Contratados: O Prazer - Capítulo X

Um conto erótico de KaMander
Categoria: Gay
Contém 3605 palavras
Data: 24/04/2023 10:00:12
Assuntos: Gay, Gozada, Homossexual, Sexo

CAPÍTULO X

*** EDUARDO ***

JOÃO ME BEIJA.

Sua língua entra em minha boca como uma verdadeira conquistadora, não há delicadeza ou cuidado em seu toque, é uma verdadeira invasão e todo o meu corpo se torna o seu campo de batalha. Suas mãos se espalham pela minha pele, deslizando sobre ela com força e pressão, sua altura me subjuga, inclinando-se sobre mim, reduzindo-me a um boneco, sendo manipulado por toda a sua habilidade, e eu sinto. Sinto mais do que entrego. Sinto o calor se enraizar em todas as minhas estruturas, sinto o suor se formar em gostas que nunca deslizam, sinto seu gosto, cheiro e desejo se juntando, espalhando e dissolvendo em mim. Sinto, mais do que qualquer outra coisa, que preciso de mais, muito mais do que isso.

Dedos longos e fortes deslizam sob minha camiseta e tocam a pele nua da minha cintura, enrolando-a, subindo, até que nossas bocas de desgrudam para que o pedaço de tecido seja arremessado para longe de mim. Busco sua boca, ansiando por ela com verdadeira aflição, mas João afasta o rosto de mim e me olha. Com apreciação, dedicação, e um fogo que queimaria o molhado, seus olhos deslizam sobre a minha pele nua, incendiando-me e fazendo-me desejar queimar ainda mais.

Sem desviar os olhos do meu corpo, seus dedos vagam pelas minhas costas.

− Lindo pra caralho! -sussurra com o olhar grudado em meu corpo quando seus dedos sobem pelos meus ombros. Eu ofego e mordo o lábio, sentindo que seu próximo toque vai me desintegrar. Minha pele vibra, esperando por isso.

Ele aproxima o rosto do meu

pescoço, toma uma inspiração profunda, aspira meu cheiro, sinto sua língua lamber o ponto exato entre meu ombro e pescoço, e junto com um toque perturbadoramente suave de seus dedos, ele a arrasta para baixo, descendo pelo meu peito devastoramente devagar, circulando e molhando a pele quente com sua língua que parece deixar um rastro de fogo por onde passa, não conseguindo me conter, eu gemo, porque o toque persiste, até chegar ao meu umbigo, onde ele planta um beijo provocador e volta a arrastar a língua, dessa vez para cima.

Sinto meu pau pulsar, doer, e inclino minha cabeça para trás total e, absolutamente, dominado pelas sensações de suas mãos e boca pelo meu corpo. Troco meu peso de pé e suas mãos apertam minha cintura, fazendo com que eu me contorça nelas. A boca, malditamente teimosa de João, começa a alternar lambidas e pequenas chupadas em meu mamilo já sensível pela expectativa, sinto que posso e vou explodir a qualquer momento, apenas com seu toque suave, exigente, molhado.

E ela chega em meu bico, duro, rígido, tão excitado que dói. Desfaz o contato com minha pele por alguns milímetros, o suficiente para eu me sentir abandonado, mas, para, ao mesmo tempo, ser capaz de me contorcer com seu hálito quente soprando em meu mamilo rosado.

− Você é tão deliciosamente, sensível... Eduardo! Puta que pariu! Se você continuar gemendo desse jeito, eu vou gozar sem nem ter metido em você, porra!

E ataca meu mamilo entumecido e ansioso pela sua boca. Eu grito. Alto, agudo, desesperado. Devastado pela sensação indescritível de ter sua boca em minha pele, lambendo, chupando, mamando, de um jeito tão delicioso que me tira de órbita, me faz esquecer qualquer outra coisa além do seu toque insistente e perverso e das sensações provocadas por ele. A cada chupada eu gemo mais alto, e, então, sua língua vem e acalma a pele sensível, estabelecendo uma tortura agonizante de intensidade alternada enquanto uma de suas mãos segura minha bunda firmemente, e a outra passa a brincar o meu outro mamilo excitado.

É como se um exército inteiro de formigas começassem a marchar pelo meu corpo. Enlouquecedor, completa e, absolutamente, enlouquecedor. Nunca senti nada assim. Meu corpo parece começar a flutuar, subir, subir, subir, cada vez mais alto, perseguindo o alívio, a necessidade de mais e, ao mesmo tempo, de menos. Crescendo, crescendo, esquentando e fervendo, e explode. Eu me quebro em tantos pedaços que tenho certeza de que jamais vou recuperar todos. Minha visão turva e, por alguns segundos, tenho certeza de que morri, me desfiz, sumi.

Quando me torno capaz de voltar a abrir meus olhos, me dou conta de que João, literalmente, me segura, ou eu teria caído. Seu olhar me devora inteiro quando meus olhos encontram os seus e eu finalmente me lembro de que tenho braços úteis. Envolvo-os em seu pescoço, fico na ponta dos pés e o beijo. Suado, amolecido e completamente devastado, enfio minha língua em sua boca e ele agarra minha bunda e perna com força, tirando-me do chão. Envolvo minhas pernas em sua cintura e sinto quando ele começa a caminhar, logo depois, deita-nos sobre a cama. O peso do seu corpo sobre o meu é delicioso, tanto quanto o beijo e ele se move, fazendo com que eu sinta sua ereção tocando minha barriga.

Puxo sua camisa de dentro da calça, desesperado, ansioso por sentir o toque de sua pele na minha, mesmo tendo certeza de que quando isso acontecer, incendiaremos a casa inteira. João abandona minha boca e fica de pé, na borda da cama. Eu me apoio sobre os cotovelos para observá-lo enquanto desabotoa a camisa, desfazendo com pressa os botões que a fecham. Já com o peito nu, ele volta seus olhos para mim: ofegante, melado, com a pele vermelha e a marca de sua boca ainda ao redor da pele rosada do meu mamilo.

Sua mão desce pelo próprio corpo e ele segura em seu pau, acariciando-o de leve, por cima da calça. Mordo meu lábio e sinto minhas mãos formigando para tocá-lo. Ele parece tão grande... eu não sei se vai caber, mas céus, eu quero que caiba! Quero muito. Meu corpo responde aos meus pensamentos imediatamente. O pulsar entre as minhas pernas, a essa altura, já se tornou um companheiro fiel que não me abandona. Apenas continua pulsando e pulsando e pulsando...

E como se atraídos pelos meus pensamentos, os olhos de João se desviam exatamente para lá. Ele se demora olhando para minhas pernas abertas e para a minha bermuda fina enquanto começa a tirar o cinto e a desabotoar a calça. Quando a abaixa, meus olhos se arregalam e meus lábios entreabrem ao ver a cueca preta cheia, muito cheia na frente, tão cheia que a cabeça do seu pau começa a sair pelo elástico na cintura. Vermelha, inchada, brilhante. É só um pedacinho, mas faz eu querer saber qual é o seu gosto e eu lambo meus lábios. Volto a prestar atenção no rosto de João para encontrá-lo sério, concentrado, até finalmente voltar a se mover e vir em minha direção como um felino grande e mortal.

Permaneço parado quando seus dedos alcançam o fecho do meu short, abrindo-o. João puxa minhas pernas, arrastando-me sobre a cama, deixando meus quadris no limite da borda e eu estremeço inteiro em expectativa pelo momento em que ele me deixará nu. Mas, não é o que ele faz, não imediatamente. João afunda o rosto entre minhas pernas, inspirando profundamente meu cheiro e fazendo-me queimar duplamente, de tesão e de vergonha. Se eu já não estivesse vermelho por seus toques, com certeza ficaria pelo constrangimento.

Ele repete por três vezes antes de dobrar minhas pernas sobre o colchão, enganchar seus dedos nas laterais da peça e eu levantar meus quadris para que ele retire o short, que se junta ao restante das minhas roupas, no chão do quarto. Seus olhos devoram meu volume com uma fome enlouquecedora, e, mais uma vez, João aproxima o rosto tanto quanto é possível e inspira profundamente. Agora, tendo apenas um tecido fino da cueca entre ele e meu sexo, eu me retorço embaixo de seu nariz, minhas pernas tentam se fechar, involuntariamente, e ele aperta minhas coxas, mantendo-as abertas, exatamente como quer.

− Delicioso... todo meladinho, Eduardo... Sua cueca tá melada, porra... -Diz com a boca sobre mim e eu sinto seu hálito quente e a vibração de sua voz abrirem ainda mais a torneira entre as minhas pernas, deixando-me ainda mais melado, excitado e dolorido.

− Tá doendo, Eduardo? Você quer tão desesperadamente que eu te toque que tá doendo? -Pergunta, aparentemente, conhecendo meu corpo melhor do que eu, e quando tento responder, tudo o que deixa meus lábios é um gemido arrastado, ansioso, pelo toque que ele promete, mas não dá. Como isso é possível?

Determinado a me enlouquecer, João estica uma de minhas pernas e começa a beijá-la. Seus dedos alisam lentamente a planta dos meus pés e seus lábios arrastam beijos desde meu calcanhar até meu joelho, só para depois fazer a mesma coisa com a outra perna. Gemo e me remexo sobre os lençóis.

A boca dele alcança minha virilha e eu só quero virar o corpo para que ela alcance o lugar onde eu realmente a quero. João lambe minha virilha de alto a baixo, deixando-me ouvir suas inspirações profundas e o quanto ele adora o meu cheiro. Saber disso é tão poderoso, tão visceral, primitivo... Finalmente, seus dedos se encaixam nas laterais da minha cueca. Gemo, manhoso, ansioso, desesperado, precisando de mais, movendo meus quadris por mais contato, nem que seja com a cama.

Com os olhos fechados, sinto minha cueca ser arrastada pelas minhas pernas, a mão de João segura meu pau, pressionando, e sou lançado no inferno em chamas quando sua língua me lambe novamente, dessa vez, inteiro, de baixo para cima, fazendo me gritar, rebolar, impulsionar os quadris para cima, tudo ao mesmo tempo.

Sua mão continua me segurando e eu sinto sua língua se arrastar por cada milímetro do meu pau, é delicioso, delirantemente delicioso. Afundo a cabeça no colchão e ergo meus quadris, buscando um contato cada vez maior, uma das mãos de João escorrega para baixo, e seu dedo circula meu cuzinho. Quando ele enfia a ponta ali, solto meu corpo sobre o colchão, completamente perdido, entregue e dominado pelo prazer de sua boca e dedos em mim. Não há nada, absolutamente nada que eu possa fazer, apenas sentir cada centímetro meu vibrar, se excitar e implorar para que ele não pare, para que me dê mais, e mais, e mais...

Tão alto, eu cheguei tão alto que tenho certeza de qual é o próximo passo, e quando a língua de João engole meu pau, eu despenco. Minha consciência entra em queda livre e meu corpo convulsiona com um orgasmo mais alucinante que o primeiro. O grito que escapa dos meus lábios é rascante, libertador e libertado, tudo ao mesmo tempo. E antes mesmo que minha consciência volte ao meu corpo, João está sobre mim, sua boca está na minha e eu sinto meu próprio gosto em sua língua.

Passo segundos sentindo sua língua em minha boca e sendo incapaz de correspondê-la, apenas a sinto ali, movimentando-se, explorando-me, invadindo-me. Quando abro os olhos, ele beija meus lábios e desliza uma de suas mãos pela minha coxa, em um toque que acaricia, mas não acalma a pele.

− Gostoso... -murmura e eu ainda não sou capaz de falar. Apenas ouço e sinto, ele está nu. Seu pau livre descansa sobre a minha barriga, sinto o plástico oleoso envolvendo-o deslizando sobre minha pele e minha respiração ofegante encontra com a sua entre nossos rostos. João lambe meus lábios antes de se colocar de joelhos ao meu lado e estender a mão para mim.

Ainda meio lerdo, o sigo, espelhando sua posição, antes de me arrastar pela cama, até a altura da cabeceira, onde ele me deita novamente, de barriga para cima. Seus lábios voltam a me atacar, e eu choramingo, sensível. Ele deita sobre mim novamente, seus braços se encaixam por baixo dos meus e suas mãos repousam em minhas costas, perto dos meus ombros. Dessa vez, não é em minha barriga que sinto seu pau, mas em meu cuzinho, roçando, lambuzando-se com minha excitação e gozo.

− Vai doer... -Sussurra em meus lábios e eu concordo com a cabeça, a névoa do orgasmo finalmente começando a se dissipar, liberando meus pensamentos e visão: − Eu não vou devagar, Eduardo... De uma vez vai ser mais fácil... -Concordo, outra vez. João se movimenta, se encaixando em minha entrada. Meu corpo tensiona, ansioso, com minha mente preocupada pela expectativa da dor.

− Relaxa Eduardo... Vai ser gostoso, coloquei bastante lubrificante... -Sussurra em meu ouvido, lambendo minha orelha -As palavras fazem um caminho direto até meu cu e ele se contrai, querendo mais. João levanta meu corpo, friccionando meu peito em seu tórax quente, expiro com força e lambo meus próprios lábios. Fecho os olhos por alguns segundos e relaxo, sinto, imediatamente, a cabeça do seu pau entrar, a sensação é gostosa, diferente, apertada... Movo os quadris, involuntariamente, querendo me adaptar à sensação de estar tão preenchida.

− Puta que pariu! -Ele resmunga baixo e fecha os olhos. Sua expiração pesada sopra meu rosto enquanto ele continua avançando, lentamente, diferente de como disse que faria, e eu sinto. Como se fosse um limite, o fim.

− Já entrou tudo? -Pergunto, ansioso..., e a expressão concentrada de João passa a divertida.

− Não Eduardo, nem perto..., mas, agora, é a parte que dói... -Assim que termina de dizer a última palavra, se impulsiona com força pra dentro de mim e eu grito, vendo estrelas, não de um jeito bom, de um jeito ruim, muito ruim, absurdamente doloroso. Sinto-me ser brutalmente rasgado em dois pedaços e as lágrimas se acumulam e se derramam em meus olhos em uma velocidade que eu nunca acreditaria ser crível, se não estivesse vivenciando.

Mesmo depois que o grito morre em minha garganta, minha boca continua aberta, controlada pela sensação horrível e devastadora. Sinto a boca de João se aproximar da minha, mas não consigo abrir os olhos. Sua língua desliza sobre os meus lábios, eu choramingo, porque mesmo com ele parado, ainda dói feito o inferno.

− Vai passar... -Sussurra em meus lábios.

− Quando? -Murmuro choroso.

− Já já...-Começa a se mover devagar. A sensação é incômoda, dolorida, mas ele me beija, sua língua me distrai da dor enquanto lambe e chupa a minha. João emite sons arrastados e grunhidos quentes, tão quentes, porque apesar da dor, é delicioso saber que sou eu quem está fazendo isso com ele.

− Porra de cuzinho cuzinho! -Ruge em minha boca e suas palavras me excitam, fazem-me sentir poderoso. Uma de suas mãos se desencaixa de minhas costas e começa a acariciar a lateral do meu corpo, parando em meu peito, brincando com meu mamilo, a sensação é como água morna, aquecendo meu corpo devagar, juntando-se a pilha de outras que me fazem começar a esquecer o desconforto e sentir prazer.

Sua boca desce pela minha pele, lambe meu queixo, pescoço, morde minha orelha, sua mão não me alivia e eu solto um gemido de prazer, o incômodo ainda está lá, mas há tantas outras coisas agora, que quando ele se afunda em mim mais uma vez, eu gosto. Sua língua desce até meu colo, lambendo-o enquanto seu tórax e mão esmagam meus mamilos sensíveis e excitados. Ansioso por mais, começo a mover meus quadris, devagar, encontrando os de João no meio do caminho quando ele entra e sai.

Gememos juntos, eu sem parar, ele, entre grunhidos e respirações ofegantes.

Ele ganha velocidade, fazendo eu me remexer sob seu corpo pesado e gostoso, minhas unhas arranham suas costas e minha boca permanece aberta pelos gemidos e pela necessidade constante de mais ar do que eu consigo inspirar. Todo o meu corpo sente e reconhece o seu, o suor nos faz escorregar um no outro, nossos cheiros, misturados, o cheiro de sexo, tudo é inebriante e faz com que eu saiba que o orgasmo que virá, vai me destruir, como nenhum dos outros dois fez.

A boca de João volta à minha, me roubando de mim mesmo. Suas estocadas são longas, rápidas e poderosas, me fazendo gritar entre os gemidos, completamente perdido em uma névoa densa, pesada, que me faz girar, girar e girar dentro dela. Seu beijo tem gosto de desespero e necessidade, pressiono minha cabeça no travesseiro e sua língua domina minha boca por completo quando eu perco a capacidade de fazer qualquer outra coisa além de sentir. E eu me desfaço. Sumo. Deixo de existir, sinto os tremores atravessarem meu corpo, mas, de alguma forma, é como se eu já não estivesse mais nele. O gozo toma conta de mim, fazendo eu me sentir como se, de repente, eu tivesse submergido na água morna e ficasse completamente anestesiada.

− Meu! Porra! Meu! -Ouço a voz de João, ao longe, distante, mesmo sabendo que não poderíamos estar mais perto. Nossos corpos estão grudados e ele se afunda cada vez mais rápido dentro de mim, mas minha mente foi arremessada para outra galáxia e ainda não está disposta a voltar, de olhos fechados, ouço o rugido liberado por ele quando goza, e seu corpo desaba sobre o meu.

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*** JOÃO PEDRO ***

EDUARDO FOI REDUZIDO a um corpo mole e quente sob o meu. Com o rosto afundado em seu pescoço, inspiro seu cheiro enquanto seu gosto permanece em minha boca e meu pau continua enterrado até o fundo dele. Puta que pariu! Que caralho de homem gostoso da porra! Perfeito! Perfeito pra caralho!

Rolo para o lado, deixando meu corpo afundar no colchão e com os olhos ainda fechados, aproveito as últimas sensações do orgasmo destruidor que me foi dado pela porra de um virgem. Estou fodido, literal e figurativamente. Porque o pensamento que cruzou minha mente várias vezes na última semana, de que a vontade atormentadora de foder Eduardo passaria depois que eu soubesse qual era a sensação de estar dentro dele, acabou de ser nocauteado junto com meu pau. Porque eu mal saí de dentro dele, e já quero voltar.

Abro os olhos, fixando-os no teto branco por alguns segundos, para logo depois focá-los em Eduardo e a descobrir adormecida. Sorrio, eu o deixei exausto, e estava só começando... Sossega, João, o menino era virgem, ele vai se acostumar a gozar... Ah se vai! Levanto da cama devagar, cubro-o com o edredom, tiro e amarro a camisinha usada e, depois de recolher minhas roupas pelo chão, atravesso o corredor até meu próprio quarto.

As paredes familiares me recebem assim que acendo as luzes e eu faço meu caminho direto para o banheiro.

Debaixo do chuveiro, os vários jatos de água morna, vindo de várias direções diferentes, atingem meu corpo inteiro, cobrindo minha pele e escorrendo pelos meus cabelos. Apoio os braços na parede à minha frente e deixo que a água deslize pelo meu corpo já relaxado pelo sexo fodidamente gostoso.

A lembrança do corpo de Eduardo sob o meu enquanto ele gritava e espasmava, puta que pariu! Meu pau começa a se animar, ressuscitando, e, mesmo não querendo ter que me masturbar depois de ter estado afundado em seu cuzinho, é impossível não repassar em minha mente seu abandono completo ao gozar.

− Caralho!

Eduardo se entregou completamente a mim, tão sensível, explodiu com o pau em minha boca e se desintegrou com meu pau dentro dele. Não existe a menor chance de eu me cansar dessa sensação nem tão cedo! Um virgem, uma porra de um virgem! Eu devo estar enlouquecendo! Grunho, frustrado, porque as imagens dele se esfregando na cama deixa meu pau pronto para outra e, dessa vez, ou eu resolvo meu problema sozinho, ou espero até ele se acalmar.

E duro, como estou, não há a menor possibilidade de esperar. Levo a mão até minha ereção firme e aperto, pressionando a glande. Trinco os dentes quando a sensação gostosa atravessa meu corpo inteiro, e Eduardo volta a encher minha mente enquanto minha mão desliza para cima e para baixo em meu pau. Eduardo rebolando embaixo de mim, gemendo e levantando os quadris para encontrar os meus. Eduardo gozando na minha boca, seu leitinho doce, gostoso, em toda a minha boca, seu cheiro delicioso inundando meu nariz.

Aumento a velocidade, acelerando a punheta e me masturbando cada vez mais rápido, imaginando estar dentro dela, fodendo seu cuzinho apertado, delicioso, que me sugou inteiro para dentro dele enquanto aqueles olhos azuis ficavam cada vez mais perdidos em prazer.

−Puta que pariu, bruxo! -As palavras saem da minha boca ao mesmo tempo em que os jatos de porra se expulsam para fora do meu pau. Gozo como se não tivesse feito isso há minutos atrás, rápido, forte e para caralho. A água morna escorre pelos meus dedos, lavando-os, mas não faz isso pelos meus pensamentos, completamente dominados por ele.

************

Reunião, Eduardo. Contrato, Eduardo. Videoconferência, Eduardo. Telefonema, Eduardo. E-mails, Eduardo. Foi assim que o dia começou, mas, agora, está mais para: Eduardo, alguma coisa. Eduardo, Eduardo, alguma coisa. Eduardo, Eduardo, Eduardo, alguma outra coisa qualquer... Mas que porra!

Deixei-o dormindo em casa, com um bilhete e instruções claras sobre o que fazer hoje, ir ao médico, porque continuar usando camisinha não é uma possibilidade. Mas o bruxo maldito não teve a mesma consideração comigo e se recusa a deixar a porra dos meus pensamentos. Coisinha insistente é o que ele é. Olho para o telefone sobre minha mesa, 10:40h. Eu poderia pedir à Luiz que o trouxesse até a mim. Uma rapidinha no escritório não seria nada mal, mas é muito provável que ele esteja dolorido por causa da noite passada, deixá-lo descansando durante o dia provavelmente é uma escolha mais inteligente e, então, fodê-lo a noite inteiro como o meu pau está implorando desde que descobriu qual é a sensação de estar dentro dele.

É isso! Descanse, Eduardo. Porque à noite você me paga por cada maldito minuto desperdiçado pensando em você o dia todo.

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Comentários

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Maravilhoso bem como imaginei que deveria ser, perfeito, excitante, fugaz e audacioso. Maravilhoso como sempre.

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Feliz sempre que vejo um novo capitulo e devoro na mesma hora, acho que essa primeira foda foi mágica para Eduardo, tomara que ele aproveite intensamente todas as sensações, inclusive as da dor, com certeza elas serão eternas, João também gostou muito, isso é certo, mas será que pra ele foi só mais uma foda? Um cuzinho virgem? Pela reação dele de não parar de pensar em Eduardo o dia todo, parece que não mas ele é tão "dois", ora um ora outro, nem sei mais o que pensar. Pelo visto vou ficar nessa dúvida até o final desta saga. De qualquer forma parabéns e obrigado pela descrição do sexo, adorei e confesso que fiquei muito excitado.

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