As vezes não há como negar que os homens são muito mais fuxiqueiros que as mulheres, assim como não há como negar que algumas vezes esses fuxicos podem render uma boa oportunidade para exercitar a sedução; recentemente um amigo que mora na vizinhança me abordou quando eu retornava da minha caminhada matinal para uma conversa que começou sem pé nem cabeça, mas que logo ganhou contornos de uma fofoca. Ele me confidenciou que o casal que residia no sobrado ao lado do meu estava enfrentando uma enorme crise conjugal avolumando-se beirando um drástico rompimento. Enquanto ele falava em me lembrava de ter ouvido em certas ocasiões alguns vozerios alterados provenientes do sobrado ladeado com o meu, mas supus tratar-se apenas da mais uma “D.R.” exaltada e nada mais que isso.
Sobre o casal eu tinha informações de fontes indiretas; o sujeito de nome Daniel era consultor de negócios que com a pandemia acabou trabalhando mais em homeoffice deixando seu escritório situado em um bairro elegante da cidade entregue ao sócio cuidando de consultoria em logística; o tal Daniel era um homem de pouca conversa, baixinho, com jeito atarracado, sempre de cara amarrada, mas que me cumprimentava com cordialidade quando nos encontrávamos esporadicamente; sua esposa, de nome Denise era advogada tributarista dona de uma banca com certo prestígio que aparentava ser gentil; nos vimos pouco mais que duas ou três ocasiões e eu consegui apenas prestar atenção em seu sorriso cativante e olhar carente.
Quando meu amigo terminou sua exposição eu procurei desconversar afirmando que podia ser apenas uma crise conjugal passageira como aquelas que muitos de nós passamos ao longo de uma relação destinada à rotina e também à mesmice e que se resolve com o passar do tempo, comentário que ele recebeu com algum desdém.
-Sei não, parceiro! O clima lá tá feio – retrucou ele com tom enfático – Te digo isso porque cheguei a presenciar um entrevero entre eles e só não me meti porque achei melhor ficar na minha!
-Ah, relaxa! Penso que você está exagerando! – respondi com tom brincalhão, porém pouco convincente.
-Exagerando? Pois então olhe aqui! – devolveu ele sacando seu celular do bolso, abrindo sua lista de contatos no whatsapp e apontando para um deles – Esse é o telefone dela! E foi ela que me deu dizendo que precisava conversar.
-E você conversou com ela? – perguntei sem esconder minha curiosidade.
-Cê é besta! Claro que não! – redarguiu ele com tom desconfiado – Mulher carente com marido ausente é perigo na certa! …, ela me disse que o sujeito lhe dá as costas quando vão pra cama! Imaginou isso?
Destituído de argumentos me dei por vencido e depois de mais alguns assuntos desinteressantes nos despedimos e eu fui para casa com alguns pensamentos inquietantes, já que Denise não parecia ser o tipo de mulher de se deixar na carência. Por alguns dias elaborei algumas estratégias para vê-la, pois sabendo apenas que ela saía de casa por volta das nove da manhã não me restava muitas alternativas para simular um encontro e infelizmente não obtive êxito. Todavia, como costumo dizer quando você almeja muito alguma coisa o universo conspira em seu favor, foi isso que aconteceu comigo.
Uma manhã eu levara minha esposa até a estação do Metrô, pois ela tinha uma reunião naquele dia e quando voltava para casa observei a garagem do sobrado vizinho se abrindo com um veículo do tipo utilitário esportivo saindo de ré; parei alguns metros antes e fiquei observando; assim que o veículo estava fora da garagem esta se fechou e sua condutora abriu o vidro elétrico acenando para mim; sem titubear acenei de volta e ela prosseguiu na manobra descendo a rua; eu a segui já acionando o controle da minha garagem manobrando meu carro. Antes que eu pudesse fechar o portão notei o mesmo utilitário estacionando em frente com sua condutora acenando para mim e esticando o indicador sinalizando que precisava conversar comigo. Um tanto confuso com aquele convite minha primeira impressão foi de encenar algum impedimento, mas ao me recordar da conversa com meu amigo, achei que não custava nada descobrir quais eram as intenções de Denise. Saltei do meu carro e avancei rampa acima até estar próximo do veículo; Denise tinha um rosto bonito e bem cuidado, exibindo um sorriso acolhedor e um ar de quem procurava por alguma coisa.
-Oi, tudo bem? Eu sou a Denise, sua vizinha! – disse ela estendendo a mão para mim que eu tratei de apertar sem receio – um amigo me contou que você trabalha no judiciário, é verdade?
Respondi que sim, mas já explicando que no momento eu atuava mais na área administrativa e que deixara a judicial fazia alguns anos. Minha resposta lhe pareceu tão convincente que percebi de pronto um olhar de decepção, razão pela qual emendei a resposta afirmando que ainda tinha muitos amigos na área fim do segmento. “Ah, que bom! Olhe, me passa seu celular que assim que chegar no escritório eu te ligo para conversarmos melhor …, pode ser?”, perguntou ela com uma ponta de ansiedade; evitando parecer entusiasmado demais soletrei meu número enquanto ela o digitava em seu telefone. Ao final ela agradeceu, sorriu e partiu. Fiquei muito intrigado com a atitude de Denise por vários motivos, mas principalmente pelo fato de pedir o número do meu telefone esperando que eu o fornecesse.
Um pouco mais tarde ainda naquele dia ela me ligou e após uma breve apresentação ela passou a narrar o caso do qual precisava da minha ajuda; não foi preciso muito esforço da minha parte para perceber que tudo aquilo era uma espécie de cortina da fumaça, elevando o grau da minha suspeita que havia um outro motivo oculto naquela ligação. Decidi entrar no jogo e dar corda para Denise; e não demorou muito para que ela saísse do âmbito profissional passando para o pessoal; em um curto diálogo ela disse que me via diariamente fazendo minhas caminhadas e que precisava se exercitar. Essa era a minha deixa! Convidei-a para caminharmos juntos e sua resposta foi ainda mais instigante.
-Ai! Quero sim! – respondeu ela com tom efusivo – Pode ser amanhã? Me diz onde eu te encontro, pois prefiro assim, OK?
Na manhã do dia seguinte lá estava eu no local combinado quando Denise estacionou seu utilitário saltando de seu interior e vindo em minha direção; era uma mulher aparentemente comum, porém com um ar interessante; tinha o corpo um pouco acima do peso que estava oculto sobre roupas largas e despojadas lhe concedendo um ar de descuido; os cabelos na altura dos ombros estavam presos em um rabo e seu rosto era suave ainda guardando uma expressão de carência; começamos a caminhar e em poucos minutos Denise estava me confidenciando sua infelicidade conjugal; além do abandono emocional, o marido fazia questão de menosprezá-la sempre alegando existirem mulheres de sua idade muito mais interessantes. Eu a ouvi com muita atenção e ao término do circuito me vi obrigado a dar-lhe um chacoalhão de lei.
-Denise eu sinceramente não te entendo! – comecei eu mirando seus olhos – Você é uma mulher bem-sucedida, madura e atraente, mas insiste em deixar-se fragilizar por um marido abusivo! Isso é inadmissível!
Nesse momento ela desmoronou diante de mim abrindo os braços como se pedisse socorro. Eu a abracei e deixei que as lágrimas corressem pelo seu rosto num choro quase compulsivo. Permanecemos abraçados por alguns minutos até Denise se afastar procurando recompor-se enquanto pedia desculpas. “Você não precisa se desculpar, o que você precisa é reagir!”, respondi com tom enfático. Ela me encarou e pediu que fossemos para o seu carro; assim que entramos ela enlaçou meu pescoço mirando meus olhos com uma expressão inquieta. Foi inevitável que selássemos um beijo voraz e voluptuoso.
Confesso que Denise beijava como ninguém, sabendo usar sua língua para provocar deliciosas sensações em seu parceiro. “Como é que um sujeito perde um beijo tesudo desses?”, pensei eu ainda desfrutando das sensações que se prolongavam na mesma medida em que o beijo parecia não ter fim. Subitamente, Denise desvencilhou-se de mim baixando a cabeça envergonhada pedindo desculpas pelo seu arroubo. Eu segurei seu queixo elevando seu rosto para que ela tornasse a me encarar.
-Não me peça desculpa porque eu gostei muito desse beijo! – respondi com tom carinhoso – e por mim não ficaríamos apenas nisso!
-Você me levaria para cama? – perguntou ela com tom incrédulo – Mesmo sabendo que poderia ser apenas uma vez? Mesmo sabendo que sou casada?
-Sim, eu levaria e não me arrependeria um minuto sequer! – respondi com tom convicto.
-Você me deixa pensar sobre isso? – tornou ela a perguntar ainda com tom ansioso.
Respondi que sim e ela ficou grata; nos despedimos ali mesmo e eu fui para casa com uma sensação de arrependimento supondo que deveria ter insistido mais para que nosso encontro não acabasse daquela forma; irresignado pela minha atitude voltei para casa com a certeza de que perdera uma oportunidade fortuita de satisfazer o desejo represado de Denise ao mesmo tempo em que saciaria o meu. Entretanto, tive uma surpresa alguns dias depois quando ela me adicionou no whatsapp enviando um meme de bom dia; respondi de pronto com um emoji de coraçãozinho cheio de expectativa que foi correspondida por uma resposta.
“Meu marido precisa viajar a negócios na segunda-feira retornando apenas na sexta. Você teria coragem de vir ao meu encontro em minha casa?”, dizia a mensagem que ela me enviara. Fui tomado por sensações ambíguas e conflitantes, já que caso aceitasse seu convite colocaria a ambos sob o risco iminente de sermos objeto da maledicência alheia; era realmente uma situação de extrema periculosidade. “Desculpe, mas é só pra gente conversar, OK?”, emendou ela em uma mensagem posterior, não que isso diminuísse o risco, ou ainda minimizasse eventuais comentários. Mesmo assim, aceitei o convite e marcamos para terça-feira pela manhã com Denise impondo a condição de me encontrar no mesmo local onde havíamos marcado anteriormente.
Ao chegar lá vi seu carro estacionado e fui em sua direção; mal entrara no veículo e ela me enlaçou puxando meu rosto ao encontro do seu selando um novo e inesperado beijo. “Me desculpe, mas eu gosto muito de beijar e você beija bem!”, comentou ela sorridente quando nos desvencilhamos; entramos em sua garagem sem que ela se preocupasse já que todos os vidros do veículo eram insulfimados e ela me convidou para segui-la até a cozinha onde nos serviços de café na máquina expressa. Sentados no sofá da sala passamos a conversar com Denise retomando sua ladainha tristonha sobre seu casamento e seu marido grosseiro, assunto que estava se tornando enfadonho para mim.
Porém, repentinamente Denise me perguntou se poderia mostrar uma coisa e quando respondi que sim ela se levantou e tirou sua roupa exibindo-se nua diante dos meus olhos; ela ostentava um par de mamas em formato de gota de tamanho médio para grande, com bicos proeminentes circundados por aureolas de tez rósea clara que destacavam-se de um modo insinuante, do mesmo modo que o baixo-ventre onde se via uma fina camada de pelos pubianos lisos e clarinhos. Ela deu uma volta em torno de si mesma permitindo que eu apreciasse também suas nádegas redondas e rechonchudas tão lindas que tive ímpeto de agarrá-las com minhas mãos. “Diga a verdade, me acha uma mulher desejável?”, perguntou ela com tom hesitante.
-Mas é claro que acho! – respondi com tom enfático – Mas, certamente teu marido não acha, não é mesmo?
-Não, ele não acha – respondeu ela com tom tristonho – E nem mesmo sei se algum dia achou isso!
Senti que o timming estava mais que perfeito e me levantei abraçando-a carinhosamente; choramingando baixinho, Denise me permitiu acariciar sua pele nua começando pelas costas e descendo aos poucos não ousando chegar até as nádegas, ao que ela reagiu. “Apalpa, aperta, me sente, por favor!”, sussurrou ela em meu ouvido com tom embargado elevando ainda mais minha excitação. Atendi ao seu pedido e logo estávamos envolvidos em beijos e carícias intensas; assim que pude segurei uma de suas mamas e abocanhei o mamilo saboreando-o avidamente, fazendo o mesmo com o outro e depois alternando-os em minha boca já ouvindo os gemidinhos engasgados de Denise.
Percebendo que a partir daquele momento era eu quem tinha as rédeas da situação, empenhei-me em dar a Denise o que uma mulher como ela merecia e que o marido jamais fora capaz de oferecer sufocando-a com beijos e apalpações sempre abusadas ouvindo seus gemidos como uma forma sonora de redenção. “Me deixa fazer tudo que uma mulher como você merece e precisa!”, sussurrei em seu ouvido sentindo que conseguira quebrar a pífia resistência que ainda existia.
-Mas, aqui? Agora? – perguntou ela com tom cheio de estupefação e ansiedade.
-Sim! Aqui e Agora! – respondi com tom enfático – e onde mais você quiser!
Denise deu-se por vencida e eu a fiz deitar-se sobre o sofá enquanto eu me despia; trocamos olhares lascivos antes que eu me colocasse entre suas pernas dedilhando sua bucetinha antes de saboreá-la com minha língua ousada; não foi preciso muito esforço para que Denise caísse num torvelinho orgásmico gozando várias vezes com seu néctar escorrendo copioso em direção de minha boca que sugava aquele líquido agridoce com uma avidez indescritível. “Ahn! Ahhh! Ahhh! Tô gozando! Tô gozando como nunca! Hmmm! Não para, por favor!”, balbuciava ela contorcendo o corpo evitando impedir que eu prosseguisse naquela voluptuosa oralidade.
Depois de um bom tempo apreciando o doce sabor do pecado, pedi que ela ficasse de quatro sobre o sofá ao que Denise atendeu com movimentos alvoroçados; mais uma vez lambi a bucetinha pouco antes de pincelar a entrada com minha chapeleta inchada, provocando mais gritinhos e gemidos em minha parceira que esforçava-se em evitar que se tornassem por demais escandalosos até o momento em que enfiei a ponta da piroca em sua gruta fazendo seu corpo tremelicar e impondo que ela soltasse um gritinho estridente; Denise esboçou um gesto de recuo, mas eu a segurei com firmeza pela cintura impedindo que fugisse do inevitável metendo a pica aos poucos saboreando seus gemidos e a visão de seu corpo tremelicando tomado pelo êxtase. Dei uma última estocada mais profunda chegando a comprimir minhas bolas contra a bucetinha quente e úmida de minha parceira que mais uma vez gemeu sem controle.
Segui com vigorosas estocadas sempre rápidas e sempre profundas chacoalhando o corpo de Denise e provocando uma onda quase inesgotável de orgasmos que vertiam como um riacho morno e caudaloso de suas entranhas tendo como trilha sonora seus gemidos insistentes e eloquentes que proliferavam uns atrás dos outros. De um modo desavisado cheguei a meter o polegar no cuzinho dela que reagiu com um gritinho pedindo que eu não insistisse naquela possibilidade; é claro que respeitei seu pedido, porém intensifiquei impiedosamente minhas socadas naquela gruta quente e lambuzada tornando o ritmo ainda mais delirante e frenético proporcionando incontáveis orgasmos que eclodiam nas entranhas de Denise. “Ahhh! Uhhh! Mete no cu, mete! Fode o único buraco que meu marido nunca teve e que nunca terá!”, pediu ela com voz embargada; sem hesitar, saquei a pistola da buceta de Denise e sem qualquer preparo pressionei contra o brioco que não resistiu abrindo-se para mim.
E mesmo gritando e gemendo Denise não se apartou do desafio mantendo-se firme enquanto eu socava piroca no seu buraquinho que era impiedosamente laceado invadido pelo bruto rijo que varava sem parar; quando senti minha pistola totalmente enluvada pelo cuzinho de Denise dei-lhe alguns segundos para acostumar-se com a sensação antes de dar início a uma sucessão de estocadas rápidas, vorazes e sempre profundas alheio aos gritos e gemidos de minha parceira e que persistiram apenas o tempo necessário para que o prazer se sobrepusesse à dor num enlevamento conspícuo e deliciosamente alucinante. Avançamos por um bom tempo até que me vi dominado pelo êxtase que aproximava-se célere e inexorável e que culminou em um gozo profuso, com jatos de sêmen projetando-se dentro das entranhas de Denise que experimentava um derradeiro êxtase de prazer. Esperei até minha pistola murchar escorregando para fora do cuzinho arregaçado de Denise do qual vertia um filete de sêmen.
Não tínhamos energia suficiente para uma mera troca de palavras e quando isso tornou-se possível, ela sugeriu que eu me recompusesse para ir embora. “Sim, foi! Foi muito bom! Me fez sentir mulher outra vez!”, respondeu ela quando lhe perguntei como se sentia e sua resposta me deixou satisfeito. Logo após ela também recompor-se da melhor forma possível fez questão de me deixar no mesmo lugar onde nos encontráramos anteriormente e antes que eu descesse do carro, Denise me enlaçou para um último e demorado beijo. E ainda naquele dia ela me enviou uma mensagem de agradecimento que guardei por um bom tempo.
Algum tempo depois Denise e seu marido se separaram e ela fez questão que ele ficasse com a casa, mudando-se logo depois para um apartamento que ela adquirira anos antes; para meu infortúnio, quer seja proposital ou não ela enviou uma última mensagem de despedida avisando que trocaria o número de seu celular por questão óbvias e que lamentava o fato de ser eu também um homem casado.