Quando eu cheguei no sítio do papai o clima já era de farra total. Gente bêbada, criança com roupa de banho correndo pra lá e pra cá ou brincando na água do riacho que circundava a área principal de lazer, mulheres conversando em clima animado, música e cheiro de churrasco no ar. O motivo da comemoração era justamente o aniversário de meu pai, que gostava de fazer essas farras com os amigos.
Havia chegado um pouco depois porque fui buscar alguns amigos antes de ir e acabamos nos enrolando. Assim que cheguei fui logo cumprimentando todo mundo, um hábito de boa educação que costumo manter.
- Nossa Amorim, seu filho está muito bonito, um verdadeiro gato - dizia uma conhecida, que eu respondia com um obrigado sem graça.
De fato eu estava bem bonito, tinha me desenvolvido de uma forma muito boa, seja porque eu fazia natação desde muito novo, seja porque a genética tinha me abençoado de corpo e de rosto. Ainda não cheguei a me descrever, então vamos lá, sou muito branco, do tipo que parece brilhar no sol de tão branco (risos), e meu corpo é muito proporcional, tenho coxas, panturrilhas, bundas e ombros largos, com destaque para o peitoral que é grande, se querem saber como meu corpo se parece, pesquisem por lyncol.barboza no Instagram, temos o mesmo peitoral, ombros e braços, porém ele tem mais abdômen, o meu é mais liso e menos definido. Meu rosto, por outro lado, é relativamente fino, com maxilar marcado e traços definidos. Meu olho, inclusive, é castanho escuro, meu cabelo bem preto, cortado baixo na lateral e alto em cima. Esse sou eu.
- O garoto está um arrasso mesmo, Amorim, deve estar pegando um monte de menina - disse outro conhecido.
- Nada, o menino é tímido - desconversou meu pai, que já devia supor do que eu gostava.
Derrepente senti um olhar nas minhas costas e uma presença intensa se aproximando, me fazendo virar instintivamente para olhar quem era, e quando eu o fiz, meu olhar cruzou com o dele. Era um cara alto, forte, somente de sunga, que por sinal tinha um traço visível de um membro grande ajeitado para o lado, o corpo também grande, com alguns pelos aparados no tórax e abdômen, porém não em excesso, barba rala, cabelo curto e uma aparência geral completamente comum, porém com um olhar muito penetrante.
- Então esse é o filhão, Amorim? - perguntou o homem ao meu pai quando se aproximou de onde estávamos.
- Esse é o garoto! - respondeu meu pai - Renan, esse aqui é o Roberto, um amigo da época do exército que mora em São Paulo hoje em dia e veio passar uma temporada na cidade.
- Prazer - respondi estendendo a mão, que foi cumprimentada com um aperto firme.
- O prazer é todo meu - respondeu me fazendo sentir algo naquele tom.
O restante do dia passou bastante tranquilo, fiquei com meus amigos conversando e também bebendo um pouco, já que apesar de não poder por lei minha família deixava, afinal dali a um ano eu já poderia rsrs, desde que eu soubesse maneirar. Os amigos do meu pai enquanto isso se esbanjavam na bebida, na comida e na farra geral, até que o dia foi chegando ao fim. Roberto estava sempre me olhando e eu comecei a perceber que algo havia ali além da minha imaginação. Já de noite, ele chegou junto de mim acompanhando por um cara moreno, que descobri depois se chamar Thiago, amigo dele.
- Mais tarde vou ficar bebendo com meu parceiro lá perto do riacho, porque não aparece lá com a gente para batermos um papo? - e deu uma piscadela de olho antes de sair.
Aquilo fez meu coração disparar e não consegui pensar em outra coisa depois disso. Mesmo quando todo mundo havia ido dormir, eu ainda pensava no significado daquele convite, então, sem sono, resolvi levantar e ir até a área próxima ao riacho, que ficava uns 50 metros da casa principal.
Para minha surpresa de fato Roberto e Thiago estavam lá, bebendo em uma mesa de madeira.
- Olha só quem resolveu vir beber com a gente, compadre! Chega aí garotão, vamos tomar uma cachaça de homem grande aqui!
- Cachaça? Curto não cara, não tem uma vodca com energético ou fanta não? - respondi.
- Deixe disso, senta aqui com a gente, tu vai curtir a bebida, quando bater vai ficar molinho molinho, não é não Thiago? - falou rindo.
- É sim sô, bebe aqui garoto! - e o tal Thiago serviu um copinho de pinga para mim.
Eu realmente não gostava, mas achei que aquela conversa meio que me desafiou e eu não gosto de ser desafiado, então virei o copinho, sentindo aquele líquido queimar tudo por dentro, fazendo eles rirem com a minha cara de repulsa.
- É assim mesmo moleque, sempre arde, por isso é aguardente - falou Roberto e os dois começaram a rir como se fosse a melhor piada do mundo.
Depois dessa me fizeram beber outras três, e eu já via tudo meio girando, já que não sou acostumado com esse tipo de bebida. Enquanto isso o papo rolava solto, a maioria sobre pessoas que eu não conhecia.
- E você garoto? Já metendo em muita buceta por aí? - até que me perguntaram.
- Nada, sou na minha - respondi.
- Sei...
Como eu estava sentado entres os dois, Roberto colocou seu braço por cima do meu ombro, quase me abraçando de lado e, chegando mais próximo, me perguntou:
- E sentar? Curte?
- Como assim cara, que isso?! - respondi sem esperar uma abordagem tão direta.
- Tem bronca não garoto, só tá a gente aqui, pode confiar.
Eu não sabia o que responder e estava muito envergonhado, por isso fiquei calado, o que serviu de incentivo para se chegar mais. Senti seu cheiro misturado com álcool quando ele passou seu braço por cima dos meus ombros, me abraçando de lado. Tudo aconteceu muito rápido, não houve prelimonares, não houve bate papo, eu simplesmente fui conduzido.
- Tô doido para comer um cuzinho e estou achando que vai ser o seu, tô certo? - Roberto disse ousado, no que eu não respondi, meu corpo tremia de medo e excitação e eu queria saber até onde aquilo ia.
- Vem cá vem, fica aqui em pé para mim fica - e me fez se levantar e ficar de costas para ele.
- Hhmm, que delícia de garoto, que delícia de bunda - Roberto falava enquanto massageava minha bunda por cima do short tectel que eu usava. Enquanto isso, eu estava de frente para Thiago, que me encarava fundo nos olhos e massageava o próprio pau sob a roupa.
- Quero ser teu homem hoje garoto, vai ser minha menina? - a pergunta me bateu de surpresa, e por mais vontade que eu tivesse minha timidez era muito grande para dizer em voz alta.
- Minha menina é tímida, mas está louca para ser fodida - ele então me debruçou sobre a mesa e, sem pestanejar, abaixou meu short e cueca, sabendo que minha passividade se traduzia em entrega.
- Thiago, pega lá aquele óleo para eu foder essa menininha safada!
No início eu estava achando estranho ser tratado no feminino, mas hoje sei que é um fetiche de muitos caras héteros que curtem comer viados, é a sensação de tornar um cara mulher.
Thiago de fato pegou o óleo, e não houve muito lenga a lenga, Roberto queria meter e foi o que fez, untou o próprio pau, que eu ainda não tinha visto, e encostou na minha entrada.
Ele não foi gentil, pelo contrário, foi tão bruto como se estivesse comendo uma buceta laceada, então quando sua glande começou a pressionar meu anel com força eu coloquei minhas mãos para trás, em seu abdômen, tentando impedir o avanço.
- Devagar! Devagar! Tá doendo!!! - eu tentava dizer contendo a voz para não acordar ninguém, embora estivéssemos em uma distancia quase segura da casa principal.
- Shhh, aguenta teu homem! Aguenta teu homem! - ele dizia apenas.
- Aaaaaaaaaaah! Tira!!! Tá doendo muito! Por favor, tira!! - quase gritei quando sua glande escapuliu para dentro do meu interior e a grossura do seu pau parecia me rasgar por dentro.
- Caralho, tu tá rasgando o moleque, Roberto - disse Thiago olhando com atenção para o coito que ali acontecia.
- Nossa menina deveria ser virgem, Thiago, tô tirando o cabacinho dele pra gente!
- Aí, aí, aí... tá doendo cara... tira um pouco! - eu dizia tentando impedir o avanço dele, mas Roberto era muito mais forte e segurou minhas mãos nas minhas costas, e sem piedade foi cravando seu pau dentro de mim, me rasgando mais e mais fundo.
- Tem que aguentar teu homem, minha menina!
Assim que seu membro entrou por completo ele não esperou nada para já começar a entrar e sair. De minha parte eu tentava suportar com resignação aquele duro arrombamento, enquanto sua virilha batia nas minhas bandas em ritmo cada vez mais rápido. Eu me agarrava com força a mesa, cravando minhas unhas na madeira enquanto choramingava baixinho com "ais, ais" sempre que aquela tora me fudia mais fundo.
- Olha só Thiago como nossa menina aguenta um homem! Tão vadizinha ela que vai dar para nós dois!
Nessa hora eu me assustei, havia esquecido que Thiago também poderia querer me comer, e quando olhei para o lado ele estava em pé, com seu mastro preto para fora, batendo uma freneticamente enquanto me dia ser sodomizado. Seu membro era enorme, algo comprido e grosso, com certeza devia ser maior que o de Roberto, pensei eu.
Depois de muito me foder, o pau de Roberto já deslizava sem muita resistência ou dor para dentro de mim, de certo eu já estava mais acostumado, e parecia tão lubrificado pelo óleo que eu não sentia nenhum ardor, não ali no calor do momento, pelo menos, mas no dia seguinte eu ia descobrir que meu anel havia ficado como se estivesse em carne viva de tão assado.
Roberto finalmente já dava seus sinais de gozo, enquanto falava besteiras.
- Aaaarh, tô quase gozando, vou gozar na nossa menina, Thiago, essa vadizinha que aguenta rola! Aaaarh, Aaaarh, TÔ GOZANDO PORRA!! AAAARH! - foram rios de gala para dentro de mim, mas eu estava tão irreversilvemente arrombado que quase tudo escorria pelas minhas coxas.
Thiago mal esperou Roberto sair, tamanha sua ansiedade, e assim que o seu amigo lhe deu lugar ele foi logo metendo o membro para dentro de mim, senti seu pau, mas não parecia mais grosso que o de Roberto, e pude dizer que aguentei suas estocadas com tesão até.
Enquanto Thiago me fodia com a mesma intensidade do amigo, Roberto foi acender um cigarro e sentou de frente para mim, completamente pelado, e então eu pude reparar no membro que havia me rasgado naquela noite. Era uma monstruosidade grossa, branco e com veias salientes, glande amostra, não muito comprido, mas muito, muito grosso, por isso eu não estava sentindo dificuldade para dar para o Thiago, mesmo ele também sendo grande e grosso, mas Roberto era muito mais em grossura.
- Te rasguei bonito garoto - disse ele rindo ao perceber que eu estava olhando fixo para o seu pau, que parecia melecado de sangue do meu interior - nem tá sentindo o pauzão do Thiago te fuder, né? - e riu sádico.
Eu sentia o pau negro do Thiago deslizar por todo o meu interior e vendo aquele homem ali na minha frente, pelado, fumando, após ter gozado dentro de mim foi me dando muito tesão, e quando eu vi estava gozando em cima da mesa.
- Isso, goza, goza dando esse cuzão que tu nasceu para levar porra de homem no cu! - Dizia Roberto me vendo gozar com as metidas de Thiago.
Depois disso foi a vez dele também despejar sua fala no meu interior, o que fez tão fundo que dessa vez sequer escapou para fora.
Eu não esperei outras conversas, disse que ia tomar um banho e sai rápido tentando me recompor, mas morrendo de vergonha e raiva de mim mesmo. Sentia um certo nojo e um arrependimento, nojo por ter dado igual uma puta para dois desconhecidos, arrependimento porque foi mais doloroso do que prazeroso, apesar de eu ter gozado no final, mas sabia que eu estava todo machucado.
No dia seguinte eu me sentia como se todos soubessem o que eu tinha feito, embora fosse somente coisa da minha cabeça, mas toda vez que eu sentava e sentia a dor no anel eu lembrava que dois caras haviam me rasgado como uma puta barata e isso me feria a alma. No entanto, dali a uma semana eu estaria batendo uma pensando naquele mesmo episódio, uma contradição que eu não entendia.