A ONDA LEVE QUE A CHUVA TRAZ

Um conto erótico de Tito JC
Categoria: Gay
Contém 889 palavras
Data: 21/12/2022 23:50:44
Última revisão: 03/08/2024 16:55:55

Saí do banheiro vestindo um roupão de banho felpudo e perfumado. Em São Paulo, embora seja outono, as tardes estão quentes e abafadas como se não aceitassem a troca das estações. Às vezes chove o dia todo, uma chuva fina e persistente que bate na janela e escorre pelos vidros numa imagem bonita e nostálgica de se ver.

Às vezes chuvas fininhas e persistentes varam a noite, trazendo um aconchego na hora de dormir.

Paro diante da porta do quarto e fico olhando a imagem dele na janela, em pé, apenas de cueca, com um olhar distante. A chuva cai forte e contínua, bate no vidro e deixa a imagem de um mundo embaçado que acontece lá fora.

Prendo a respiração pra não assustá-lo. Acho a imagem daquele homem grande, musculoso e de cabelos cacheados, linda! Fico ali parado até que ele me nota e me dá um sorriso doce, me chamando pra perto.

Chego perto e já sinto o cheiro gostoso de seus cabelos. Abraço ele por trás, colando meu corpo em seu corpo quente e viril. Só de encostar sinto um arrepio me tomar o corpo. Sou assim; me excito facilmente com a presença do ser amado.

Passo a mão por sua cintura e beijo seu pescoço. Ele se arrepia e se cola mais em mim, como criança buscando aconchego. Abro meu roupão e envolvo ele em meus braços. Ainda abraçado, sinto meu pau duro feito rocha encostado naquela bunda gostosa e convidativa. Ele geme gostoso e baixinho. Abaixo sua cueca e ele rapidamente se livra dela jogando-a longe. Empina a bunda e se cola no meu corpo em um encaixe perfeito.

Viro o rosto dele pra trás e beijo sua boca, invadindo-a com minha língua quente. Desço lentamente com a língua por suas costas até encontrar sua bunda carnuda e empinada, pedindo atenção. Abro com força suas bandas carnudas e meto a ponta de minha língua em seu buraquinho quente e faminto. Chupo e soco a língua naquele orifício, como se quisesse penetrar profundamente.

Já não sou dono de razão nenhuma. Perco o controle e, como lobo faminto, me levanto e começo a pincelar a cabeça do meu caralho quente e duro em seu reguinho, até encaixar no seu buraco que pisca, com vontade de ser explorado. Forço meu pau na entradinha e sinto a cabeça escorregar pra dentro, alargando as pregas do seu cuzinho apertado. Ele solta um gritinho de dor e segura minhas coxas, me pedindo pra ir com calma. Beijo sua nuca e vou empurrando o pau dentro de seu cu até sentir meu saco encostar em sua bunda. Dou uma bombada forte e começo a entrar e sair de seu cuzinho fortemente. Ele, apoiado na janela, com seu rosto colado ao vidro, enquanto a chuva cai lá fora, empurra o rabo pra trás e me pede com a voz rouca:

- Me fode meu amor! Arromba o cu de seu putinho! Fode gostoso meu rabo! Eu te amo!

Bombei fortemente meu pau duro naquele rabinho gostoso e faminto que eu tanto adorava foder, ele, enlouquecido, me pede mais e mais.

- Isso meu macho, me arromba gostoso! Mete esse pauzão em mim!

- Empina o rabo meu putinho! Abre o rabo e sente meu pau bem no fundo do teu cu. – Ele empinou o rabo e, com as duas mãos para trás, abriu as bandas deixando o cuzinho bem aberto. Soquei forte, sentindo meu pau ir fundo dentro dele. Ele deu um gemido forte e começou a piscar o cuzinho mastigando meu pau. O puto estava gozando sem se tocar, só com minhas estocadas.

Dei uma metida forte e senti o gozo chegando.

- Vou gozar meu amor! Ah cacete!!! Vou encher teu cuzinho, meu puto gostoso!

Tremendo depois do gozo e, ainda dentro dele, abracei-o com ternura e busquei sua boca para um beijo quente e apaixonado. Senti suas faces molhadas e, assustado, vi que ele estava chorando.

- O que foi meu amor, eu te machuquei?

- Não. Claro que não! Eu estou emocionado. Nunca esqueça: eu te amo demais!

- Também te amo meu meninão bonito!

Dormimos abraçados e, ao amanhecer, despertei com uns barulhos estranhos no quarto. Abri os olhos direito e vi ele agitado, abrindo a porta, com umas bolsas de viagem na mão.

- Onde você vai tão cedo meninão, com essas malas na mãos?

- Desculpa! Eu tentei mas não estou segurando a onda. Muita cobrança. Não posso ir contra minha família e sinto falta de meu filho. Me perdoa! Eu não posso lutar contra todos.

Sem acreditar em tudo o que ouvia e via, fiquei sem voz para argumentar. Ele saiu e eu fui para a janela, de onde vi ele chorando dentro do carro.

Meu coração disparou e, lá no fundo de mim, ouvi uma voz insistente que se repetia, tentando me convencer:

- Ele vai voltar! Ele vai voltar!

Lá fora a chuva continuava a cair persistente escorrendo pela janela e, ao correr pelo chão, fazia leves ondas.

Obrigado a você que tirou um tempinho para ler o meu texto!

Espero contar com seu voto e comentário. É para você que eu escrevo e ouvir sua opinião é muito importante para mim.

OBS: Todos os meus textos são cadastrados no Registro de Obras de acordo com a - Leidede direitos autorais. Não podem ser reproduzidos sem minha autorização.

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Foto de perfil de Tito JCTito JCContos: 126Seguidores: 441Seguindo: 43Mensagem "Eu sempre sonho que algo gera, nunca nada está morto. O que não parece vivo, aduba. O que parece estático, espera". Eu li esse poema, aos 15 anos e nunca esqueci, essas palavras me definem muito. Sou um cara vivido, que gosta de ler, escrever, cerveja gelada e gente do bem. Chega aí!!! Vamos curtir as coisas boas da vida. Gosto escrever histórias curtas e envolventes, nem sempre consigo. Dificilmente escrevo contos em vários capítulos, gosto de dar a conclusão logo para o leitor. Na minha modesta opinião não existe escritor sem leitores. Por isso me dedico a oferecer sempre um bom produto para quem tira um tempinho para ler um texto meu. Quer saber mais sobre mim, é só perguntar. Abraços a Todos!!!😘😍🥰

Comentários

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Uau! É um conto triste e complexo, quase uma análise. Eu fico tão espantado com o jeito como vc faz todos os seus contos parecerem tão naturais e emergirem plot twists tão chocantes. Tu já ousou escrever algum livro? Acho que tá perdendo dinheiro...

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Obrigado Hot!!! Você não imagina como esse comentário me deixa feliz, eu adoro esse texto, mesmo ele não tendo sido muito lido, pra mim é um dos meus melhores textos... Abraços e bom domingão!!!

Estou negociando com uma editora e talvez o Lukinha vire um Livro ou uma série... Vamos ver o desenrolar dos fatos. Mas me sinto bem realizado escrevendo para o público que me lê por aqui e em outros locais onde eu escrevo...

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Deliciaaaaaa !

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Livre Pensar Obrigado pelo comentário em meu conto. Fico feliz que tenha gostado. Abraços!

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Caramba Tito, não tinha me atentado para esse seu lado poético e romântico.

Diferente da maioria dos leitores, eu amo esse tipo de conto onde vemos e, podemos até sentir, as emoções aflorarem nos personagens.

Por mim, pode nós brindar com mais contos assim. Simplesmente maravilhoso!!!!!

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Obrigado rapaz! Eu tenho poemas também, mas não consegui postar aqui no site. Eu gosto muito de escrever sobre tudo que se refere ao ser humano, inclusive os sentimentos mais doces. Abração!

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Como sempre, impecável, seu conto reflete episódios da vida real, desejo X realidade, conheço algo bem parecido. Parabéns e obrigado.

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Roberto queridão muito obrigado! Eu tenho um carinho imenso por este conto. Sei que a maioria dos leitores não apreciam esse tipo de texto, mas eu gosto de tocar nas emoções que nos envolve. Forte abraço e bom Natal!

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Lutar contra tudo e todos hora da verdade. Será se continua.

Parabéns Tito

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Obrigado Zezinho! A vida é uma luta constante mesmo! Mas vale a pena! Abraços e bom Natal! Muita saúde e paz!

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triste

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Obrigado Geomateus! Muito bom ter sua leitura e comentário em meu conto. A vida as vezes nos causa essas desventuras... Abraços e bom Natal!

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