Confissões II - No quarto da Fran.

Um conto erótico de Giovanna
Categoria: Heterossexual
Contém 2334 palavras
Data: 22/01/2023 19:23:56
Última revisão: 07/02/2023 18:33:32

- Não, não vem com essa Gio. Tem que contar. Foi o que nós combinamos, poxa!

- Mas gente eu contei! Falei o que todo mundo queria saber. Eu dei um beijo na mãe da Lu e da Bruna! O que é que vocês querem mais?

- Tudo!

Berraram em coro quase todos, principalmente os homens.

- Foi isso que a gente combinou, Giovanna. Contar tudo, até os detalhes. Esqueceu?

Falou brava, a moça magrela com os cabelos azulados, assentada no chão com as pernas cruzadas e mastigando um chiclete. O rapaz do lado, um chato! de cabelos negros desarrumados, sem camisa, e com jeans rasgado nos joelhos, completou.

- Senão paga, tira a calcinha e deixa a gente ver a sua florzinha.

Antipático! Vontade de dar um murro na fuça. Rindo, saboreando o próprio atrevimento. Se pudesse cortava lhe o saco. Ela pensou antes de se decidir.

- Mas é tão íntimo. Porque vocês precisam saber?

- Por que é o jogo Gio. O jogo que você aceitou de jogar. Azar se você foi a primeira. Todo mundo vai ter que falar.

- Eu acho que foi sorte.

Falou de novo o chato ao lado. Riu limpando o peito magro e se deitando meio de lado esticando os pés ossudos.

***

Acordei sem saber onde estava. Aquela noite foi um tormento. Não sei quanto tempo eu fiquei acordada. Quantas vezes eu... me toquei pensando na Fran.

Fiquei com a impressão até de que tarde da noite, eu dormindo, ela sentou ali me olhando. Deve ter sido um sonho. Outro sonho louco, dessa vez comigo dormindo.

Fui me lavar, me aprontar e quando entrei na cozinha estava o maior climão. Um silêncio pesado, os quatro tomando café. De vez em quando uma delas jogando indiretas e eles se finjindo de desentendidos.

Eu já tinha vivido aquilo, não sei quantas vezes. É sempre ridículo vendo de fora, infantil. Fui fazer mais café e nem me dei conta de quando ela entrou na cozinha. Eu estava de costas e ela chegou sem fazer barulho.

Tomei um susto quando Fran chegou por trás de fininho. Alguém começou a falar na mesa e ela aproveitou o momento e cochichou no meu ouvido.

- Bom dia! Durmiu bem?

Me arrepiei toda, até a nuca. Displicente e sensual como ela é. Uma voz rouca e um sussurro safado. Só pra me provocar.

Ela riu e a gente se olhou meio de lado. Os outros falando alto, todos juntos, nem deram atenção para o que acontecia ali do lado. E Francesca audaciosa me provocando com olhar, mordendo um dedo, até piscando.

Só consegui balançar a cabeça. Veio um frisson, meus peitinhos ficando quentes, meus bicos endurecendo. A gente se falava pelo olhar. Aquele flerte gostoso de namoradas. Sabia que ia acontecer, aquele dia, só não sabia como e nem onde. Mas que ia, ia...

E foi. Mais tarde, depois do jantar. Como sempre acontece a briga dos casais não durou muito tempo. O que veio muito a calhar. No final da tarde os quatro já estavam se pegando, estava cara que ia rolar muita treta naquela noite.

Eu fiquei só imaginando como seria. Ainda com medo de que elas descobrissem a treta com Francesca. Mas eu não tinha culpa, eu estava louca pra que rolasse. Ainda mais depois do 'bom dia'!

Achei que eles iam sair pra passear. Pior que não. Pior que... a casa virou um motel. As meninas foram pros quartos e os rapazes foram montar as putinhas. Vê se minha mãe deixava acontecer isso comigo!

Francesca não deu a menor pelota. Aliás era tudo o que ela queria. Esperta aquela mulher. Eles se distraindo pra gente poder fazer o que não deu tempo ontem.

Eu pensava nisso enquanto passava o batom. Banho tomado, penteie os cabelos. Amarrei o rabo de cavalo do jeito que ela gostava. Me admirei no espelho enquanto colocava o sutiã. Sutiã que nada! Tô perdida, tô bandida! Ri. Eu queria dar, dar gostoso pra aquela coroa assanhada.

Vesti uma regata sem mangas, folgada. Me borrifei com o perfume, fui ficando mais ousada. Calção de lycra também não. Pra quê complicar as coisas se uma calcinha preta rendada podia deixar tudo mais quente.

Ri de mim mesma, afugentei as ideias mais loucas enquanto terminava de ajeitar a calcinha nas ancas. Nunca gostei da minha bunda. Pequena, nem se comparava com os seus seios. Meus namorados adoravam os meus seios.

Sai do banheiro e caminhei pelo corredor entre os dois quartos. Dava pra ouvir os gritos. Os gemidos delas enquanto os rapazes lhes enfiavam as varas. Nossa eu tava muito tarada naquele dia, nem eu mesma me reconhecia.

Entrei na sala. Parei atrás do sofá e fiquei admirando a Fran. Os cabelos presos no alto da cabeça, os ombros nus, um tomará que caia estampado. Dava pra ver os cílios longos. Ela bebericando um copo e zapeando a TV.

- Oieeeeê!

- Veio menina? Finalmente! Senta aqui, aqui do meu lado.

Sentei junto, sentei encostando nela, como se fôssemos namoradas. Eu me sentia viva, vibrante, feliz sei lá por que.

- Também quero.

- É forte. É conhaque. Bebe outra coisa senão você pode não suportar. Que tal vodca? Fiz uma pra você, com morangos.

- Pra mim? A senhora fez? Então eu quero.

- Não me chama de senhora. Não hoje, hoje eu sou, você. Quer dizer, hoje eu sou...sua.

Ela riu movendo as sobrancelhas e me entregando o copo. Ficamos bebendo e assistindo a TV. De vez em quando ouvindo algum grito vindo dos quartos. A gente ria, ria e bebia, bebia e ria.

As duas ficando alteradas, a vista turvando, a cabeça girando e eu admirando as coxas da mãe das meninas. Ela com as penas cruzadas nos joelhos e balançando a sandália na ponta do pé.

Cruzei minhas as pernas por cima do sofá. Acho que só então ela se deu conta do que eu vestia ou melhor, não vestia.

- Nossa! Eu quase engasguei. Hummm! Quanta ousadia!

- Porque, não pode!?

- Claro que pode! Mas imagina se elas vissem você assim.

Ela riu limpando o queixo, os olhos dizendo tudo

- Mas eu não vesti pra elas.

- Não! Pra quem, pra mim?

Francesca ousada passou a ponta dos dedos nas minhas coxas. As unhas pintadas de grená, bem afiadas. Ela lambeu os beiços como se eu fosse uma prenda. A gente se encarou. Alguém gemeu mais fundo nos quartos. Falei quase sem voz. Uma confissão tão funda.

- Não paro de pensar em você Fran. Não consigo pensar noutra coisa.

Minha voz embargando, eu quase chorando. Ela me beliscou o queixo e com o dedo dobrado me limpou o canto do olho.

- Não fica assim menina. Não é pra tanto, não é pra isso.

- É tão novo pra mim, tão diferente.

- Eu sei, relaxa. Não põe minhocas na sua cabeça. Deixa rolar, como foi ontem. Como está sendo com eles agora.

Ela piscou o olho apontando pros quartos. Chegou mais perto e me deu um selinho.

- Que isso? Mais uma surpresa pra mim? Que menina atrevida! Quase nua só pro meu prazer?

Eu não sabia onde enfiava a cara, mas Francesca sabia onde enfiava a mão. Por dentro da regata e foi direto no meu peito, apertou o meu bico, brincou até deixar duro.

- Delicia. A juventude é tudo, que inveja garota. Beijaram muito esses peitinhos, hum?

As duas mãos juntas me fazendo caricias e eu meio envergonhada balançando a cabeça num não.

- Ah! Duas frutas tão lindas, prontas pra serem saboreadas. Delícia menina, você é muito gostosa e eu quero te comer. Comer todinha.

- Então come. Eu deixo.

Francesca subiu a regata e desceu a cara sobre os meus peitos. Veio me chupando, me mordendo, me sugando. Eu fui perdendo o senso, o equilíbrio. Fui me escornando sobre o encosto do sofá.

Fechando e abrindo os olhos, admirando o teto, enquanto a gulosa me mordia a ponta dos seios. Me molhava os peitos com uma saliva brilhante. Ela me mamava como uma criança esfomeada.

- Ah! Frannn!!

- Isso garota, assim, assim. Se abre, me mostra! Deixa eu te sentir.

Veio aquele beijo maravilhoso, o beijo de antes, de ontem. As bocas grudadas. A língua dela me lambendo o céu da boca, quase até a garganta, até me deixar sem ar. Uma das minhas pernas dobrada no sofá e outra estendida até o chão.

A mãe da Bruna e da Lu não perdeu tempo. A mão abusada me invadiu a calcinha, alcançou os pelinhos, achou meu grelinho. Brincou, me excitou.

-Aaannnh! Aaaiiii!! Uuuummmm!!

- Perfeita Giovanna, alguém devia escrever um poema sobre você, pra sua pombinha. Tão linda menina. Tão apertadinha.

Ela me explorou os lábios, me invadiu com os dedos.

- Haaahhh! Aaahhh! Então faz, escreve. Francesca.

Dois dedos no meio, ela começou a furar, a afundar ainda mais dentro de mim. Aquilo foi insano, minhas virilhas molhando, minha testa ficando dura, dura como uma pedra.

- Eu acho. Aaah! Acho que eu vou...

Fran me beijou a tempo, urrei como uma cadela tarada na boca dela. Senti os espamos na minha vulva, um calor brutal vindo de dentro. Gozei na frente dela, gozei pra ela. Olhando nos olhos dela. Aquela sensação incrível de compartilhar um segredo. Saiu sem nem pensar, falei o que me veio na cabeça.

- Eu quero na sua cama, Fran. Faço o que você quiser. Me leva, por favor.

A voz quase não saia. E ela ali tão segura de si, dona de mim.

- Cuidado com o que você pede. Pode vir mais do que você esperava.

- Eu quero. Quero com você.

Ela riu mostrando os dedos brilhando. Abriu a boca e fez uma coisa que eu não conhecia. Chupou o meu suco, como quem bebe um bom vinho.

- Melhor do que o conhaque. Como eu imaginava, desde ontem.

Francesca cruzou seus dedos com os meus e me puxou com força. Nós levantamos.

- Vem comigo. Deixa os quatro brincando aqui embaixo. Eles nem vão perceber.

Subimos as escadas. O cômodo dela parecia um sótão que foi transformado num quarto, pequeno, aconchegante, o teto baixo. A cama de solteiro no meio, uma penteadeira na frente. Um espelho até o chão pregado na parede do outro lado, ao lado do armário embutido.

- Trouxe tudo, não deixou nada lá embaixo?

- Não, tudo aqui. E você?

- Eu? Eu estou com o que eu preciso. Eu estou com você, garota.

Aquele olhar de safada, ela me ajeitou os cabelos com as mãos e me abraçou com força.

- Eu quero ver você.

Sacou a minha blusa, me tirou a calcinha. Ela ficou maravilhada com que via.

- E você, não vai tirar?

- Sua boba, é claro que eu vou.

Ela deu dois passos para traz. Desceu o zíper na lateral do vestido e deixou cair.

- É isso que você quer ver? Assim?

Ela dobrou uma das pernas no joelho, os dedos dobrados apoiados no chão. Linda, exuberante, mesmo aos cinquenta, mesmo com quilinhos a mais. Os seios pensos subindo e descendo, duas auréolas marcando os mamilos, a vulva com os pelos bem cuidados sobre a testa, as coxas carnudas. Aquela mulher era um tesão.

Uma deusa de carne e osso. Pronta para ser degustada.

"Te quero" - falei só movendo os lábios. Ela riu orgulhosa, fazendo um biquinho. "Me prova" - ela respondeu da mesma forma.

Encostei, toquei meu corpo no dela. Coxas, mãos, depois os braços e no final o beijo suave, integral de duas pessoas que se desejam. O mais puro amor carnal. O calor das vulvas esquentando as nossas coxas. Apertei seu seio entre meus dedos, me senti uma garotinha fazendo arte, adorei! Adorei, fazer parte de toda a sacanagem.

Mordi o peito, chupei aquela fruta carnuda, a teta gostosa de uma mulher madura. Babei os dois peitos, mordi os bicos até deixar eles pontudos e vermelhos.

- Fome?

- Muita.

- Então desce, que eu tenho uma coisa especial pra você.

Fran molhou os beiços na língua, como uma cobra, me joelhei de frente pra vulva linda, quente, o cheiro adocicado de uma mulher apaixonada.

- Aqui, põe sua língua aqui e lambe, eu fiz uma coisa pra você.

Ela falando a meia voz só tornava aquilo mais quente. Ela afastou as pernas, abri seus lábios com os meus dedos, o clitóris pontiagudo, escarlate, ele até pulsava. Fechei os olhos e lambi girando envolta. Lenta como toda menina gosta. Francesca murmurou um queixume, um gemido baixo de dentes cerrados.

- Me beija Gio, me bebeeehhh!! Tem muito mais pra você!

As pernas tremendo, ela endureceu a testa e enfiei a cara. Afundei meu rosto naquele mundo ensopado. Os cheiros densos uma mulher no cio. Afundei a língua entre os seus lábios. Um beijo devasso sugando os seus sumos. Penetrei a Fran com a minha língua.

Francesca vibrando o corpo inteiro, os gemidos se tornando gritos, a sua mão me segurando pelo rabo de cavalo. Eu sei que ela teve um orgasmo, um orgasmo com o nosso beijo. O suco doce desceu quente pela minha garganta. Eu nem imaginava que pudesse ser assim.

A gente estava mais do que conectada, a gente era uma só pessoa. Eu sabia do que ela precisava. Chupei dois dedos e depois untei massageando seus lábios. A buceta fervia. Fran tremia excitada, os pelos arrepiados e ela brilhando de suor.

- Ai, garota, tem certeza? Isso?

- Mais que nunca. Eu quero.

Ela apoiada com as duas mãos na minha cabeça, as pernas rígidas. Eu enfiei os dedos, invadi seu centro nervoso. Cocei Fran por dentro, excitei seu corpo com minha audácia. Fran tremeu como um terremoto.

- Ai garota!! Eu eu acho que vouuu... Então abre... deixaaah!

Quase não deu tempo tomei o primeiro jato na cara. Ela abriu seus lábios com os dedos em 'V'. Os jatos vieram na minha boca, tomei um banho no orgasmo da Fran.

Ela gritando e eu engolindo seu prazer.

***

Dava pra ver os homens do círculo anestesiados escondendo seus cacetes duros. Algumas mulheres mostrando um sorriso cínico, outras desconfortáveis ajeitando os cabelos.

Todos congelados olhando para Giovana.

- Então, é isso! Foi assim que aconteceu. Depois a gente foi pra cama e rolou, o que tinha que rolar. Pronto falei. Chega.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive Insensatez_01 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Realmente lembra um poema de doçura, delicade e excitação, se for possível gostaria de receber fotos no e-mail hetero71ras2020@gmail.com. Muito Obrigado.

0 0