No outro dia, eu acordei e fui para a cozinha tomar café. Antônio estava na mesa e nos olhamos meio desconcertados. Tia Lucy botou café para mim e partiu um pedaço de bolo de laranja.
-- Toma querido, coma um pedaço.
-- Obrigado tia
Antônio se levantou da mesa sem me dirigir a palavra e disse que ia sair para o trabalho. Ele era advogado, e por sinal, um ótimo advogado. Ele era um homem muito bonito, digo, se vocês o vissem pessoalmente provavelmente iria se apaixonar pelo jeito dele e por sua personalidade.
-- Já vou mãe
-- Ok filho, tenha um bom dia
Não falei nada, ele mal olhava nos meus olhos. Fiquei em casa naquela manhã com tia Lucy, já que o tio João foi trabalhar na pequena mercearia que eles tem juntos. Fiquei assistindo filmes na TV, mas não parava de pensar no que tinha acontecido entre eu e meu primo. Nunca pensei que pudesse gostar de homens, afinal, nunca havia sentido atrações por rapazes. Mas foi tão bom, o sabor da piroca de 22 cm na minha boca me deixava nas nuvens; o jeito que ele me abraçou na hora que estava me comendo era fascinante. Não queria saber de mulher, era do meu primo que eu queria ser. Mas comecei a pensar no que aconteceria se meus tios soubessem, então conversando com tia Lucy, joguei uma indireta:
-- Tia, você aceitaria um filho gay ?
-- Que pergunta é essa Matheus ?
-- Nada não, é que eu to vendo um filme onde os pais expulsam o filho de casa por conta da sua sexualidade e ele vai morar nas ruas.
-- Que horror! É claro meu sobrinho querido, eu aceitaria sim
-- Sério ?
-- Sim, é meu filho, sangue do meu sangue. Só porque ele gosta de outro rapaz não significa que ele é melhor ou pior do que ninguém
-- Nossa tia, não sabia que você era tão mente aberta. Meus pais eram extremamente homofóbicos e acho que não aceitariam nunca
-- Minha irmã era muito cabeça dura, mas no fundo, ela não era má pessoa
-- É
-- Mas por que essa pergunta ? Por que esse assunto ?
-- Nada não tia, apenas curiosidade
-- Por acaso você gosta de rapazes Matheus ?
-- Eu ? Eu não... Na verdade não quero nem namorar tia, to bem assim mesmo. Quero arrumar um emprego, trabalhar, cuidar de mim e fazer um curso de especialização em Turismo
-- Que bom, é assim mesmo que eu quero te ver
Nisso fizemos o almoço e almoçamos. Passei a tarde mexendo na internet e vendo aqueles vídeos bobos mas engraçados, e vendo meu canal favorito de diversão que é o da Lorelay Fox. Deu 17h da tarde e meu tio João chegou.
-- Deu muito trabalho hoje tio ?
-- Nada, foi tranquilo
-- Ok
As 18h30 meu primo chegou do trabalho, fiquei feliz, não sei era como se fosse um alívio ter ele por perto.
-- Oi Tony
-- Oi -- Respondeu ele seco
-- Como foi seu dia ?
-- Não te interessa! -- Falou ele exaltado
-- Isso é jeito de tratar seu primo -- Falou tia Lucy
-- Não enche mãe, tive um dia exaustivo, vou tomar um banho e ir pra balada cair na noite
-- Antônio Marccheneli, eu sou sua mãe, me respeite
-- Ah ta
Nisso ele foi pro banheiro e eu fiquei com cara de tacho. Depois do banho ele vestiu uma roupa bonita e disse que ia sair pra night.
-- Quer ir comigo mlk ?
-- Pra balada oras!
-- Ah primo, achei que você tava grilado comigo
-- Se é sobre aquele assunto na noite passada, melhor você nem abrir a boca... esquece!
-- Primo eu...
-- Esquece!
-- Ta
-- Não enrola mlk, quer ir ou não quer ?
-- Só se a tia Lucy e o tio João deixar
-- Vai logo pedir então porra!
Meus tios ficaram meio receosos, mas deixaram.
-- Toma conta do seu primo Antônio
-- O mlk já é grandinho demais pra se cuidar sozinho mãe!
-- Antônio...
-- E vê se chega cedo em casa -- Disse tio João
Entrei no carro dele e fomos pra Babylon Night Club, a balada mais top que tinha na cidade. Chegamos lá nem pegamos fila, entramos direto pois ele era amigo de um segurança.
-- Quer uma bebida Matheus ?
-- Não, eu não bebo
-- Porra mlk, o que veio fazer aqui então ?
-- KKK
-- Aí Santiago, pega um refri pra esse moleque aqui!
-- Valeu primo
Nisso começou a tocar umas músicas eletrônicas nostálgicas anos 2000, e na empolgação, comecei a dançar.
-- Vou ali falar com uns parceiros meus, vc fique aqui!
-- Ok
Nisso meu primo começou a se entrosar com uma galera e depois vi eles saindo pra um lugar mais afastado, mas não dei muita bola. Passado algum tempo meu primo voltou numa euforia que eu nunca tinha visto, começou a dançar freneticamente e ficar meio chapado. Fiquei sem entender nada, e a galera que estava com ele, estava no mesmo embalo.
-- Primo, você tá legal ?
-- Se eu to legal, eu to no paraíso hahahah
-- Não acha que tá meio tarde, melhor irmos já
-- Porra mlk, vai ver se encontra uma gatinha pra dar uns beijos, larga do meu pé!
-- Antônio é sério! Amanhã você trabalha
-- Porra mano, você é chato pra caralho! Desencana
-- Primo eu quero ir embora!
Nisso ele fiquei muito bravo e me deu um empurrão.
-- Então vai porra! Some da minha frente desgraça!!! Desapareça
Fiquei com o coração partido e uma lágrima escorreu dos meus olhos, sai de perto dele e fui pra fora da balada enquanto ele ficou lá dançando loucamente. Comecei a chorar lá fora e pedi um Uber para voltar pra casa. No caminho fiquei pensando no que poderia ter acontecido, mas cheguei a real conclusão que Antônio era um grosso. Cheguei em casa e meus tios ficaram preocupados
-- Ue cadê seu primo ?
-- Ele ficou tia
-- E você veio sozinho ?
-- Sim!
-- Que irresponsabilidade, quando ele chegar nós vamos ter uma conversa -- Disse tio João
-- Não briga com ele tio, ele deve ter tido um dia difícil
-- Mas isso não é papel de um homem
Ficamos até tarde esperando Antônio chegar e ele chegou era umas 04h15 da manhã.
-- Onde você estava! -- Disse tia Lucy brava
-- Estava curtindo com os amigos, da um tempo!
-- Antônio amanhã você trabalha, tenha mais responsabilidade.
-- Não enche porra! Me deixa em paz -- Disse ele totalmente agressivo
-- Não fala assim comigo! Sou sua mãe!
-- Então para de encher minha paciência desgraça!
-- Olha a boca rapaz, enquanto você estiver debaixo do meu teto, você deve respeito
-- Ae ? Então toma!
Nisso Antônio deu um tapa nos copos que estavam na cozinha e quebrou alguns. Antônio estava muito agressivo. Começou uma briga feia entre ele e os pais dele, e eu tentei acalmar.
-- Gente já está tarde, não vamos brigar!
-- Vou para o meu quarto
-- Primo eu...
-- Não enche, se não vai sobrar pra você também!
Naquela noite dormi no sofá e meus tios não conseguiram dormir muito bem. No outro dia, ao acordar, Antônio estava com o semblante muito deprimido e extremamente cansado. Se levantando pra ir trabalhar meio cambaleando, ele não disse uma palavra a nós e foi direto pro chuveiro.
Tia Lucy pediu para eu entrar no quarto e pegar umas roupas sujas para lavar, entrei e o quarto estava uma bagunça. Ao revirar a calça dele, um saquinho com um pó branco caiu. Era cocaína... Fiquei em choque, não podia acreditar que meu primo estava cheirando pó, fiquei sem reação mas aos poucos ela foi voltando. Guardei o saquinho e escondi ele, entreguei as roupas para tia Lucy mas não falei nada a ninguém. Antônio saiu do banho calado, foi pro quarto e se trancou, depois de um tempo abriu a porta e disse que ia pro trabalho. Todos na casa estavam com o semblante ruim, estava um verdadeiro climão. Naquela manhã comecei a pesquisar tudo sobre efeitos da cocaína na internet, dependência química e relatos de pessoas que usam isso. Pra minha surpresa não tive mais dúvidas, os efeitos que eu vi em Antônio eram de usuários de pó. Fiquei tão triste que comecei a chorar, não queria ver meu primo naquele estado, não queria ver minha família destruída. Passei a tarde vendo isso que não notei que era 18h30 e que Antônio estava pra chegar. Mas pra minha surpresa naquele dia Antônio não chegou em casa, ficamos todos desesperados e pensamos em até ligar pra polícia.
Quando estava quase amanhecendo, Antônio chegou em casa todo rasgado, sujo e desnorteado. Corremos para ajuda-lo.
-- O que aconteceu filho ? -- Perguntou tio João
-- Eu fui assaltado pai
-- Meu Deus filho, você ta bem ?
-- Tô sim, só levaram meu celular e 150,00 R$
-- Vamos chamar a Polícia -- Disse tia Lucy
-- Não! Sem polícia!
-- Mas filho...
-- Sem polícia!
-- Tudo bem filho, tá certo!
-- Vai tomar um banho que eu vou arrumar uma roupa pra você -- Disse tia Lucy
Nisso Antônio foi pro banheiro e se trancou lá dentro, demorou mais se uma hora lá dentro. Quando saiu, estava tão triste e abatido que parecia que iria desabar a qualquer momento. Foi para o quarto, e eu fui atrás.
-- Primo, preciso falar com vc!
-- O que quer garoto ?
Tranquei a porta do quarto, meus tios acharam que eu queria consolar ele, e de fato eu queria.
-- Abre a porta moleque!
-- Não!
-- ABRE PORRA! ABREEEEEEE! -- Falou gritando
-- Primo eu sei que não está bem!
-- ME LARGA PORRA! ME LARGAAAAAA!
-- NÃO!
-- Tá tudo bem aí dentro ? -- Disse tia Lucy
-- Tá sim tia, só preciso de um tempo com o Tony
-- Ok
Nisso eu peguei e mostrei o pacote de cocaína que achei nas calças de Antônio.
-- Moleque onde achou isso ?
-- Eu sei de tudo primo!
-- Me devolve isso!
-- Não!
-- ME DEVOLVE PORRA! -- Nisso ele veio até mim pra me agredir
-- Vai me bater ?
Ele levantou a mão pra mim, mas aos poucos foi soltando-a e uma lágrima escorreu do seu rosto. Até que ele desabou na minha frente e começou a chorar, chorar de soluçar.
-- Eu não queria Math, eu não queria essa vida mais!
-- Tá tudo bem primo, eu to aqui! Eu to aqui!
-- Não tá tudo bem nada, eu sou um desgosto pra minha família
-- Seus pais sabem ?
-- Lógico que não! Você não contou não né ?
-- Não primo, eu jamais contaria sem sua permissão
-- Eu quero ajuda Theus, eu quero ajuda! -- Disse ele chorando
-- Calma Tony, calmaaaa!
-- Estou muito mal, eu quero parar mas não consigo, o efeito do pó é maravilhoso, mas depois quando passa vem uma depressão, um arrependimento, uma angústia.
-- A quanto tempo você está nisso ?
-- Quando começou a Pandemia
-- Por que você usou isso ?
-- Por que eu estava com depressão na época, sem esperança, um dia na balada uns amigos meus experimentaram e me ofereceram. O primeiro tiro foi uma maravilha, foi euforia pura, depois eu queria mais e mais e comecei a usar sem controle. Mas agora já não tem o mesmo efeito de antes, agora é 30-40 minutos de prazer e 3 dias de depressão e sofrimento. Estou tendo paranóia, minha pressão está alta.
-- Primo eu to sem palavras! Eu nunca pensei que você fosse cair nisso
-- Você vai me condenar né ?
-- Não primo, eu quero te ajudar, te ajudar a sair disso!
-- Não tem saída Math
-- Tem saída sim, eu li na internet, muitas pessoas se curaram
-- Dependência química não tem cura, tem no máximo tratamento
-- Seja o que for, você vai ficar bom
-- Todo dia penso em tirar minha vida, Morro de medo de magoar meus pais...
-- Hey! Vem aqui! -- Disse eu chegando perto dele
Ele me olhou nos olhos e eu pude ver a sua dor, ali, estampada nos seus olhos. Ainda de toalha ele veio até mim, me abraçou e choramos juntos. Eu o abracei como nunca
-- Eu te amo tanto! Tanto!
-- Eu também te amo Math, não sabia que podia amar alguém assim!
Nisso a toalha caiu e ele ficou nu na minha frente; pude sentir seu corpo e comecei a beija-lo sem parar
-- Melhor não Math...
-- Mas eu quero!
-- Tem certeza ?
-- Sim!
Nisso ele tirou minha roupa e me deixou pelado. Começamos a nos agarrar e a nos beijar, e ele me fez chupar seu pau. Como era gostoso o sabor daquela piroca, naquele momento esquecemos todos os problemas, e eu mergulhei nele e ele em mim. Ele estava carinhoso, me chamou de amor, não foi tão rude quando na primeira vez que transamos. Ali tinha algo, ali estava nascendo o amor... Enquanto chupava seu pênis, ele fechava os olhos e se contorcia de prazer. Depois ele ficou na posição de frango assado e me mandou chupar seu cuzinho, e eu fui. Era gostoso demais aquele cuzinho, rosadinha e apertadinho, envolto a alguns pelos. Chupava e enfiava a língua, a sensação de prazer era igual a droga, ainda não entendia como ele podia ser viciado em cocaína se tinha algo tão melhor e saudável, como o sexo. Antônio me colocou de bruços e foi direto no meu cuzinho e enfiou sua cara, numa fome de prazer que parecia que ele queria me devorar. Lâmina, enfiava os dedos no meu cuzinho e eu mordiscava ele com minha bunda. Após esse momento de prazer, fizemos um 69 onde eu chupava o pau dele e ele o meu. A nossa sorte é que estávamos mais caladinhos, assim ninguém escutou. Após algum tempo na posição 69, Antônio disse que queria dar pra mim; na hora fiquei sem graça porque disse que nunca havia sido o ativo.
-- Não sei se vou dar conta!
-- Confia em mim!
Nisso eu lubrifiquei seu cu com gel KY e comecei a enfiar meu pênis nele, ele começou a apertar meu pau com seu cu. Acho que o cuzinho dele era virgem, mas cheio de prazer enfiei sem dó no cu dele e ele gemeu
-- Aí caralho!
-- Desculpa! Te machucou ?
-- Não, continua!
Nisso eu comecei a meter gostoso no rabo dele e ele a rebolar no meu pau, bombava no cu dele e ele gemia meio caladinho pra não fazer barulho e revirava os olhos de prazer.
-- Caralho como voce é gostoso priminho
-- Me come! Anda safado, me come!
Comecei a meter mais forte e quando vi gozei no cu dele, e ele praticamente peidou porra, que escorria daquele cuzinho rosinha e apertadinho dele.
-- Aí meu cu!
-- Aí que delícia... que gostoso!
-- Agora vamos inverter isso, eu vou te comer
-- É pra já rsrs
Fiz todos os procedimentos, gel, lubrificação mas ele sempre começa com os dedos para acostumar meu cu com aquela piroca monstra de 22 cm. Depois que eu já estava arrombado pelos seus dedos, chegou a hora de ser arrombado de verdade.
Ele começou a meter em mim, e eu chorei de dor e prazer, mais prazer do que dor, depois a dor diminuiu e ficou um prazer incontrolável. Ele metia no meu cu, bombava lá dentro e quando parecia que iria gozar eu lembrei que estava sem camisinha.
-- Para!
-- Não agora não!
-- PARAAA!
-- Qual é ? Cortou meu barato
-- Cadê a camisinha ?
-- Que camisinha ?
-- A camisinha oras, não faço sexo sem
-- Primo relaxa
-- Não Tony, só faço com camisinha
-- Naquela noite você fez sem
-- É mas você sai pra esses lugares, se droga, vai saber com quem transa
-- Primo, posso te falar uma coisa ?
-- O que ?
-- Até hoje só transei com uma pessoa, o nome dela era Gabriela. Foi ali que descobri que não gostava de mulher, e isso já tem 07 anos.
-- Tá dizendo que eu sou seu primeiro homem ?
-- Sim!
-- Tem certeza que eu posso confiar em ti ?
-- Por que mentiria ?
-- Ok, mas amanhã mesmo eu vou procurar um médico e fazer a PEP
-- Relaxa seu neurótico kkk, tá me fazendo brochar
-- Então mete logo
E assim começamos a transar de novo, quando ele enfiou, nem doía mais, tinha um buraco no meu rabo. Em dois minutos ele encharcou meu cu de porra e eu peidei porra também
-- Que delícia esses barulhos de peido e essa porra escorrendo
-- Ai você acabou comigo
-- E você me fez esquecer os problemas, essa foi uma das melhores noites que eu já tive
-- Ok, mas amanhã eu quero te levar num lugar
-- Que lugar ?
-- Amanhã você vai saber!
Nisso dormimos juntos, Antônio tem uma cama de casal no quarto, antes eu dormia num colchão que tinha ao lado da sua cama, até meu quarto de hóspede ficar pronto. Mas agora eu estava dormindo com ele, na cama dele, dormimos agarradinhos e pelados. É claro que antes tomamos um banho no banheiro do quarto, estávamos soados. No outro dia acordei e ele estava olhando pra mim com o olhar mais doce que eu tinha visto.
-- Bom dia príncipe!
-- Bom dia princeso rsrs
-- Anda se veste, vamos tomar café que eu tenho que ir trabalhar
-- Você vai trabalhar mesmo né ?
-- É claro! Não vou fazer nada de errado não
-- Ok, só não esquece que a noite você tem um compromisso
-- Não vai me dizer onde vai me levar ?
-- Não, é surpresa!
Nos vestimos, fomos para a mesa do café e meus tios perguntaram se estávamos bem.
-- Bom dia filho!
-- Bom dia mãe
-- Bom dia filho!
-- Bom dia pai!
-- Dormiu bem ?
-- Maravilhosamente bem, mãe. Bom, agora se me dão licença, vou pro trabalho. Até mais tarde
-- Tia Lucy hoje a noite eu vou sair com o Tony viu, vamos num lugar
-- Que lugar
-- Um lugar de paz
-- Ah então tá, não sendo balada!
Fiz minhas coisas do tia, e fiquei no quarto vendo TV. A tarde demorou a passar mas passou, quando deu 18h30 e a hora de Antônio chegar, fiquei ansioso.
-- Por que ele ta demorando ? Será ? Não! Ele prometeu
Se passou alguns minutos e nada... Até que finalmente ele chegou
-- Ufa finalmente
-- Demorei por conta do trânsito
-- Então vamos!
-- Agora ?
-- É, vai começar às 19h
-- Ok, vamos né
Nos despedimos dos meus tios e fomos; no meio do caminho ele me fez mil perguntas mas não contei nada. Quando chegamos ele estranhou o lugar e perguntou
-- Que lugar é esse ?
-- Esse é o N.A (Narcóticos Anônimos)
-- Vamos embora!
-- Não! Você vai entrar aí
-- Não quero! Vamos embora!
-- Antônio se você não entrar aí, eu prometo que quando chegar em casa eu conto tudo
-- Eu te mato!
-- Posso até morrer, mas antes eu conto tudo
-- Não quero entrar aí
-- Vamos!
-- Tá, mas se eu não gostar eu vou embora
Entramos e fomos recebidos pelo pessoal, uma gente super atenciosa e carismática. Começaram os depoimentos, Antônio inquieto ficou calado apenas ouvindo, um a um, todos foram contando seu vício em drogas. Até que chegou a vez dele e ele ficou em silêncio
-- Não quero compartilhar nada!
-- Tudo bem, quando se sentir a vontade -- Disse um assistente
Antônio ouviu as histórias e notei que ficou triste, quando acabou, todos foram aplaudidos e fomos embora. Antônio estava quieto, sem dizer uma palavra.
-- Não quero ir pra casa Math
-- E quer ir onde ?
-- Na biqueira comprar pó
-- Não Tony!
-- Ta incontrolável, to sentindo falta da química!
-- Não Tony! Eu não vou deixar
-- Me ajude primo, me ajude! -- Disse ele começando a chorar
O abracei e o beijei, agarrava ele com força.
-- Eu to aqui! Vai passar, isso é psicológico, é seu cérebro querendo mais sensação de dopamina
-- Eu não quero isso mais, eu não quero!
-- Me beija!
Nos beijamos, eu o beijava compulsoriamente pra tentar fazer ele esquecer a abstinência. Ele queria a droga, mas eu não deixava, eu não queria perder ele pra essa maldição. Não quero perder meu Tony pra isso. Ficamos dirigindo pela cidade a noite toda até 1h da manhã.
-- Vou te levar num psiquiatra
-- Pra que psiquiatra
-- Eu não quero te perder pra droga, não quero!
-- Não tem jeito Math, eu sou um caso perdido, sem solução
-- Você não tá sozinho, não ta!
Nos abraçamos e nos beijamos muito, estava uma noite linda com a lua cheia clara. Estávamos num parque lindo que tinha na cidade. Até que eu disse:
-- Eu te amo!
-- Eu também te amo!
-- Eu estou completamente apaixonado por você Antônio
-- Mas não tem futuro Math, eu sou um noiado
-- Eu não vou te abandonar
-- Isso não é pra você!
-- Eu não vou deixar você nessa situação sozinho, vou te ajudar no que puder!
-- Você é demais cara!
-- Isso é amor, e amar é nunca ter que pedir perdão!
-- Vem cá meu príncipe
Nos beijamos, mas ele queria que eu chupasse seu pau, ali mesmo. Abri sua calça e tirei meu brinquedinho pra fora, coloquei a boca e saborei aquela pica extremamente gostosa. Eu amava aquilo, ele me olhava com doçura nos olhos. Eu amava aquele homem. Não importa o que acontecer, eu nunca vou deixar ele abandonando.
CONTINUA...