Paixão Proibida - Capítulo 2: Churrasco no Clube

Um conto erótico de escritorpervertido
Categoria: Gay
Contém 4202 palavras
Data: 24/03/2023 19:22:29
Última revisão: 24/03/2023 23:33:55

Senti que minha irmã tinha se sabotado. Ela foi implicar com eu chamar o André para o futebol dos gays, acabou me dando a ideia do clube. Era ainda melhor. A desvantagem de ter mais membros da família presentes no churrasco não me incomodava, especialmente quando passei a semana pensando no André de sunga.

Fui ágil para organizar o encontro. Consegui espaço para o churrasco no fim da semana. Era um bom local, tinha cobertura e era distante da piscina olímpica. Escolhi de propósito para fortalecer minha tática na tentativa de ficar sozinho com ele. Fiquei a semana inteira pensando naquele homem, naquela bunda, nos peitões. Foi um sofrimento ter que aguardar mais uns dias.

Foi ainda pior saber que aumentaram o número de convidados. Convidaram os pais e um irmão dele. Minha mãe chamou uma prima, um primo e uma amiga da Bernadete. Tinha certeza que a lista aumentaria com tanta gente assim, avisei para não convidar mais pessoas porque o clube tinha um limite. Além do mais, não queria muita agitação durante o encontro.

Na manhã do fim de semana me aprontei para o ataque. Escolhi uma sunga vermelha levemente apertada, um short preto e uma camisa cavada branca. Peguei minhas coisas e dirigi até o clube. Meus pais ficaram de levar o material para o churrasco; coisas como carvão, carne e comida. Eu levei um pouco das bebidas enquanto o restante do pessoal ajudaria com um item ou outro.

Estavam arrumando as coisas quando cheguei por lá. Havia cadeiras e mesas próximas da piscina, a churrasqueira também estava pronta. Colocamos o Ricardo, meu primo, e o Jonathan, irmão do André, para olhar a churrasqueira. O irmão do André era bonito também, mas não tinha aquele jeitinho delicado encantador e nem a bunda perfeita. Fiquei de olho nele, o moço jogava um charme para uma de nossas primas.

Bernadete (Dete) me apresentou aos pais dele. Eram pessoas legais apesar de expressarem certo conservadorismo. Percebi que não aceitavam muito bem a ideia de homossexuais. A Dete, de maneira mal educada, me tirou do armário já na apresentação. Ficaram me perguntando se eu era mesmo gay por causa do meu comportamento masculino. Parecia que nunca tinham visto alguém como eu.

Passou uns minutos, fiquei me questionando onde estava o André. Meus olhos procuraram por ele que demorou um pouco para chegar. A espera foi recompensada, ele estava com um short bem curto mostrando as pernas loiras. Aqueles coxas acendiam um calor dentro de mim, algo intensificado quando ele tirou a camisa. Tinha um sinalzinho de barriguinha quase imperceptível, o que era mais charmoso do que um abdômen definido ou uma barriga completamente lisa. Também havia uns pelos finos no caminho da felicidade. Ficou claro que ele depilava o peitoral. As tetas dele eram lindas, fartas, com mamilos vermelhinhos. Pareciam ser frágeis e ao mesmo tempo eram bem definidas quando se tratava do músculo. Notei que havia um pouco de gordura nelas que dava aquele enchimento mais gostoso. O fato dele não ser puro músculo inspirava uma sensação de maciez, uma característica que sempre amei nos viadinhos mais perfeitos que arrombei.

Deixei-o levar um tempo para cumprimentar o pessoal porque eu estava segurando minha ereção. Esse moço não sabia o quanto me fazia desejá-lo. Vê-lo com shortinho despertava a vontade de senti-lo gemendo bem feminino no meu ouvido.

A tortura foi assistir ele trocar carinhos com a minha irmã. Ela passava as mãos nele, beijava, apertava aquele bumbum. Fazia questão de exibir todo o poder que exercia naquele relacionamento. Fiquei nervoso, estava com ciúmes dele. Talvez meus sentimentos queriam ir longe demais. O sorrisinho dele quando viu meu pacote na outra noite me dava a ilusão de uma chance, um apego à uma expectativa que meu coração não deveria ter criado.

— Oi, como você tá? — Ele pegou no meu ombro para me cumprimentar. Fingi que não estava fitando o corpo dele esse tempo todo.

— Tô bem, e você? — Levantei para abraçá-lo. Fiz questão de segurá-lo bem forte. Senti as costas que eram bem mais definidas que a parte frontal dele.

— Um pouco cansado dessa semana. Foi muito serviço.

Cedi aos meus desejos. Minha mão me controlou deslizando para segurar a cintura dele. A pele dele era extremamente delicada, com uma maciez de um rapaz cuidadoso com o próprio corpo. Foi só um segundo, um único segundo para não dar muita chance de alguém comentar alguma malícia. Aquele tempo, um mínimo fragmento de um minuto, me deixou trêmulo. Sentei novamente ou iria ficar com pau duro. Dessa vez abri as pernas exibindo o pacotão enquanto nos entreolhamos.

Ele abriu um sorriso discreto ao ver o volume do meu pau meia bomba. Aquele sorrisinho maroto dele, com as bochechas ficando rosadas, não deixou fácil para mim. Tinha certeza que a única coisa fácil foi a Dete se apaixonar por ele, e agora o mesmo acontecia comigo. As esperanças no meu coração iam se acumulando. Não podia ser mentira, esse moço tinha que ser no mínimo bisexual.

— A linguiça já tá saindo. A Dete disse que você ama linguiça! — Minha mãe veio oferecer comida. André ficou ainda mais vermelho. Passou a mão na barba loira e bem cuidada tentando não dar pinta.

— Sim, mas se tiver frango eu também gosto. — Ele se virou mostrando aquele bundão no shortinho.

— Não esquece, hein? Você prometeu nadar comigo. — Não podia deixá-lo ir sem relembrá-lo. Seria minha única chance de ficar sozinho com ele.

— Não esqueço não. Agorinha a gente vai, e vai ajudar a aliviar a tensão. — Ele caminhou para o rumo da Bernadete. Eu estava caindo de paixão por esse homem, meu coração chegou a bater forte com o bumbum dele parecendo rebolar só de andar.

— Ok, então.

Não quis ficar em cima dele. Seria estranho demais com toda a pinta que eu estava dando. Comecei uma conversa sobre negócios com meu pai. Era melhor me concentrar em algo não relacionado ao André.

Foi um bom papo, me relaxou um pouco para eu me sentir livre. Tirei a camisa e o short ficando só de sunga. Era normal para os homens da minha família ficar de sunga, dotados sempre gostam de se exibir um pouco.

Fiquei observando-o mais uma vez. A Dete se deu uma rasteira como sempre. Pediu para ele tirar o short porque era hora de passar o protetor solar. Ele era absolutamente encantador só de sunguinha.

Era perfeitamente desprovido de volume no pacote, mas a bunda ficava ainda mais gostosa. Aquela combinação era tudo que eu poderia desejar em um passivo. Seria um desperdício imenso se ele fosse completamente hetero.

Dete o exibia como um pedaço de carne. Claramente queria passar inveja nas nossas primas e não sabia o quanto estava me atiçando.

— Hora do almoço! — Minha mãe nos chamou.

Não pude sentar ao lado do André. Fiquei até distante em relação a ele. Ainda trocamos uns olhares durante a conversa mesmo em lados opostos da mesa.

Percebi o motivo pelo qual a Dete combinava com a família dele, eles eram conservadores e competitivos. O irmão do André não tinha um pingo de humildade, beirava a ser insuportável quando se exibia para minha prima. Demonstrava vontade de ser o melhor o em tudo, ficava se comparando e diminuindo o André o tempo todo.

Aquilo me enfurecia, mas não entrei no meio da bagunça. A Dete, que deveria proteger o namorado, só justificava as coisas com o tanto de “prazer” e o quão satisfatório o André era para ela no relacionamento. Os egos deles eram enormes.

Meus pais também ficaram incomodados. Temos educação, somos bons no que fazemos, mas quase nunca sentimos necessidade de ficar jogando nossos prêmios e reconhecimento na cara dos outros.

Foi minha mãe que salvou o coitado apontando para os talentos dele. Deu para ver que eles andaram conversando depois daquele jantar no início da semana. Eu me deti a não fazer muitos comentários. Meu interesse não era ninguém ali além do André. Era ele quem eu decidi me dedicar a conquistar.

Esperei as coisas se acalmarem, deixei André se sentir confortável para tomar uma iniciativa.

— Ei, vamos nadar. Onde fica a piscina olímpica?

Não demorou muito para ele me chamar para ir nadar. Havia um pouco de tristeza nos olhos dele que segurava um copo com um drink alcoólico na mão. Fiquei atento pois minha intenção era conquistá-lo, não abusar dele. Era quase irresistível dado o fato de que ele era exatamente tudo que podia pedir em um viadinho passivo, mas eu jamais abusaria dele.

— Vamos. Deixa só eu colocar meu telefone na mochila. — Dei uma desculpa para ver se a Dete não estava nos vendo. Ela estava presa em se exibir para os sogros e fazer uma social entre eles e meus pais.

Partimos rumo à piscina olímpica sozinhos quando notei que eu estava arriscando muita coisa. Vê-lo de perto com a sunguinha me fazia ficar vermelho. Tomei cuidado para não dar um bote antes de nos jogar na piscina. A caminhada teve de ser silenciosa até lá iria soltar minhas fantasias para o rumo dele.

Nós decidimos nadar de uma ponta a outra duas vezes. André era baixinho, mas veloz. Caprichei para acompanhá-lo ao passo em que não me esforcei para vencê-lo, ele gostou e finalmente sorriu quando chegou primeiro. Aproximei-me quando paramos de nadar.

— Finalmente, pelo menos uma vitória hoje. — Ele brincou consigo mesmo.

— Você tem muitas vitórias! — Arrumei meu cabelo molhado enquanto o via sorrir.

— Não tantas quanto as do Jonathan. Pareço um perdedor perto dele…

— Não se culpe. Eu sei como é ter irmão metido a besta, olha a Dete… Mais exibida que aquilo não podia ser. — Passei a mão no ombro dele.

— Mas sinto que podiam me respeitar mais. Eu chega ganhei um prêmio de fotografia ano passado, mas ficam fazendo piada que eu só ganho dinheiro com formatura e casamento. — Havia um tom revoltado na doce voz dele.

— A gente faz o que pode. Olha, tinha que começar a conversar comigo. Posso arranjar umas oportunidades para você na agência. — Quem sabe deixá-lo trabalhar na área da publicidade poderia fazer com que ele ganhasse mais reconhecimento.

— Bah, não posso abusar. Não quero que fique pensando que estou tirando vantagem antes da gente se conhecer direito. — Ele subiu para sentar na borda da piscina.

— Mas pode tirar um pouco de vantagem de mim, eu deixo. — Sentei-me do lado dele.

— Quem sabe eu falo com você durante a semana. — Ele olhou para o meu abdômen. — Nossa. Como você fez para ficar definido assim?

— Eu costumo ir para academia de três a quatro vezes na semana, mas o abdômen foi mais genética mesmo. Eu só me esforcei para fazer mais gominhos aparecer.

— Sempre quis ser definido assim, mas queimar gordurinhas aqui e ali é difícil para o meu corpo. — Ele olhou para a piscina com um rosto um pouco triste.

— É só caprichar no cardio, mas sinceramente… Se fosse um pedido meu, eu pediria para você não perder nada das suas gordurinhas. São quase imperceptíveis e dão um preenchimento charmoso e gostoso em você. — Meus olhos fitaram as tetas musculosas dele.

— Sério? Meu irmão sempre me chama de baleia. — Eu não consegui nem compreender o motivo de fazer isso com ele, André estava claramente em forma.

— Você tem um peitoral muito gostoso e uma bunda que não dá nem para tirar os olhos.

Abri minhas pernas. Queria deixá-lo ver a comoção no meu pacote que pulsou um pouco. Ele viu tudo, me olhou nos olhos e colocou a mão na minha coxa fazendo carinho na minha perna e nos meus pelos.

— Muito obrigado pelos elogios. Você é muito gostoso também. Tem abdômen e uns brações, e… — Ele ficou vermelho, muito vermelho de vergonha. Ia tirar a mão da minha coxa, mas segurei-o no lugar.

— Muito obrigado e não tem como não elogiar, você é um sonho completo de homem.

Nos entreolhamos, ficamos enlaçados numa tensão imensa. Senti a resistência do André, tive que segurar a mão bem forte na minha coxa até ele se acalmar um pouco. Os olhos castanhos dele ficaram parados contra meus olhos verdes, ele fitou a minha boca depois de uma pequena pausa, foi a razão pela qual parti para beijá-lo.

Meu coração bateu forte, estava pulando no limite quando comecei a chupar aqueles lábios carnudos. Ele cedeu fazendo massagem na minha língua quando invadi aquela boca vermelhinha.

Era muito errado, era completamente fora de qualquer ato que eu deveria ter feito. Beijar o namorado da minha irmã, tentar seduzi-lo… A culpa bateu me fazendo querer parar, mas ele chupava minha língua bem forte. Era voraz na maneira que se perdia no beijo.

— Não, eu não posso fazer isso com a Dete!

Ele tentou se soltar de mim quando coloquei a mão em uma das coxas dele. O arrependimento quase me fez chorar quando ele se levantou com os olhos cheios de lágrimas. Andou em direção ao banheiro.

— Calma, você não fez nada de errado. Ninguém viu. Se acalma!

Corri para alcançá-lo, queria ver o que estava acontecendo. Não queria deixá-lo sozinho. Ele tinha umas marcas bem vermelhas no corpo, acho que foi devido à excitação e à brancura daquela pele mais o nervosismo gerado pela situação.

Nós entramos no banheiro, ele quase se trancou em uma das divisões bem grandes, uma daquelas com chuveiro. Segurei a porta com a minha mão, entrei junto e tranquei para que nós pudéssemos ao menos conversar.

— Eu sou um perdedor. Um inútil. Não posso colocar chifre na minha namorada desse jeito! — André começou a chorar tapando o rosto com vergonha.

— Calma, já disse que não foi culpa sua. Eu que comecei tudo.

Fui abraçá-lo tentando nos acalmar. Ele era baixinho então afundou o rosto no meu peito e os braços em volta do meu pescoço. Senti que ele estava ereto, mas o tamanho do pau dele era realmente quase insignificante. Meus braços se mantiveram em volta da cintura dele. Estávamos excitados sexualmente, mas jamais abusaria de um moço tão frágil numa situação delicada.

— Chora. Deixa passar. Você não é um perdedor. É um dos moços mais lindos que já conheci. Um dos caras que me provocou um desejo imenso de… De fazer certas coisas… Não fica assim. — Sussurrei no ouvido dele.

— Sabe o que aconteceu com o último cara que eu fiquei? Eu era jovem, meus pais disseram que iriam me tacar na rua, que iriam me deserdar e jamais olhar para mim de novo. Forçaram o menino até a se mudar de cidade. Eu não posso, eu não posso admitir ou ser viado. Não posso gostar de homem… Mas quando a Dete mostrou sua foto… Eu fiquei muito excitado. Eu tentei, eu juro que tentei resistir… — Ele se agarrava a mim mais forte. Deixei-o desabafar.

— É difícil, mas não consigo resistir a você. Larga dela e fica comigo. Você é um adulto agora. — Meu atrevimento em sugerir essas ideias me deixou impressionado comigo mesmo.

— Não consigo. Vou perder minha família toda. — Ele choramingou. — Não posso te iludir. Não tem como sermos nada além de amantes.

— Então que seja. Você não sabe o desejo que despertou em mim.

O Beijei, me arrependi no momento que deixei a situação fluir e me arrependi em dobro quando selei esse beijo.

Dessa vez minhas mãos procuraram a bunda dele. Acho que nunca peguei em um bumbum com tanto desejo. Superou todas as minhas expectativas! Era redondo, firme e arrebitado… Apesar da firmeza, deu para sentir balançaria gostoso se eu desse uns tapinhas. Segurei ainda mais forte para separar os glúteos, minhas mãos não conseguiam deixar aquela bunda em paz.

— Não. Eu depilei faz um mês já… Tô peludinho. — Ele se afastou de mim quando tentei colocar a mão dentro da sunga.

— Não me importo.

Sempre são os mais gostosos que se dedicam a ser tímidos. Enfiei minha mão debaixo da sunga alisando os globos deliciosos. Eram macios, os pelinhos loiros dele não me impediam de sentir a suavidade da pele daquela bunda. Senti ele começar a gemer de uma maneira afeminada. Me abaixei um pouco para pressionar meu pacote contra o dele enquanto apertava e molestava aquele rabão.

— Não. Eu tô com vergonha… — Tirou as minhas mãos da bunda dele quando tentei pegar no buraco. Queria sentir o cuzinho dele pulsando nos meus dedos.

— Vergonha de que? Eu adoro cu de homem, por isso sou cem por cento ativo!

— Não é isso. Não sou virgem. Eu treino sozinho. Não é tão apertadinho. — Ele estava gaguejando entre uma palavra e outra.

— Nem precisa ser. Eu prefiro mais largo mesmo. Geralmente não dão conta do meu pau se é muito apertado. — Tirei minha rola da sunga. Se ele não iria mostrar, eu iria. Queria deixá-lo ciente do efeito que ele tinha na minha rola.

— É enorme. E tão grosso… — André tentou se segurar, mas sorriu. Ele pegou meu pau na mão fazendo carinho. — E pesadão.

— Vinte e três centímetros, cheio de veias, cabeçona vermelha… E fica dura pra você, fica dura porque meu mastro adora viadinho sensível. — Ele me masturbava enquanto descrevi meu penis. Tentei puxar a sunga dele para baixo pare ver o dele.

— Não, eu sou muito pequeno.

— Faz parte do pacote, ser pequeno é o que eu quero que você seja. Além disso, vai ter que aprender, quando estiver comigo eu sou o macho, você é o viadinho. Eu sou o comedor, você é meu passivo. O passivo ter pauzinho é natural para mim.

Ele deveria saber onde estava entrando. Sou dominador, viadinho tem que deixar eu ser o macho e entender que eu mando quando se trata de sexo.

André deixou eu ver a piroquinha dele depois de eu mostrar dominância. Era linda, mais branquinha que a minha, mas não passava dos quatorze para quinze centímetros.

— Podia ser ainda menor e só me daria mais tesão. — Esfreguei meu mastro contra o pauzinho dele escorrendo pré-gozo naquela rolinha.

— Eu tô um pouco confuso… Você quer que eu seja o viadinho? — Ele me olhou assustado.

— Se não quiser não precisa, mas o ideal é você ser meu viadinho mesmo, ser submisso a mim. Não é isso que você fantasiou? Ter um macho comedor para você? — Pressionei o corpo dele contra a parede. Até beijei os peitões dele com muito cuidado.

— Você vai judiar de mim? Vai me machucar? — Senti que ele não estava bem com as minhas afirmações. Ele não entendia as regras da dominância.

— Não funciona assim. Tudo tem limite. Vai de acordo com seu limite. Não é só para te machucar, mas se eu te treinar para me satisfazer pode machucar. É para te treinar para ser meu passivo. Para eu ser seu macho, mas não é só para abusar… É também para me satisfazer, te satisfazer e cuidar de você…

Tentei explicar. As palavras saiam bem rápido da minha boca porque eu queria gozar. Fiz carinho no rosto, na barbinha baixinha e loira. Senti os lados da cintura dele tentando fazê-lo entender a dinâmica do meu desejo.

— Eu gosto de abrir meu cu. Gosto dos meus brinquedos. Não sei se dou conta de tudo… Não sei, não tenho experiência… — Os traumas dele emergiram fazendo-o tremer.

— Por que você não relaxa? Não precisa ser tudo de uma vez. O que não quiser não será feito… — Eu comecei a fazer compromissos demais. Meu coração estava muito aberto para o André. Não deveria deixar isso evoluir dessa maneira, mas não tinha como impedir.

— Eu não sei o que tô fazendo. A gente deveria parar! — Ele tentou se soltar de mim. Segurei-o mais forte colocando-o no meu abraço. Senti o bumbum dele por cima da sunga.

— Deixa eu ser seu macho. Pode ser só amante mesmo. Eu não tô nem aí.

— Eu… — Ele tremia ainda mais. — Eu quero tentar, mas me entende, não posso dar tudo de uma vez. Eu já tô fazendo muita coisa errada.

— Não! Não é errado só ser você mesmo e se render ao seu desejo. Só admite, você é um viadinho com tesão no cu, é isso não é? Eu sou um macho que ama cu. É só isso. O resto a gente ajeita. — Coloquei a mão dele na minha rola.

— Eu… Eu sou um viadinho… E tenho tesão… Tenho desejo no cu… — Ele chorou enquanto admitia. Era forte para um moço que tinha sido maltratado por um bando de gente preconceituosa.

— Bate punheta pro seu macho então. Viadinho tem que satisfazer a rola do macho. — Ele tremeu ao começar a me masturbar. Eu apertava as nádegas dele virando meus olhos de prazer.

— Seu pau é muito lindo…

— Tô quase gozando! Deixa eu ver seu cu! — Não queria nem penetra-lo, só queria banhar a portinha do buraquinho dele com meu leite.

— Hoje não, não consigo. Tô sem chuca… — Não insisti por saber o quanto um passivo sem chuca podia ficar inseguro. — Quero gozar também… —

Depois de um tempo ele me pediu para sentir prazer. Tirei meu mastro da mão dele, me coloquei de joelhos e comecei a chupar aquele pauzinho lindo.

Não tinha motivos para começar a doutriná-lo na dominância, na humilhação e nos fetiches, não nesse momento. O pau dele não passava de um clítoris de homem para mim, por isso chupei com muito prazer. Contudo, não verbalizei meus pensamentos com medo de espantá-lo mais ainda.

Acariciei as bolinhas loiras com minha língua antes de sugar metade da rolinha para dentro da minha boca. Não parei até ele tremer as pernas. André começou a gozar, escorreu tudo enchendo minha boca de leitinho de viadinho. Levantei forçando-o num beijo banhado a esperma.

Ele instintivamente bateu uma punheta para mim. Pegou forte na minha rola, mas as mãos dele eram macias. Não consegui segurar quando ouvi o gemidinho feminino dele, esguichei leite no peito e na barriga dele, depois deixei escorrer na rolinha.

Fiz questão de limpar tudo com minha língua, era dever dele saber que cada centímetro daquele corpo era propriedade minha. A partir de agora, cada pedacinho do André pertencia a mim, mesmo que fosse só por uns instantes como amante dele.

— A gente precisa voltar. Já demoramos muito. — Ele quis se soltar de novo.

— Vem cá. Calma que vai dar certo.

Sai da partição do banheiro para pegar um sabão de lavar as mãos e nos limpar antes de irmos embora. Tomamos um banho rápido.

Eu não conseguia parar minha ereção. Tudo no André despertava o que há de mais primal no meu coração de comedor de viadinho. Nenhum homem fez as proezas que André estava fazendo comigo.

— Vai na frente. Diz que eu encontrei uns amigos e que comecei a flertar com um moço que eu tinha ficado antes. Fala para eles que eu queria um tempo sozinho com o rapaz. — Inventei as desculpas ao mandar ele ir sozinho.

— Não sei se consigo. — Dessa vez foi ele que não queria se desprender de mim.

— Força. A gente vai conseguir.

Juntei as mãos dele e beijei-as, ele me deu imberbe beijo de despedidas. Senti a dor nos olhinhos dele, meu coração ficou apertado. Contudo, eu era maduro o bastante para saber que não tinha solução, não no momento. André tinha muito o que aprender.

Fiquei na piscina com água fria antes de ir tomar um sorvete. Minha cabeça dava giros, a culpa tomava meu ser. O que eu fiz era completamente desprezível. Não importa se a minha irmã era uma pessoa ruim ou não, o que fiz era errado.

Esses pensamentos mudaram quando voltei para o churrasco. Ela estava sendo insensata com o André. Foi muito chata ao me chamar no canto para me dar sermão dizendo que um dos meus amigos pervertidos deveria ter dado em cima do homem dela porque ele estava muito nervoso quando chegou. Disse que jamais deixaria nós dois sozinhos se eu insistisse em deixar esses gays perto do futuro marido dela.

Ficou ainda mais nervosa quando André me defendeu dizendo que não tinha nada de culpa minha, que ninguém mexeu com ele. Ele justificou estar nervoso por causa da semana ruim.

Ela podia se preparar porque eu estava pronto para batalhar pelo André, era culpa dela e dos pais dele e de toda essa gente que queria impedi-lo de ser feliz. Uma vez que um macho se apaixona por um viadinho, não tem mais cura além de deixar os dois juntos.

Minha mãe exigiu que a Dete tivesse um pouco mais de educação. O churrasco ficou mais calmo, prosseguiu naturalmente depois que minha prima deu uns beijos no insuportável do irmão do André. Aquela celebração pelos dois casais foi o foco do restante da tarde.

— Me liga para gente falar sobre as oportunidades de negócio. — Fiz de propósito quando André veio se despedir de mim. Meu coração ficou partido. A Dete provavelmente ainda iria encher a cabeça dele de coisas negativas.

— Ligo sim. — Ele me deu uma abraço.

— Não se esqueça de quem você é. — Sussurrei no ouvido dele que finalmente sorriu de novo.

Foi difícil dormir quando voltei para o meu apartamento. Revirei na cama sentindo uma mistura confusa de sentimentos, batalhei comigo mesmo. A certeza de que eu faria tudo dentro do possível para ficar com o André tomou meu coração, mas não era a solução para nossos problemas.

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Foto de perfil de escritorpervertidoescritorpervertidoContos: 31Seguidores: 28Seguindo: 5Mensagem Sou aficcionado em sexo anal. Escrevo contos sobre treino anal, fetiches e foco bastante no prazer do cu misturado com romance. Também gosto de trocar experiências! Aceito críticas e sugestões no meu email: pervertedwriterass@gmail.com

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