Diários de caça - Capítulo 22 – Mamíferos

Um conto erótico de Fábio Mendes
Categoria: Homossexual
Contém 4159 palavras
Data: 04/03/2023 14:40:32

Observação importante: Eu me equivoquei rs. Ainda havia um capítulo antes do fim deste ciclo, que é este. Ainda não vai ser hoje que vamos ver nosso animal selvagem ser domesticado. Antes disso, nosso voraz caçador vai se banquetear com essa família heheheh. Apreciem sem moderação.

*

Um paralelo interessante que quase nada tem haver com este capítulo: sempre achei Cucos aves muito fascinantes. Muito além do canto categórico que foi imortalizado nos relógios, o que acho de mais curioso nesse animalzinho é sua estratégia para depositar seus ovos. As fêmeas do cuco não fazem seus ninhos e sim os depositam no ninho de outros pássaros, mimetizando seu formato para que seja chocado e o filhote alimentado pela mãe de aluguel desavisada.

A família hospedeira não imagina que aquele filhote inocente instalado em seu ninho é na verdade um parasita que se alimenta de todo o amor parental presente, crescendo forte e robusto, muitas vezes em detrimento dos filhos legítimos.

Chamo a atenção para este animalzinho, pois caso parecido aconteceu comigo quando fui convidado para realizar um projeto paralelo para um colega de trabalho. Marcus era advogado da rede de hotel pra qual trabalhava. Um urso bastante gostoso e esfomeado, ao qual tive o prazer de lhe oferecer meu mel algumas vezes. Eu sabia que Marcus era casado e que sua mulher tinha acabado de dar a luz, porém, quando fui chamado para fazer o projeto do novo quarto do bebê, aquilo me pegou de surpresa.

- Está doido, Marcus? Me colocar para trabalhar dentro de sua casa.

- E qual o problema, Fábio? Você não tem especialização em design de interiores? Que forma melhor de praticar? Minha mulher não suspeita de nada e desde que pariu não tem olhos para mais nada que não seja o pequeno Sebastian. Você não vai atrapalhar em nada e... - sorriu com aquela cara de safado - ter você na minha casa, admito, me é uma ideia muito sedutora. Claro que não faremos nada lá. Mas ... Bem... Eu posso te dar uma carona depois do trabalho uma vez e outra e recompensar com algo a mais pelos seus serviços.

Eu estava sentado em seu escritório, ele andava pela sala quando parou atrás de mim, sussurrando aquela ideia pecaminosa. Alisou meu peito e desceu a mão até entrar em minha calça e encontrar meu pau completamente duro.

- Viu só. O seu amigão aí gostou.

- Safado - suspirei, vendo ele tirar meu pau pra fora da calça.

Rapidamente Marcus deu a volta e se pôs de joelhos. Mamou até tirar cada gota do meu leite.

Marcus morava em uma ampla cobertura na parte nobre. Assim que cheguei, rapidamente caí nas graças de Jacinta, a empregada da casa que logo quis me engordar e me casar com uma de suas filhas. Passava a maior parte do tempo me trazendo quitutes e mostrando fotos de suas filhas no Instagran.

Juliana, a senhora da casa era uma mulher linda, mesmo com o rosto cansado das poucas horas de sono e sem maquiagem, demonstrando que havia aberto mão da vaidade durante esse período, ela tinha uma beleza natural que brilhava. E não era apenas seu rosto. Seus seios também eram enormes, com um corpo carnudo do jeito que eu gostava. Quando se apresentou a mim, talvez eu tivesse olhado tempo demais para aquele belo par de seios, pois acho que ela notou.

Sorri constrangido e corri logo para o quarto onde trabalharia.

A princípio o casal havia montado o quarto do bebê em um aposento menor, mas pelo que parecia, o novo rebento havia rapidamente conquistado o cômodo maior ao lado do quarto do casal, onde até então era o escritório de Marcus. Agora, os livros e mobílias do advogado foram despejados e aguardavam em um canto até que seu novo e mais modesto lar fosse liberado pelo bebê e este viesse a assumir de vez aquelas paredes.

De fato, meu contato com Juliana foi muito pouco. Eu ficava o tempo todo no novo quarto do bebê, avaliando e criando junto ao notebook Ela ficava maior parte do tempo no quarto atual do pequeno Sebastian. Eu tinha que chamá-la quando queria sua opinião e ela não perdia muito tempo. Dizia estar plenamente satisfeita com meu progresso e tinha total confiança em mim.

Algo me dizia que ela tinha medo de ficar a sós comigo. E essa suspeita se tornou confirmação quando, numa tarde, estava eu na cozinha me deliciando com um bolo de cenoura recém saído do forno e chegou ao apartamento uma outra mulher.

Pela semelhança, imaginei se tratar da irmã de Juliana, a qual até então apenas ouvi falar. Deu de cara comigo e me olhou de cima a baixo, escaneando-me totalmente e exibindo em seu rosto uma avaliação positiva e inquisidora ao mesmo tempo.

Juliana chegou logo e cumprimentou a recém chegada

- Irmã. Não te esperava tão cedo. Já viu que conheceu o Fábio, o arquiteto que fará o quarto do Sebastian.

De posse daquela informação, me lançou outra avaliação rápida, desta vez totalmente positiva. Eu engoli rapidamente a fatia de bolo que tinha na boca e a cumprimentei

- Vamos - Juliana a apressou antes que pudesse falar qualquer coisa - tenho um monte de coisa pra festinha de três meses do Sebastian.

- Francamente, não sei porque você faz uma festa para cada mês. O garoto passa dormindo em todas elas. - replicou a recém chegada conforme era empurrada para o quarto e lançando olhares a minha pessoa repletos de suspeitas.

- Não começa - a irmã a advertiu.

Resolvi então voltar ao meu trabalho.

Uma coisa que acho que nunca falei sobre mim: os anos de caça me fizeram aguçar bastante minha audição e eu era capaz de ouvir e decifrar sons a uma boa distância. Outra coisa sobre mim que talvez não saibam é que herdei a curiosidade de minha mãe.

O fato é que assim que ouvi meu nome ser pronunciado aos sussurros no quarto ao lado, não pude evitar prestar atenção no que era dito.

- Agora me diz. O que um homem daqueles está fazendo em sua casa com você praticamente sozinha? Seu marido é louco, por acaso?

- Fale baixo, Luana, que ele está no cômodo do lado - Juliana a advertiu.

- Ah, pelo amor de Deus. Estamos sussurrando. Só se ele tivesse ouvidos de cachorro para ouvir. Mas me conta. Seu marido não o considera... Digamos... Gostoso demais para estar sozinho em uma casa com uma mãe de família?

O pigarro de Juliana mostrava que estava um pouco encabulada. Eu sorri e cruzei os braços, recostando na cadeira e ouvindo atentamente.

- Primeiro, não estou sozinha. Jacinta está aqui o tempo todo. Ela só foi fazer umas compras pois estou sem guardanapos de golfinhos para combinar com o bolo. Depois... Nada.

- Nada o que? Fala.

- Marcus me garantiu que... Fábio não representa uma ameaça.

- Mas do que você... não! - Luana se alarmou

- Fala baixo, sua maluca

- Desculpa - conteve o riso - Mas desculpa irmã. Eu sinceramente D-U-V-I-DO que aquele pedaço de macho ali do outro lado seja gay.

- Pelo amor de Deus, Luana. Contenha-se

- Contenha-se você, meu amor. Agora que me livrei daquele traste do meu ex quero mais é que se exploda tudo. Homem bonito daquele. Seria um pecado. No muito deve jogar nos dois times, mas duvido que não seja homem na cama também.

- Jesus - Juliana parecia capaz de ter um infarto

Naquela altura da conversa, o projeto do quartinho de Sebastian teve de ser totalmente deixado de lado, pois a conversa no outro cômodo esta a tentadora demais

Então, Marcus tinha contado para a esposa que eu era gay e usou isso para justificar minha estada ali sem levantar suspeitas ou causar constrangimento a sua mulher. Ri daquela informação. Então Marcus tinha me colocado como uma criatura inocente em seu leito, como um ovo de cuco. O ovo começava a chocar.

Mas o que Marcus não sabia era o que Luana já foi capaz de deduzir em uma simples olhada. Afinal, nunca fomos amigos a ponto de dividir com ele meus gostos culinários. E ao fazer isso colocou em seu ninho um animal guloso que, naquele momento estava com bastante apetite.

- Mas me fala. Seus instintos não dizem que essa história está esquisita? Tá bom que ninguém anda com uma placa dizendo a orientação sexual, mas que mesmo assim alguma pinta ele teria de dar.

- Não sei - Juliana parecia confusa e eu tive a certeza que o episódio de nosso encontro, onde eu fiquei babando olhando para seus peitos, deve ter lhe vindo à cabeça.

- E eu bem que tô precisando de um trato daqueles.

- Luana, por favor, eu preciso de ajuda aqui.

- Tá bom, tá bom, desculpa. Mas já que estamos tocando no assunto, e aí, bateu gilete a toa ontem de novo?

- Luana! - exasperou-se

Aquele tinha sido alto e eu percebi que até a própria Juliana se arrependeu. Eu segurei o riso e esperei as duas se acalmarem e continuarem. Aquilo estava melhor que novela.

- Acho que ele não ouviu. Ou já sabe que você é histérica e nem ligou - a irmã zombou. - Mas agora sério. Marcus continua ausente?

- Ele está trabalhando muito...

- Aham - Luana concordou com desdém.

-. E eu estou de resguardo - completou

- Sebastian vai fazer o quarto bolo. Mas tudo bem. E antes?

- E antes eu estava grávida.

- Claro, como se barriga de grávida tirasse libido de algum homem. Ok. Sabe que não gosto de me meter na sua vida

- E essa sempre foi sua maior qualidade - Juliana ironizou.

- Sim, mas eu como sua irmã tenho de dizer que o Marcus está igualzinho meu ex. Começa assim. Não comparasse, não tem mais ciúme, não tá nem aí se você se maquia pra ele ou não. E digo mais, não me espantaria se fosse o Marcus o engolidor de espadas e não o garanhão ali do outro lado.

- Aí você está viajando. Nós temos um filho.

- E desde quando viado é infértil, meu bem? Tem um monte de homem com filho por aí que chupa a fruta que a gente gosta até o caroço.

Naquele momento eu, que já estava me divertindo, resolvi apimentar mais as coisas. Levantei, abri o primeiro botão da minha camisa e fui ao quarto do lado levando o notebook, empinado igual um pavão.

- Boa tarde - bati na porta mesmo com ela aberta, para anunciar minha entrada. As duas pararam imediatamente de falar, Juliana corando e Luana faiscando.

Esta segunda era mais velha que a irmã, mas igualmente bela. Ao contrário da Caçula, que havia abdicado da vaidade em pró do primogênito, ela, recém divorciada, estava realmente redescobrindo a vida: a vaidade e os desejos. Era uma fêmea no cio, daquelas capazes de pegar um homem de jeito e só largar quando ele pedisse arrego.

- Desculpe interromper, mas eu queria te mostrar dois temas que pensei para o quarto, pra você escolher .

- Ah sim, claro - sorriu sem graça - Desculpa não te dar atenção. É que estou enrolada com a festa do Sebastian.

- Quer ajuda com alguma coisa? - ofereci, no melhor estilo cavalheiro do interior.

- Seria ótimo, na verdade - Luana atropelou a irmã. - teria como pendurar aqueles enfeites ali na parede da sala? Onde vai ficar o bolo.

Eu prontamente peguei os enfeites e a fita e fui para minha tarefa, sentindo a nuca ouriçar com a força dos olhares que eu sabia estarem avaliando meu corpo.

Ainda ajudei a carregar algumas caixas e mudar de lugar alguns móveis, numa demonstração de força similar a rituais de acasalamento dos primatas.

Luana não fazia o menor esforço para esconder o contentamento com minha presença, ganhando algumas cutucadas da irmã em alerta.

- Lu, não está na hora de pegar o bolo? - Juliana lembrou. - Está na hora de eu amamentar o Sebastian também.

- Ah... Ah sim, claro. Tinha esquecido - e riu - talvez o Fábio possa...

- Nem pensar - Juliana já cortou - já abusamos demais dele hoje. O bolo nem é pesado

O tom de voz da dona da casa era daqueles que não deixava margem para discussões. Luana rosnou para a irmã, mas cumpriu o que lhe foi ordenado. Fiquei intrigado, pois poderia ser impressão minha, mas eu havia sentido uma pontada de ciúme em sua ordem.

Aceitei também sem discutir e voltei aos meus afazeres. Perdi alguns segundos procurando meu notebook até que lembrei que o havia deixado no quarto ao lado. E chegando lá, me surpreendo com uma cena bela e natural.

Juliana estava sentada numa poltrona de frente para a varanda, segurando o filho enquanto o amamentava. Ver aquela criança agarrada ao seio volumoso da mãe me encheu de inveja.

Quando ela se virou, eu me dei conta que estava me intrometendo em algo muito íntimo.

- Sinto muito eu... - e tampei os olhos - vim buscar o...

- Tudo bem - ela sorriu, estava encabulada, mas não com raiva. - E por falar nisso... - pensou - você ia me mostrar algo... Não é?

- Verdade - lembrei - mas posso trazer depois. Quando... Você acabar.

- Bem... Se não tiver problema pra você, eu poderia ver agora.

Acabei me dando por vencido e levei o computador para perto dela. O garoto, mancomunado com meus desejos mais profanos, mexia suas mãozinhas que acabaram por desnudar o outro seio da mãe.

- Se quiser eu coloco um pano e...

- Não.. - me apressei - Tudo bem - mostrei os dentes de uma forma que parecesse casual e tentando esconder o sorriso lupino que queria se formar no lugar.

Mostrei para ela as duas decorações que escolhi, embora percebesse que nenhum dos dois estava muito interessado em minha explicação.

Ela pediu licença e trocou o garoto de seio.

- Morro de medo de ficar deformada - explicou, com um ar meio maldoso, mas recatado.

- Séria um crime, de fato - salivei.

Continuei ajoelhado a seu lado, mostrando a tela do computador, meu olhar praticamente hipnotizado com o milagre da vida a minha frente.

- Posso fazer uma pergunta idiota? - pedi de repente.

- Claro - sorriu.

- Dói? - e apontei para o garoto mamando.

Ela achou graça.

- Um pouco - admitiu - Mas... Estranhamente prazeroso.

- Entendo.

Então eu levantei para esticar as pernas que doíam de ficar naquela posição e percebi que Juliana olhava fixamente para meu volume, que estava quase arrebentando o jeans.

Percebi também que ela não se deu o trabalho de cobrir o seio que não estava sendo utilizado pelo filho, deixando-o completamente a mostra pra mim.

- Cheguei, dona Juliana!

A voz da empregada nos arrancou do transe. Ela rapidamente cobriu o seio e eu saí do quarto como um amante em fuga.

Por sorte ela havia anunciado a chegada da cozinha e nada tinha visto.

Acabei ficando para a festinha. Onde eram basicamente a mãe, filho, Luana e a empregada. Marcus chegou apenas na hora do parabéns. Pegou o filho no colo, embalando enquanto dormia. Na verdade o garoto dormiu a comemoração inteira, tal como previu Luana.

Depois, Marcus ficou de me levar em casa.

- Não demora, amor - a esposa pediu. Senti nela a mesma malicia da irmã mais cedo. O episódio do quarto a deixou acesa e ela planejava descontar no marido

Todavia, seus planos seriam frustrados. Ao descermos para a garagem, Marcus sugeriu usarmos a escada de incêndio. Truque esse que eu já conhecia bem e aceitei. Lá, ele avançou em mim e arrancou minhas calças. Me chupou com vontade.

Pobre Juliana. Estava cheia de fogo e o marido gastando o mel comigo naquela escada. E eu iria garantir que ele chegasse em casa sem libido nenhuma. Fodi ele na escadaria mesmo, com capricho, deixando-o plenamente satisfeito para que chegasse em casa pronto para dormir e nem cogitar uma rapidinha sequer com a mulher. Eu tinha planos para Juliana e não o deixaria estragar.

- Nossa. Quanto fogo - comentou enquanto eu metia com pressão.

- Fiquei o dia todo trancado ouvindo falar de festa de bebê. Estava precisando aliviar- emendei.

- Então fode, gostosão. Fode seu urso, vai.

Pediu e eu lhe entreguei. Meti com força vendo seu rosto delirar e seus olhos revirarem das órbitas.

No dia seguinte, voltei ao apartamento. Desta vez sem Marcus.

Juliana me atendeu surpresa. Não estava planejada minha visita.

- Desculpe - falei - acabou que ontem ficamos entretidos com a festa do bebê e eu atrasei o trabalho. Pensei em vir hoje para compensar. Se não for um problema.

Ela gaguejou, mas concordou. Eu era capaz de ler em seu rosto que ela não havia desfrutado dos benefícios de uma boa noite de sexo com o marido. Estava tudo seguindo o fluxo.

- Patrão, Fábio - Jacinta me cumprimentou com um sorriso - que alegria o senhor de novo aqui. Quer docinho da festa de ontem?

- Não, obrigado. Tomei café.

- Ah, mas um café com bolinho o senhor aceita, não é?

Acabei me rendendo.

Juliana sorriu, rendida aos mimos da empregada para comigo.

- Ih, patroa. Estamos sem o açúcar mascavo - a empregada anunciou.

Juliana, prontamente pegou a bolsa e lhe estendeu o dinheiro.

- Já que vai na rua, poderia trazer o incenso que eu comentei contigo ontem?

- Mas aí eu teria de ir na loja do parque. Tinha pensando em ir apenas na mercearia da esquina. Posso demorar assim - alertou

- Não tem problema - deu de ombros - Acho que o Fábio aguenta mais uns minutinhos sem o café.

Eu sorri em concordância.

- Vou num pé e volto no outro - prometeu

- Sem pressa - falamos os dois ao mesmo tempo, então rimos e ficamos nos olhando um tempo.

Aquele clima se formando, onde ambos sabíamos onde iria chegar, só esperando o primeiro passo. Este, obviamente, teria de ser dado por mim, uma vez que ela, como mulher casada, queria preservar um pouco de sua aura respeitável.

- E o garotão? - perguntei e ela me mostrou a babá eletrônica.

- Dormindo feito um anjo. Não posso me queixar, Sebastian não dá trabalho algum.

- É um bom garoto - comentei e então emendei - Aproveitando então, queria te mostrar uma coisa.

A levei até seu quarto onde peguei a poltrona. Sem falar nada, a carreguei até o futuro aposento de Sebastian e posicionei.

- Admito que ontem a nossa conversa do quarto me deu uma inspiração. A princípio eu não queria por a área de amamentação aqui, por conta da janela e dos vizinho, mas pensei melhor e - sentei - estando aqui, você pegará o sol da manhã e ainda sim ficará em um ângulo em que poderá evitar o olhar de bisbilhoteiros. O que acha?

Ela apenas concordava, senti que sua mente viajava e então, percebendo que eu esperava uma resposta, se apressou em dar.

- Ah, sim. Acho ótimo.

Eu desabotoei a blusa, simulando como se fosse ela segurando o bebê. Juliana suspirou. Ela usava um vestido branco simples. Estava sem sutiã e o bico do peito transcendeu o tecido.

- Vem cá - pedi e ela obedeceu. - o que acha da vista?

Ela olhou e concordou, rosto iluminado pelos raios da manhã .

Sem ela se dar conta, eu a tinha posto em meu colo. Quando alisei suas costas com a ponta dos meus dedos, se arrepiou, me olhando com medo ao despertar do transe. Esperei para ver se fugiria, o que não fez. Se paralisada por receio ou desejo, não sabia e nem interessava. Não ia perder a chance.

A alisei com a ponta dos dedos, sentindo a pele arrepiar por onde o toque passava. Ela acompanhava minha mão com o olhar atento, sem fazer qualquer sinal de intensão de me impedir. Deixou que meus dedos subissem pelos seus ombros e esbarrassem na alça do vestido, derrubando.

Eu olhava fixamente em seus olhos, mantendo-a presa naquele clímax.

Encorajado, minha outra mão alisou sua coxa, adentrando a saia e acariciando a região quente por cima da calcinha.

Juliana suspirou. Mantinha o braço cobrindo o seio, mantendo o vestido ainda na posição. Meu dedo foi ao outro lado e derrubou a outra alça. Com delicadeza, tirei seu braço, deixando os dois meninos saírem. Acariciei com carinho, como se tocasse eu um cristal muito frágil. Os mamilos estavam rígidos. Suas pernas se fecharam em torno de minha outra mão quando esta se atreveu a adentrar os limites da lingerie. Ela gemeu.

- Abre – pedi – por favor.

Lutando contra sua força de vontade, cedeu. Puxei sua calcinha, deslizando pelas coxas e soltando, deixando-a pendurada nos pés.

Voltei a mão e senti a região úmida, acariciando a carne esponjosa dos grandes lábios. Ela gemeu, erguendo o rosto.

Foi quando aconteceu. Rápido e inesperado. Um forte jato quente me atingiu o rosto

- Ah meu Deus. Desculpe. Desculpe - ela se alarmou, rapidamente perdendo o transe em que estava presa. Mas desta vez era eu quem não conseguia pensar. Com o líquido escorrendo em meu rosto, só olhava para aqueles seios parecendo que o mundo ao redor perdia o foco. - Eu sinto muito mesmo. Ah, meu Deus. É que eu estou amamentando e produzindo muito leite... E hoje eu ainda não bombeei. Estou com garrafas de leite na geladeira. O Sebastian não consegue beber tudo e eu vou inclusive doar algumas para a maternidade. O médico disse que seria ótimo pois lá eles sempre estão precisando e... Ah meu deus, olha eu aqui falando dessas coisas

Juliana atropelava as palavras, mas eu não as ouvia. Só quando ela fez menção de se levantar que eu reagi e a impedi. Juliana parou de falar imediatamente, sem entender o que acontecia. Eu tampouco. Seguindo talvez um instinto primitivo, ao qual todos os mamíferos nascem programados, eu me aproximei daquele seio ainda pingando e o levei a minha boca. O envolvi por completo e suguei.

O líquido quente e de sabor indefinido entrou, me nutriu e eu bebi.

Juliana abriu a boca, mas não foi capaz de emitir som. Seus olhos alarmados olharam a cena sem saber se estava assistindo a um bizarro filme ou a vida real. Eu me servi de quatro longos goles e então soltei. Sem falar nada, passei para o outro seio e suguei outros quatro goles, metódico. Pois como a própria Juliana havia me alertado de véspera, eu não queria que aquele capricho da natureza fosse deformado por uma amamentação desequilibrada.

Quando parei, nos encaramos

- Quando isso aconteceu com Marcus. Ele ficou enojado e….

Nutrido e fortalecido, eu a ergui da poltrona em meus braços e a levei até seu quarto. Não queria ouvir sobre suas frustrações sexuais naquele momento.

A deitei com carinho e lhe tirei o vestido. Acariciei todo seu corpo como que para ter certeza se era de carne e osso. Despi-me com respeito sobre seu olhar e com profunda devoção, acariciei seus pés e os beijei.

Fui deslizando com meus lábios pelas pernas, então pelas coxas. Beijei seu sexo e fui subindo. Me coloquei com cuidado entre suas pernas e penetrei com carinho. Juliana se contorceu em êxtase, agarrando minhas nádegas com os dedos em garra.

Ginguei com suavidade, penetrando com uma calma pouco condizente com minha natureza. Eu não podia evitar, pois Juliana, naquele momento, havia se convertido em uma figura sagrada para mim e eu jamais ousaria realizar qualquer ato violento contra ela, mesmo que com as melhores intenções.

Eu olhava seu rosto como um servo preocupado em atender os designios misteriosos de um Deus.

Juliana gemia, respirando fundo e se contorcendo em gostosa agonia. Quando ela me olhou, encontrou meus olhos suplicantes por mais uma prova. Ela apenas fez um sinal positivo com a cabeça e eu, de muito bom grado, voltei a me alimentar de seus seios, roubando o leite de Sebastian.

Arrebatada, Juliana soltou um longo uivo, o qual teve logo que conter para não chamar a atenção dos vizinhos. Ficamos por um longo período desfrutando daquele prazer único e inusitado.

Sorte nossa Jacinta não ter cumprido sua palavra, ou Sebastian ter sido o bom menino de sempre, pois tivemos todo aquele tempo só para nós.

Eu gingando e lhe penetrando e ela me dando forças, me alimentando.

O trabalho na casa de Marcus durou pouco, mas foi intenso. Nunca me senti tão exausto, com as longas jornadas que fazia. Marcus, obviamente, não desconfiava de nada, tão convicto de minha sexualidade que não me considerava uma ameaça a santidade de sua família. Juliana, impressionada com meu vigor, também não cogitava que eu sabia entreter seu marido tão bem quanto fazia com ela. A única que desde sempre sacou meu jogo era a tia de Sebastian, que eu também apaziguei uma vez, na mesma escada de incêndio em que fodi Marcus

- Eu sabia! Eu sabia! - ela vibrava enquanto seus seios balançavam, conforme eu a penetrava com a violência que tanto gostava.

Creio que foi um período benéfico para todos. Até Jacinta saiu ganhando, uma vez que conseguia várias manhãs ou tardes de folga, onda a patroa a liberava para ficar mais tempo a sós comigo.

***

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E também: A continuação de Colégio Pracinhas está quase pronta e esse mês será lançada. Muitas emoções nesse mês de março os aguardam, meus amigos.

Um forte abraço.

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Comentários

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O cara mais do que mereceu o par de chifres KKKKK

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