Se você pretende ler esse conto, saiba que eu gosto de escrever. A história é longa, mas verdadeira e cheia de detalhes. Eu preciso deles pra me lembrar daquela noite. Vivo com a Mari há mais de cinco anos e temos um ótimo relacionamento juntos. Posso usar muitos adjetivos para descrevê-la (e acredite, eu vou), mas o termo que melhor define a minha mulher é ‘parceira’. Na melhor síntese da palavra.
E recentemente passamos por uma experiência bastante inesperada e até certo ponto transformadora. Eu confesso que ainda estou meio incrédulo com tudo que aconteceu e por isso resolvi criar essa conta e falar sobre o assunto. Então, vamos às apresentações. Com nomes todos fictícios, é claro.
Sou Renato, 36 anos, cabelos pretos, olhos claros e 1,79 de altura. Sou bonito, mas confesso que estou um pouco acima do peso. E não sei qual foi o milagre que fez Mari olhar para mim. Cara, ela é um espetáculo de mulher. Costumo dizer que ela é uma mistura de Eva Mendes com a Sofia Vergara.
O rosto lindo com o mesmo tom de pele e traços latinos. Ela tem 34 anos, 1,66 de altura, cabelos loiros, olhos castanhos claros e um corpo espetacular. Mari sempre teve muito cuidado com a saúde e gosta de ir na academia. Coxas grossas, peitos de tamanho médio para grande e uma bunda maravilhosa.
No começo do namoro transávamos igual dois adolescentes, mas com o tempo a coisa foi esfriando. Natural, acontece com todos os casais. Eu nunca fui um cara ciumento, mas jamais admiti qualquer chance de traição. E durante o nosso tempo juntos ela nunca deu motivo para eu me preocupar. Uma mulher incrível, batalhadora e com muitas ambições. Sempre tive muito orgulho dela, mas o ritmo frenético a obrigava trabalhar cada vez mais. E eu acabava sentindo falta de ter mais tempo pra gente.
Com o tempo, eu também acabei me acomodando e o sexo foi ficando menos frequente. Eu queria fazer algo a respeito, mas não sabia muito bem o que. Até que uma noite tive um sonho inusitado. Mari estava transando com outro cara bem na minha frente. E eu não acordei triste ou com raiva. Estava mesmo era pau duro e todo melado. Fiquei confuso com aquele pensamento.
Eu nunca tinha pensado em algo do tipo. Curioso como as coisas são. É igual o paladar. As vezes a gente passa a vida toda sem gostar de alguma coisa e quando vê já está colocando aquilo no prato. Mas será que era isso que estava acontecendo? Eu estava mesmo disposto a descobrir ou não passava de uma fantasia?
É difícil dizer como foi que tudo aconteceu. Apesar de menos frequente, o sexo com a Mari era muito bom. Mas talvez eu quisesse que fosse ainda melhor. E ver ela com tesão e gozando sempre foi a minha maior fonte de prazer. Quando eu buscava vídeos de sexo na internet, procurava por mulheres com a aparência física semelhante à dela. Era mais fácil de imaginar as possibilidades.
Até que um sábado a gente foi no pagode com alguns amigos e acabamos bebendo mais do que deveríamos. Como era janeiro, ela escolheu um vestido leve e bem decotado pra sair. Ele era amarelo e exibia as pernas dela até um palmo acima do joelho, mas chamava a atenção mesmo pelas laterais que eram abertas e revelavam parte de seus seios. Pra completar, usava uma sandália com salto plataforma que a deixava quase da minha altura.
Mari estava maravilhosa e atraindo olhares por onde passava. Eu nunca reclamei de nenhuma roupa dela, pelo contrário. Sempre encorajei ela a vestir de forma ousada e a valorizar o seu corpo, ainda mais durante o verão. E naquela noite quente ela dançava de forma alegre e tinha um sorriso fácil em seu rosto.
Só que por volta de umas onze horas a cara dela se fechou quando viu parte da turma começar a ir embora. Mari tentava convencer todos a ficar, mas sem sucesso. Até que só sobrou a gente e outro casal de amigos, mas eles também já estavam prontos pra ir.
[Mari] “Vamos tomar só mais uma, não acredito que vocês já vão!”
[Van] “Ai amiga precisamos ir. A gente viaja amanhã cedo pro sítio da tia do Di e estamos aqui desde às 18h já, né?!”
Mari não conseguia disfarçar a tristeza. Ela estava muito animada e definitivamente ainda não estava pronta para ir pra casa. Eu a abracei e dei um beijo nela.
[Renato] “Vou pegar mais uma bebida pra gente, linda. Tá cedo ainda, vamos ficar mais um pouco.”
Me despedi da Van e do Diego e fui em direção ao bar. Quando voltei, Mari estava sorridente outra vez.
[Mari] “Ai lindo, tá tão gostoso né?! Também acho que tá cedo pra gente ir embora. Que bom que você também está animado.”
Ela pegou o copo da minha mão e voltamos a cantar e dançar ao som da banda. Eles eram ótimos mesmo, cantando só as mais famosas. Mari já tinha virado uns shots então estava toda animada no pagode. E ela mostrava isso dançando de forma sensual.
Foi então que eu notei alguns olhares do vocalista do grupo pra cima da minha mulher. Ele olhava pra outras também, é claro, mas dava pra notar algo um pouco fora do padrão. Ele olhava pra ela e cantava em sua direção, como se estivesse se declarando à ela. Mari estava na minha frente e por isso tive que disfarçar pra ver se ela estava retribuindo aos olhares e reagindo de alguma forma. Ela sorria e cantava junto, o que era algo normal pra quem está no pagode.
[Renato] “O cantor ali gostou de você, hein.”
Eu disse com um sorriso, deixando claro que não estava bravo nem nada. Estava só atestando um fato, apenas isso.
[Mari] “Deixa de ser bobo, ele olha assim pra todas aqui.”
Ela disse com uma risada, mas pude notar um certo desconforto com o meu comentário. Como se eu tivesse notado algo que a deixou embaraçada. De fato o rapaz era bem apessoado. Devia ter mais de 1,85 e tinha porte de atleta. Até comentei que achei ele parecido com o Nino, do Fluminense, mas ela são sabia de quem se tratava.
[Renato] “Se você fosse solteira tenho certeza que iria atrás dele. Tô mentido?”
[Mari] “Eu ir atrás de homem? Era só o que me faltava.”
Ela disse de forma esnobe, como se eu tivesse a ofendido.
[Mari] “Esse tempo todo comigo e não me conhece ainda? Nunca nessa vida que eu corri atrás de homem. Sempre foi o contrário e você sabe.”
Ela disse dando risada e voltou a olhar para frente, onde a banda continuava a tocar.
[Renato] “Se você quiser, pode olhar de volta pra ele. Quem vai te comer mesmo depois sou eu. Deixa ele achar que tem alguma chance.”
Eu disse isso em seu ouvido enquanto segurava forte em sua cintura. Mari virou e se mostrou surpresa com a sugestão.
[Mari] “Nossa, mas você tá animado hoje, hein? Isso tudo é a bebida, é?”
[Renato] “Talvez. Só sei que esse seu decote tá me deixando louco. O coitado do rapaz ali também não consegue parar de te olhar.”
Ela deu uma risada alta, se divertindo com o comentário. Então olhou outra vez pra frente.
[Mari] “Tadinho, ele bem que tá tentando mesmo.”
Ela disse de forma honesta, reconhecendo pela primeira vez que de fato o rapaz estava tentando trocar olhares com ela. Eu me aproximei e disse bem baixinho em seu ouvido.
[Renato] “Você sabe que eu adoro você bem safada, não sabe? E hoje quero você bem facinha pra gente se divertir.”
Em seguida dei um beijo em seu pescoço enquanto a abraçava por trás. Mari deu um sorriso malicioso, daquele tipo que ela só dá quando estamos transando.
[Mari] “Você quer, é?”
[Renato] “Quero. Muito.”
[Mari] “Me quer como?”
Ela disse gemendo baixinho em meu ouvido.
[Renato] “Quero você bem putinha hoje.”
Mari não sorria mais. Agora ela tinha um olhar penetrante e mordia os lábios.
[Mari] “Cuidado, hein. Eu já bebi bastante hoje, não sei se consigo parar.”
[Renato] “A ideia é essa mesmo, eu gosto de você assim. Faz cara de safada pra ele, faz.”
Eu disse isso fazendo ela se virar de frente pra banda outra vez.
[Renato] “Quero você bem piranha hoje pra eu te castigar mais tarde.”
Ela sorriu com malícia e começou a dançar outra vez enquanto eu a encoxava. Percebi que Mari agora olhava diretamente para o rapaz e que não fechava mais olhos quando cantava as músicas. De repente ele notou que a minha mulher agora correspondia aos seus olhares e isso lhe deu confiança para insistir na troca.
[Renato] “Vou pegar mais um gin pra gente, linda. Já volto.”
Mari pareceu surpresa com o fato de eu deixa-la sozinha naquele momento, mas acenou com a cabeça e disse pra eu voltar logo. Eu queria me afastar um pouco pra ver como ela conduziria aquela situação sem eu ali do seu lado.
Enquanto estava no bar, pude ver que ela seguia trocando olhares com o rapaz. Reparei também que ela agora dançava segurando a barra do vestido, que já era curto e subia mais a cada movimento de suas mãos.
[Renato] “Nossa nem acredito que eu tô pegando a mulher mais gostosa desse pagode.”
Eu disse isso quando voltei e ela gargalhou em resposta.
[Mari] “Pois é lindo, você deu muita sorte mesmo.”
[Renato] “Nem fala, tô quase com pena do rapaz.”
[Mari] “Pena por que?”
[Renato] “Dele achar que tem alguma chance com você.”
[Mari] “Deixa ele achar ué.”
[Renato] “Se bem que do jeito que você está hoje até que seria bom ter ajuda.”
Mari gargalhou alto.
[Mari] “Deixa se ser besta. Estou só provocando ele.”
[Renato] “Eu sei. Tô adorando ver você assim, sabia? Quer apimentar mais?”
[Mari] “Com assim? Tá achando pouco, é?”
[Renato] “É que já já vai dar o intervalo. Quer continuar dando corda e provocando ele mais um pouco pra gente brincar?”
Ela parecia assustada com a ideia.
[Renato] “Ai quando ele achar que vai se dar bem eu apareço e te levo embora. Vou adorar ver a cara dele.”
Ela então mudou a expressão e deu uma risada.
[Mari] “Nossa, que maldade. Hoje você tá atacado, hein?”
Mesmo com o espanto inicial, Mari pareceu intrigada com a proposta. Acho que a mistura de tesão e álcool tirou qualquer inibição de nós dois. Durante o sexo, a gente sempre se soltava e as vezes eu a provocava dizendo que ela não daria conta de dois paus, entre outras coisas do tipo. Mas essa era a primeira vez que a gente falava essas coisas sem ser na cama.
[Renato] “Tudo na brincadeira, linda. Só pra gente continuar se divertindo mesmo. Quero ver você bem soltinha antes de te levar pra casa e a gente transar a noite inteira.”
[Mari] “Safado. Vamos ver se consigo te deixar com ciúmes então.”
Ela ainda parecia meio surpresa com a proposta, mas como já estava animada com a bebida decidiu entrar no jogo. Mais cedo, a gente tinha feito amizade com um grupo de meninas que estavam do nosso lado, então deixei Mari com elas e me afastei em direção ao bar pra ver se o rapaz ia tomar a iniciativa mesmo. Logo que sai um cara qualquer chegou nela, mas Mari logo o dispensou.
Ela estava conversando com as meninas quando deu o intervalo. O cantor da banda desceu do palco e começou a conversar com um grupo de amigos que estavam perto do nosso grupo. Ele parecia entretido e uma hora chegou a ficar de costas pra minha mulher, o que me fez acreditar que aquela troca de olhares talvez fosse mesmo parte do show e que tudo não passou de uma viagem da nossa cabeça. Mas quando eu estava pronto pra voltar pro lado dela, o rapaz se virou e foi em sua direção.
Vi quando ele chegou ao lado dela e disse algo em seu ouvido, fazendo Mari sorrir e iniciando uma conversa. Meu coração disparou naquele momento. Era um misto de arrependimento e excitação. Ela sorria quando ele falava e respondia sempre com simpatia. Notei que de repente ele colocou a mão em sua cintura para falar algo mais perto do seu ouvido. Mari exalava sensualidade e parecia não se importar com a aproximação do rapaz.
O DJ que estava comandando a festa continuou com o pagode e depois de alguns minutos os dois começaram a dançar. Mari olhava em seus olhos, com o rapaz segurando em sua cintura. Aos poucos ela parecia estar se recordando da época de solteira e dos truques que usava para seduzir. Eu conseguia ver que ela se soltando cada vez mais, o que encorajava o rapaz a seguir avançando com as investidas. De repente ela se virou de costas pra ele e continuou dançando enquanto ele claramente a encoxava. Aquilo me perturbou um pouco, mas permaneci imóvel vendo tudo à distância.
Ele segurava em sua cintura com o corpo colado ao dela enquanto dizia algo em seu ouvido. Mari apenas sorria e mantinha os olhos fechados. Notei que agora ele a abraçava por trás, com ela aparentemente entregue ao momento. Ele percebeu isso e aproveitou para dar uma nova investida, afastando o seu cabelo com delicadeza e beijando levemente o seu pescoço. Pude ver um misto de susto e prazer em seu rosto, mas acho que realidade bateu forte e ela percebeu que a brincadeira tinha ido muito longe.
Mari então se descolou dele e disse algo meio sem graça antes de vir em minha direção.
[Mari] “Lindo, eu estava só dando corda. Não vai ficar chateado, por favor.”
Ela parecia apreensiva e sem saber o que esperar da minha reação. A verdade é que nem eu sabia o que estava sentindo vendo eles daquele jeito.
[Renato] “Linda, fica tranquila. Você está só brincando, não é? Você sabe que eu te amo e que eu adoro te ver animada desse jeito, não sabe?”
[Mari] “Eu sei. E é claro que eu só tô brincando com ele, seu bobo. Mas acho melhor a gente ir embora, essa brincadeira tá indo longe demais já.”
[Renato] “Mas você não está gostando? Achei que estava se divertindo ali também.”
[Mari] “Não é isso... é que tá ficando um pouco sério, tenho medo da gente acabar brigando depois.”
[Renato] “Olha, eu não vou negar me bateu um pouco de ciúmes aqui sim, mas essa situação toda também tá me dando muito tesão, sabia? É hipnotizante ver você provocando ele assim desse jeito.”
Ela parecia confusa agora.
[Mari] “Ai lindo, não sei. Eu já bebi bastante e tenho medo dele acabar me agarrando e...”
[Renato] “Linda você sabe que nada me dá mais prazer do que te ver com tesão, não sabe? Então se você estiver se divertindo, da minha parte tá tudo certo. Mas esse é o ponto, porque se você não estiver gostando da brincadeira então pra mim também não vai ter graça nenhuma.”
Eu disse de forma sincera, olhando em seus olhos.
[Renato] “Eu só preciso saber que você está gostando. É só isso.”
[Mari] “Ai lindo, sei lá. É claro que eu estou me divertindo, mas tenho medo do que pode acontecer.”
[Renato] “O máximo que pode acontecer é um de nós decidir que não está mais gostando da brincadeira e a gente parar.”
[Mari] “Tem certeza? Você me promete que se sentir nem que seja um pouco chateado você me puxa e vamos embora?”
[Renato] “Prometo, linda. E o mesmo vale pra você, viu? Eu vou estar aqui te olhando o tempo todo e se perceber que você está meio desconfortável eu vou lá na hora te buscar.”
[Mari] “Não sei lindo, tô achando tudo isso muito maluco.”
Ela disse isso e deu uma risada meio constrangida.
[Mari] “Você promete que não vai ficar bravo? Eu nunca pensei em te trair...”
[Renato] “Mas aonde que tem traição aqui? Eu estou do seu lado aqui, sua doida. A gente tá literalmente conversando sobre isso, não tem nada de escondido.”
[Mari] “É verdade...”
[Renato] “A verdade é que eu tô com muito tesão vendo você assim desse jeito. E se você ainda quiser continuar com a brincadeira, eu topo.”
[Mari] “Tem certeza?”
[Renato] “Tenho, mas eu preciso saber que você também quer.”
[Mari] “Só mais um pouco então.”
[Renato] “Então volta lá e faz o que te der vontade. De verdade linda, se quiser ficar com ele pode até ficar. A única coisa é que depois eu preciso que você saia de perto e venha falar comigo.”
Eu disse para a surpresa dela.
[Renato] “Eu não sei como vou me sentir vendo você beijar outra pessoa, então esse deve ser o único jeito de descobrir. E mesmo sabendo que tudo não passa de uma brincadeira e que nada do que acontecer aqui pode interferir no nosso relacionamento, talvez eu mude de ideia e decida que é melhor mesmo a gente parar com essa história.
Ficamos conversando mais um pouco para que eu pudesse tranquiliza-la e passar segurança. Ela me disse que o rapaz tinha pegada e confessou que provavelmente ficaria com ele se fosse solteira. Trocamos juras de amor e até nos emocionamos por alguns instantes falando que nada nem ninguém poderia mudar o nosso sentimento um pelo o outro. Por fim, dei um beijo nela e Mari voltou pra perto do grupo de amigos onde estava antes. O rapaz havia se afastado, mas logo percebeu que ela estava de volta.
Ela parecia meio desconfortável com a situação, principalmente porque as meninas que estavam em volta já tinham me visto com ela mais cedo e pareciam intrigadas com aquilo tudo. O rapaz se aproximou dela outra vez e voltou a puxar conversa. Ela ainda estava visivelmente sem graça, mas ele parecia ter a habilidade de fazê-la sorrir e logo Mari estava animada outra vez.
Acho que ela decidiu mergulhar de vez na experiência e confiar que nada daquilo passava mesmo de uma brincadeira para nós dois. Ela dançava de forma desinibida e provocando o rapaz, que estava atrás dela e com as mãos em sua cintura. Notei que em determinado momento ele a abraçou e deslizou os seus dedos levemente pelas coxas dela, fazendo o vestido subir um pouco. Mari continuava dançando sem se importar com a ousadia dele.
Ela parecia realmente entregue à situação e o rapaz decidiu que era hora de ser mais incisivo. Ele afastou o seu cabelo novamente e deu outro beijo em seu pescoço, fazendo Mari fechar os olhos e morder os lábios. Conheço bem a minha esposa e sei como os beijos naquele lugar lhe dão tesão. Ele então disse algo em seu ouvido que a fez corar. Em seguida, virou Mari de frente para ele e chegou com a boca até bem perto de seus lábios.
Achei que naquele momento o meu coração ia parar. Eu estava prestes a ver outro homem beijando a minha mulher e agora não tinha nada que eu pudesse fazer. Eu precisava ver aquilo e descobrir como seria. Só que nada acontecia, eles apenas dançavam com as bocas quase coladas, mas sem se tocar. Notei quando ele se aproximou mais um pouco e ela abriu levemente os lábios para receber seu o beijo, mas ele parou outra vez bem perto só para provoca-la. O filha da puta parecia saber bem o que estava fazendo.
Cansada de esperar, acho que foi Mari quem acabou tomando a iniciativa. E quando os lábios dos dois finalmente se tocaram, ele a agarrou e a beijou com voracidade. As mãos dela seguravam sua nuca enquanto ele enfiava a língua dentro de sua boca. E ficaram assim por quase um minuto, até que ela interrompeu o beijo e saiu de perto dele, deixando o rapaz com uma expressão de pura confusão.
[Mari] “Você viu?”
Ela disse meio sem jeito, mas expressando alguma confiança. Afinal, ela não tinha feito nada que a gente não tivesse combinado.
[Renato] “Vi sim, linda. E acho que eu gosto mesmo de ver você se divertindo assim, sabia? E pra você, como que foi?”
Acho que ela viu sinceridade da minha resposta e decidiu que também precisava ser honesta.
[Mari] “Ah, foi divertido. É só um beijo de brincadeira, né? Como a gente vê na televisão.”
[Renato] “Verdade, linda. É só uma brincadeira louca nossa, não significa nada além disso. E olha como eu fico vendo você soltinha com ele assim.”
E discretamente peguei a mão dela e coloquei por cima da minha calça, mostrando como eu estava excitado.
[Mari] “Então você está gostando mesmo de me ver assim?”
Ela disse com malícia no olhar e pela a primeira vez naquela noite eu tive certeza de que Mari estava realmente gostando da brincadeira. Não havia imposição nenhuma da minha parte ou da dela, era tudo consensual e completamente transparente. E percebendo que eu também estava entregue à situação, Mari não viu mais motivos para negar os seus desejos naquela noite.
[Renato] “Não sei bem como responder, linda. É um misto de ciúmes e tesão absurdo. As vezes fico imaginando como era você transando na época de solteira, sabia?”
[Mari] “Ah, é? Então cuidado porque se você continuar me provocando assim talvez descubra.”
Ela disse isso enquanto passava a língua pelos meus lábios. É impressionante como essa mulher me deixa perturbado de tesão.
[Renato] “Vai me mostrar, é? Mas será que você aguenta mesmo? Eu não vou ficar só olhando, então se quiser vai ter que dar pra nós dois hoje.”
[Mari] “Não seria a primeira vez...”
Fiquei surpreso com a resposta dela, pois não sabia que a Mari já tinha transado com dois caras ao mesmo tempo. Pra ser sincero, eu também nunca tinha perguntado. Ela acabou me contando que deu pra dois amigos quando era mais nova no carnaval de Salvador. E aquilo me deu um tesão absurdo.
[Mari] “Foi no carnaval, naquele ano antes da gente começar a namorar. Acabei ficando com dois caras e por coincidência eles eram amigos. Ai acabou acontecendo.”
[Renato] “Ah, é? E você sozinha deu conta dos dois?”
[Mari] “Dei sim. Aquele dia acho que eu estava possuída.
Ela disse com um sorriso orgulhoso, se lembrando da experiência.
Renato] “Cacete, agora eu vou ter que ver isso.”
[Mari] “Você tem certeza? Tenho medo de te deixar muito chocado, sabia?”
Ela disse com uma voz manhosa e cheia de malícia.
[Renato] “A gente já tá bêbado e cheio de tesão, linda. Se amanhã a gente acordar se arrepender de tudo isso, vai ficar só como uma memória distante pra gente. Nada vai mudar.”
[Mari] “Tem certeza? Não acredito que estamos fazendo isso. Olha como você me deixa.”
Ela disse agora com uma voz cheia de tesão.
[Mari] “Bom, se você quer isso mesmo então eu voltar pra lá. Fica de olho de mim, não é pra perder nada.”
Ela disse isso com um sorriso quase cruel e voltou pra perto do rapaz, que agora tinha um olhar de desconfiança. Afinal, que mulher era aquela que o provocava e depois sumia. E fiquei lá observando a conversa dos dois. Mari estava novamente desinibida e exalando sensualidade. Eles voltaram a dançar e logo o clima esquentou outra vez. Então ele a beijou novamente, e dessa vez minha esposa não o interrompeu.
Os dois ficaram se pegando no meio da pista enquanto eu olhava à distância. O grupo de meninas que estava na roda com a Mari olhava aquilo com uma certa estranheza, sem entender o que é que estava acontecendo. Elas tinham me visto com ela o tempo todo e agora a minha mulher estava pegando o cantor da banda. Era muito estranho.
Quando os dois pararam de se beijar, notei que ela engatou em uma conversa com as meninas pra dar algum tipo de explicação, se é que isso era necessário. Vi elas dando risada todas juntas e fiquei me perguntando qual o nível de sinceridade minha esposa tinha escolhido pra contar o que realmente estava acontecendo. De qualquer forma não importava, estávamos do outro lado da cidade e ninguém ali nos conhecia. Eram amigas de balada, nada mais.
Depois da conversa com as meninas, Mari voltou pra perto do rapaz, que logo a abraçou. Trocaram carícias e logo estavam se beijando outra vez, com a coisa esquentando a cada minuto. Ele afastou o cabelo dela mais uma vez e voltou a beijar o seu pescoço. De longe eu conseguia ver que expressão de prazer no rosto da minha mulher. Mari estava com a libido cada vez mais aflorada e o rapaz aproveitou o momento para puxa-la pela a mão, afastando eles do grupo. Mari olhou pra mim e deu um sorriso quando viu que eu também sai de onde eu estava para ir atrás deles. Ele levou ela até um lugar mais afastado e lá voltaram a se pegar.
Com menos pessoas em volta, ele agora beijava ela com mais intensidade e passava a mão por todo o seu corpo. Mari não reagiu quando ele pegou em sua bunda com força, fazendo ela ficar na ponta dos pés. Ela apertava a nuca dele contra o seu corpo e me olhava com um sorriso sádico enquanto o rapaz a beijava no pescoço. E foi então que eu vi ele pegar a mão dela e discretamente colocar sobre o seu pau. Mari fez uma cara de espanto, mas logo voltou a beijá-lo. O rapaz então desafivelou o seu cinto e colocou a mão dela por dentro de sua calça. Ela mordeu os lábios e disse algo em seu ouvido enquanto mantinha a mão onde ele tinha deixado.
Ela olhava pra mim enquanto fazia um leve movimento com a mão e ele a beijava. O rosto dela era puro prazer, parecia até que já havia gozado. O clima entre os dois estava tão quente que eu fiquei com medo deles transarem ali mesmo. Então percebi que o rapaz agora parecia estar tentando convencê-la a ir para outro lugar. Mari deu um sorriso encabulado olhando para mim e começou a falar algo no ouvido do rapaz. De repente ele deu uma risada alta, como se ela tivesse dito algo muito engraçado, e então ele se virou olhando na minha direção.
Eu estava imóvel. Ele olhou pra mim e voltou a conversar com a Mari. O clima de pegação tinha cessado completamente agora os dois conversam apenas como se fossem bons amigos. Depois de alguns minutos, ela puxou ele pelas mãos e veio em minha direção.
[Marcelo] “Fala, Renato. A Mari tava me contando aqui que vocês gostaram do show, não é?”
Ele disse sorridente enquanto me cumprimentava.
[Renato] “Porra, foi bem bom. Vocês tocam muito mesmo. Só pedrada.”
[Marcelo] “Que bom que vocês gostaram. Acho que eu também gostei de vocês, principalmente da Mari.”
[Renato] “É, deu pra notar.”
Minha mulher estava com uma cara de safada e com o rosto todo corado. Ela então veio para o meu lado e continuamos a conversar.
[Mari] “Amor, eu tava aqui contando pro Marcelo da nossa brincadeira hoje.”
Ela disse meio sem graça.
[Marcelo] “Cara, eu não reparei que ela estava acompanhada. De verdade.”
[Renato] “Fica tranquilo, tá tudo certo entre a gente. Acho que você acabou dando sorte mesmo. Esse vale night ai não sei se vai rolar outra vez. A gente nunca fez nada parecido, mas acho que hoje acordamos com vontade de experimentar coisas novas.”
Eu disse com uma risada, sem saber se de fato esse seria uma experiência que eu gostaria de repetir no futuro.
[Mari] “Quero só ver se depois você vai vir com palhaçada dizendo que agora também tem o direito de ficar com alguma mulher.”
A gente riu do comentário dela e continuamos a conversar. O Marcelo era um cara bem gente boa. Além de tocar na banda, ele trabalhava como professor de educação física, tinha 28 anos, e havia acabado de terminar o casamento. Ele tinha um filho com a ex-mulher e disse que estava passando por um momento difícil com a separação.
Era um cara bem carismático e logo ficou claro o motivo pelo qual o chamou tanto a atenção da Mari. De repente Marcelo pediu licença para ir até o banheiro e eu finalmente tive um momento a sós com a minha mulher para falar sobre o que estava acontecendo.
[Renato] “Linda, você tá confortável com essa história? Quer ir embora?”
[Mari] “Ai amor, você que sabe. Eu tô muito bem resolvida com tudo isso, sabe? Só não quero fazer nada que depois te deixe chateado.”
[Renato] “Imagina, linda. A gente tomou todas as decisões juntos hoje. É muito estranho pra mim ver você com ele, me deixa agoniado. Mas não é só ciúmes...me dá vontade de te ver desmaiada de tanto prazer.”
[Mari] “Lindo não fala isso que eu já tô com muito tesão… assim você vai acabar conseguindo...”
[Renato] “Conseguindo o que?”
[Mari] “Você sabe...”
[Renato] “Fala, vai.”
[Mari] “Me ver dando pra ele.”
Ela disse com a voz tímida, mas cheia de malícia.
[Renato] “Ah é?! Você quer dar pro Marcelo?”
Eu disse me aproximando e dando um beijo no seu pescoço.
[Mari] “Quero.”
Ela disse com um suspiro.
[Renato] “E você vai dar como? Igual na época de solteira?”
[Mari] “Vou.”
Ela disse agora de forma incisiva e com o olhar penetrante.
[Mari] “Se é isso mesmo que você quer eu vou te mostrar. Só não briga comigo depois.”
[Renato] “Safada. Eu vi você pegando no pau dele, sabia? Aposto que está tá toda molhada.”
Ela sorriu e me deu uma abraço. Em seguida pegou a minha mão e disfarçadamente levou até a sua calcinha, que de fato estava encharcada.
[Mari] “Olha como eu tô, acho que sozinho você não ia dar conta mesmo não viu.”
[Renato] “Vamos ter que dar um jeito nisso então, não quero que você vá pra casa passando vontade.”
[Mari] “Ah, é? Posso fazer o que eu quiser?”
[Renato] “Pode sim. Finge que está solteira hoje e se diverte. Eu vou estar com você o tempo todo pra te proteger, fica tranquila.”
Ela estava visivelmente excitada com tudo aquilo, mas ainda mostrava uma certa insegurança. Então eu disse mais uma vez que a amava e que nada iria mudar entre a gente. Para evitar qualquer tipo de problema, combinamos uma palavra de segurança que poderia ser usada para indicar que um de nós estava desconfortável e queria parar. Ela gostou da ideia e ficou mais tranquila depois disso.
Quando Marcelo voltou, Mari me olhou mais uma vez como se não tivesse acreditando em tudo aquilo. Então ela saiu do meu lado e voltou para perto dele.
[Mari] “Você demorou, encontrou alguma menina no caminho, foi?”
[Marcelo] “Claro que não.”
Ele disse com uma risada.
[Marcelo] “Tava só resolvendo algumas coisas com o pessoal da banda. A gente ia voltar pra tocar mais um pouco, mas o outro grupo já chegou e eles vão assumir o pagode.”
[Mari] “Poxa, que pena. Queria ouvir você cantando mais.”
[Marcelo] “Posso cantar pra você quando quiser. É só me ligar.”
[Renato] “Pode esquecer, nada de trocar telefone. Se quiser tem que aproveitar hoje, antes que a gente mude de ideia.”
Marcelo me olhou de forma espantada, mas concordou imediantamente.
[Marcelo] “Lógico, ainda está muito cedo pra acabar a noite.”
[Mari] “Então vamos, só preciso pegar uma bebida antes pra não morrer de vergonha no meio de vocês dois.”
A gente riu alto com aquilo e fomos juntos ao bar pegar o último copo antes de ir embora. Antes disso, Mari foi ao toalete e aproveitei pra conversar com o Marcelo e deixar claro que a qualquer momento a festa poderia ser interrompida por nossa decisão. Ele concordou e disse pra eu ficar tranquilo, que não iria forçar barra nenhuma e que a gente poderia ir embora sem precisar dar nenhuma explicação se esse fosse o caso.
Ele parecia ser um cara bem consciente, daquele tipo que a gente pega amizade fácil. Quando Mari voltou, puxei ela pela mão e fomos embora junto com o Marcelo para um motel ali na marginal.
Como eu queria manter ela excitada e com o fogo aceso, disse pra ela ir com ele no banco de trás. Ela ficou meio surpresa com o pedido, mas me deu um sorriso e obedeceu. Coloquei uma música e ajustei o retrovisor pra ficar de olho nos dois, vendo que ele já se aproximava dela outra vez.
Marcelo começou a cheirar e a beijar o pescoço dela de forma delicada. Como eu que sugeri deles irem atrás, acho que a Mari tomou coragem pra se entregar por completo àquela experiência. Quando olhei outra vez pelo espelho, eles já se beijavam enquanto Marcelo apertava os seus seios. Assim como minha mulher, eu também já estava tomado de tesão.
Mari não se aguentou e montou em cima dele, beijando o rapaz de forma ainda mais intensa. As mãos dele apertavam a bunda dela e levantavam o seu vestido até deixar a calcinha a mostra. Nessa hora eu não resisti e também comecei a passar a mão na bunda da minha mulher. Ela se virou e me deu um sorriso.
[Mari] “Cuidado hein, não vai bater o carro.”
[Renato] “Tô de olho linda, já estamos quase chegando.”
Vi que Marcelo estava tentando tirar as alças do seu vestido, mas Mari não deixava. Ela refugou por alguns instantes, mas depois de um tempo notei quando uma das alças finalmente caiu e ele tirou seu seio pra fora do vestido, colocando-o na boca.
Puta que pariu, aquilo já tinha ido longe demais. Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo, mas a verdade é que eu também não sentia nada de negativo até aquele momento.
É claro que eu tinha ciúmes, mas o sentimento de excitação por estar vivendo algo novo e ver minha mulher se contorcendo de prazer era muito superior. Era gratificante. A gente se esquece de tantas noites ao longo da nossa vida. Um sábado qualquer perdido no meio de tantos outros. Mas não dessa vez. Hoje iriamos viver algo novo. E juntos.
CONTINUA