocaína, deputado que quase matou uma garota porque brochou, chantagem de uma cafetina e outros rolos, porém nas minhas nunca tem nada disso, primeiro que convido pouca gente, menos é mais, como dizem; segundo, nada de drogas pesadas ou excesso de álcool; terceiro, que todas as garotas, seguranças e o pessoal do buffet está avisado que é terminantemente proibido fazer qualquer foto ou filmagem e caso façam, deixo subentendido que as consequências não serão muito agradáveis, se é que me entende. (ele fez um gesto com a mão como se estivesse cortando o pescoço).
-É, em tempos de qualquer coisa ir parar e viralizar na internet, todo cuidado é pouco. –Respondi.
-Exato, mas mudando apenas levemente de assunto, como te falei antes, todas aqui são garotas de programa de nível 10 de 10, claro que sempre arrumo de diferentes tipos, porque cada amigo meu tem seus gostos e taras. Hoje, quero te dar um presente, aliás, um não, dois. Dá uma olhada em todas as que estão aqui e me aponte duas, elas serão suas à noite toda para fazer o que quiser, quarto é o que não falta no andar de cima.
-Fiquei surpreso com a oferta e para não haver mal-entendido perguntei:
-Mas como faço? Chego nelas e combino um preço? Deve ser um valor bem alto.
-Estão pagas! Hoje é por minha conta, mas não vai se acostumando, hein, malandro? Na próxima, você ajuda a pagar e não vai dizer que é caro porque tem muita grana entrando nas lojas. Vai, escolhe duas e falo com elas para que fiquem reservadas para você.
Nunca tinha transado com garota de programa, muito menos essas de elite, mas seria hipócrita se dissesse que não me senti maravilhado olhando para várias mulheres bonitas, nem sabia qual escolher. Foi quando vi uma atriz de uns 23 anos que já havia feito algumas participações em novelas e minisséries, não era uma super estrela, claro, mas era conhecida. Tinha cabelos castanhos para baixo dos ombros, olhos verdes, jeito de ninfeta, 1,65m, seios e bumbum médios e certamente deve ter deixando muito moleque doido quando trabalhou em uma novela teen e vivia aparecendo de biquíni e shortinho. A outra que pensei em escolher era uma tremenda gostosa, uma subcelebridade dessas que têm seus 15 minutos de fama e tinha até posado nua para uma revista masculina, porém lembrei-me de algumas entrevistas dela e a achei muito baixa, não na altura (rs), mas no modo de falar e de se comportar, procurei mais um pouco, estava com muitas dúvidas, pois quase todas eram espetaculares, até que escolhi uma que tinha um estilo mais cavala, grandona, porém com tudo natural, morena tipicamente brasileira, 1,77m, cabelos longos e com luzes, olhos negros, boca grande e sensual, tinha uma pinta um pouco acima da boca, seios e bumbum de médios para grandes. Soube que ela havia participado de um reality show, mas eu a conhecia apenas brevemente por ver na TV ou revistas. Apontei para as duas e Celso foi falar com elas.
Pouco depois, o deputado as apresentou a mim, estava um pouco sem graça, mas a naturalidade com que elas agiam, foi me deixando à vontade. Umas três taças de champanhe também ajudaram a me soltar. Conversamos sobre as carreiras das duas e também sobre meu trabalho.
Aos poucos, os figurões começaram a pegar uma ou duas garotas e subirem. Conhecendo a política, não deveria, mas fiquei espantado ao ver o deputado Araújo, um ex-radialista policial, conservador que se dizia a favor dos valores familiares, homofóbico, machista e era ligado a uma igreja que bancava suas campanhas (com esse combo, nunca falha, é pilantra), subindo com uma morena espetacular e já apalpando a bunda dela.
A morena alta que eu estava se chamava Juliana e a que parecia uma ninfeta, era Patricia e foi ela quem perguntou se eu queria subir. Fomos os três para o quarto e assim que a porta se fechou, as duas vieram me acariciando. Creio que quase todos os homens têm ou já realizaram a fantasia de transar com duas mulheres ao mesmo tempo, eu também tinha e iria realizá-la justamente com duas deusas, naquele momento, me esqueci do turbilhão de problemas que minha vida tinha se tornado e também de que estava em um ambiente com golpistas, no fundo, eu era um deles por aceitar dinheiro de corrupção entrando em minhas lojas.
Troquei beijos com ambas, apalpei-as bastante, elas também se beijaram na minha frente, já sem nenhum pudor e apenas de cueca, pedi se poderiam ficar de lingerie e desfilar um pouco na minha frente. Juliana estava com um vestido prateado tomara que caia, pediu ajuda para a amiga para abrir o zíper atrás e logo mostrou que estava usando uma lingerie rendada preta estilo body. Já, Patrícia usava um vestidinho vermelho com alças finas, tirou e estava de calcinha e sutiã rendados e também na cor vermelha. Sem retirarem os sapatos de salto alto que estavam usando começaram a caminhar pelo quarto com sensualidade. Não sei o que dava mais tesão, a bunda grande de Juliana ou a média e delicadinha de Patrícia. Pedi que ambas viessem para a cama e ficassem de quatro, me senti em um filme pornô quando as atrizes são aquelas fora de série, apalpei muito suas bundas, beijei, mordi, admirei aqueles rabos. As duas ficaram nuas, Patrícia tinha só um pouco de pelos no estilo bigodinho, seios com aréolas rosadas e um cuzinho que depois senti ser bem apertado. Já Juliana, era toda depilada, seios com aréolas grandes e marrons, tinha uma boceta grande, com lábios bem salientes e um cu delicioso. Daí em diante, a coisa descambou para um ménage sensacional. Ambas eram extremamente limpas e cheirosas, por isso, chupei-as com vontade, também fui chupado, coloquei um preservativo e passei a transar alternando um pouco com cada uma. Elas se pegavam também, fiquei maluco quando as vi roçando uma boceta no outra. Foi uma putaria em que fiz tudo o que queria, em um dado momento, estava deitado com Patrícia sentada em meu rosto e Juliana cavalgando em meu pau, depois invertiam. Transei em várias posições, fiz anal com ambas, acabei dando três demoradas naquela noite e fiquei completamente satisfeito e exausto.
Após cochilar por talvez uma hora, uma hora e meia no máximo, acordei e estava amanhecendo. As duas ainda dormiam, me arrumei e fui para casa. Muita gente já tinha ido embora, mas alguns carrões ainda estavam por lá, esperando por seus donos.
Foi algo completamente fora da realidade o que vivi naquela noite. Estava esgotado, mas me lembrando sorridente das muitas putarias que rolaram naquele quarto. Porém, minha alegria foi cortada assim que botei a chave na porta e a abri, pois Leila, ainda de hobby, estava em pé, de braços cruzados e com cara de poucos amigos.
-Puta que pariu, André! Tudo bem que somos liberais, mas sair todo arrumado no começo da noite e só voltar no outro dia com a roupa toda amarrotada, cabelo bagunçado e até com marca de batom, é um escárnio! Já pensou se nossos filhos te veem assim?
Sem me abalar, respondi:
-Não foi você que quis essa de casamento aberto? Então, estou começando a curtir cada vez mais.
-Ah tá, vou começar a dormir fora e voltar toda bagunçada para ver se você acha legal. Você sabe que tenho meus encontros, mas ninguém desconfia porque não dou bandeira, não fico tanto tempo fora e sempre tomo banho e me ajeito de maneira impecável antes de sair do motel.
-Faça o que quiser. Preciso de um banho e de várias horas de sono. Transar com duas mulheres maravilhosas numa noite é bom demais, mas acaba com qualquer um.
Leila arregalou os olhos e eu comecei a subir as escadas, ela me seguiu totalmente transtornada, mas evitando falar alto por causa das crianças.
-Seu filho da puta! Não era você que ficava bravo quando eu falava o que fazia com meus amantes? Agora, além de dormir fora, ainda vem dizer que foram duas?
Parei na metade da escada e olhei para ela:
-Tem razão. Peço desculpas pela minha inconfidência, mas é que foi tudo tão diferente que acabei deixando escapar, prometo não falar mais, me penitencio.
Ela seguiu esbravejando, talvez fosse ciúme ou raiva por ver que ao invés de punir e me tornar seu corno manso, eu estava era curtindo com outras. Não dei ouvidos às suas reclamações, após um banho, apaguei na cama por horas.
Mas o contra-ataque de Leila não demoraria a vir. Uns dez dias depois, recebo um pendrive durante o meu trabalho e quando coloco para assistir, fiquei espantado e depois possesso com o conteúdo que abalaria o meu psicológico e mudaria o rumo de muitas coisas.