O Mestre Sempre Vence, escravo sempre perde

Um conto erótico de Obinoxio
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 3325 palavras
Data: 14/02/2023 18:58:57

Meu jovem Mestre, como todo homem de verdade, gostava de jogar. Principalmente com a minha mente.

Primeiro de tudo havia o jogo do desrespeito. Eu me referia ao Mestre como Senhor, ocasionalmente podia usar os termos Chefe, Chefão, Todo-Poderoso, além disso eu mantinha um tratamento submisso e servil mesmo quando estávamos em púbico. Em comparação, Ele me tratava com tanto desrespeito e desprezo! Meu nome passou a ser “otário”, no fundo esse passou a ser minha identidade. Não que eu fosse um otário em todas as situações, até posso dizer que sou inteligente e culto, mas ELE ME FAZ DE OTÁRIO, me deixa “idiota”, e esse também era um dos nomes que meu Senhor podia usar pra me chamar, além de “monte de bosta”, “cabeça de bagre”, “mané”, “imbecil”, “bostinha”, “verme inútil”...e tudo isso sempre soava tão verdadeiro e tão correto na voz Dele. O ultraje de escutar um garotão marrento e folgado, com metade da minha idade, me chamar de “cabeça de bagre” e eu ter que abaixar a cabeça e responder “Sim, meu Senhor” é uma sensação que entra no cérebro da gente e faz estrago.

Outro jogo era o do tempo. No começo, quando Ele começou a me usar, nosso combinado era que eu iria “ajudar” Ele a limpar o seu apartamento uma vez por semana. Nada de mais. Não é preciso dizer que eu sempre tive que limpar tudo sozinho, mas logo não havia mais um horário. O Mestre simplesmente ligava e eu tinha que estar preparado para ir servi-Lo, de modo que não podia mais programar qualquer coisa no meu tempo livre para estar sempre à disposição do meu Senhor. Frequentemente Ele me chamava propositalmente quando eu estava com algum compromisso marcado e eu tinha que optar entre minha vida pessoal e as ordens Dele. Lembro de escutar meu Mestre dizer cinicamente:

– Você tem que organizar melhor seu tempo e priorizar o mais importante. Afinal o que importa mais: limpar o meu banheiro ou manter a sua carreira?

E havia jogo dos elogios. Toda vez que eu pensava que talvez estivesse sendo manipulado de mais, toda vez que tomava um pouco do perigo que meu Mestre representava, o Diabo vinha e me dizia com um sorriso perfeito:

“Bom trabalho, otário” ou “Estou gostando de te usar” e piscava o olho pra mim ou dava uns tapinhas na minha cara, isso me deixava enfeitiçado de novo. O melhor elogio foi num feriadão em que meu Mestre viajou e eu passei três dias limpando e organizando o apartamento Dele completamente, numa faxina geral, e fazendo os relatórios enormes e complicadíssimos para o trabalho Dele. Escutar meu Senhor dizendo quando voltou: “Você foi um inseto muito útil e dedicado, agora some da minha frente...” – isso foi a gloria pra mim.

Uma mera resposta de aprovação Dele, uma simples palavra por tanto serviço e dedicação era uma recompensa mágica. Uma migalha da atenção do meu Senhor já me fazia um escravo feliz.

Mas os jogos só estavam começando...

O primeiro “jogo” propriamente começou num dia em que a academia estava fechada e meu Mestre treinava em casa enquanto eu limpava Seu apartamento. Obviamente que eu não consegui fazer o serviço direito e ficava toda hora perdido naquele corpo perfeito. Meu Mestre era um rapaz jovem, alto e musculoso, mas ao mesmo tempo magro, com cabelos bem pretos que brilhavam de suor enquanto ele treinava, aliás o suor escorria pelos músculos daquele corpo prefeito e definido. Existe algo de hipnótico em ver um macho desses se exercitando, é uma tentação que eu não pude resistir até que Ele me pegou olhando. Pensei logo, estou fudido, mas naquele dia meu Senhor estava de bom humor e como se pudesse ler meus pensamentos disse:

– Quer lamber meu suor, otário?

– Eu... eu queria... Se não incomodar o senhor seria uma honra. O Seu corpo é de causar inveja, Senhor. Ainda mais pra mim que mal consigo fazer um serie de abdominais.

Ele riu com sorriso de menino brincalhão, escorreu o suor do corpo com a mão e depois passou a mesma mão pela minha cara que ficou encharcada com aquele néctar divino.

– Vamos fazer um jogo então – Ele se aproximou de mim com um jeito amistoso até, como quem fala como um amigo e colocou o braço sobre o meu ombro, eu pude sentir o cheiro da axila Dele e também o suor que escorria do Seu braço umedecendo a minha roupa. Meu corpo se aconchegou no calor do corpo Dele e minha pernas ficaram moles – Se você conseguir fazer cinquenta flexões eu te deixo lamber o meu abdômen, mas se você não conseguir vai ter que me pagar a mensalidade da minha academia.

Eu não estava em forma, mas aparecia na academia de vez em quando e talvez pudesse completar a tarefa. O Mestre não me esperou responder, Seu braço forte me conduziu pro chão, depois levei um leve chute na bunda pra me fazer deitar o corpo na posição do exercício. No chão eu pude ver os pés grande Dele dar a volta e parar bem na minha frente, então o Mestre se abaixou, ergueu minha cabeça puxando meu cabelo e disse ainda sorridente:

– Eu vou contar as flexões e se você precisar vou te motivar um pouquinho.

Ele piscou o olho pra mim e jogou minha cabeça pra baixo, com Seus pés afastou meus braços me posicionando corretamente e mandou que começasse.

Consegui fazer uma flexão, duas, três... o Mestre caminhou em volta de mim e parou de novo na minha frente, bem próximo e posicionando Seus pés tão perto que cada vez que eu abaixava tocava levemente seu dedos. Ele ria um pouco e dizia coisas pra me motivar como: “Vai lá otário, mais uma...” e “Anda logo seu fracote de merda”.

Quando cheguei na vigésima já estava cansado mas continuava, até que senti um peso forte nas minhas costas, o Mestre estava pisando com Seu poderoso pé sobre mim.

– Eu não tenho força, meu Senhor... por favor... eu...

– Anda logo, otário. Faltam só mais trinta.

Atividades físicas eram uma coisa um pouco traumáticas pra mim, desde a infância, mas eu ia tentar porque o Mestre me incentivava e parecia estar se divertindo. Consegui me erguer e fazer mais uma flexão, mais duas, mais três... até que falhei de novo, humilhado depois de acabar de ver meu Mestre fazer isso com tanta potência e facilidade. Por algum tempo sofri lutando em vão contra o peso que Seu pezão fazia sobre mim, tentava levantar, mas não conseguia... até que desisti.

– Seu frouxo, fraco de bosta – Meu Mestre falava assim mas seu tom de voz não estava bravo, parecia estar achando engraçado, com o pé Ele virou meu corpo – Levanta!

Eu levantei exausto e humilhado, mas meu Mestre ainda estava sorrindo de bom humor. Então uma coisa incrivelmente magica aconteceu, Ele tirou o short e jogou em mim e depois tirou a cueca e pendurou na minha cabeça, com um sorriso de safado. Eu fiquei paralisado com aquele manto sagrado abençoando meu rosto. A cueca era preta e estava completamente enxarcada de suor, meu Príncipe ainda esfregou na minha cara e aquele líquido de transpiração divino lambuzou meu rosto. Eu respirei fundo para sentir o perfume e beijei aquele tecido que tinha a sorte de encostar diretamente no pênis sagrado do Mestre, o centro do meu universo. Pelo meu rosto escorria o suor transpirado do saco maravilhoso de um Deus, depois eu mesmo esfreguei a cueca na minha cara com a boca aberta, acho que engoli um pentelho, que dadiva dos céus! Eu fiquei embasbacado ali com aquele prêmio cobrindo meu rosto, e quando a cueca descobriu um dos meus olhos ainda pude ver meu jovem Senhor caminhar calmamente para o banho, com sua bunda perfeita e costas musculosas.

– Muito obrigado Senhor! Muito obrigado! Eu vou pagar um ano da academia do Senhor... porque eu não mereço tanta generosidade da Sua graça Mestre.

Naquele momento eu ingenuamente achava que tinha sido um ato de bondade do meu Senhor, uma brincadeira, mas o que eu não compreendia é que na verdade a cueca era uma isca para me seduzir no jogos de poder Dele, uma provocação para manipular ainda mais a minha mente na escravidão, na obediência ao meu Supremo Senhor Todo Poderoso.

Quando meu Mestre saiu do banho com a toalha enrolada na cintura, e o seu grande membro marcado e balançando, Ele ainda disse sorrindo como um bom menino.

– Pode ficar com a cueca pra você, esta velha mesmo, para saber como pode ser bom jogar os meus jogos – de novo Ele piscou sedutor.

Logo ele inventou outro jogo e eu aceitei na hora. Esse era um jogo de sorte, com os dados. Bem, sorte para o Mestre e azar para mim é claro.

Eu jogava os dados de joelhos no meio dos pés dele. Era sempre tão legal ficar assim perto das pernas dele, com a cabeça na altura da cintura do Mestre, sempre com aquele grande volume marcado no calção Dele, e poder jogar os dados no meio daqueles dois pezões enormes e lindos. Eu até ficava distraído e não conseguia me concentrar.

O jogo funcionava assim: eu girava dois dados entre os pés Dele uma vez e depois o era a vez do Mestre jogar. As vezes Ele pegava os dados com a mão fechada, dava duas ou três batidas na minha cabeça para chacoalhar, enquanto eu estava ajoelhado na frente Dele, e soltava os dados; ou então Ele pegava um dado e atirava direto na minha cara, depois o outro; ou ainda simplesmente chutava os dados no chão com aqueles pesões lindos.

Se o Mestre tirasse o valor maior nos dados, Ele recebia um prêmio em dinheiro. Se o escravo tirasse o valor maior, Ele recebia um castigo. No final de dez partidas quem tivesse vencido mais vezes era o vencedor. Se fosse o escravo ele tinha que cumprir só os castigos ou só pagar a soma dos prêmios. Se o Mestre fosse vencedor, então o escravo tinha que fazer os dois.

O prêmio era a soma dos valores dos dados, vezes dez, e os castigos estavam numa lista de acordo o resultado. DOIS: uma cuspida na cara, TRÊS: um chute na bunda, QUATRO: tapa na cara... até ONZE: uma surra de cinta e finalmente DOZE: Mestre escolhe.

Quando o Mestre explicou as regras Ele ainda perguntou com um sorriso cínico, se eu achava justo aquele jogo, sabendo que eu tenho mais é que me ferrar, respondi que sim, era justo. O mais legal é que o Mestre realmente tinha muita sorte porque Ele sempre vencia e ao fim eu acabava derrotado duplamente. Claro que no fundo eu só tinha possiblidade de perder de um jeito ou de outro, mas era muito emocionante girar os dados para saber como eu ia me ferrar no jogo do Mestre. Além de ser lindo observar a comemoração do Mestre quando vencia, quase com um jogador que faz um gol, Ele se levantava, dava um sarada na no meu rosto, enfiava o dedo do meio na minha fuça e comemorava: “Eu venci! Chupa otário!”.

Certa vez, na última rodada se eu tirasse uma combinação maior, eu poderia vencer pela primeira vez, e eu consegui. Mas aí o Mestre virou o dado com seu pé e eu perdi. O Mestre tem o poder de mudar as regras do jogo a qualquer momento. Na verdade, eu nunca joguei contra Ele, sou apenas um pião, Ele é o dono do jogo, brinca comigo como uma peça no Seu tabuleiro de xadrez, me movendo pra lá e pra cá, para no final me sacrificar pela Sua vitória. E era tão bom a emoção de cada partida, sem saber que tipo de castigo eu ia sofrer por Ele, sentir a humilhação durante todo o jogo para no final Ele esfregar a vitória na minha cara, todo arrogante e com aquele sorriso lindo de vencedor.

Outro jogo que eu gostava muito era ser o apoio para o pés Dele enquanto meu jovem Senhor jogava online com os amigos. Lembro da primeira vez que Ele me pediu: estava sentado na cadeira gamer só com um short, calçando slides no pé e o fone de ouvido na cabeça, me olhou com a carinha tão inocente:

– Eu preciso de um apoio pros pés, para ficar mais confortável e manter a boa postura – e Ele tirou um pé do slide e apontou pra mim, fazendo carinha de menino bonzinho, que consegue tudo que quer.

Me pedindo para largar toda a minha dignidade de ser humano, por um capricho Dele, e me reduzir um objeto para Ele usar.

– Claro meu Mestre, seria uma alegria poder servir como apoio para os pés do Senhor – eu respondi sem nem pensar duas vezes, com gratidão por essa grande oportunidade na minha vida.

Então o Mestre mudou a expressão, do jeito inocente e sedutor para uma jeito marrento e folgado, mas sem perder a beleza angelical. Ele estalou os dedos e apontou para debaixo da mesa do computador:

– Tá esperando o que então, palerma?

E foi assim, num estalar de dedos, que Ele me fez descer ainda mais na estrada da dominação. Quando percebi já estava embaixo da mesa e feliz por atender o pedido Dele, como um objeto para o seu conforto.

Porém o Mestre não disse que ia me chutar pra descontar a raiva e me manteria em posturas totalmente desconfortáveis por horas, que deixavam meu corpo dolorido. Mas o que é uma coluna estourada para que meu Príncipe fique mais confortável? O que é a dor de um chute na boca pela honra de apoiar aqueles pés maravilhosos com meu corpo?

Ele geralmente estava calçando os slides pretos (enormes), que deixavam Seu pés levemente suados, mas logo que sentava pra jogar, meu Senhor descalçava um ou os dois slides displicentemente, quase sempre jogando-os na minha cara. Ele movia muito os pés e eu tentava segui-los com meu corpo para sempre garantir Seu conforto, o que acabava me deixando nas posições mais incomodas. As vezes Ele descansava a perna toda em mim, e eu podia sentir o roçar dos pelos. Não raro eu ficava esmagado com meu rosto sobre o slice e um dos pés Dele apoiado na minha cabeça; quase drogado com o doce perfume do chulé do meu Príncipe. Depois de horas naquele posição, meu rosto ficou marcado com o formato do calçado Dele, uma condecoração de honra.

O jogo deixava meu Senhor com adrenalina, Ele falava alto como os amigos de um jeito forte e xingava.

– Se ajeita aí embaixo pra não me atrapalhar, otário!

Se meu jovem Mestre precisava se levantar ordenava:

– Chinelo!

E eu me contorcia, todo atrapalhado, para colocar os slides nos Seus pés o mais rápido possível. O que dependendo da minha posição não era fácil, e se demorar logo levava um bom chute ou então ele sacudia minha cabeça com a força do Seu pé.

O jogo era simples: se o Mestre vencia o jogo online eu recebia o prêmio de poder elogiar Ele, mas se Ele perdia eu seria Seu saco de pancadas. E como Ele ficava nervoso quando perdia! Eu me sentia muito útil como objeto para ele descontar a raiva, afinal meu Mestre só merecia a vitória e se Ele não ganhasse alguém ia ter que pagar por isso... As vezes o Mestre misturava as duas coisas: enquanto eu estava embaixo da mesa elogiando-O por ganhar, e eu elogiava com sinceridade do fundo do meu coração: “O Senhor é perfeito Mestre, merece ter o mundo inteiro aos seus pés...” Ele colocava o pezão com força na minha boca, amassando meu rosto:

– Cala boca otário, o jogo começou de novo!

Na verdade, o mestre mudava o jogo o tempo todo e as regras só valiam pra mim mesmo.

Mas o mais cruel de todos os jogos veio mais tarde. O jogo da humilhação, o jogo que destruiu minha alma.

Geralmente meu Mestre não se arruma pra me receber, Ele nem penteia o cabelo e mesmo assim consegue ser um homem lindo e sedutor. Naquele dia porém Ele ia sair para alguma festa, estava com o cabelo arrumado num penteado moderno e a barba perfeita, com várias joias, anéis nos dedos, duas correntes no pescoço e outra no pulso e um relógio grande e bem masculino. Estava com uma calça de marca e uma camisa de botões abertos. Enquanto passava o perfume seus bíceps ficavam evidentes. Irresistível. Um assassino de corações.

– O Senhor é um Deus perfeito – não pude deixar de falar.

Ele olhou para mim com arrogância, aquele olhar de mal capaz de fuzilar minha mente e caminhou para sentar-se na cama.

– Vem cá, otário – Ele estalou os dedos e apontou para entre as pernas e caminhei de quatro na direção Dele – É por isso que eu mando e você obedece. Eu posso ser arrogante porque sou gostoso desse jeito – meu Senhor passou a mão pelo peito forte com cara de safado – E você? – Ele foi fechando os botões da camisa mas ainda deixou alguns abertos mostrando seu peito provocadoramente.

Ele queria arrancar a humilhação de mim. Cruzou os braços fortes e estufou o peitoral me encarando. De quatro como uma cadelinha, contemplando aquele homem perfeito, que me dominava com uma estalar de dedos. A beleza daquelas joias emoldurando o corpo másculo Dele, parecia uma pintura. Eu só podia me sentir inferior, nunca, jamais seria tão atraente e com tanto poder nas mãos. Eu era uma criatura feia, toda acabado de passar o dia servindo meu Senhor. E ele nem precisava falar nada, simplesmente existindo já me humilhava.

– Eu sou só uma criatura ridícula, um verme desprezível. Por isso eu preciso ser o capacho submisso aos seus pés, meu Senhor Todo Poderoso.

Dizer essas palavras doeu na minha alma, uma humilhação total porque era a verdade. A verdade que eu fugi mas o Mestre jogou na minha cara.

Esse foi o jogo da humilhação.

Ele sabia que havia fodido mais um pouco a minha mente naquela hora. Meu Senhor ficou alguns instantes em silêncio, ainda me encarando mas agora com um sorriso de desdém. Depois Ele fez a irresistível carinha de bom menino, me acariciou no rosto como se eu fosse um animalzinho e disse:

– Otário – ele riu – A partir de agora você vai ter que pagar para limpar minha casa – falou isso como se fosse uma recompensa.

E eu fiquei feliz. E sacudi minha bunda como um cachorrinho abanando o rabinho para o Dono. No rosto Dele estava o poder. Só faltava uma coroa de ouro na cabeça do Rei.

Esses jogos, serviam à propósitos muito importantes: primeiro eles distraiam o Mestre quando meu Senhor estava entediado, depois, como eu percebi mais tarde, eram uma maneira Dele jogar com a minha mente. Ir entrando na minha cabeça e me manipulando ainda mais sob o Seu poder, até que esse pião se sacrificasse totalmente pelo Rei. Meu jovem Mestre era um grande estrategista e Seu plano era a minha derrota total, a minha destruição. Sempre fico muito idiota na presença Dele, para perceber essas coisas, mas as vezes enquanto jogava os dados como um pateta distraído pelos Seus pezões e na adrenalina de ser castigado para o divertimento Dele, eu levantava um pouco a cabeça e via o olhar manipulador do meu Senhor sobre mim. Me observando cair como um patinho na sua armadilha.

Só posso dizer que é maravilhoso perder a vida no jogo mortal de um garotão cruel e manipulador. Mesmo que o preço seja ter a mente fodida para sempre, ainda assim vale a pena só pra ver aquele corpo musculoso pulando na vitória, e o sorriso arrogante do Campeão provocando o perdedor. É muito divertido ser submisso a um Mestre tão bom e tão lindo. Sempre serei um perdedor (aceito isso melhor por causa Dele), e Ele sempre vai vencer, macho, jovem, bonito, gotoso, esperto e mau; coberto com os louros da glória.

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Comentários

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Tinha, um macho que só me chamava de verme ,viado imprestável, cadela

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