Ébano e marfim – III (o começo)
Na narrativa anterior, com o título “Ébano e marfim - II”, contei como me transformei (ou fui transformado) em Ana Carolina, e o início de minha vida com o homem que me fez mulher, com quem vivo num clima de muita felicidade.
Como afirmei, eu morava numa pequena cidade, que deixei temendo preconceito contra mim no caso de minha orientação sexual ser descoberta, vindo trabalhar na capital, onde, pouco depois de me instalar, conheci o homem da minha vida. Na verdade, nasci numa pequena fazenda de meus pais, gente simplória e com pouca instrução, onde vivi até cerca de oito anos de idade, quando a família se mudou para a tal cidadezinha.
Na fazenda, sem nunca ter ouvido qualquer referência sobre sexo e sem nada saber do assunto, já tinha atitudes que, mais tarde, percebi serem resultantes de minha condição “diferente”. Algumas vezes as crianças faziam suas necessidades fisiológicas fora de casa, ocultas no meio de um grande pomar ou numa plantação de mandioca existentes no enorme quintal da sede da fazenda. Nessas ocasiões, talvez por curiosidade, eu costumava introduzir no ânus um talo da folha do mamoeiro, o que me dava muito prazer; ficava um tempão movimentando aquilo, num vai-e-vem gostoso. É claro que nunca falava disso para ninguém. Alguns anos depois, quando morava sozinho num apartamento na capital, comprei pela internet um consolo de silicone, em forma de pênis, com o qual gozei muitas vezes, introduzindo-o no meu cuzinho ainda virgem de uma pica de verdade. Ele tinha uma ventosa antes do “saco”, que permitia fixá-lo numa parede, por exemplo, e ficava fazendo-o penetrar no meu furinho, enquanto rebolava minha bunda até gozar. Outras vezes fixava-o em algum móvel baixo e “sentava” nele, fazendo-o penetrar no meu cu. Então ficava subindo e descendo o corpo, como se estivesse cavalgando um macho. Tudo muito gostoso! Mas continuei virgem de homem até aquela sexta-feira que mudou totalmente a minha vida e que nunca vou esquecer! Também era pela internet que comprava minhas calcinhas: não tinha coragem de fazer isso numa loja, presencialmente.
Outra evidência, agora já morando na cidade, era o fato de não me interessar por meninas, mas sim ficar observando meninos mais velhos que eu, e até rapazes que achava bonitos. Houve ocasiões em que sonhei com um rapaz lindo, irmão de um colega de escola com quem eu às vezes brincava em sua casa.
Quando fui trabalhar na única agência bancária da cidade, onde havia poucos empregados (apenas um na minha faixa etária, os demais bem mais velhos), eu era muito tímido e reservado, limitando-me a executar meu trabalho, de natureza interna, sem muita proximidade com os outros empregados e o público. Fora dali também quase não tinha amigos com quem me relacionasse. Enfim, levava uma vida muito limitada, mas interiormente eu sentia que faltava alguma coisa que me completasse, o que provocava certa angústia. Ainda bem que esse período durou pouco: alguns meses após minha chegada à capital, aconteceu o encontro que mudou tudo.
Concluí a narrativa anterior citando que minha existência era só alegria, felicidade e muito sexo. No dia a dia, depois de ter me transformado numa verdadeira mulher, passei a ser a dona da casa: enquanto meu homem cuida dos negócios, comandando uma empresa de investimentos, muitas vezes viajando a trabalho, eu “comando” o lar, com duas empregadas, uma cozinheira e passadeira, e uma faxineira e arrumadeira. São duas senhoras de meia idade, muito educadas, respeitosas e prestativas, e nos entendemos muito bem. Fazem corretamente os respectivos trabalhos e são valorizadas por nós, com bons salários, registro em carteira e todos os direitos respeitados.
Quando o Beto chega em casa, muitas vezes já de noite, antes de mais nada nos beijamos gostoso. Depois tomamos banho juntos, às vezes na banheira de hidromassagem, quando normalmente o desejo aflora ante as carícias que trocamos. Então é inevitável: trepamos e gozamos. Às vezes ele pede para me comer debaixo do jato quente da ducha, quando, de pé, me abraça e eu, com os braços em seu pescoço e as pernas enlaçando a cintura, sou penetrada gostosamente por seu pau maravilhoso enquanto nos beijamos. Ou então, vou direto chupar sua ferramenta tinindo de dura, fazendo-o gozar na minha boca. Outras vezes, mamando em sua pica, quando sinto que ele vai gozar, tiro da boca e deixo o gozo jorrar no meu rosto, peito e barriga. Então me lambuzo toda com aquele leite quente e espesso. Em seguida ele diz que vai me dar um banho de língua e me lambe toda. Depois de tudo isso, terminamos o banho, nos vestimos (eu, geralmente, ponho uma calcinha minúscula e uma camisolinha), e vou providenciar nosso jantar previamente preparado pela competente cozinheira. Sempre bebemos excelentes vinhos. Outras vezes preferimos ficar bebericando alguns drinques e beliscando petiscos, com interrupções para beijos e chupadas, com muita porra na minha boca, ao som de músicas suaves e maravilhosas.
Em muitas ocasiões preferimos fazer o clássico 69, quando nos chupamos e gozamos muito, engolindo nossos gozos. Graças ao tratamento hormonal que faço, meus saquinho e pintinho (que ele diz ser meu clitóris, o popular “grelo”), quase se atrofiaram. Por isso ele costuma abocanhar os dois juntos, chupando-os suavemente, fazendo-me gozar em sua boca, enquanto ele goza na minha. Certa vez eu falei com ele sobre uma possível cirurgia de “readequação genital”, como se denomina a operação para “transformar” pênis e escroto numa espécie de vagina. Ele disse:
-De jeito nenhum! Eu quero você como você é! E depois, se tirar seu pauzinho, como você vai gozar?
Estou tão feminina que sou naturalmente tratada como mulher, quando vou às compras, quando recebemos ou fazemos visitas, à noite ou em finais de semana, em passeios, enfim, no meu relacionamento com terceiros no dia a dia. Perdi totalmente a timidez que me atormentava. Fiquei tão desinibida que gosto de vestir roupas justinhas, colantes, revelando o contorno da calcinha e dos meus peitinhos, exibindo meu corpinho bem jeitosinho, como se eu estivesse nua. Ou um vestido solto, decotado, sem nada por baixo, sentindo o corpo livre dentro dele. O Beto sente muito tesão por isso, e aí a inevitável mamada em seu lindo e delicioso cacete acontece, dando-me o prazer de receber na boca suas copiosas descargas de muita porra.
Ele ensinou-me a dirigir automóvel, providenciou para que eu fosse habilitada pelo DETRAN, e me deu um carro novinho, de presente! Para garantir meu futuro, e como não tem herdeiros e possui outros bens, doou-me o apartamento onde moramos. Também fez uma boa aplicação financeira em meu nome.
Resolveu também que eu deveria ter uma conta em banco, e levou-me a uma agência onde faz suas principais transações financeiras. Ali apresentou-me ao gerente, seu amigo, que mandou providenciar tudo. Recebi um cartão de crédito, cartão de movimentação da conta, talão de cheques, etc. Essa conta é abastecida mensalmente por ele, com uma gorda mesada. Sou muito feliz com a vida que levo e sempre agradeço ao meu homem por ter feito de mim o que sou hoje. Ele me trata com muito carinho, me chama de querida, meu amorzinho e, nos finais de semana, sempre traz para mim um buquê de rosas.
Vou publicar minhas histórias para incentivar outros garotos na mesma situação que eu a procurarem se realizar como são, desafiando preconceitos e assumindo sua verdadeira personalidade, desejando que conheçam a felicidade, como eu a encontrei.