Uma importante reunião de negócios pode levar à expansão das atividades.
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)
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Glossário:
cognitivo - relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio.
andrógeno - quem não tem características marcadamente femininas nem marcadamente masculinas, ou tem características consideradas do sexo biológico oposto.
*** Introdução
Alguns meses se passaram e a unidade AC03, incorporada a uma nova rotina, já não pode mais se lembrar o que é ser humano. Ela agora pertence à organização, para ser usada como um objeto a serviço de seus clientes.
A organização precisa crescer e aumentar o seu poder. Um novo sócio, com recursos e influência, pode ser o caminho mais rápido.
Começa uma nova parte. Sai a narração de AC03, para a narração de um novo personagem.
***
Os olhares são sérios e frios durante a reunião. Os valores envolvidos no negócio são altos, bem como os seus riscos. A atividade está muito distante da legalidade.
Eu olhei com atenção discreta para os membros na sala de reunião. Ao meu lado, está a executiva Darlene, mulher forte dos negócios. À minha frente, no lado oposto da mesa, estão o Sr. Carlos, seu filho, e um outro homem jovem não identificado, homens de negócios duvidosos e muitos recursos para investir. Em pé, atrás dos homens, está um homem alto, forte e posso perceber que está armado, eu identifico como um segurança.
Após um início de conversa discreto e com trivialidades, o Sr. Carlos foi direto e falou:
— Essas duas garotas é o que vcs chamam de unidades?
Sorrindo a Sra. Darlene olhou para as duas garotas belas imóveis atrás de nós, em pé, alienadas, olhando para o vazio e falou:
— Isso mesmo. Atrás e a minha direita está a unidade AC03, nascida do sexo masculino, tem vinte anos de idade, a minha esquerda está a unidade AB18, nascida do sexo feminino, tem vinte e três anos.
O filho do Sr. Carlos se levantou com uma fisionomia impressionada. Com passos precisos se aproximou de AC03 e perguntou:
— Isso nasceu homem?
A unidade continuou estática. Ela não se moveria sem ser requisitada e não se ofende com palavras. Demonstrando um orgulho nítido, a Sra. Darlene respondeu:
— Sim. Ela sofreu pequenas intervenções cirúrgicas após o processo. Seus seios ganhos no processo foram aumentados de P para M e houveram algumas feminizações em sua face. Nossos clientes no geral preferem peitos tamanho M ou G.
O homem tocou de leve e sua mão deslizou pela pele do braço da unidade e depois retornou para a sua poltrona, elogiando o trabalho realizado.
Sra. Darlene gosta de me trazer em algumas reuniões de negócios. Eu tenho talento para ler e perceber o que as pessoas não estão dizendo. Ela continuou explicando:
— Ela tem um pequeno pênis disfuncional entre as pernas que não foi retirado. Em parte dos casos realizamos a retirada completa do órgão sexual masculino e se for o caso a construção de uma vagina.
Sra. Darlene pegou o seu celular e mexeu em algo. Com calma e precisão AC03 começou a tirar as suas roupas enquanto ela explicou:
— Enviei uma requisição para a unidade através do meu celular. Ela tem um discreto ponto eletrônico atrás de sua orelha direita e por ele recebeu essa instrução. Ela conta com um conjunto de posições padrão. No caso de uma venda, posições novas personalizadas ao gosto do cliente podem ser inseridas.
AC03 terminou de tirar as suas roupas e voltou a ficar imóvel. Os homens apreciaram por algum tempo o seu corpo perfeito. O Sr. Carlos falou:
— Pessoalmente elas me parecem ainda mais impressionantes que os vídeos e informações que recebemos. São mesmo completamente obedientes?
Sorrindo a Sra. Darlene respondeu:
— Sim, completamente. Se apagassem a luz, trancássemos essa sala e fôssemos embora as unidades ficariam nessa mesma posição até desmaiar de fome ou sono.
— E pelo que li elas não podem passar por pessoas normais.
O olhar da Sra. Darlene ficou mais sério, mas fui em quem explicou:
— Seria complicado. As unidades obedecerão qualquer sugestão recebida de qualquer pessoa. Existe, até certo ponto, um instinto de autopreservação impossível de eliminar, mas qualquer instrução será mais forte. Não é um comportamento de uma pessoa normal.
A resposta não pareceu abalar o homem de negócios. Ele ainda pareceu mais interessado e perguntou:
— E as memórias das vidas anteriores?
A minha presença nitidamente dá segurança para a Sra. Darlene. Eu sou muito boa naquilo que faço. Continuei:
— Elas não se lembram de nada. A vida delas começou após o processo. Alguns testes apresentaram vestígios de memórias em sonhos em algumas, mas isso nunca atrapalhou o comportamento de uma unidade. Tentamos em alguns testes eliminar esses vestígios, mas acabamos por causar problemas cognitivos permanentes.
O Sr. Carlos ficou contente com as informações. Com voz autoritária falou:
— Eu tenho interesse. Pago o valor que vocês querem em uma franquia, com a oportunidade de adquirir outras depois. Mas eu tenho duas condições.
A pausa dramática que durou alguns segundos pareceram horas. Pelo que eu soube, a nova franquia irá permitir a penetração em uma área de grande potencial e ainda não explorada.
— Eu quero ficar com uma dessas duas unidades, independente de fechar ou não o negócio. Quero ver por eu mesmo ela em funcionamento.
A Sra. Darlene sorriu discretamente e concordou com a cabeça. Algo assim estava em seus planos. Cada unidade vale uma pequena fortuna, mas um valor ínfimo comparado à expectativa do investimento.
— E o meu segundo pedido. Eu quero que vocês façam uma unidade de uma pessoa determinada por mim.
O sorriso da Sra. Darlene desapareceu e sua fisionomia se transformou em preocupação. Fui em seu resgate e expliquei:
— Alguns aspectos de segurança e fisiológicos são considerados antes de alguém poder ser considerado apto. Nossas unidades passam pelo processo com idades entre dezoito e vinte e um anos. Quanto mais idade, existirá uma resistência mental complicada. Já tivemos casos com vinte e quatro e vinte e cinco anos, mas tivemos problemas.
A expressão facial do Sr. Carlos não sofreu alteração. A informação não pareceu abalá-lo. Sra. Darlene assumiu a palavra e continuou:
— E os critérios de segurança são muito importantes. Buscamos jovens sem família ou com poucos familiares distantes, proveniente de família de renda baixa ou média, sem emprego e que não estão estudando, preferencialmente que estão a pouco tempo na cidade e ainda não tem muitos laços e temos preferência por um perfil introvertido. No caso de rapazes, buscamos alturas medianas ou baixas e aqueles com características andróginas, nem tudo pode ser arrumado depois. Uma pessoa que poderá desaparecer sem grandes consequências.
Com voz forte o Sr. Carlos falou:
— Tudo bem, não vejo nenhum problema. Tudo isso já consta nos prospectos enviados. Ele já está pronto.
A linha de visão do homem se voltou para o jovem anônimo que até o momento se encontrava calado. Esse pareceu incomodado com as atenções voltadas. Visivelmente assustada a Sra. Darlene falou:
— Eu jamais poderia imaginar. Olha, quase todo o processo será irreversível. Alguns aspectos das alterações corporais voltarão atrás sem um acompanhamento, mas a memória vai estar permanentemente afetada. As lembranças e qualquer aspecto da personalidade desse rapaz estará perdida.
O Sr. Carlos não se abalou e até deu um sorriso discreto. Se levantando falou:
— A nossa reunião está encerrada. Nenhum problema até aqui. Espero que nossos negócios se concretizem.
Eu estava um pouco perplexa com a segunda e inédita exigência, mas contente com o encaminhamento da reunião.
***
Eu estava na academia para me exercitar, quando me deparei com o rosto familiar fazendo bicicleta. Levei um momento para reconhecê-lo. Já faz quase duas semanas da nossa reunião.
O rapaz está fazendo a sua bicicleta e olhando a tela com aquele olhar inexpressivo que já vi muitas e muitas vezes.
Sem dizer nada, segui para a bicicleta ao seu lado. Liberei o seu funcionamento pelo meu celular e comecei o meu exercício. A agradável música da minha playlist preencheu os meus ouvidos.
Olhei novamente para o homem. Nessa altura mais inicial ele sairia imediatamente do seu transe se algo chamar a sua atenção.
Olhei no meu aplicativo de controle. O homem começou o seu processo a apenas seis dias. Mas outra pessoa próxima chamou a minha atenção.
Observei a foto por um instante e meus olhos correram pelo ambiente. Levei algum tempo para localizar a garota, já no tempo ideal, fazendo um exercício para os braços.
Terminei a minha bicicleta e novamente busquei a minha presa. A localizando passei a instrução vocal pelo aplicativo.
— Siga para o vestiário dois.
Assisti com satisfação a garota congelou um pouco depois. Ela ficou confusa por um instante, ainda não está completamente processada. Depois largou o aparelho onde estava e seguiu para o local desejado.
Um cliente paga um valor considerável para poder controlar uma unidade em fase final de processamento. Como uma colaboradora eu posso realizar o ato sem gastar.
Segui a garota para o local determinado. Ela está imóvel dentro do vestiário. Talvez esteja pensando porque interrompeu o seu exercício prematuramente.
Com desejo a segurei por trás. Eu queria sentir os seus peitos fartos em minhas mãos.
Pude sentir o seu corpo enrijecer com a surpresa, mas como o esperado ela não esboçou outras reações. As minhas carícias a fizeram gemer baixo um pouco. O seu odor de fêmea suada me invadiu. Com voz autoritária falei:
— Tira a sua roupa cadela!
Visivelmente insegura ela me obedeceu. Talvez eu seja a primeira mulher que tenta ter relações com ela. Uma parte dela deve estar tentando resistir, mesmo que ela esteja me obedecendo.
Apreciei o corpo da garota um pouco. Ela é muito bonita, já tinha visto ela algumas vezes na academia, mas não fui eu que a recrutou.
Com toda a calma do mundo tirei a minha roupa. Eu gosto de sentir a insegurança no rosto de uma presa. Gosto de ver o seu olhar que mistura medo com luxúria.
Nossos corpos se tocaram e encostei os meus lábios no dela. Por um instante achei que ela iria falar algo, mas ela apenas reage aos meus atos.
Me afastei um passo. Com felicidade me acomodei sobre a cadeira. Abri as minhas pernas e falei:
— Me chupe, agora!
A hesitação da garota com a ordem foi visível. Eu apenas sorri, sabendo que a altura onde a garota seria capaz de interromper a ação já ficou para trás.
A sua boca tocou a minha excitada xoxota. No começo a sua língua me explorou com timidez. Logo os inúmeros condicionamentos tomaram conta e a garota me explorou com desejo.
Segurei a sua cabeça com força quando senti que o meu prazer estava chegando. Pouco depois não pude aguentar e quando o orgasmo percorreu o meu corpo eu gritei por um momento.
O rosto preenchido de meus fluidos se afastou um pouco. Quase sem fôlego eu precisei de um momento para me restabelecer.
Os lábios da garota tocaram as minhas coxas. Ela quer muito me agradar, mas eu já estou satisfeita para o momento. A minha voz sai fraca quando falo:
— Pode parar. Vista-se e retorne para o seu exercício.
Me sentindo muito contente, assisto ela se vestir em silêncio e se retirar.
***
Continua…
Espero que estejam gostado.
Eu mudei o personagem principal/narrador da história, embora o personagem principal das duas partes anteriores faça uma participação discreta no começo.
Eu imaginei que alguns meses se passaram entre a época da parte dois e dessa atual, mas isso não interfere na história.
Comentários, sugestões e críticas são sempre bem vindos.
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