A saga da traficada Mariana - parte 30.

Um conto erótico de Anão Jedi Manco
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1137 palavras
Data: 12/01/2023 08:29:51

Notas do Autor

Hora de algumas despedidas, e alguns recomeços

Depois daquela macabra noite de halloween, eu e as mulheres que estávamos a mais tempo no bordel começamos a perceber que os homens que iam lá, não nos escolhiam mais, preferiam as trigêmeas russas e as duas árabes, deixando nós 6, que estávamos lá a muito mais tempo como segundas ou terceiras opções, as vezes nem nos alugavam, e nos últimos dias muitas vezes só servíamos para limpar a porra que eles jogavam nas novatas.

Admito que eu sentia ciúmes das meninas russas, e me sentia excluída quando nenhum macho pagava para usar meu corpo. Em algumas das outras meninas também enxergava esse sentimento de solidão e ciúmes. Era irracional ter ciúmes na condição de escrava sexual, mas não podemos entender nossos sentimentos.

Também era visível nos guardas uma impaciência sobre isso, pois as vezes, algumas de nós até entrávamos em promoção, por um valor muito mais baixo que o comum, outras vezes levavam duas ou três de nós pelo preço de uma, mas nem assim estávamos movimentando a economia daquele puteiro de luxo. No fundo eu pressentia que aquilo não era um bom sinal, e logo eles não ficariam mais conosco, e isso me causava medo. Meu maior medo era que eles nos matassem para não gastarem com comida e higiene, gastos que tínhamos todos os dias.

Não acreditava que alguém salvaria nossos corpos, e pelo estado deplorável que estávamos depois de tanto uso, duvidava que alguém pagasse por nós um valor que valesse a pena pagar. Não revelava esse medo para nenhuma outra menina, mas eu perdia o pouco sono que ainda tinha remoendo esse sentimento.

Para minha sorte, se é que podemos chamar assim a vida triste que eu tinha, eles não iriam nos matar, mas sem sermos comunicadas em momento algum, eles estavam vendendo as escravas mais antigas, para renovar o estoque. E não demorou para que compradores surgissem, tendo muitos lances para nós 6, que tínhamos fotos nuas e sendo abusadas, tiradas durante nossa vida no bordel, sendo anunciadas pelos grupos de tráfico humano. Grupos de whatsapp onde estavam traficantes de mulheres do mundo todo, e alguns sádicos muito ricos, que compravam escravas para realizar suas fantasias.

Eu já tinha me acostumando com aquele lugar, já conhecia os paus dos funcionários, já tinha gozado de todo jeito, e sabia como agradar os clientes, a maioria só queria uma puta para torturar, e uma vadia para depositar seu gozo, o que eu sabia fazer muito bem. Tinha aprendido a ser uma verdadeira vagabunda.

Aos poucos fomos ficando mais e mais isoladas no quarto, e em uma manhã vieram, levaram Lays e Melissa, que nunca mais voltaram ao quarto, e nunca mais vimos elas pelo bordel. Ninguém falou nada para nós sobre o fim delas, mas ouvimos dos funcionários, que falavam entre eles, e ouvimos, que elas foram vendidas para um bordel de luxo em Roma, próximo ao Vaticano. Em outro dia, em meio a uma tarde fria, entraram no quarto, levaram Raíssa, que também não retornou, e nunca pudemos nos despedir, aliás, nunca nos despedimos de Lays, que era minha melhor amiga de uma vida inteira, nem de Melissa, a linda morena peituda. Raíssa até onde sabemos, foi vendida a um velho, dono de uma vinícola, que comprou uma negra para realizar uma fantasia que ele tinha desde criança. Ele sonhava em ter uma negra para transformar em uma égua, o que isso queria dizer não sabia, mas era assustador a forma que os funcionários falavam dele.

Uma tarde chuvosa, foi nesse dia que vimos, eu e as novatas, eles tirarem Martina de sua solitária, e como quem despacha uma mercadoria escondida, enrolaram ela inteira com fita, deixando só seu rosto de fora, e colocaram ela em uma caixa de madeira, uma caixa velha, com marcas de carimbos, e que era usada em navios de carga pelo mundo. A caixa era desconfortável e apertada para Martina. Chamaram a ruivinha Cecília, e colocaram ela junto de Martina, na mesma caixa, mas sem as ficas plásticas que enrolavam a advogada rebelde. Fiquei me perguntando se venderiam Martina, que era procurada na Itália inteira, e seu rosto era famoso na TV.

Das escravas antigas, estava comigo Akiko, que já estava lá antes da minha chegada, e eu. As restantes eram todas novatas, que estavam vivendo agora, o que eu vivi há praticamente um ano atrás. E ficamos mais um mês, ou um pouco mais que isso, no bordel. Durante esse tempo, muitas conversas dos funcionários me chamaram a atenção, dentre essas, uma onde eles contavam que Martina e Cecília tinham sido trocadas por 6 mulheres, que eles nem sabiam de onde vinham, mas que foi uma troca feita com uma prisão na África, que era repleta de mulheres para serem vendidas como escravas, e que os donos do bordel resolveram trocar Martina por prisioneiras, porque lá na prisão no meio do nada, na África, sem o conhecimento de ninguém da Itália, ela estaria esquecida, ninguém iria procurar ela lá, e eles tinham certeza, pelo que tinham ouvido, que ela receberia os castigos que merecia, muito mais do que ali no bordel. Minha amiga Cecília foi enviada junto, só para Martina não se sentir sozinha na viagem. Resumindo, mandaram Cecília ao inferno só como companhia da advogada rebelde.

Dois dias depois de Martina e Cecília, chegou a vez de Akiko e eu sermos preparadas para uma viagem. Diferente de nossas amigas, não entramos em nenhuma caixa de madeira, mas em uma jaula no formato de um corpo humano, onde eu ficava dobrada, com a bunda exposta e mãos, pés e cabeça imobilizadas, impedindo qualquer movimento.

Depois de presas, ganhamos um vibrador dentro de cada uma de nós, ligado no máximo, que tremia até o ferro da jaula, e fomos embarcadas em um porta-malas, sendo enviadas pela estrada, sem vista alguma de onde estávamos indo, rumo ao desconhecido, sem nem imaginar o nosso futuro.

Como lixo que é descartado, estávamos indo para um novo dono, que deveria reciclar nossas vidas de acordo com suas necessidades. Era o fim de uma amizade de escravidão, e o começo de uma nova etapa em nossas vidas. De todas aquelas mulheres fogosas que eu tinha conhecido no bordel, só restavam nós duas, as outras eu só desejava que tivessem mais sorte que no bordel, mas não acreditava que isso fosse acontecer.

Agora as próximas aventuras vou contar de um novo lugar, novas pessoas, e com certeza, novos e marcantes castigos.

Notas finais

(Sobre o envio de Martina a uma prisão na África, teremos um capítulo inteiro sobre sua chegada na tal prisão no conto: Prisão feminina para estrangeiras, intitulado de "Italiana famosa", onde será relatado todos os novos castigos que Martina sofrerá nesse novo lugar, leiam lá depois. Vou escrever em breve)

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