O destino adora nos pregar peças, e agora sentada nessa limusine, eu pensava em como eu deixei tudo isso acontecer. Eu queria desabafar com alguém, mas estava com vergonha. Não tinha sequer coragem de olhar pra alguma delas. Enfim, eu fiz sexo com outro homem, e eu estava me sentindo muito mal. É o que chamam de ressaca moral, mas da mesma forma que eu me sentia mal, eu me sentia de certa forma bem, por ter traído meu marido com uma pessoa que eu amo.
Amo? Só posso estar maluca…eu amei no passado, bem distante, mas quem eu amo é o Armando, meu marido. O Nando foi só uma antiga paixão, uma espécie de vale a pena ver de novo, e nada mais. Foi só uma vez, e acabou, mas porque então eu peguei o número de seu telefone?
Isso não pode ter sido coincidência. Há quase 20 anos não o vejo, e de repente numa situação maluca dessa ele aparece? Como o Coringa conseguiu fazer isso? Como ele chegou ao Nando?
Eu não vou conseguir encarar o Armando. Talvez se tivesse sido com qualquer outro homem, talvez não tivesse significado nada, mas o Nando não era qualquer homem.
Comecei a lembrar das coisas que fazíamos quando éramos jovens. Boas lembranças, mas de repente as imagens foram substituídas pelas lembranças de hoje, e eu tratei de olhar pra janela e procurar algo que me chamasse a atenção e fizesse eu parar de pensar no Nando.
Os prédios passavam, a paisagem passava, mas as lembranças com Nando não saíam da minha mente. A cada minuto, a limusine chegava ao seu ponto final que era o meu condomínio. Eu só queria chegar em casa e esquecer que esse dia aconteceu.
Finalmente a limusine parou na frente do meu prédio, e nos falamos brevemente. Me despedi delas, mas parece que a Paty e a Kelly estavam resolvendo alguma coisa, e nem prestaram muita atenção em mim. Olhei pra Fabi, mas ela estava meio aérea também. Resolvi subir porque eu queria deitar e descansar. Chamei o elevador, e acabei encontrando com o Erick, que me cumprimentou de forma seca.
Grazi - Tem notícias da Nina?
Erick - Não, e espero não ter tao cedo.
Grazi - Erick, nós precisamos conversar sobre aquele mal entendido.
Erick - Não há nada pra gente conversar. Lembranças ao Armando.
Eu pensei em tentar falar algo, mas hoje não tinha condições. Eu queria chegar em casa e deitar na minha cama, e quase consegui pois a primeira coisa que aconteceu quando entrei foi um interrogatório das minhas filhas pra saber como foi.
E então começou a sessão mentira. Tive que inventar como foi o dia, mas como já fiz vários tratamentos de beleza e estética, pude contar nos mínimos detalhes como aconteceu. Saciada a curiosidade delas, fui tomar banho e me deitar. Por sorte, Armando não havia chegado e eu tratei logo de pegar o celular e gravei o número do Nando, salvando apenas como N.
Grazi - Nando, que loucura fizemos! Eu sou casada, e aquilo foi um erro. Nem tenho como te explicar, mas saiba que foi a primeira vez que eu traí meu marido e também a última.
N - E por que você está falando comigo? Quer de novo? Eu quero.
Grazi - Eu queria só deixar claro isso, e saber como você foi parar lá naquele local. Como você sabia que eu estaria lá?
N - Prometo responder todas as suas dúvidas, mas somente se tivermos mais um encontro.
Grazi - Não, Nando. Não podemos. Eu não posso.
N - Não pode, ou não quer?
Grazi - Nando, eu já disse que sou casada, e que não posso.
N - Mas você quer Grazi. Eu sei que você quer. Vai negar que gozou várias vezes na minha boca e no meu pau? Você estava tão molhada que nem reclamou das bombadas que eu te dei. Pra que se enganar Grazi? Pra que lutar?
Grazi - Eu estava excitada, mas era por causa da situação em si. De estar ali com outras pessoas e de ter outras pessoas me olhando.
N - Você sabe que isso não é verdade. Nós ficamos nos olhando o tempo todo. Foi como se a gente nunca tivesse se separado.
Grazi - Pare com isso, Nando!
N - Eu só quero um último encontro. Uma última transa. Prometo que será a nossa despedida. Inclusive, eu irei até mudar de número pra você não me procurar, e você muda o seu também.
Grazi - Eu aceito a gente se encontrar pra esclarecer umas coisas. Nossa última transa aconteceu há horas atrás.
N - Grazi, tive uma ideia. E se eu fosse na sua casa e explicasse pro Armando que tudo que aconteceu entre nós não significou nada?
Grazi - Você ficou maluco? Acho que você se esqueceu do último encontro que você teve com o Armando. A pancada na cabeça foi tão grande que deve ter causado perda de memória. Além do mais, você não sabe onde eu moro.
N - Descobrir onde você mora é fácil, porque eu descobri onde você estaria hoje. E quanto a surra que eu tomei, foi sorte que ele me pegou desprevenido. Agora, imagina um cara como o Armando que já é fichado, partir pra agressão de novo, vai pegar cana um bom tempo.
Grazi - Nando, eu sou uma mãe de família agora. Tenho duas filhas lindas. Tenho um marido que me ama. Tenho a minha vida toda certinha. Não faça isso comigo.
N - Você me deve Grazi. Nós estávamos noivos praticamente e você me traiu com esse cara.
Grazi - Eu nunca te traí. Eu já disse isso. Não vou negar que eu já estava me sentindo atraída, mas eu tive a decência de terminar contigo antes.
N - Não acredito nisso. Você nem deixou o corpo do defunto esfriar. 1 semana depois você já estava com ele, mas parecia que estava há muito tempo. Todo mundo falou isso. Todo mundo me chamou de corno, trouxa e otário. Você me deve isso.
Grazi - Sinto muito que você tenha passado por isso, mas eu juro pelas minhas filhas que eu não te traí.
N - Vou te dar o meu endereço, e você vem aqui na semana que vem. Tudo que você quiser saber eu vou te contar. Se você não vier, eu não irei te procurar.
Grazi - Eu não irei à sua casa. Tchau.
Não posso ver o Nando. Não sei o que é isso, mas eu me sinto fraca. Depois de tanto tempo, como eu posso ficar assim por ele? Eu precisava conversar com alguém, mas hoje não dá. Espero que o Armando chegue cansado, e não me procure hoje.
Tomei banho, deitei e acabei dormindo. As horas passaram e eu só fui acordar de madrugada, porque tive um sonho que virou pesadelo com o Armando me flagrando na nossa cama com o Nando. Fui na cozinha beber água e voltei pro quarto. Armando estava dormindo e eu agora estava sem sono. Resolvi me tocar um pouco pra ver se o sono chegava depois de um orgasmo. Comecei a me tocar bem devagar, enfiando um dedinho só na minha buceta, e aí não teve jeito, pois a primeira imagem que veio a minha cabeça foi a do Nando. Eu olhei para o Armando pra tentar tirar o Nando da cabeça, mas estava difícil.
Continuei a siriricar até que comecei a dar alguns gemidos, que fizeram meu marido acordar. Ele olhou pra mim, e ficou só me observando, e eu olhando pra ele fazendo caras e bocas. No minuto seguinte ele avançou sobre mim e me deu um beijo cheio de carinho, amor e paixão. Era o beijo que eu precisava naquele momento, e aquilo foi me causando um calor, e eu pedi que ele me chupasse.
Armando - Vou fazer você gozar na minha boca, meu amor. Vou beber tudinho até te secar.
Grazi - Isso meu amor, me chupa bem gostoso.
Armando sabe muito bem me fazer delirar quando ele está disposto. Ele ficou chupando meu grelinho, e enfiava um dedo na minha bucetinha. Quando ele percebia que eu estava chegando no meu prazer, ele mudava o jeito e me torturava com isso. Hoje eu não estava muito disposta a esse joguinho, e eu queria gozar logo, então peguei sua cabeça pelos cabelos e guiei de volta para onde eu queria. Ele pareceu entender e em menos de um minuto eu já estava ficando doida de prazer novamente. Comecei a gemer com mais intensidade e ele dessa vez enfiou um dedo no meu cuzinho, além de já ter outro em minha buceta. Eu começava a ver estrelas, e finalmente o orgasmo veio forte e poderoso.
Grazi - Meu amor, eu vou gozar! Você está me deixando louca! Isso! Aaaaai, amor…. Aaaaaiii...aaaaaiii Aaaaah Nandooo!
Armando - Como é que é Grazi?
Grazi - O que foi meu amor?
Armando - O que foi? Você me chamou de Nando.
Puta que pariu!!! Merda!!! O que eu faço?
Armando - GRAZI!
Grazi - Amor, você entendeu errado! Eu não disse isso.
Armando - Claro, que disse!
Grazi - Eu disse Aaaaar……mandooo!
Armando - Eu sei o que eu ouvi!
Grazi - Armando, você acabou de me fazer gozar gostoso. Por quê eu iria falar em Nando? De onde você tirou isso?
Armando - É o que eu estou tentando descobrir. Por quê Grazi? Por quê?
Grazi - Meu amor, não existe esse porque. Eu sou só sua e de mais ninguém. O que eu tenho que fazer pra você acreditar em mim?
Armando - Eu sei o que eu ouvi. Você disse Nando, Grazi! Você disse Nando!
Grazi - Eu juro que não disse! Eu juro, meu amor!
Armando - Eu vou pra sala, Grazi. Amanhã a gente conversa.
Ele pegou seu travesseiro e foi pra sala cabisbaixo. Eu ainda fui atrás dele e o chamei. Ele parou no corredor, e virou-se pra mim.
Grazi - Armando, eu te amo.
Voltei para o quarto e fechei a porta. Agora sim, a ficha caiu e eu comecei a chorar de soluçar. Meu casamento estava desmoronando, e a dor que eu sentia em meu peito era avassaladora. Eu estava com muita raiva desse Coringa por ter me obrigado a fazer tudo isso. Eu peguei o celular e ia mandar uma mensagem pra ele, mas eu pensei melhor, e decidi não fazer isso.
Olhei para o N e naquele momento me pareceu a única pessoa com quem eu poderia conversar.
Grazi - O que você fez comigo? Eu não consigo parar de pensar no que aconteceu hoje e por causa disso acabei falando o seu nome em vez do dele. Por que você fez isso comigo?
Assim que eu fiz isso, apaguei toda a conversa com o Nando, e fui tentar dormir, mas não consegui. Fiquei acordada a madrugada toda contando as horas passarem.
Quando o dia amanheceu, eu fui até a cozinha e vi meu marido deitado no sofá ainda dormindo. Eu olhava pra ele e analisava seu corpo, seu rosto e ele estava mais bonito do que nunca. Eu me perguntava o que estava acontecendo com a minha vida, mas não achei resposta.
Eu me aproximei dele, e fiz um carinho em seu rosto, e dei um beijo em sua bochecha. Ele sorriu e se mexeu um pouco, mas não acordou.
Eu botei a mão por dentro de seu short, e tirei seu pau pra fora, que estava dormindo igual a ele. Coloquei na minha boca e comecei a chupar e dar lambidas na cabecinha. Ele foi crescendo na minha boca, até que ficou duro por completo. Eu olhava pra ele, até que eu o vi despertar meio que assustado, e assim que me viu com o seu pau na minha boca, fechou os olhos e ficou fazendo carinho na minha cabeça.
Meu casamento não vai terminar assim. Não pode. Eu vou lutar até as minhas últimas forças e vou fazer de tudo pra consertar e compensar as cagadas que eu fiz. Eu amo meu marido, e não vou deixar que Nando ou Coringa me separem de meu marido.
Eu masturbava o Armando e ainda chupava seu pau, fazendo com que ele começasse a gemer. Então eu parei de masturbá-lo e botei minhas mãos em seus quadris e deslizava minha boca até a base do seu pau. Eu sentia tocar na minha garganta e já estava no meu limite. Parei de chupá-lo e fiquei masturbando e apertando com força o seu pau, até que eu senti seu pau engrossar e vi no rosto dele que seu gozo estava próximo, e em alguns segundos depois, aquele leitinho que eu tanto gosto, foi direto pra minha boca, e eu tratei de engolir tudo e continuei a chupar até não restar mais nenhum vestígio.
Quando olhei pra ele, vi que ele olhava pra mim com um olhar sério, e eu fui engatinhando, olhando em seus olhos, na direção do seu rosto, para lhe dar um beijo na boca, mas ele virou o rosto.
Grazi - Está com nojo da sua porra?
Armando - Não é isso, você sabe.
Grazi - Me desculpe, mas eu te vi deitado e você me pareceu estar dormindo tão bem, que eu achei que depois de ontem você merecia um agrado.
Armando - Olha, Grazi. Eu tenho que te perguntar uma coisa, e eu preciso que você me responda olhando nos meus olhos.
Grazi - Tudo bem. Eu respondo.
Armando - Você ainda gosta do Fernando?
Grazi - Você sabe a resposta.
Armando - Eu quero ouvir da sua boca.
Grazi - Eu já gostei muito dele, pois foi meu primeiro amor, e talvez ainda goste, mas o grande amor da minha vida é você! É você quem eu amo!
Armando - Se me ama, por quê falou o nome dele quando estava gozando?
Grazi - Eu não falei!
Armando - Eu sei que falou.
Grazi - Meu amor, vamos fazer o seguinte. Eu estava num momento de delírio, tamanho foi o prazer que você me deu. Você me deixou louca e se eu falei o nome dele, SE eu falei, eu estava fora de mim e eu não lembro de ter falado. Portanto, SE eu falei, me perdoe meu amor, mas eu não falei.
Sentei no chão e comecei a chorar, pois eram várias coisas que passavam na minha cabeça, inclusive uma vergonha muito grande, pois a ressaca moral do ocorrido de ontem ainda estava me assombrando.
Armando chegou próximo a mim, me levantou do chão e me deu um abraço.
Armando - Eu não consigo te beijar agora. Vamos dar tempo ao tempo, e deixe-me esquecer o que aconteceu. É muita coisa que está acontecendo aqui. A sua festa maluca com aquelas brincadeiras, aquela sacanagem com os gogoboys, a foto com a Nina, e agora você reviveu o defunto na nossa cama…
Grazi - Eu sei que está acontecendo muita coisa, e às vezes parece até que tem um complô pra destruir o nosso casamento, porque tudo está acontecendo de uma vez só. Você não acha?
Armando - Agora que você disse, realmente é esquisito, pois são várias coincidências, mas Grazi, quando as mentiras se acumulam e uma é descoberta, as outras não se sustentam como se fosse aquela brincadeira de derrubar os dominós.
Grazi - Eu juro que não falei.
Armando - Você falou! Pode até não se lembrar como você disse, mas eu sei o que eu ouvi. Vamos botar uma pedra nisso, e continuar com a nossa vida. Só me dê um tempo.
Grazi - Se eu te der um beijo, você vai aceitar?
Armando - Melhor não, mas eu aceito abraços e carinhos.
Nos abraçamos novamente e voltamos a nossa programação normal. Preparamos o café da manhã, nossas filhas acordaram e o resto do dia transcorreu normalmente na medida do possível.
Os dias foram passando, e Armando se deitava comigo na cama, mas eu sentia que as coisas estavam diferentes. Um abismo estava se formando entre nós, e algumas vezes eu acordava de madrugada e ele não estava na nossa cama, mas no sofá da sala. Eu estava perdendo meu marido a cada dia, e não sabia o que fazer.
Pensei em contar tudo, ou ao menos contar o que eu achava que não seria tão prejudicial, mas poderia ser o golpe definitivo no meu casamento. Eu estava pirando e precisava tanto conversar com alguém, mas Fabi, Paty e Kelly estavam meio sumidas e eu não tinha notícias delas.
No meu celular havia uma mensagem do Nando, com seu endereço, e eu estava realmente pensando em me encontrar com ele, mas num lugar neutro. Resolvi descer até o play pra pegar um solzinho na piscina. Encontrei com algumas pessoas que ainda me tratavam de forma esquisita. Apesar de tudo ter sido explicado de forma convincente aos meus vizinhos, soube que rolou muita confusão entre algumas famílias, porque várias mulheres na festa, que eu também julgava serem santas, não eram tão santas como eu imaginava.
Eu cumprimentava a todos que eu encontrava, e infelizmente tive o desprazer de encontrar com o Ricardo que estava na academia do condomínio, e também estava chegando na área da piscina.
Ricardo - Opa! Se não é a Sra. Graziela Zimmermann! Que festa de arromba foi aquela, hein?
Grazi - Nem me fale… Aliás, é bom não falar nada comigo. Sei que você e o Armando quase brigaram e os vizinhos tiveram que separar.
Ricardo - Eu já pedi desculpas a ele, afinal parece que a bebida estava batizada e eu estava fora do meu normal.
Grazi - O seu normal, já é fora do normal.
Ricardo - Realmente as coisas estão muito fora do normal, mas eu queria te fazer uma pergunta.
Grazi - Nem tomar sol eu consigo…
Ricardo - Mas consegue tomar outras coisas…
Grazi - Você é tão desagradável com essas piadinhas de duplo sentido…
Ricardo - Eu só queria saber o que você achou do meu pau.
Grazi - Ricardo, você tá comendo merda?
Ricardo - Não, Grazi, mas você tava comendo meu pau semana passada. Tenho que lhe dar parabéns, porque você chupa bem gostoso. Quero saber quando vai me chupar de novo.
Grazi - Você perdeu a noção? Com licença, que eu vou embora.
Ricardo - Quem perdeu a noção foi a dama de copas da putaria hahahahaha
Grazi - O que?
Ricardo - Você estava deslumbrante com aquela roupa de látex grudada no corpo.
Grazi - Não sei do que você está falando?
Ricardo - Ah, Grazi! Vamos parar de joguinhos. Eu te vi naquela suruba. Você não imagina como fiquei feliz quando eu vi que era você naquela orgia. Eu sempre desconfiei de você, e agora vem a parte boa. Enquanto você transava com aquele cara lá, um tal de Nando, pelo que eu ouvi você falar várias vezes, eu botei o meu pau no buraco e você adorou chupar. Mamou que nem uma bezerra esfomeada hahahahaha…
Grazi - Cala essa boca! Você deve estar confundindo as coisas. Deve ter bebido ou cheirado provavelmente.
Ricardo - Grazi, eu só quero te comer um pouco. Só isso. Eu sou super discreto. Não vou falar com ninguém o que aconteceu. Quem come quieto, sempre repete. Esse é o meu lema.
Grazi - Você é o mais linguarudo daqui…
Ricardo - Mas eu nunca revelei nomes. Eu só falo e quem quiser acreditar, paciência. Eu não nego e nem confirmo. Dessa forma eu mantenho a popularidade.
Grazi - Ricardo, por favor, não faça isso comigo! Meu casamento está por um fio…
Ricardo - Mais uma razão pra gente resolver isso logo.
Grazi - Nem pensar! Eu sei o que você fez com a Nina! Você é um filho de uma puta!
Ricardo - Saudade da Nina… O meu maior desejo desde que me mudei pra cá, era comer vocês duas, e finalmente meu desejo vai se realizar.
Grazi - Vai sonhando…
Nessa hora, vi meu marido chegando, e fiquei me sentindo acuada.
Ricardo - O corno tá chegando. É melhor você decidir logo o que vai ser.
Armando - Grazi, eu fui em casa pegar uns documentos, e a Regina me disse que você estava aqui. Oi, Ricardo. Tudo bem contigo?
Ricardo - Fala parceiro! Eu estava conversando com a sua digníssima sobre a festa. Que festa doida!
Armando - Nem me fale…mas já foi tudo esclarecido, e espero que com o tempo as coisas voltem ao normal.
Ricardo - Eu adorei a festa. Comi duas naquele dia, e quase consegui uma terceira. Quase que eu pedi música no fantástico hahahahaha
Armando - Grazi, vou voltar mais tarde hoje. Não me espere pra jantar.
Ricardo - Grazi, acabei me lembrando de um negócio. Estou precisando de um aconselhamento jurídico, e você ficou de me passar o celular daquele seu amigo lá de madureira.
Armando - Que amigo, Grazi? O Lair mora em Copa. Quem mora em Madureira?
Grazi - Ninguém! O Ricardo deve estar se confundindo.
Ricardo - Semana passada, você estava lá naquele restaurante em Madureira. Como era mesmo o nome do seu amigo? Lembrei! Fernando, não é?
Armando olhou pra mim como se eu fosse o ser mais desprezível da face da Terra, e foi embora. Eu obviamente fui atrás dele, mas ele disse pra não segui-lo.
Ricardo - Tchau! Mais tarde a gente combina aquilo!
Estuprador filho da puta!
Grazi - Armando, vamos conversar. Eu posso explicar! Por favor, meu amor.
Armando - Grazi, amanhã a gente se fala.
Grazi - Amanhã?
Armando - Eu não vou dormir em casa hoje. Vou pra um apart, ou sei lá o que vou fazer. Só não posso ficar no mesmo ambiente que você hoje.
Grazi - Não faça isso, por favor. Eu encontrei o Nando sem querer.
Armando - Grazi, agora não, que o meu sangue está começando a ferver.
Grazi - Não é justo! Tudo isso não é justo!
E ele foi embora trabalhar. Fiquei chorando ali, olhando ele ir embora. Eu estava puta da vida, porque tudo estava dando errado. Eu voltei pra área da piscina, pra pegar as minhas coisas, e o Ricardo estava lá sorrindo todo feliz e confiante.
Ricardo - Grazi, tudo bem com o corno?
Grazi - Você é muito escroto mesmo, né? Só consegue pegar mulher na base da chantagem, ou estuprando. Não tem capacidade de conquistar e segurar uma mulher. Por isso, que a Tetê te deixou, né? Quer dizer, por isso que ela te traiu e depois te deixou.
Ricardo - Você é uma putinha igual a ela. Duas piranhas traidoras. Eu sei que ela me traiu com alguém do condomínio e até hoje não sei com quem foi, mas depois que eu comer todas as mulheres daqui, isso pouco vai importar. E você, Grazi, será a próxima a chorar na minha rola.
Ele disse isso colocando aquele pau gigante pra fora da sunga e balançando. Não tive como não olhar, pois realmente era bem grande, e ainda tava mole.
Grazi - Vai sonhando! Meu casamento já era! Não tenho mais nada a perder. Acho que você exagerou na chantagem.
Ricardo - Já era nada! Eu conheço aquele corno! Ele ainda te ama muito, mas depois que eu te deixar arrombada, aí já não sei. Vai resolver a sua vida, que depois a gente resolve a nossa pendência.
Ricardo também foi embora e me deixou plantada ali sozinha. Eu estava sem chão. Não sabia o que fazer, mas tinha que fazer algo. Fui pra casa, tomei banho, e me arrumei como se fosse a uma festa.
Regina - Mããããe, onde você vai tão linda assim?
Grazi - Vou ver o seu pai.
Regina - Mãe, você e o papai vão se separar?
Grazi - Não, filha. Eu e seu pai nos amamos muito, mas casamento é assim mesmo. Tem hora que as coisas estão bem, e tem hora que as coisas desandam.
Regina - Quem é Fernando?
Grazi - O que?
Regina - Quem é Fernando?
Grazi - É um amigo meu dos tempos de colégio e faculdade.
Regina - Só amigo?
Grazi - Por que a pergunta?
Regina - Eu ouvi o papai dizendo que se visse esse Fernando, iria bater tanto na cara dele, que nem cirurgia plástica iria resolver.
Grazi - Filha, esquece isso. O papai está nervoso porque eu já namorei esse Fernando, e eles já brigaram há muito tempo atrás.
Regina - Entendi.
Me despedi da Regina, e fui até a Clínica do meu marido. Chegando lá, vi que a Luara estava no celular falando com alguém, e assim que ela me viu, desligou o celular.
Grazi - Luara, avisa o meu marido que eu quero falar com ele.
Luara - Ele está com uma cliente no momento, mas eu aviso.
Agradeci a ela, e me sentei no sofá. Luara puxou assunto comigo, e eu não estava muito a fim, mas acabei conversando. Ela me falava que ia fazer um intercâmbio fora do país, e estava procurando um local próximo ao do Abel. Me perguntou várias coisas sobre ele, e o tempo foi passando. Ela me perguntou sobre a Regina, e disse que adorou conhecer minha filha.
Finalmente, a cliente dele saiu da sala, e ele ao me ver, pediu pra eu entrar, e ordenou a Luara que desmarcasse todos os clientes de hoje. Entrei em sua sala, e ele me pediu pra sentar.
Armando - Grazi, eu não sei o que está acontecendo contigo, mas eu não quero viver mais nessa incerteza. Eu quero resolver isso, e eu acho que você quer resolver também.
Grazi - Mais que tudo.
Armando - Eu vou falar tudo que eu penso, e depois você fala. Ok?
Grazi - Tudo bem, meu amor.
Armando - Eu sei que você era apaixonada pelo Fernando antes de mim. Sei que ele foi o cara que tirou a sua virgindade, e que isso foi marcante pra você. Também sei que no início do nosso namoro, você teve umas recaídas, e ficou com ele.
Grazi - Não era namoro. Nós estávamos ficando, e eu já tinha terminado com ele. Tive recaída sim, mas nós éramos ficantes. Quando você me pediu em namoro, eu nunca mais fiquei com ele.
Armando - Tudo bem, mas quando a gente tava namorando, ele andou espalhando que vocês ainda estavam ficando, e aí eu fui tirar satisfação e rolou aquela pancadaria toda.
Grazi - Sim, infelizmente. E eu sei que fui a culpada, porque se eu não tivesse ficando com os dois ao mesmo tempo, poderia ter evitado aquilo.
Armando - Grazi, aquilo que aconteceu no passado, ficou no passado pra mim, mas eu gostaria de saber se o passado também ficou no passado pra você. Por que você mentiu pra mim? E não adianta dizer que aquela troca de nomes não tem relação com o encontro que vocês tiveram.
Grazi - Armando, eu realmente tive um encontro com ele, mas não é o que você está pensando. E como foram anos sem ter notícia dele, os sentimentos brotaram de repente e eu acho que algo deu errado na minha cabeça naquela hora.
Armando - Então você confessa que falou o nome dele?
Grazi - Eu não tenho certeza, mas se você diz que eu falei, eu prefiro acreditar em você, do que em mim, porque eu estava meio fora de mim.
Armando - Grazi, rolou alguma coisa entre vocês nesse reencontro?
Grazi - Armando, eu te amo! Você é tudo pra mim!
Armando - Vocês transaram?
Grazi - Não, meu amor! Eu vou ser sincera contigo. Ele ainda gosta muito de mim, e acha que eu também gosto dele. Ele me pediu um beijo, e ficou insistindo nisso. Que se eu não o amasse, um beijo não iria significar nada.
Armando - E você o beijou?
Grazi - Beijei, mas não significou nada, meu amor. Nada mesmo.
Armando - Deve ter significado algo, pois de alguma forma, ele conseguiu entrar no nosso quarto e na nossa cama.
Grazi - Eu não deveria ter beijado ele. Agora sei disso. Estou muito arrependida, e sei que você está com raiva, mas não faça nenhuma besteira, por favor.
Armando - Você mudou muito, Grazi. Eu quase não te reconheço mais. Você ainda me ama de verdade?
Grazi - Amo! Amo mais que tudo!
Armando - Então porque você está mentindo pra mim?
Grazi - O que quer dizer com isso?
Armando - Só um simples beijo não faria esse estrago que fez em sua cabeça. E nós já temos muitos anos de convivência. Sei muito bem quando você está mentindo.
Grazi - Você está maluco! Eu estou aqui querendo endireitar as coisas entre a gente, e você me trata assim.
Armando - Agora é tarde pra indignação. Se você estivesse falando a verdade, estaria puta da vida comigo, achando o cúmulo eu pensar isso de você. Já teria me xingado, e teria feito um estrago na minha sala quebrando um monte de coisa.
Fui trucada. Ele percebeu o meu blefe e apostou alto. Não tinha muito o que fazer.
Grazi - Eu estou, mas não sou mais assim. Eu mudei, como você mesmo disse.
Armando - Você está com culpa no cartório! Só não sei até onde você foi capaz de ir.
Grazi - Acho que vou embora. Quando você tiver melhorado o juízo a gente conversa de novo.
Armando - Vou dormir num apart hoje. Estou muito nervoso e não quero que minhas filhas me vejam assim. Quando você quiser falar a verdade, a gente conversa de novo.
Eu saí da sala chorando, e a Luara me perguntou se eu queria água ou se precisava de alguma coisa. Disse que nada poderia resolver meu problema agora. Luara ainda me disse que a Kelly esteve aqui, mas não esperou, porque ouviu uns gritos.
Grazi - Luara, vou te dar um conselho. Nunca minta pra quem você ama, mesmo que seja a menor das mentiras.
Luara - Tudo bem.
Grazi - Cuida dele pra mim. Ele está muito nervoso.
Luara - Se ele precisar de mim…
Fui embora dali e ia mandar uma mensagem pra Kelly, mas vi uma mensagem do Nando, dizendo que queria me ver hoje, junto com o endereço dele.
Eu já estava fodida, e o que é um peido pra quem já estava cagada? Fui num restaurante e pedi uma mimosa. Fui bebendo e pensando se realmente deveria ver o Nando. Pedi outra mimosa e olhava para a mensagem do Nando. Depois fiquei olhando na galeria as minhas fotos com o Armando. Dois caras chegaram em mim, e me perguntaram se poderiam beber comigo. Recusei. Disse estar esperando meu marido e mostrei o anel. Eles ainda tentaram argumentar, mas não estava com cabeça pra isso. Pedi mais uma mimosa e mandei uma mensagem para o Nando.
Grazi - Estou indo, mas não vai acontecer nada.
N - Eu sei disso. Não vai acontecer nada que você não queira kkkkk
Grazi - Bjs
Terminei de beber e fui até o endereço que ele me deu. Ficava no final do Recreio, próximo ao Pontal. Era uma casa bem grande e bem bonita, e Nando já estava na porta me aguardando.
Ele abriu a porta do meu carro, e fomos em direção à casa. Assim que entramos, ele me ofereceu uma bebida, mas recusei. Além de já ter bebido, não sei se ele usaria alguma coisa pra batizar. Afinal, de certa forma, ele recebeu ajuda do Coringa, e eu não sei até que ponto ele está envolvido nisso. Na verdade, ele mesmo poderia ser o Coringa.
Nando - Grazi, eu gostaria de dizer que eu sinto muito se as coisas entre você e o Armando não estão bem.
Grazi - Sério isso? Você deve estar soltando fogos de tanta felicidade.
Nando - OK. Se aquele corno está sofrendo, é lógico que eu fico feliz, mas você está sofrendo também, e isso eu não curto.
Grazi - Nando, por favor não chame meu marido de corno.
Nando - Grazi, eu ainda te amo muito, e sei que você me ama. Larga esse chifrudo, e vem morar comigo. Vamos viver a nossa história.
Grazi - Nando, você está louco?
Ele então se levantou, tirou a sua roupa toda e veio em minha direção com aquele pau já duro, e eu ali parada e hipnotizada, admirando aquela pica que era tão parecida com a do meu marido. Era somente um pouco maior, talvez 1cm ou 2cm e um pouco mais grosso também.
Nando - Grazi, eu sei que você ainda me ama, e eu sei que você ama também o Armando, mas duvido que ele saiba cuidar de você da forma que eu cuido.
Grazi - Melhor você se vestir Nando. Eu não estou no clima. E mesmo se eu estivesse, eu sou casada. Quando eu conheci o Armando, eu não te traí. Eu fui decente contigo, e terminei. Nós ficamos depois, mas não tínhamos mais nada. Você chorava e eu ficava com pena, até que a gente parou por completo. Seja decente também. Eu mereço e o Armando também.
Nando - Então porque você foi naquele motel se sujeitar àquilo?
Expliquei a história pra ele desde o início e nas partes picantes, eu olhava para o seu pau que estava duro e ele se masturbava ouvindo. Eu já estava começando a perder o juízo, e ele me explicou como ele foi parar lá naquele leilão erótico.
Contei a ele que um vizinho estava me chantageando agora, e que ele tinha visto a suruba do motel, e agora queria me comer de todo jeito. Comecei a chorar porque a minha intenção desde o início era apimentar as coisas e não ficar por aí transando com um monte de gente.
Nando - Por que você não falou isso com o Armando desde o início?
Grazi - Sempre fui certinha pra ele. Achei que ele fosse me achar vulgar.
Nando - Grazi, você fez muita merda. Eu sempre gostei da relação que a gente tinha, e eu acho que levaria numa boa essa história de apimentar com motoboys, garçons, e esse lance exibicionista, mas transar com o antigo ex que odeia e já rolou briga…
Grazi - Eu sei, mas como eu iria imaginar que você estaria lá. Além disso, eu só transei contigo porque estava sendo obrigada de certa forma.
Nando - Quer dizer que você olhando essa minha rola dura e cheia de veias não te dá vontade nenhuma?
Grazi - Claro que dá vontade, mas vontade é coisa que dá e passa.
Nando - Poxa, Grazi! Vamos fazer a nossa despedida!
Grazi - Não! Da última vez, a gente foi ficando, e foram umas 10 despedidas até acabar de vez. Você nunca se contenta só com uma vez.
Nando - Não mesmo, mas estou falando sério. Eu ouvindo você falar do Armando com o brilho no olhar e com um sorriso no rosto, eu pude entender realmente que o amor que você sente por ele, você nunca vai sentir por mim, mas o que você sente por mim, você pode sentir com ele. Basta ser sincera com ele. Fale das safadezas que você gostaria de fazer junto com ele.
Grazi - Mesmo que eu faça isso, estou na mão de dois chantagistas. Eu fiz merda e agora já era.
Nando - Grazi, você tem que relaxar. Por que você não tira a roupa e deixa eu fazer uma massagem em você?
Grazi - Não, espertinho.
Nando - Mas se você acha que não tem jeito, vamos transar até amanhã de manhã.
Grazi - Nando, você tem cada ideia…
Nando - Você que está dizendo que já perdeu ele…
Grazi - Eu perdi! É isso! Talvez a única forma de ganhar no final, seja perder agora.
Nando - Tipo perder a batalha, mas ganhar a guerra?
Grazi - Tchau, Nando.
Nando - Grazi, só um boquete então… Você faz isso até com entregador de ifood.
Eu ri daquilo e o abracei forte. Aquele pau encostando em mim era tentador, e aí eu resolvi aceitar a bebida. Ficamos bebendo, até que rolaram uns carinhos e uns beijos. Ele me pediu pra eu repetir as histórias pra se masturbar e as coisas foram acontecendo.
Quando dei por mim, já era 2h da manhã, e eu fui embora pra casa. Deixei o carro na casa do Nando e peguei um uber porque eu estava bem altinha. Quando eu cheguei em casa eu estava sem calcinha, e com o cabelo desgrenhado. Abri a porta com cuidado pra não fazer barulho. Estava tudo escuro, mas eu percebi que tinha alguém na sala.
Armando - Grazi!
Ele se levantou e acendeu a luz. E quando me viu daquele jeito, ele surtou.
Armando - GRAZI! Que porra é essa? Você chega em casa esse horário, bêbada e desse jeito. Você está de sacanagem! É assim que você me ama? Há poucas horas atrás, você foi ao meu trabalho dizer que me ama, e volta assim pra casa?
Grazi - Desculpa amor! Eu estava triste porque você terminou comigo, e eu fui beber um pouco pra esquecer.
Armando - Foi beber com quem?
Grazi - Você terminou comigo! Por quê isso te importa?
Armando - Eu não terminei contigo. Eu só queria um tempo. Iria dormir fora uns dias, e ver o que acontecia.
Grazi - Pois é…mas eu entendi outra coisa.
Armando - Com quem você saiu, Grazi?
Grazi - Com o Nando.
Armando - Filha da puta!
Grazi - Sou mesmo! Sou uma puta que adora dar a buceta e o cu.
Armando - Você não tem vergonha, não? Você está bêbada! Ele te entupiu de bebida e se aproveitou de você.
Grazi - Eu que me aproveitei dele! Daquela rola cheia de veias, que aliás é maior que a sua.
Armando - Grazi, porque você está fazendo isso comigo.
Ele começou a chorar, e a minha vontade era abraçá-lo e dizer que era tudo mentira, mas agora só me restava quebrar ele, e torcer pra que depois, num futuro não tão distante, eu pudesse juntar os cacos e colar novamente.
Armando - Sorte sua que as meninas não estão aqui pra ver essa baixaria.
Grazi - Onde elas estão?
Armando - Mandamos várias mensagens pra você. Elas estão na Kelly, porque o Abel está aqui no RJ. Você não viu as mensagens? Inclusive eu disse que viria pra cá.
Eu vi, e sabia de tudo.
Grazi - Eu vou tomar banho e dormir. Estou cansada.
Entrei no banheiro, e comecei a chorar. Fazer isso com ele, era horrível, mas seria pior botar a vida dele em risco.
Armando - Acabou, Grazi! Acabou! E eu ainda achei que tinha jeito. Eu vim aqui pra te perdoar, e dizer que se você tivesse ficado com o Nando naquele dia, eu aceitaria esse deslize, se você prometesse que foi só aquela vez, mas você agora me apronta essa.
Ouvi vários barulhos de coisas quebrando, e barulhos de batidas. Que cagada que eu fiz! Ele ia me perdoar! Eu sou muito burra. Saí do banheiro ainda nua chamando por ele, mas ele já tinha saído. A mesa da sala estava quebrada, a parede suja de sangue, o vaso de flores no chão quebrado.
Grazi - Meu Deus! O que foi que eu fiz?
Liguei o celular e tentei falar com Armando, mas ele não atendia. Continuei a tentar, até que a ligação começou a cair no serviço de mensagem. Entendi que ele precisava de espaço e fui dormir.
No dia seguinte, acordei achando que tudo não tinha passado de um sonho ruim, mas quando fui na sala e vi tudo quebrado, eu fui trazida de volta à dura realidade.
Os dias foram passando, e Armando não me atendia. Ele disse pras meninas que estava viajando, e eu fui procurá-lo no trabalho, mas ele não estava indo. Deixou recado com a Luara que iria viajar e ele deu férias a ela.
Eu estava muito triste, arrasada e preocupada com Armando, mas agora eu não seria mais alvo do Coringa, e eu poderia satisfazer também o desejo do Ricardo, porque tecnicamente não seria traição, mas mesmo assim seria degradante transar com aquele estuprador.
