LEIA DÁ SANDRINHO PRA GIL COMER

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 3764 palavras
Data: 12/02/2023 08:22:55

Na Belém de 1995, a travesti Leia, de 17 aninhos, era uma Afrodite, energizando sexualmente todos a seu redor. Mas, se tinha alguém tão poderosa quanto ela era a irmã de seu macho, Gilda, indiazinha linda e pra lá de gostosa, e no íntimo tão puta e tarada por rola e leite de homem quanto Leia.

E tanto Gil, quanto a viadinha Leia, adoravam transar a três com Gilda. Mas ficavam frustrados porque Gilda estava apaixonada pelo riquinho baiano, Marcelo, que apesar de ser um tipão, alto, forte, bronzeado e lindo de olhos verdes, era um babaca.

À medida em que 1995 ia acabando, Marcelo cada vez mais evitava viajar pra Salvador e, quando ia, antecipava a volta só passando uma noite com os pais ricos e Dafne, sua insossa namoradinha oficial.

Mas, com o ano se encerrado, a escola da marinha em Belém emendou pela semana inteira o feriado de 15 de novembro, que naquele ano caía numa quarta, e o pai exigiu que Marcelo voltasse à Bahia para um jantar em família. O rapaz viajou para Salvador triste, na sexta da véspera da longa folga, despedindo-se de Gilda na quinta e sabendo que a semana seguinte seria a decisiva.

Seria a semana na qual combinaria com os pais e com Dafne a ida à formatura, e em que já exercitaria a separação definitiva de Gilda. Mas a resolução de se distanciar de Gilda durou pouco.

Na sexta mesmo, ao chegar em Salvador, Marcelo telefonou pra Gilda e disse para ela “não fazer nenhuma besteira, porque ele já tava voltando”. A gostosona levou um tempo depois do telefonema para entender que a “besteira” seria ela ficar com outro macho. E foi assim que Gilda percebeu que Marcelo morria de ciúmes dela. Mas Gilda intuía, desde o início do namoro, que Marcelo a ia abandonar quando o curso acabasse e preferiu não se animar com o “já tô voltando”.

O que Gilda não podia cogitar eram as cenas com que a imaginação do namorado ciumento o torturava. Marcelo sempre ficava impressionado com a beleza de Gilda em dois momentos: quando ela gozava e quando ela mamava sua pica. E era a imaginação dele adoecida pelo ciúme, pintando as cenas de Gilda gozando com outro macho esporrando dentro dela, ou boqueteando outra jeba, o que fazia Marcelo querer detonar o plano de levar Dafne e a família à formatura e ansiar por voltar correndo de Salvador para Belém.

Mas naquele feriado da República, em 1995, foi um outro sentimento de posse mudou a vidinha de nossa princesa travesti, Leia, atormentada pelo ciúme de Gil.

Tal como Marcelo, durante os meses de seu curso de sargento do exército em Fortaleza, Gil também se contorcia de ciúmes imaginando Leia caindo de boca nas pirocas de clientes anônimos. Ele sabia o quanto ela gostava de chupar uma piroca e de conhecer novos caralhos, e se torturava imaginando a viadinha beijando, lambendo e acariciando os paus dos fregueses com seu rostinho lindo, assim como Leia fazia com sua pica.

Gil tinha certeza de que nessas horas Leia gemia de prazer e sorria de felicidade, e aquilo o corroía por dentro. Sabendo que Leia era puta e que continuaria a ser puta mesmo que parasse de se prostituir, e tendo clareza do quanto ele amava e desejava a travesti, a única forma que Gil imaginou para sair da tortura do ciúme foi inventar uma paixão. Ele tinha que arrumar um outro viadinho novinho, pra transformar em travesti e se apaixonar, pra assim esquecer Leia. Mas dessa vez ele queria que fosse um travestizinho só seu, que só ele beijaria, só ele comeria e, mais importante, um viadinho que só iria mamar a sua rola.

Isso tudo Gil planejava à revelia de Leia, com a maldade típica dos machos ciumentos.

Sem imaginar que seu amado Gil a queria substituir por um outro menino que ele transformasse em travesti, inadvertidamente quem acabou fornecendo um viadinho novinho pra seu homem foi a própria Leia.

Assim que Gil contou que ele teria uma folga de uma semana no feriado da República, a travesti, morrendo de saudades de seu macho, passou a mão em um dinheirinho poupado e comprou na agência de viagens de Madalena, onde ela trabalhava a sério, passagens aéreas para seu macho. E querendo fazer de tudo para agradar o homem de sua vida, a bichinha tirou uma semana de folga da agência de viagens, compensando os inúmeros fins de semana e feriados em que Leia trabalhava para Madalena com total dedicação.

A viada planejou uns dois dias de amor com Gil, assim que Gil chegasse, e dois dias para Gil matar a saudade dos pais e de Gilda. E aí então, no resto dos dias de Gil em Belém, Leia se juntaria a um viadinho novinho para juntas as duas bichinhas idolatrarem aquela rola linda de cabeça lilás do soldado.

E Leia nem precisou procurar. Desde a época de sua curra pelo maligno Joacir ela tava devendo uma aula de viadagem, seguida de ménage com Gil, para a bichinha branquinha e gordinha de alta classe média, Sandrinho. E entrando em contato com Sandrinho a travesti descobriu que durante o feriado tanto o pai de Sandrinho, fazendeiro e dono de revendas de carro, quanto a mãe, dona de uma locadora de veículos, iam trabalhar até tarde e o menino ficaria sozinho por uns dois dias, que podiam ser reservados para as sacanagens com Leia. Tudo perfeito, não fossem os ciúmes que surgiriam.

Quando Gil chegou a Belém, no início nem teve que se controlar pra não passar recibo de ciúmes. A saudade e o tesão acumulados entre ele e a linda e gostosa travesti adolescente eram tão grandes que os dois praticamente só fuderam e namoraram por quase 48 horas. Depois disso, e já com o cuzinho ardendo, Leia lembrou a seu homem que ele precisava visitar os pais e Gilda, mas explicou tudo sobre os dois dias com Sandrinho.

Naquele momento, pensando no quanto Leia fazia tudo por ele e tendo gozado muito na boquinha e cuzinho gulosos que ele tanto amava, Gil quase desistiu de seu plano de inventar uma paixão por outro boiolinha, mesmo com o novo boiolinha praticamente oferecido pra ele numa bandeja, por Leia. Mas os dois dias em casa, aturando a mãe e Gilda falando entusiasmadas sobre o playboy Marcelo, que ele odiava, reacenderam sentimentos ruins em Gil.

No primeiro dia de Gil com a família, Leia aproveitou e foi às compras com Sandrinho. As bichinhas fizeram dois enxovais de lingeries e corseletes para o novinho, com direito a bijuterias e maquiagens. Tudo para ser guardado na casa de Leia, mas para uso do menino que se aviadava. Cheios de bolsas de compras, os dois boiolinhas pararam para um lanche e o menino tentou de todo jeito fazer Leia comprar anticoncepcionais para ele. Sandrinho tinha uma bundinha cheia e redondinha, embora pequena se comparada ao bundão de Leia. Tinha também coxas grossas porém terminadas em pernas finas.

Talvez a coisa mais feminina de Sandrinho fosse sua pele delicada. Mas Leia sabia que Gil ia gostar era do fato da bichinha iniciante ter peitinhos de menino gordinho, embora ainda sem mamilos pronunciados e nem auréolas grandes. E esse era um dos motivos pelos quais o viadinho queria muito se feminizar.

De início Leia rejeitou a ideia dos anticoncepcionais. Sabia que era arriscado e disse que Sandrinho tinha que consultar um médico, como ela mesma tinha feito, para começar a se hormonizar. Mas o garoto nunca ia conseguir autorização da mãe pra isso e estava resolvido. Depois de muito insistir, Sandrinho fez cara de puta e falou:

- Ái, amiga! Me ajuda!!! Eu faço qualquer coisa! Tudo o que tu quiser!

Ao dizer isso, Sandrinho parou de falar e chupou maliciosamente o canudo grosso do milk-shake que tomava, olhando pra Leia. A travesti já havia contado pra Sandrinho suas horas de foda com Gil, nos dois dias de véspera, e a puta que habitava o coraçãozinho leviano de Leia desconfiou das intenções do menino, mas até ali não havia maldade entre as viadas.

- Tu tá doida é pra cair de boca na rola do meu macho, né, piranha?

Flagrado, Sandrinho ficou vermelho como pimenta, fez que não enfaticamente e ainda tentou dizer que “jamais faria aquilo com Leia”, mas a boneca sabia que Gil também teria tesão, assim que olhasse para o novinho, e teve uma ideia:

- A gente pode se ajudar. Eu compro as pílulas pra tu e tu me faz umas “coisinhas”...

- Que “coisinhas”? Que, que tu vai querer de mim?

- Nada que tu não queira! Mas primeiro de tudo, se tu quer se hormonizar, botar peitinho... tu tem que ter um nome de mulher! Tu já escolheu?

- Eu... não tenho certeza... mas pensei em Sandra, mesmo.

- Dá não! Muito óbvio. Vai que alguém comenta, um fala pro outro... Só se tu fosse se assumir pros teus pais, como eu fiz com minha mãe, e tu já disse que num quer fazer isso tão cedo, né?

- Não posso, mesmo. Minha mãe não sei o que faria, mas meu pai ia me dar uma surra e botar pra fora de casa. Só quando eu puder me sustentar. Até lá eu quero ser Sandra só entre quatro paredes.

- Mesmo que entre quatro paredes é um nome muito óbvio. Dá risco. Pensa num outro nome. Alguma boneca que tu admire.

- Ái, amiga. Isso eu já pensei. Mas a única boneca que eu admiro mesmo é tu. E outra “Léia” não dá, né?

Leia se sentiu lisonjeada e as duas bichinhas riram e começaram a debater nomes até que a mais velha chegou em “Salomé”, que apesar de anacrônico era instigante. Só depois de provocar Sandrinho com o nome, e deixar o viadinho entusiasmado, Leia contou o que tinha pensado:

- Antão! Eu compro agora mesmo as pílulas, aqui na farmácia do shopping. Mas o preço são duas surubas.

Sandrinho imediatamente pensou que Leia o queria prostituir, junto com a travesti como sua mentora. A ideia o excitou e assustou ao mesmo tempo:

- Ái, amiga! Eu... tenho medo... com desconhecidos...

- Desconhecidos nada, tua boba. Espia só! A gente já tinha combinado, alembra? Eu, tu e Gil. Com tu toda produzida!

Sandrinho lembrou que as duas tinham combinado aquilo há muito tempo, logo antes do estupro de Leia. E depois de tudo o que Leia já contara sobre a pica de Gil, a ideia lhe era ainda mais atraente. Mas nunca iria cobrar a amiga travesti. Tinha ficado esperando Leia lembrar do combinado, e a espera tinha valido a pena! Sandrinho gemeu mordendo o lábio e perguntou:

- E já temos tudo? Precisa de mais o que? Espia... eu não sei me vestir...

- Se “montar”! Antão, no primeiro dia é só pra tu treinar e se sentir à vontade vestida de puta. Se se sentir bem, a gente até desfila juntas pra Gil. Mas a gente não faz sacanagem nenhuma, ainda.

- Não?

- Não. Vai por mim que de Gil entendo. A gente atiça ele pra se dar bem é no outro dia. E no outro dia é que Gil vai te batizar com teu nome de boneca. Só depois disso que tu pode usar.

- Mas é como, isso?

Animada, Leia contou para Sandrinho como tinha sido o próprio batismo, chupando a rolona de cabeça de tomate de Vadão ao lado da bichona Paulete, até ser batizada por esporrada na cara. O novinho ouvia de olhos arregalados e com o rosto vermelho de tesão.

No dia seguinte, Gil foi de moto pegar o menino na esquina próxima à casa do novinho, para que ninguém conhecido de Sandrinho visse. Primeira vez na garupa de uma moto, no início o viadinho tinha pudores e evitava abraçar o macho de Leia, o que fez com que quase caísse. O próprio Gil, então, parou a moto, pegou com suas mãozonas as mãos de Sandrinho, uma de cada de lado de seu corpo, e puxou o garoto para colar em suas costas, falando:

- Se tu não chegar junto vai acabar caindo ou derrubando nós dois! Me abraça aqui.

Gil colocou as duas mãos de Sandrinho sobre a própria rola, separadas do pau do soldado só por bermuda e cueca, e o viadinho ficou quietinho, colado nas costas do macho de sua amiga e sentindo a pica grossa em suas mãozinhas. Sandrinho não teve coragem de apalpar e acariciar a jeba de Gil. Só ficou ali, parado, curtindo sentir o volume crescendo, até chegarem na casa de Leia.

Naquele primeiro dia Leia queria só provocar Gil, e ela e Sandrinho brincaram de se maquiar, de se montar com lingeries e de subir em saltos e desfilar na frente do macho. A personalidade feminina do menino apareceu muito fácil e logo ele falava, gesticulava e se movia quase que com a mesma graça de Leia, só um pouco mais afetado e caricato.

Gil ficou com tesão no novinho branquelo, mas não aconteceu nada naquela tarde, por orientação de Leia. A regra do dia era não assustar a caça. Sandrinho foi pra casa feliz da vida, porque Leia lhe dera de presente sua antiga peruca chanel e a bichinha novinha tava também um pouco mais desinibida por conta da Amarula que tinha bebido com a travesti. Tanto que, para surpresa do motoqueiro, a bichinha se despediu de Gil com um apertão na rola do macho de Leia, imediatamente antes de descer da moto, na porta de casa.

Claro, Gil voltou pra casa de Leia de piroca duríssima, e os dois fuderam até dormir de exaustão.

Mantido o combinado, no dia seguinte Gil foi de novo buscar Sandrinho de moto. E dessa vez, com Gil já sabendo que ia comer o viadinho novinho, assim que o macho de Leia parou perto do garoto, o soldado levantou a viseira do capacete e cumprimentou Sandrinho maliciosamente:

- Oi, Florzinha! Sobe aí!

Sandrinho montou na garupa da moto com o rosto em fogo, morrendo de medo de que algum conhecido tivesse ouvido Gil o chamar de “florzinha”, mas muito excitado. Apesar disso, o menino segurou o namorado de Leia só pelas costelas e foi Gil quem de novo pegou as mãos de Sandrinho e colocou sobre a própria rola, por sobre a bermuda. A partir dali o viadinho não se intimidou e foi do bairro do Umarizal até a casa de Leia esfregando discretamente a pica do motoqueiro e sentindo o troço crescer. Tinha medo e tesão à medida em que percebia que a jeba do soldado era bem maior do que a rola de seu descabaçador, o primo Mario, rola que nunca mais tinha visto depois da enrabada inaugural e de um boquete rápido e escondido, num churrasco de família.

Na casa de Leia, Sandrinho se montou e maquiou junto com a amiga travesti, as duas bichinhas bebendo Amarula para descontrair, enquanto Gil bebia cerveja e via TV no sofá da sala. Mesmo acostumado com o tempo que sua namorada viada levava para se produzir, o macho reclamou da demora, quando passou perto da porta do quarto de Leia para pegar outra cerpinha. Mas uns 20 minutos depois Gil se sentiu recompensado pela espera.

Sandrinho saiu do quarto puxado carinhosamente por Leia. Os dois viadinhos desfilavam em seus saltos e estavam deslumbrantes. Leia tinha se maquiado com sombra prata e baton cereja e com seu penteado alisado e de franjinha quase não se viam os grandes brincos de argolas de acrílico branco, de que ela tanto gostava. Usava a gargantilha de falsas pérolas, branca, e exibia as marcas de biquini na pele bronzeada, em um corselet também branco, com decote tomara que caia, que mostrava um pedacinho das grandes auréolas roxas das tetinhas pontudas. As pernocas grossas e tesudas se empinavam elegantemente nos escarpins brancos, e ficavam emolduradas entre as meias 7/8 brancas, de gola de renda e silicone, e a calcinha branca de rendinha.

Gil logo notou que sua namorada tava de piruzinho durinho armando barraca na calcinha, porque por baixo da calcinha dessa vez Leia não usava a tanguinha com que geralmente a boneca prendia seu luluzinho. O macho da viada ficou com a boca cheia d’água. Gil cairia de boca imediatamente no grelinho duro de Leia, se não tivesse visita olhando. Mas eles tinham visita. E que visita que era!

Sandrinho estava uma viada ainda mais bonita e gostosa do que quando tinha se montado e desfilado para Gil, na véspera. Nos pés o garoto calçava um sapato feminino, preto com falsa fivela prateada e salto alto, mas não muito fino. As pernas finas não faziam muito efeito visual nas meias fumê pretas, mas isso era do joelho pra baixo, porque as coxas grossas de menino gordinho tinham ficado um tesão, com as carnes de pele muito branca sobrando acima de onde as golas das meias apertavam. Gil queria ver logo a bunda do boiola na calcinha, mas Leia pediu que esperasse um pouco pra fazer as apresentações. Até lá o que Gil via é que o piru do menino, uma piroquinha pouca coisa maior do que o clitóris de Leia, também tava durinho armando barraca dentro da calcinha preta de renda, assim como o da amiga travesti.

E foi esperando Leia apresentar a bicha novinha que Gil pela primeira vez reparou bem no corpo e cara de Sandrinho. O menino era muito branco e bem cheinho, mais ou menos como a própria Leia era gordinha na época em que Gil havia tirado o cabaço da namorada. Isso quando a namorada ainda era um garoto chamado Lélio.

Sandrinho usava uma blusa feminina preta de lycra, colada em seu corpinho, que escondia do umbiguinho do boiola até o pescoço na gola alta, e que tinha mangas compridas. Os peitinhos de menino gordinho pouco se destacavam, e de início não chamaram muito a atenção de Gil. Mas o rosto do viadinho, sim!

Sandrinho estava linda com seu rosto redondo e delicado, de pele muito branca, grandes maçãs, queixo e boca pequenos, lábios pintados de baton roxo escuro, todo o conjunto da face feminina emoldurado por brincos de pressão de falsas pérolas em pingentes, e peruca chanel preta. Brincos e peruca eram presentes de Leia, mas Gil não reconhecia, fascinado pela boca e olhos do boiolinha. Leia tinha caprichado na maquiagem da aprendiz e escolhera pra Sandrinho sombras pretas na pálpebra e roxas acima, lápis e rímel nos cílios. Míope e sem óculos, deixados no quarto de Leia com suas roupas de menino, Sandrinho piscava muito seus belos olhos de um azul acinzentado, e as piscadelas aumentavam o tesão de Gil. O rosto do viadinho era um perfeito rosto de melindrosa dos anos de 1920. E uma melindrosa bem puta.

Leia interrompeu a admiração do namorado pela novinha:

- Gil, meu bem! Quero te apresentar uma amiga. Essa aqui é a... minha amiga... ela ainda não tem nome...

O soldado levantou do sofá e deu dois beijinhos de mentirinha no rosto da viadinha novinha, que já gesticulava toda afetada e falava em tom de menina:

- Muito prazer!

Gil pegou a mão do garoto, sem unhas pintadas, e colocou sobre a própria piroca, respondendo que o prazer era todo dele. Sandrinho chegou a apertar com gosto a jeba do namorado da amiga, por cima da fina bermuda de nylon, mas Leia interrompeu:

- Pára, Gil. Que falta de educação! Quem oferece o que a gente tem em casa, pras visitas, sou euzinha! Senta aí!

Gil voltou a sentar no sofá e Leia ajeitou Sandrinho para que a bichinha sentasse femininamente sobre uma das pernas de seu homem. O viadinho mantinha as pernas juntinhas, com os saltos no chão, no meio das pernas de Gil, sentado na coxa do macho e meio de lado pra ele. Leia lembrou direitinho do dia em que tinha conhecido a pirocona de Vadão, sentando daquele mesmo jeito no colo do taxista, há uns dois anos. De repente bateu na travesti uma saudade gostosa daquela jeba enorme, de estranha cabeça de tomate, mas a mona não passou recibo.

Leia sentou no sofá ao lado de Gil, com as pernocas dobradas juntinhas e de lado, sobre o assento, e acariciando o peito nu, forte e cabeludo de seu homem ela falou para Sandrinho, pausadamente:

- Amiga... esse é meu macho, Gil... o homem mais perfeito do mundo... vou te emprestar... ele vai te batizar... mas antes...

Descendo a mão para a pica do namorado, Leia apertou o caralho grosso do soldado e ao mesmo tempo esticou o corpinho dela para colar seus lábios grossos na boca de Gil, num beijo alucinante, com os dois gemendo abafados a poucos centímetros de Sandrinho. Mas logo a travesti interrompeu o beijo e chamou o viado novinho.

- Agora tua vez, amiga, sente como meu macho beija gostoso!

As únicas pessoas que Sandrinho já havia beijado na vida eram a própria Leia e o primo Mário, mas isso fazia muito tempo e tinha sido numa única vez. E o primo Mário, só o tinha comido uma vez, com Leia ajudando. E depois só tinha dado de mamar para Sandrinho numa outra vez, rápido e às escondidas, depois desaparecendo da vida do viadinho.

O sonho do menino era namorar um macho, com direito a carinhos e beijo na boca. E ali, na casa de Leia, ele tinha Gil. E Gil não esperou que Sandrinho tomasse a iniciativa. Ainda excitado pelo rosto lindinho do novinho, maquiado e com peruca, Gil puxou a cabeça do viadinho com uma mão e tascou-lhe um beijo cinematográfico.

Sandrinho delirava no beijo. A barba por fazer de Gil, a pele áspera, a língua do macho invadindo sua boca, a mão forte puxando sua cabeça, tudo enlouqueceu o viadinho, que logo gemia na boca do soldado e acariciava o rosto másculo com as duas mãos.

Leia ficou sentadinha encolhida no sofá, só olhando. Estava adorando a cena e até aí não sentia ciúme nenhum! Quase sem pensar ela virou para fora o decote de seu corselet branco e começou a ordenhar as próprias tetinhas, sempre um ponto sensível. Mas Gil, que volta e meia olhava para sua travesti, para ter certeza de que ela não teria ciúmes de Sandrinho, num intervalo do beijo viu gotinhas de leite saírem do grande mamilo de Leia e não se segurou. Pediu licença a Sandrinho, colocou o viadinho de pé e caiu de boca na tetinha exposta de Leia.

Leia gritou de prazer e imaginou com tesão que ia ficar com marcas da boca de seu macho na mama, de tão forte que foi a sucção que Gil aplicou. Mas logo a boneca recuperou o controle.

- Amor... aiiinnnhhh... calma... a gente tem visita.

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Comentários

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Princesa Léia com ciúmes, essa eu quero ver!!

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Coitada da Gilda, vai se arrepender tanto ainda de dar tanta importância pra esse Marcelo.

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