Sem motivos para desconfiar, meus pais adoraram a ideia e enquanto eu já acelerava o carro, Clara e Miguel entravam para casa com eles. Pelo retrovisor, eu vi ela me dando uma última olhada com preocupação. Ainda com os filmes policiais na cabeça, tentei voltar o mais rápido possível para casa. Como aqueles homens passaram pela portaria? Será que o pessoal da segurança do prédio estava bem?
Continuando:
Fernando:
Voltei o mais rápido que pude e entrei normalmente pelo portão da garagem. Antes de subir, dei uma passada na portaria e tudo estava normal. O porteiro e o vigilante estavam entretidos em uma conversa. Notei algumas câmeras apagadas no monitor e já entendi o que estava acontecendo. Mesmo assim, achei melhor perguntar:
- Já pediram manutenção para essas câmeras?
Ligeiro, o porteiro respondeu:
- Sim, senhor! Eles virão às seis da manhã.
Eram cinco no total, uma no estacionamento em frente ao elevador, a do elevador social e as três do hall e do corredor do meu andar. Entendi como eles conseguiram entrar. Mas ainda não sabia como eles entraram no estacionamento. Subi apressado e entrei em casa. Savana, já vestida, tinha colocado os dois sentados e esquentava uma faca no fogão, o metal já estava incandescente. Ao me ver, ela veio me abraçar:
- Clara está bem?
Antes de qualquer coisa, eu precisava saber o que ela pretendia:
- Você vai fazer o que eu estou pensando?
Savana me olhou com cara de sapeca:
- Relaxa! Só vou assustá-los. Uma faquinha não fará muita diferença. Eles são agentes treinados e não irão se render facilmente. Confie em mim, agora estamos no meu mundo.
Eu queria muito confiar, mas tudo o que acontecia era surreal demais. Vendo que eu estava perturbado, Savana tentou ser realista:
- Eu não vou mentir, Fernando. Agora precisamos ir até o fim disso tudo e eu terei que tomar algumas decisões que vão parecer cruéis. Se não tem estômago para assistir, é melhor você ir ficar com Clara e Miguel.
Eu não podia ser fraco. Mesmo assustado, eu precisava ficar ao lado de Savana. Todos nós estávamos em riscos. Era hora de colocar a covardia de lado e ser corajoso:
- Você tem razão. Faça o que precisa fazer, mas eu quero participar, também tenho dúvidas.
Savana sorriu satisfeita e me deu um beijo carinhoso. Ela pegou a faca e desligou o fogo, me indicando para pegar um balde cheio com água. Fomos até a lavanderia e ela disse:
- Acorda eles.
Eu despejei o balde na cabeça dos dois, que acordaram assustados, mas logo reagiram. Savana estava com a faca a centímetros do rosto do homem mais alto:
- Olá, Smith! Achou que eu não o reconheceria? - ela tirou o capuz que escondia o rosto dele.
O homem a encarou com ódio:
- Acha que eu tenho medo dessa faquinha? Vai fazer o que com ela? Derreter manteiga?
Savana ameaçou queimá-lo no rosto e eu vi que a coragem que ele demonstrava era só fachada. Ele parecia temer Savana. Ela disse:
- Fique tranquilo, eu estou pensando em testículos assados, o que acha?
Até eu me assustei. Savana agarrou com força nas bolas do cara e começou a apertar:
- Vamos direto ao ponto, por que resolveram vir atrás de mim? Achei que eram mais inteligentes.
O homem não conseguia falar, apenas gemia de dor. Savana afrouxou o aperto:
- O dinheiro não está mais comigo, vocês devem saber disso.
O tal Smith a provocou:
- Vai se foder, cadela.
Aquilo irritou Savana, mas ela estava no controle. Ela se virou para o segundo homem e retirou o seu capuz também. Para a minha surpresa, era o mesmo cara que se encontrava sempre com ela na faculdade, o que eu achava ser seu amante ou algo do gênero, o que veio buscá-la aqui no Brasil em sua primeira semana quando ela deu aquela desculpa de ir visitar a avó que não conhecia. Savana foi mais cordial com ele:
- Há quanto tempo, Jackson. De todos, eu jamais poderia imaginar que você também estaria nesse meio. Que decepção!
Um pouco ansioso, eu os interrompi:
- Como eles conseguiram entrar? O percurso eu já sei, pois as câmeras foram desligadas. Como eles entraram no prédio?
Nenhum dos dois parecia querer falar. Savana resolveu agir, encostando de leve a faca incandescente no braço do tal Jackson. Ele protestou:
- Porra, Savana! É sério?
Ela o encarou:
- Com o Smith eu sei que não teria efeito, mas você é um fraco, um simples burocrata de escritório. - E encostou novamente a faca quente nele, arrancando um gemido de dor.
Assustado e com dor, ele cantou como um pássaro:
- Rendemos um morador do lado de fora e tomamos o carro. O sistema de TAG é automático.
Comecei a entender o quão grave e perigoso era tudo aquilo. Outras pessoas já estavam se machucando. Exigi:
- Quem é a pessoa? Vocês a machucaram?
Ele me olhava com raiva. Savana deu mais um encostadinha de leve com a faca em seu braço:
- Caralho, Savana! Ele está bem, está no porta malas apagado.
Muito tenso, ouvi o interfone tocar e antes que eu pudesse atender, Savana tomou a frente. Ela ouviu por alguns segundos e depois respondeu:
- Ok! Pode deixar subir.
Mais alguns segundos de silêncio e uma irritação:
- É claro que o Fernando está aqui. Espera…
Savana se virou para mim:
- São as pessoas que estão nos ajudando, está na hora de você conhecê-las.
Eu peguei o interfone:
- Pode liberar, é o Fernando aqui.
Enquanto aguardávamos, Savana se voltou para o menor, o Jackson:
- Quatro anos juntos, Jackson! Eu mereço essa traição? Você sabe o que eles fizeram comigo? Sabe por que eu estou fugindo?
Jackson parecia confuso:
- Pô, Savana! Você mudou de lado, traiu seu país. Eu só fiz o meu trabalho, aquele que você jurou fazer também.
Savana se irritou:
- Eu fui traída, igual você está sendo agora. Eles fizeram o mesmo comigo. Nós éramos parceiros, Jackson. Você me conhece bem demais para não acreditar em mim.
O rapaz parecia pensar, dividido sobre em quem acreditar. A campainha tocou e Savana foi atender. Ela voltou em pouco tempo, acompanhada por dois homens. Eu os reconheci imediatamente, foi para eles que ela entregou o dinheiro naquele vídeo, após conseguir fugir daquela troca de tiros. Ela me apresentou:
- Esse aqui é o Fernando.
O primeiro retirou um distintivo da Interpol do bolso e me mostrou:
- Eu sou o Simon e esse é meu parceiro, Garfunkel. Nós somos da corregedoria da Interpol. Obrigado por sua colaboração. Nós vamos assumir daqui.
Savana olhou fundo nos olhos do Jackson:
- Entendeu agora? É uma pena, pois eu o considerava mais que um parceiro, um amigo. Talvez, até um irmão. Adeus, Jackson.
Simon ainda disse à Savana:
- Já conversamos com a polícia brasileira, você tem sinal verde para seguir com o plano.
Ele entregou uma pequena caixa para Savana:
- Aí dentro tem tudo o que você precisa.
Os dois algemaram devidamente nossos "prisioneiros" e deram voz de prisão aos dois. Mais dois agentes, agora da polícia federal brasileira, entraram para buscá-los e eu aproveitei o momento e contei como eles conseguiram entrar no prédio, pedindo para eles cuidarem do morador que ainda estava preso no porta malas do próprio carro. Enquanto eles saiam, Savana veio se explicar:
- Olha só, quatro anos como parceiros, tá? Nunca tivemos nada.
Eu nem havia me atentado àquele detalhe. Ela continuou:
- Como você e Clara estão envolvidos nisso tudo, acho melhor fazer da forma correta. Deixe as autoridades lidarem com eles. Eu me preocupo em proteger vocês.
Ela me deu um beijo carinhoso e resolveu abrir a caixa que lhe foi entregue. Seu sorriso, as lágrimas de alegria, a denunciaram. Feliz, ela me mostrou o conteúdo da caixa: seu distintivo, um pendrive e uma pistola. Eu perguntei:
- Isso quer dizer que você foi reintegrada?
Savana se agarrou ao meu pescoço, dessa vez me dando um beijo muito mais forte, apaixonado, bastante safado até. Fomos interrompidos pela voz do Simon:
- O morador já está liberado e a situação resolvida. - Ele se virou para Savana - Bem-vinda de volta.
Não achei Savana muito contente com o "bem-vinda de volta" e perguntei:
- Não gostou? Estava sorrindo minutos atrás. O que aconteceu?
Savana foi honesta:
- O mais importante é que eles acreditam em mim. É um bom sinal, de que o cerco está se fechando para o meu ex-chefe. Mas depois que eu resolver toda essa situação, quando a gente estiver a salvo, eu não quero mais essa vida. Acho que eu preciso recomeçar. Talvez voltar para casa…
Minha vontade era abraçá-la e não soltar nunca mais. Dizer que ela já estava em casa, mas preferi me calar, eu não podia tomar essa decisão sozinho. Meus sentimentos por Savana eram verdadeiros, mas eles acabavam entrando em conflito com o amor que eu sentia por Clara. "Como alguém pode amar duas pessoas da mesma forma? Com a mesma intensidade? Clara fazia parecer tão fácil. É apenas o que é, foram suas palavras." Meu pensamento era pura confusão… era hora de ligar para Clara.
(…)
Clara:
Assim que entramos para dentro da casa dos meus sogros, Miguel voltou a dormir. Eu estava ansiosa, esperando qualquer mensagem, mas minha sogra resolveu conversar. Eu não sou uma boa mentirosa e ela percebeu minha aflição:
- O que está acontecendo, Clara? Seja honesta. Você e o Fernando não estão bem? Ele o deixou aqui por causa da sua mãe?
Eu não sabia o que responder, tentei enrolar.
- Não é nada. Ele vai mesmo viajar a trabalho.
Ela me colocou contra a parede:
- Se tudo está bem entre vocês, por que ele não A beijou antes de entrar no carro? Ele só a deixou aqui e não falou nada. É aquela Savana, não é? Ela voltou, eu sei. Antônio me disse que ela estava na casa de vocês.
Preocupada, sabendo que ela não se daria por vencida, resolvi desabafar:
- É ela sim, mas não da forma que a senhora está pensando.
Minha sogra, muita calma, pediu:
- Então me explique.
Sem ter o que fazer, eu contei para ela metade da história, só a parte em que os meus amigos eram falsos e estavam me usando. Eu não podia falar que estávamos em perigo. Por fim, conclui:
- Eles tem um plano para desmascarar o Glauco e a Diana. Eu confio neles, peço que a senhora faça o mesmo.
Mesmo contrariada, ela aceitou o meu pedido. Já estávamos ali há quase duas horas sem notícias e eu me senti aliviada ao ouvir o toque do celular e ver que Fernando me ligava. Pedi licença a minha sogra e fui até o quintal da frente atender:
- Oi, amor! Até que enfim. Está tudo bem por aí?
Fernando estava calmo:
- Por enquanto, sim. Savana estava sempre um passo à frente. Acredita que ela estava em contato com a Interpol esse tempo todo? Acho que nós vamos conseguir sair dessa.
Eu precisava ser honesta:
- Amor! Eu acabei sendo surpreendida pela sua mãe e não consegui sustentar a mentira. Mas fique tranquilo, eu só contei a parte sobre Glauco e Diana. Ela não sabe nada sobre Savana.
Achei que ele ia ficar bravo comigo, mas foi compreensivo:
- Eu entendo, amor! Minha mãe é fogo. Quer que eu vá buscar você e Miguel? Já que ela sabe que eu não viajei, não tem porque você continuar aí.
Já eram três horas da manhã e eu não queria fazer Miguel ficar para lá e pra cá, achei melhor deixar como estava:
- Não, amor! Miguel já dormiu e eu quero ver meu pai, estou com saudade.
Fernando me surpreendeu:
- Por que não aproveita para deixar Miguel ver a vó também? Não acha que está na hora de seguir em frente? Já não temos problemas demais?
Prometi pensar, mas eu tinha outra coisa em mente:
- Amor, seja honesto comigo: você quer ficar com Savana? Eu sei que você estava curtindo até sermos interrompidos. Se você for honesto e nunca mentir, eu deixo….
(…)
Fernando:
Sinceramente, eu não sabia o que dizer. Querer, eu queria muito, mas não achava legal fazer qualquer coisa sem Clara presente. Resolvi ser honesto:
- Falar que não, seria mentir. E foi incrível ver vocês duas juntas. Acho que não quero fazer nada sem você estar com a gente.
Clara era sempre certeira:
- Imagino a confusão que deve estar nessa sua cabecinha... Eu sei que me ama, mas sei que também ama Savana.
Safada como só ela, foi direta:
- Eu sei que prender a quem se ama é o pior que se pode fazer. Se tem vontade, faça. Só lembre que eu sou louca por você e não precisamos agir escondidos.
Brincando, ela completou:
- Quem sabe, talvez, um pequeno videozinho caseiro… eu adoraria assistir.
Clara estava me deixando de pau duro:
- Você é uma safada mesmo, não é? Adoro você, seu jeito… eu te amo, muito.
Clara estava começando a suspirar:
- Vou desligar. Esse papo está me atiçando e você não está aqui para apagar o meu fogo.
Eu tentei mais uma vez:
- Eu posso lhe buscar, só depende de você.
Clara deu a última palavra:
- Não! Já acordamos sua mãe, Miguel já apagou, quero ver meu pai, talvez até minha mãe… me busque amanhã a noite. Vou passar o dia aqui. Preciso conversar com Alice e Bárbara também, elas precisam saber a verdade.
Eu concordei com Clara. Alice e Bárbara eram tão vítimas quanto ela. Com a chamada no viva-voz, Savana acompanhava tudo. Ela disse:
- Elas são confiáveis? Vão manter o silêncio até a gente agir.
Clara se assustou:
- Você estava aí o tempo todo?
Savana respondeu:
- Aqui ao lado, não, mas ouvi tudo. Esqueceu que Fernando pegou o costume americano, usar o celular somente no viva-voz?
Clara deu risada:
- É verdade! Confirmo tudo o que eu falei. Você tem minha autorização para atacá-lo.
Não sei se envergonhada, ou já menos preocupada com tudo, Clara se despediu:
- Tchau! E lembrem-se, nada de se comportar. Não se esqueçam de mim.
Clara desligou e Savana me olhava, parecendo um predador encarando sua presa. Conhecendo Savana e com a liberdade que Clara nos deu, aquilo não ia prestar.
(…)
Savana:
Fernando ia ser meu outra vez. Não meu no sentido egoísta, só meu. Meu, no momento, apenas aquela noite. Clara liberou, mas eu não iria deixá-la de fora.
Por sorte, consegui não quebrar nenhum móvel enquanto lutava com os dois mais cedo. Fernando e eu começamos a limpar, não falávamos nada, apenas nos encarávamos, sentindo a vontade crescer dentro de nós. Clara merecia saber de tudo. Peguei o celular e mandei uma mensagem:
"Quando estiver sozinha, avise. Farei uma chamada de vídeo."
Continuei limpando, me insinuando para o Fernando e notando o pau dele crescer dentro da bermuda. Ele brincou comigo:
- Eu nunca imaginei que veria uma mulher nua surrando dois marmanjos. Foi a cena mais sexy e surreal que eu já presenciei.
Savana deu risada:
- Quando ouvi a porta, antes mesmo do alarme, já entrei no modo reativo. Quando fico assim, não vejo mais nada, só o objetivo à minha frente: neutralizar a ameaça.
Fernando me olhava orgulhoso:
- Você foi foda! Obrigado por ter cuidado de todos nós.
Senti o celular vibrar e sabia que era Clara. O clima estava esquentando entre Fernando e eu. Peguei nossas toalhas e mostrei a ele, me encaminhando para o banheiro. Eu sabia que ele ia pensar um pouco antes de ceder. Era o tempo que eu precisava para falar com Clara. Fiz a chamada de vídeo:
- Está sozinha?
Clara era pura ansiedade:
- Sim! Estou no quarto do Fernando deitada. Miguel ficou com os avós, lá tem ar condicionado.
Eu resolvi perguntar uma última vez:
- Você tem certeza disso? Posso ir em frente?
Clara explicou:
- Savana, eu não tenho problemas em dividir. Se todos estão de acordo e tudo é feito sem mentiras, não temos porque negar o óbvio.
Ouvi passos no corredor:
- Não desligue, curta o show.
Posicionei o celular na pia e perguntei baixinho:
- A visão está boa?
Ouvi a voz doce de Clara:
- Está ótima.
Fernando abriu a porta e entrou:
- Olha savana, eu quero estar com você, mas…
Eu não deixei que ele falasse mais nada, calando sua boca com um beijo e o puxando para dentro, dando uma visão melhor à Clara de tudo o que eu fazia. Eu disse:
- Clara já liberou e sabe o que aconteceria ao me deixar sozinho com você. Nós acabamos de nos falar. É só nunca deixá-la de fora e todos podemos curtir.
Fernando me encarava, já praticamente rendido:
- Estamos tensos. Essa noite foi complicada para todos nós. Sexo é ótimo para aliviar a tensão.
Ele ainda insistiu uma última vez:
- Você falou mesmo com a Clara?
Eu já estava tirando sua bermuda e abrindo o chuveiro:
- Eu falei, você falou, falamos juntos na sala…. O que mais precisa ser dito?
Engoli a cabeça do pau e ele gemeu gostoso:
- Ah, safada… assim você acaba com a minha resistência..
Mamei com vontade, tirando inteiro da boca e voltando a enfiar todinho, massageando as bolas e o puxando para debaixo do chuveiro. Eu queria agradar Clara também:
- Que saudade desse pau… não sei o que é melhor, essa rola gostosa ou aquela bucetinha rosa excitada da Clara. Eu sempre fui louca em você, mas Clara também tem mexido demais comigo.
Fernando, entre gemidos, não deixou de ser honesto:
- Sorte minha! Duas delícias safadas só pra mim.
Eu queria muito sentir aquele pau me preenchendo de novo. Pedi:
- Me fode. Eu não aguento mais esperar… por favor, soca esse pau em mim.
Eu peguei a mão dele e levei até a minha xoxota, mostrando o quanto eu queria aquilo. A rola chegava a vibrar na minha mão.
- Sua safada, já está escorrendo…
Fernando, preocupado com o que Clara pudesse pensar, disse:
- Vamos para o seu quarto, eu vou pegar uma camisinha.
Clara se revelou:
- Ah, para de palhaçada. Eu já estava quase gozando a primeira vez aqui. Fode essa safada, ela já disse que nunca o traiu, está esse tempo todo sem ninguém…
Fernando se assustou e eu não consegui segurar o riso:
- Porra, Clara! Era pra você ficar quieta.
Continua….