O Avô da Amiga - II - A primeira vez com a filha

Um conto erótico de Soraya
Categoria: Heterossexual
Contém 2997 palavras
Data: 11/03/2023 13:15:57
Última revisão: 18/03/2023 10:30:21

- Qual vai ser o pedido?

- Então pra mim um Ratatouille e pra Soraya um Tartiflette.

- Certo. Bebidas?

- Um Pinot Noir. Você tem um Casablanca?

- Sim.

- Então pode ser.

- Com licença.

Carvalho voltou a cruzar as pernas e ajeitar as pontas do bigode, devia ser um tic nervoso. Tomei o último gole da minha taça, ficamos nos encarando.

- Então Carvalho me conta. Como foi que você se tornou amante da própria filha?

- Falando assim você faz parecer um crime. Mas eu te falei, eu e Sofia temos um caso que vai além dessa vida. Só que descobrimos isso depois que tudo aconteceu.

- E o que foi que aconteceu?

***

Na época Sofia era mais nova do que você. Ela namorava um rapaz do último ano do colegial. Eram colegas, jovens, sabe como é? Para o meu desgosto ela se interessara por ele.

Nada demovia Sofia, quando colocava uma ideia na cabeça, ia até o fim. Muito focada, muito racional. Eu tinha minhas dúvidas quanto ao sujeito, achava um playboy sem noção.

Não sei quanto tempo eles ficaram juntos, só lembro do dia em que tudo aconteceu. Era uma sexta-feira à noite, chovia, e eu estava no meu quarto. Malvina viajara o final de semana para Argentina.

Letícia estava recolhida no seu quarto. Devia ser quase meia noite, eu me preparava para dormir. Fechei o livro e ia desligar a luz quando ouvi um barulho forte na porta da casa. Passos agitados subindo a escada, nem deu tempo de me levantar.

Sofia abriu a porta e me fez tomar um susto.

- Papai!

A garota estava ensopada dos pés à cabeça. A tempestade caia forte naquela noite. Eu tomei um susto.

- Que foi que aconteceu minha filha? Por que você está assim!?

Os olhos arregalados, os cabelos completamente molhados, gotas pingando no chão.

- Aconteceu uma coisa chata, papai! Eu, eu nem consigo falar.

- Se acalma, respira. Entra minha filha. Cadê seu namorado?

- É por causa dele. Um monstro! Pilantra, bem que o senhor me avisou.

- Você não quis me ouvir.

- Nossa, olha só como eu estou! Preciso de um banho urgente.

- É, assim você pega uma pneumonia. Toma o banho no meu banheiro. Enquanto isso eu faço um chocolate quente e pego uma toalha.

Ela foi se lavar e eu arrumar o que precisava. Fiquei imaginando o pior, que eu teria que colocar a polícia no meio. Malvina ia ficar possessa com tudo aquilo.

Arrumei tudo, deixei a toalha e um robe para Sofia vestir. E aproveitei para limpar as poças de água deixadas por ela andando pela casa. Quando voltei ao quarto Sofia secava os cabelos e bebia o chocolate quente.

- Melhorou, mais calma? Quer mais chocolate, deixei na cozinha?

- Tá ótimo. Não precisa.

Fechei a porta, tranquei, e acabamos sentados na cama.

- Agora conta, o que foi que aconteceu? Eu quero saber tudo. Ainda bem que sua mãe está viajando, ela ia fazer um escarcéu.

- Foi uma briga, nos desentendemos. Mas ele não me fez nenhum mal. Eu achei foi um desaforo ele me xingar como xingou. Aquilo me assustou e eu fiquei 'puta' de raiva! Babaca!

Sofia nunca mentia dizia tudo o que sentia, ainda mais pra mim. Ela se confidenciava mais comigo do que com a mãe, ao contrário de Letícia. Mesmo assim eu não estava acreditando no que ela me dizia.

- Ele te forçou, ele te obrigou a fazer alguma coisa?

- Não, nada disso. Não houve forçação de barra. Pintou um clima, e eu aceitei. Ele pôs pra fora e eu... né! Fiz uns carinhos. Achei que ele estava gostando, até gemia!

Ela era muito engraçada, contava tudo, sem grilos, vergonhas. Como se fosse a coisa natural, ainda mais pra mim.

- Não precisa entrar em detalhes. Mas por que chegou aqui tão assustada e toda molhada?

- O cara começou a me xingar, me chamando de tudo, de vagabunda, piranha e não sei mais o que.

Era daquelas que quando falava movia as mãos e fazia caretas. Ainda mais brava como estava. Nunca vi Sofia tão nervosa.

- Mas por que? Eu não estou entendendo essa sua estória. Qual é a do seu namorado?

- Pois é, qual é!? Tomei um susto com o cara, de uma hora para a outra o carinha mais parecia a Madre Teresa, sei lá!

- O que foi que aconteceu Sofia, não me enrola! Você resolveu fazer 'coisas' no seu amiguinho e do nada ele passou a te agredir?

- Eu só queria fazer um carinho! Ia ser o meu primeiro. Eu me ajoelhei achando que o mocinho estava gostando, beijei, disseram que os homens adoram.

- Quem disse?

- Ah pai! Pelo amor de Deus! Minhas amigas, poxa! As colegas lá do cursinho. Eu só queria experimentar. E aí o babaca começou a me xingar de vagabunda, puta e não sei o que mais. Como se fosse o maior pecado da Terra.

Sofia sentou na cama, os olhos brilhando, ela fungou e limpou o nariz com as costas das mãos.

- Droga! Fiquei puta de raiva, gritei, xinguei e sai correndo pra cá. Ainda que não era tão longe.

- Devia ter me ligado, eu te buscava. Eu te falei pra esquecer esse sujeito, nunca gostei dele.

- Ah! Nem eu... saí com o Mauro só pra provocar ciúmes.

- Ciúmes! Em quem!?

Ela me olhou fundo, sempre me fascinavam com aqueles olhos cor de jade, como os seus Soraya.

- Ora quem? Quem pode ser? Quem nunca mais me põe no colo? Quem não me chama mais pra dormir com ele? Quem?

- Eu!?

- Tem outro por acaso que mora aqui? E que se chama Carvalho?

- Mas eu falei pra você não ficar com esse Mauro! Eu disse que não gostava do sujeito!

- Mas só dizer não basta, será que não entende? Não é assim que a pessoa trata quem ela gosta. Ela pega, ela faz um carinho, ela beija. Nunca mais você fez isso comigo.

- Por que é assim que os pais fazem depois que os filhos crescem, ainda mais as filhas. O que é que as pessoas vão dizer?

- Não estou nem aí para o que elas pensam. Eu sei é que... esses caras que eu andei saindo, nenhum deles me interessou. Ainda mais depois de hoje.

Ela chegou perto, me segurou o rosto com as duas mãos. Encostou a ponta do nariz no meu e me deu um beijo nos lábios.

- Deixa eu dormir aqui. Dormir com o senhor?

- Só por que sua mãe não está aqui hoje. Eu devia é te dar uns tapas, o que você fez é um absurdo. Imagina se você pega uma gripe?

- Então me pune, eu deixo, eu quero. De você eu aceito tudo.

Havia uma coisa estranha naquele olhar, um brilho que eu só vi mulheres apaixonadas, mulheres com muito tesão.

- Tá bom, deixo você dormir aqui.

- Que bom! Eu faço tudo o que você quiser. Tudo que o senhor mandar.

- Isso não tem graça Sófia. Estou com raiva de você. Eu devia é te dar uns bons tapas, isso sim.

Sofia sentou encostada na cabeceira da cama, toda risonha, eu fiz o mesmo. Ela cruzou as pernas e o robe afrouxou, o seio apareceu em perfil. Um seio juvenil, sem os efeitos da idade.

- Eu nunca levei tapas, nunca apanhei, nem de você. Bem que eu queria experimentar. Ser punida pelo meu senhor, o meu dono.

Aquelas indiretas eram excitantes, inesperadas, ainda mais vindo dela. Eu não acreditava no que estava ouvindo. Mas ao invés de ficar com raiva, aquilo começava a me excitar. Eu mesmo não entendia o que estava acontecendo.

- Você anda merecendo.

Ela riu, sem se importar com o seio à mostra. Moveu os lábios num muxoxo e abriu um sorriso sacana que eu só via em outras. Sofia não era mais uma menina, minha se tornará uma mulher. Uma mulher que sabia o que quer. E ela me queria. Tudo era muito provocante, difícil de me controlar.

- Se cobre menina. Não fica assim.

- Qual o problema de você me admirar? Tô descobrindo que eu gosto que me olhem.

- E você deixa que seus namorados te vejam?

Ela soltou uma risada de menina sapeca.

- Os meus peitinhos eu deixo, o que importa eu guardo.

- Guarda! Pra quem? O futuro marido?

- Quem precisa de marido? Eu quero um homem, meu homem. Alguém que eu sempre confiei.

O silêncio desceu pesado, dava para perceber a respiração de Sofia. Os nossos olhos colados, senti minhas orelhas esquentando, vi as bochechas dela ficando coradas. Aquilo era mais que uma confissão. Senti uma ereção ganhar força. Fazia tempos que eu não me relacionava com alguém e nessa noite justo ela!

- E quem é esse homem que você quer?

Fui atrevido, fiz como eu gosto com as mulheres, assumi o controle da situação, coloquei minha mão em sua coxa, senti a firmeza dos músculos da perna. Fico aquele clima tenso, os dois se olhando. O sorriso lindo de Sofia.

Sofia ficando ansiosa, tremendo, adoro ver mulheres se fazem de submissas, sempre me deixa mais atrevido. Afundei meus dedos entre as suas coxas, senti um calor abafado na sua virilha. O tesão explodindo naquele corpo juvenil.

A respiração de Sofia ficou mais profunda. Ela se agarrou na cabeceira da cama enquanto acompanhava meus movimentos. Toquei a xaninha, um calor molhado, a pele tenra, os lábios bem formados da vagina, inesperado. A penugem mínima sobre uma testa que endurecia. Dei dois tapas na bucetinha de Sofia. Fiz de surpresa, saboreando o susto e adorando a entrega dela ao seu verdadeiro dono.

- Aaaiiii, papaiii! Eu sou uma menina má, muito má!

Sofia gemeu gostoso afastando as pernas. Desamarrei o robe e admirei a nudez pura de uma jovem ainda virgem. Os segredos excitantes de um corpo proibido. A perfeição e a formosura de uma garota linda. Meu pau latejava, esquentava. Claro que Sofia via do como eu ficava.

- Você é mesmo muito má, não me ouve. Não faz o que eu mando.

Voltei a estapear a bucetinha linda, ela voltou a gemer, um gemido longo. Sempre gostei de ver uma mulher sofrendo na cama, sempre tive muito prazer. Mas foram poucas que encontrei, Malvina não era o tipo. E ali eu descobria que a minha filha era o tipo de mulher que gostava. E como ela sofria, sofria gostoso, o tipo chorosa, gemida e deliciosamente submissa. O corpo arrepiado, a xaninha úmida pegando fogo.

- Assim, isso...aaaiiii! Papai ajuda! Bate, bate na sua menina má! Mais, mais, aaaahhh! Favor!

Mudei de mão, fiquei quase de frente.

- Mostra, mostra pra mim. Abre essas pernas Sofia. Eu quero ver tudo, tudo!?

Aquilo foi virando uma loucura. Meu pau latejava e bucetinha de Sofia suava. Eu alisava e estapeava a xaninha, e dois tarados vivendo aquele momento intenso. Tão linda Sofia sofrida.

Meus dedos se misturando com os pelos, com as carnes tenras da menina. Passei a masturbar minha filha, seu grelinho tenso e vermelho, seus lábios lubrificados pelos seus sucos. Aquilo era tão íntimo, tão forte.

- Você não vai sair com outro homem, ouviu? Daqui pra frente você só pertence a mim. Não quero saber de você chupando o pau de alguém. Entendeu sua putinha?

- Mas e o seu, o seu posso, não posso? Eu quero papai, eu quero te fazer um carinho, sempre, sempre só pra você!

O momento incrível, o rosto de Sofia misturando dor e prazer enquanto eu enfiava meus dedos cada vez mais fundo naquela vulva apertada, cremosa, de uma garota conhecendo o prazer de ser masturbada. Justo seu pai, seu primeiro homem. É delicioso sentir uma mulher por dentro, ainda mais quando é a própria filha. Um sonho.

- Aaahh! Papai! Amor! Eu vou, vou... gozar! Querido aaannh!

Fui obrigado a beijar para ela não gritar. Sofia me mordeu a língua, eu lhe explorei a boca. Nosso primeiro beijo de amantes. Orgasmo de uma mulher é sempre especial, ainda mais de uma menina. O corpo inteiro vibrando, as pernas se agitando e eu ali esmagando o peitinho gostoso da menina.

- Ooonnhh! Oooohhh!! Mmmm! Paaaiiii!!

Foi magnífico ver Sofia num orgasmo e por sua causa.

***

O jantar chegou, trocaram os pratos e os talheres. Eu não sabia o que pensar, nunca imaginei que um homem pudesse ser tão franco ao descrever uma cena de sexo, ainda mais quando é com a própria filha! Falando como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Comemos em silêncio. Eu me sentia constrangida, enquanto Carvalho parecia calmo, cada vez mais dono da situação. Meu embaraço só o deixava mais excitado, é o que parecia.

- Seu Tartiflette está como o garçom falou?

- Perfeito. E o seu, como é mesmo o nome?

- Ratatouille. Excelente, pena que é pouco.

Brindamos, trocamos um sorriso e eu tomei coragem, a curiosidade é um dos meus defeitos.

- Vocês dormiram juntos aquela noite?

- Você quer saber se ela perdeu a virgindade naquela noite?

- Não foi isso que eu perguntei, mas... tem certeza que ela ainda era virgem antes de se deitar com você?

- Absoluta. Ela disse e eu confirmei. Mas não, não foi naquela noite que Sofia se entregou.

- Não aconteceu mais nada naquela noite?

***

Sofia relaxou, a tensão deu lugar ao cansaço e ela adormeceu. Dormimos abraçados, mas eu tive uma noite agitada. O impacto de ver Sofia nua, de fazê-la gozar, aquilo me abalou. Foi muito forte, muita emoção.

Enquanto dormíamos, acabei me despindo como ela, meio inconsciente meio acordado. Os sonhos se sucedendo e às vezes eu acordando. Sentir o corpo delicado de uma mulher como Sofia, foi inevitável uma nova ereção.

A tensão misturada ao tesão. Eu acabei chegando ao clímax. E Sofia percebeu. Um alívio forte, deixando marcas no corpo da garota.

- Aaahh, filha! Oooohh!

- Faz, faz tudo o que seu corpo quiser. Isso, assim... meu bem. Que bom que você veio papai.

- Foi sem querer.

- Eu sei, não precisa se desculpar. Pode dormir agora, relaxa.

Sofia me beijou a face e deu um abraço aninhando a cabeça no meu ombro. Nem de longe parecia uma filha. Era uma conexão que foi ficando mais íntima. Minha semente escorrendo entre nossos corpos. Uma cumplicidade que nunca tive com outra, nem com Malvina. As primeiras luzes do dia começavam a aparecer entre as cortinas. Acabamos dormindo assim, abraçados.

***

- Com licença, os senhores querem uma sobremesa, um licor, um café?

- Um Petit Gateau.

- Dois. Adoro, faz tempos que não provo.

- Sorvete de creme para os dois?

- Pode ser.

O garçom se foi com os pedidos.

Começamos a ouvir: F... comme femme.

- Engraçado essa música, e a sua estória com a sua filha. Coincidência.

- Coincidências não existem. É um sinal, talvez Sofia esteja nos observando? É uma música linda, não é?

- Romântica.

- Perfeita para uma noite como hoje. Uma mulher como você.

- Eu não Carvalho, Sofia, sua filha. É ela que você quer. Sempre quis.

- Vocês duas são iguais, os mesmos olhos, a boca, as mãos. Talvez os mesmos desejos?

O velho charmoso queria me comer, safado, mesmo meio bêbada eu sabia o que ele queria. O problema é que eu gostava da forma como ele me cortejava, romântico e muito devasso. A mistura era nova para mim.

Só não esperava que aquilo ficasse muito mais surpreendente e interessante. Sofia e eu éramos muito mais parecidas do que eu podia imaginar.

- Você está supondo isso Carvalho. Mas e lá, o que foi que aconteceu de manhã?

***

Quando acordei Sofia tinha saído. Fiquei sem entender, e um pouco frustrado. Quando desci as escadas encontrei Letícia saindo de casa.

- Bom dia, filha. Viu sua irmã?

- Bom dia. Vi, saiu não faz muito tempo. Disse que tinha uma coisa urgente pra fazer. Por que?

- Nada. Fiquei preocupado com ela. Chegou muito tarde essa noite.

- Eu sei, ouvi a barulheira dela chegando. Que foi que aconteceu?

- Brigou com o namorado.

- Foi! Ela te contou? Aquela não aguenta ficar sem te colocar no meio dos rolos dela. Que foi que aconteceu?

- Brigaram. Coisa de namorados.

- E precisava ir te incomoda, no meio da noite? Sem noção essa garota. Custei pra dormir, ouvi até uns gemidos. Aposto que era ela lá em cima com você.

Tomei um susto quando Letícia falou isso, mas para minha sorte ela logo mudou de assunto.

- Mamãe ligou ontem, avisou que chega na terça. Eu viajo, hoje, vou pro sítio com as meninas da facul. Só vai ficar você e a Sofia, se é que ela e o Mauro não reatam? Aqueles dois vivem brigando. Bom é isso, deixa eu indo. Tchau!

- Tchau!

***

- Garçom a conta.

- Pois não, senhor.

Eu terminava de beber um licor de Cassis. Carvalho limpou o bigode com o guardanapo e ajeitou a gravata borboleta.

- E você ficou sozinho aquela noite? Sofia não apareceu?

- Ao contrário foi uma noite inesquecível. Mas, melhor não falar disso aqui. Muito íntimo. Se quiser te conto em outro lugar?

- Já está muito tarde. Quem sabe em outro dia?

Levantamos, saímos caminhando até a entrada do restaurante, o manobrista entregou as chaves do automóvel. Entramos e seguimos em silêncio por um bom tempo.

- Te deixo em casa?

- Sim, se puder.

- Pelo jeito eu te assustei com a minha estória.

- Incomum não acha? O pai e a filha. E ele ainda...

- Deflora a própria filha.

- Deflorar, não é uma coisa bonita de se ouvir. Faz a gente parecer um objeto.

- Ao contrário, faz vocês parecerem uma linda flor. Uma flor que precisa ser regada pelo amor dos homens.

- Nunca olhei por essa perspectiva. Te excita pensar que tirou a virgindade da sua filha? Não vem um sentimento de culpa?

- Me excita saber que ela gozou, que Sofia teve um orgasmo enquanto nos unimos. Justificou tudo o que veio depois.

Olhei para Carvalho enquanto ele falava, a luz dos postes vindo e indo. Uma sensação estranha tomando conta do meu corpo, uma ebulição dentro de mim. Ele tão bonito, charmoso, um macho lindo. Senti minha calcinha molhada.

Ele acelerou o carro para passar o sinal antes que ficasse vermelho.

- Você ainda tem a garçonnière?

Carvalho me olhou de soslaio. Um riso se formando em seu rosto, o giro alto do motor sendo acelerado.

A noite só estava começando.

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