Adriana é uma mulher com 40 anos no máximo, estatura média, magra, cabelos longos, sorriso retraído. Eu comecei a vê-la sempre parada em uma esquina da cidade por onde eu passava todo dia a tarde. Ela na época ficava abordando as pessoas com intuito de obter algum dinheiro. Aos poucos, apesar da aparência tímida e até com certa vergonha no seu olhar, eu comecei a puxar conversa enquanto esperava o semáforo abrir. Ela não era de falar muito e também não ia ficar batendo papo se precisava arrumar dinheiro. Eu a ajudei uma ou duas vezes nesse tempo todo. O tempo foi passando e notei que a aparência dela estava melhor, ela parecia estar limpa, com roupa trocada e sorridente as vezes. Gostei de ver aquela mudança e ela percebia que as pessoas notavam. Depois de alguns meses e coincidindo de poder conversar com ela, eu fiz uma pergunta e a resposta dependeria de ela confiar ou não em mim. Naquela conversa, ao final de tarde, eu perguntei se ela queria entrar no meu carro pra gente ia conversar e pegaríamos uma refeição para ela. Ela ficou me olhando, disse que tinha medo, mas que aceitava a refeição. Eu sabia que a situação dela era complicada e criava muita desconfiança e medo dentro dela, afinal, morar na rua é um risco e não se pode confiar em ninguém. Sai dali e fui até um restaurante e montei uma refeição como se fosse para mim. Sai dali com o marmitex e um suco para acompanhar e fui ao local onde ela estava. Cheguei lá e ela ficou surpresa de eu ter voltado, afinal, como saber se eu havia falado a verdade. Entreguei a sacola para ela, ela sorriu e agradeceu. Dali eu fui embora. Todos os dias que eu passava por lá eu levava alguma coisa para ela comer ou beber, fosse lanche pronto, biscoito, suco ou água e entregava para ela e seguia meu caminho. Uns quinze dias depois eu estava passando por lá e percebi que ela fez um sinal que não compreendi na hora por causa da atenção no trânsito e por isso eu fiz o retorno logo depois e estacionei o carro lá perto. Ela me viu e veio devagar até mim, me perguntou se aquele convite para entrar no carro ainda era verdadeiro, e eu respondi que sim e que ela ficasse tranquila. Ela disse que aceitava e se podia ser naquele dia, o que eu sinalizei que sim. Ela entrou no carro e saímos dali sem saber aonde íamos. Eu perguntei se ela queria ir a algum lugar em especial e ela respondeu que não, que estava bem só circulando pela cidade. Devagar ela se soltava nas conversas me contando um pouco da história dela, do passado, das causas da atual situação, da cabeça boa para sair de fases ruins etc. Depois de uns 15 minutos andando pela cidade por alguns lugares tranquilos eu sugeri de irmos comer pastel em um lugar que eu conhecia, de um colega japonês, dentro do estacionamento de um hipermercado. Ela gostou da ideia e topou. Fomos até lá, comemos e conversamos, demos risadas e parece que a atual situação dela tinha sumido de suas lembranças, apesar de alguns olhares não serem sociáveis. Vê-la desconectada do mundo me deixou feliz e aliviado pelo fato de eu poder ter criado um vínculo com uma pessoa que certamente não quisesse vínculo algum. Aquela noite foi gratificante para nós dois, mas para mim foi diferente porque eu ouvi uma narrativa e vi um mundo bem diferente do meu em uma pessoa igual a mim, que apenas teve algo na vida que a fez sair do caminho. A partir daquele dia, Adriana e eu deixamos de ser estranhos para sermos ao menos conhecidos em uma cidade de tantos desconhecidos. Algumas vezes a gente saia para uma rotina comum, conversar, comer pastel, tomar sorvete e até fizemos uma curta viagem para uma cidade vizinha onde eu costumo ir de tempos em tempos. Essa viagem tirava da mente dela as imagens cotidianas, mas não criava uma ambição sem controle, ela apenas absorvia as energias, se sentia feliz e grata. Passamos uns dois meses tendo algumas saídas juntos sem frequentar lugares muito lotados e que pudessem provocar desconforto nela, afinal, as pessoas julgam muito as aparências e isso era um cuidado que deveria ser tomado, mas nem por isso deixamos de ir a algum lugar tradicional ou popular onde ninguém repara ninguém. Adriana continuava com a sua rotina naquela esquina e menos retraída. Algum tempo depois de nossa amizade e nossas conversas, com a confiança adquirida e conquistada, eu comecei a convidar Adriana para ir a algum lugar mais confortável onde a gente pudesse ter mais liberdade, mas que ela pensasse e decidisse conforme ela e não com base na nossa amizade. Seu olhar foi de surpresa, mas não de espanto ou recriminação e talvez esse convite estivesse sendo aguardado por ela, fosse de mim ou de outra pessoa. Ela me olhou e disse que não estranhou a proposta e que apesar de medo ela pensaria com carinho e cuidado, pois ela não queria agir por impulso ou fragilidade para não se machucar ou até ser irresponsável. Uns quinze dias depois daquela conversa eu passava pelo local de sempre e vi Adriana parada. Eu estava chegando com o carro, o semáforo estava aberto e Adriana andou no sentido contrário e eu percebi que ela queria falar comigo. Passei direto por ela e fiz, como de outras vezes, o retorno e assim encontrava Adriana em outra rua, facilitando e desviando os olhares. Parei o carro, abri a porta e ela entrou. Saímos dali e ela começou a conversar comigo e me fez uma pergunta simples que foi: eu quero ir com você onde a gente tenha liberdade e fique a vontade, mas pode não acontecer nada, você quer ir mesmo assim? Eu respondi que sim, que nada precisava acontecer e que era uma oportunidade de podermos ao menos ficar sozinhos, mesmo que só conversando ou assistindo televisão. Ela me olhou e disse que queria ir comigo, assim marcamos para o dia seguinte e combinamos um local para ela me esperar. No início da noite do dia seguinte passei no local combinado e Adriana estava lá trajando bermuda, camiseta e sandália. Ela entrou no carro, disse que estava nervosa e que confiava em mim. Eu agradeci a confiança e disse que estávamos indo a um motel por ser um local público que daria mais tranquilidade a ela e, além disso, a gente podia tomar banho, comer alguma coisa etc. Ela topou e novamente falou que estava nervosa. Eu coloquei a minha mão sobre a dela apertando de leve e ela apenas olhou e sorriu. Naquele momento percebi que a adrenalina dela estava baixando, pelo menos ali. Chegamos ao motel, pedi o quarto, peguei a chave e fomos. Carro estacionado e garagem fechada, abri a porta do quarto e Adriana entrou na frente. Percebi que ela olhava em tudo com observação como se fosse algo novo. Estar ali naquele quarto pelo menos por algumas horas daria a ela momentos de pensamento do passado, mas acho que a relaxaria de alguma forma e a tiraria do mundo atual. Ela me olhou sorridente e perguntou se podia me abraçar, o que eu concordei. Ela me abraçou agradecendo por dar atenção a ela e por tê-la trazido a um lugar que ela poderia sentir um pouco de conforto. Um abraço demorado e com as mãos acariciando as minhas costas e cabeça. Isso me deixou feliz. Sentamos na cama já sem os calçados, ficamos lado a lado e começamos a conversar segurando na mão. Perguntei se ela queria ouvir música ou assistir televisão e que eu colocaria em um canal comum. Ela aceitou ouvir música naquele momento. Nossa conversa era muito divertida e assim nem percebíamos onde estávamos. Aos poucos conseguimos diminuir a ansiedade, com as mãos entrelaçadas olhei para Adriana, coloquei uma mão em seu rosto e me movimentei com intenção de dar um beijo sem saber como ela reagiria, mas ela apenas seguiu o instinto e nos beijamos de leve. Esse beijo leve ajudou na confiança dela em mim. Sugeri que tomássemos banho porque eu tinha trabalhado o dia todo e acho que ela não tinha tomado ainda. Esse era um momento complicado por ser um primeiro encontro com privacidade, mas sem qualquer intimidade anterior mesmo que beijos. Apenas saíamos às vezes para conversar e nada de mais e essa seria uma situação de expor o corpo intimamente e a um estranho mesmo que não totalmente. Adriana disse que queria sim tomar banho e me pediu para não olhar enquanto ela tomasse banho, tanto por timidez quanto por justamente não sermos íntimos. Eu concordei com ela e disse que ia pedir algo para comermos e bebermos e quando chegasse já estaríamos de banho tomado. Adriana foi para o banho e eu fiquei deitado de bruços na cama olhando para o lado oposto, mas ouvia a água às vezes caindo e às vezes sobre o corpo dela. Esse ritmo da água me deixava excitado e tentando imaginar o corpo dela nu e molhado. Seu banho foi um pouco demorado e com certeza ela se relaxava naquele momento. Depois de tomar o banho ela se enxugou se enrolou na toalha e eu fui tomar o meu banho. E como eu fiz, ela se deitou de bruços olhando para o lado oposto. No chuveiro, excitado, eu não saberia se ela olharia alguma vez para mim, mas dada a situação eu acredito que ela não olhou. Terminei o meu banho, me enxuguei, também me enrolei na toalha e me sentei ao lado dela na cama para continuarmos as conversas. Isso era um bom sinal, não de que poderia haver algo mais naquela noite, mas era a confiança e segurança em nós que indicava isso. Chegou a comida e jantamos, escovamos os dentes e continuamos naquela cama, sentados ouvindo música de mãos dadas. Não demorou e Adriana me pediu para ligar a televisão. Liguei e logo apareceu um filme pornô e eu disse que ia mudar o canal, mas ela disse para eu não mudar e que ela me pediria se ela não gostasse. Por sorte eram cenas de um casal em uma casa de praia e o sexo era tradicional, sem apelos. Segurando em sua mão, imaginando seu corpo nu escondido pela toalha já me deixava excitado, o filme aumentou esse tesão e o volume sob a toalha se formou rápido. Adriana olhava para a televisão e às vezes para os meus olhos e acho que ela não percebeu o meu estado. De repente ela apenas apertou mais a minha mão e voltou o seu rosto de encontro ao meu nos concedendo um beijo agora mais demorado, com movimentos dos lábios encaixados. Nossa respiração ficou mais ofegante e era por causa de estarmos excitados. Meu pau se mexia por baixo da toalha e eu tentava imaginar a situação da buceta de Adriana que já devia estar molhada desde após o banho. Por instinto eu sentindo o calor que o beijo provocava coloquei uma das mãos sobre a coxa de Adriana e comecei a fazer carícias. Ela não impediu e assim eu coloquei a mão entre as suas coxas e acariciava suavemente sem invadir, apenas para ela sentir as carícias e agir por conta própria. Era gostoso ouvir a respiração de Adriana e sentir o calor de seus lábios colados aos meus, entregues em beijos contínuos e sem fim. Aquela noite parecia ser a primeira de muitas que teríamos juntos na intimidade. Apesar do medo daquele primeiro encontro, ela conseguiu colocar a mão sobre a minha coxa e acariciar. A vontade de tirar a toalha era grande, mas eu não poderia agir por conta própria e então sugeri de ficarmos nus, o que Adriana não concordou naquele momento, mas justificou o motivo. Apesar da vontade de ficar nua, mesmo que não rolasse nada, Adriana estava sem se depilar e ela tinha vergonha de se expor daquela maneira. Eu olhei para ela e disse que se ela quisesse ficar nua eu não me incomodaria de vê-la sem depilação, mas que ela poderia se depilar ali se tivesse vontade e que eu tinha barbeador no carro. Adriana ficou pensativa e pediu um tempo. Continuamos nossos beijos e carícias nas coxas e nem o filme nos interessava mais. Passados uns dez minutos Adriana disse que tiraria a toalha e pediu para eu não tirar a minha apesar de ela tirar a dela. Sem a toalha vi o corpo de Adriana de seios médios e firmes, barriga lisa, coxas de adolescente e a cabeleira negra que escondia a sua buceta. Deu para perceber que ela estava bem excitada, pois os pelos estavam molhados e com líquido brilhante. Beijando a sua boca, toquei em seus seios sem recusa dela. Arrisquei e comecei a descer a boca para chupar os seus seios e ela tentou impedir, mas logo se soltou ficando mais relaxada. Devagar deitei Adriana de costas na cama e continuei a beijar a sua boca, a chupar os seus seios enquanto a minha mão entre as suas coxas faziam movimentos de carícia e com calma eu toquei a sua virilha e em seguida passei um dedo em sua buceta molhada. Adriana não recusou o toque e ainda abriu um pouco mais as pernas facilitando o movimento. Eu não esperava que essa abertura de intimidade fosse acontecer dessa forma, não fiquei tão surpreso e me senti feliz. Olhar o seu rosto de tesão e ouvir os seus gemidos alimentavam mais o desejo do macho. Apesar de peluda, a sua buceta era macia e um pouco fechada. Adriana ficou preocupada em ser vista sem depilação e isso não me incomodava naquele momento, Ela disse que queria se depilar para ficar mais confortável, não só por nós, mas por ela como mulher. Peguei o barbeador que tinha na necessary, entreguei a junto com um frasco com condicionador para ela usar nos pelos para deixá-los macios e fáceis de serem raspados. Adriana não quis que eu a olhasse se depilando. Após se depilar ela se lavou, se enrolou na toalha e veio até a cama. Na cama continuamos a nos beijar e logo Adriana soltou a tolha ficando nua e depilada. Eu olhei para o seu corpo e quando meus olhos fitaram a sua buceta ficaram brilhantes. Adriana estava quase totalmente depilada, deixando a buceta lisinha nos lábios vaginais e na parte de cima com um pouco de pelos baixos, dando um tom juvenil e ornamento a sua parte íntima. Coloquei-me de frente para ela para observar mais e o tesão aumentou. Adriana estava leve, descontraída e despida de medo. Levei meus lábios para beijar a sua boca e novamente minha mão acolheu um de seus seios já com a auréola arrepiada e o mamilo ereto se mostrando receptivo ao homem. Os beijos e as carícias em seus seios faziam Adriana soltar pequenos gemidos demonstrando tesão e prazer. Passei a beijar o seu pescoço e aos poucos desci a boca e continuei a chupar os seus seios sem resistência. O início de intimidade começou e, respeitar o ritmo dela era importante. Adriana se deitou com as costas na cama e continuamos nossas intimidades de beijos na boca, eu chupando os seus seios e sem penetrar dedo, acariciando suavemente a sua buceta e seu clitóris, arrancando suspiros e gemidos da mulher se entregando ao prazer. As carícias em Adriana faziam com que ela se soltasse totalmente, gemendo, se contorcendo, tocando a minha mão com a sua e de vez em quando ela tocava meu pau por cima da toalha que eu ainda vestia. A adrenalina em Adriana era intensa e logo senti o seu corpo tremer mais forte, seus gemidos ficarem mais altos e seu gozo chegar abundante. Adriana parecia ter tomado um choque elétrico forte de tanto que ela tremeu para em seguida ficar parada na cama, apenas olhando para mim e segurando a minha mão em sua buceta. Segundos depois ela soltou um sorriso e começou a tirar a minha toalha. Agora estávamos ambos nus e expondo os seus corpos. Adriana, relaxada e mais a vontade, continuou a me olhar nos olhos e em seguida olhou para o meu corpo. Sua mão tocou o meu peito e desceu pelo meu corpo até chegar ao meu pau. Adriana olhava para aquele pau duro e molhado e passava a sua mão sobre ele de maneira leve, indo e vindo como uma adolescente. Depois de algum tempo de carícias ela começou a me masturbar devagar e eu percebia que ela queria sentir nas mãos o calor e a força dele. Ter o meu pau acariciado por aquela mulher tímida, de mão pequena, delicada e macia me dava sensação de liberdade. Adriana, as vezes olhando em meu olhos e mais olhando o meu pau, me masturbou por uns cinco minutos e parou. Aquela intimidade que poderia não ter acontecido foi livre de medo ou arrependimento. Começava uma nova forma de ver o dia a dia. Senti que ela estava tranquila e então eu me sentei na cama e pedi para ela se ajoelhar sobre as minhas coxas e se encaixar em mim. Ela se ajoelhou e com a minha ajuda ela foi posicionando a sua cintura encaixada na minha, deixando a sua buceta tocando o meu pau. Nessa posição os beijos podiam seguir com mais intensidade e minha boca teria mais facilidade em beijar seu pescoço e seus seios. Usei as minhas mãos para iniciar os movimentos de sua bunda e quadril sobre o me pau e logo os movimentos do corpo de Adriana eram claro sinal de seu tesão. Adriana se movimentava com calma e encaixava perfeitamente a sua buceta e seu clitóris ao meu pau. Olhar para ela naquele momento me dava a sensação de estar com alguém na minha adolescência. Aquela cena era provocante em mim e nela. Adriana parava algumas vezes, levantava o quadril, olhava para o meu pau, voltava na posição e se mexia com vontade. Aquela posição permitia que ela pudesse movimentar o quadril para frente e para trás e ter contato de sua buceta com o meu pau aumentando nossa excitação. Ficamos naquela posição não por muito tempo e eu sentia a buceta cada vez mais molhada e logo ouvi seu gemido abafado, seu corpo tremer, o aperto de suas mãos em meu pescoço e senti o seu gozo escorrer. Adriana gozou rápido e bastante deixando o meu pau todo melado. Nenhum de nós imaginou que no primeiro momento de privacidade chegaríamos nesse nível de intimidade, embora pudesse haver vontade. Foi uma surpresa conquistada em cada momento naquela noite. Adriana deitou-se e eu coloquei a mão em sua buceta par sentir o seu gozo em meus dedos. Depois continuamos a nos beijar sem que eu chupasse os seus seios ou tocasse a sua buceta até ela se recuperar um pouco da sensibilidade na buceta. Seu sorriso e seu olhar eram cheios de brilho, pareciam ter quebrado uma parede de aço que bloqueava a vida. Naquela noite apenas ficamos de beijos, carícias e cavalgada sem penetração onde Adriana ainda gozou mais uma vez e me fez gozar com as suas mãos numa punheta carinhosa. Ela pode sentir com as mãos o meu pau quente, pulsando e receber todo o esperma jorrado dele, para depois encostar a sua buceta naquele creme e esfregar. Tomamos banho, saímos do motel e eu a levei embora. Adriana teve uma noite feliz e prazerosa que abriu caminho para muitas novas.
A mulher do semáforo 1
Um conto erótico de Renan
Categoria: Heterossexual
Contém 3263 palavras
Data: 05/02/2023 13:20:38
Este conto recebeu 29 estrelas.
Incentive Regisrp a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.