Cocanha - A Terra da Luxúria

Um conto erótico de Zarii
Categoria: Grupal
Contém 1304 palavras
Data: 24/04/2023 18:59:29

Permita-me, viajante, que eu apresente a ti esta terra sublime, que entre tantas é berço de todo prazer. Onde poderás esquecer qualquer cansaço da vida mundana e te entregar completamente ao desejo de Cocanha, a terra da luxúria.

Aqui, não há ofícios, tristeza e tampouco estresse. Apenas sensualidade e uma libido intensa que parece insaciável. Nesta terra, não há vergonha em ser quem somos, pois quem está em Cocanha não hesita em ceder ao prazer eterno.

Vê com teus próprios olhos como estas pessoas se deleitam ao amor carnal. Amontoadas, todas juntas, em um mar de luxúria que se estende até onde os olhos conseguem enxergar. Não carregam roupas, e tampouco pudor. — Seus corpos nus, que por dentro bombeiam em sangue fervente, chocam-se uns aos outros, partilhando calor.

Cada toque, cada beijo e cada corrida de dedos sobre a pele macia dos que aqui encontram satisfação é como uma explosão de múltiplas sensações indescritíveis. Sensações que fariam com que teu corpo dissesse que até hoje nunca experienciou algo igual, e que cada vez anseia por mais.

Ouve com teus próprios ouvidos o sonido dos gemidos altos das belas moças, que soam como uma melodia doce. Percebe como elas reviram os olhos e contorcem os membros em razão dos múltiplos orgasmos que revigoram a alma, que ao longo do dia vêm em mais vezes do que se pode contar nos dedos.

E sente com tuas próprias narinas o odor forte do acasalamento, dos hormônios a todo o vapor daqueles que para sempre permanecem no ápice de suas juventudes adultas, quando o apetite sexual mais lhes aquece o coração. Sente também o cheiro dos fluidos corporais que lhes expiram e escorrem, dos quais compartilham uns com os outros com tanta frequência que já lhes é difícil dizer a quem pertence cada gota de suor ou saliva.

Em nossa terra, não se vê restrições quanto à forma de amor que nos queima por dentro. Não há censura naqueles que encontram prazer entre indivíduos do mesmo gênero, entre vários parceiros ou entre qualquer forma em que a sexualidade possa ser explorada.

Olha para um canto e verás um homem e uma mulher deliciando-se com o contato e a penetração de seus genitais. A linda mulher, envolta pelos braços fortes do homem, parece entregar-se completamente à sua vontade, e à de si própria, como se estivesse com a cabeça nas nuvens, onde nada é mais importante que a satisfação do desejo.

Sua vagina umedecida emite um som molhado a cada vez que o pênis do parceiro entra e sai da mesma, em um ritmo acelerado e impiedoso. Os olhos dela não mentem em dizer que adora toda a situação que lhe faz parecer tão pequena e fraca, bem como seus gemidos. — Gemidos que não passam de sons abafados, pois sua boca é coberta pela mão do homem que firmemente a segura em pé pelas costas. — Ao passo que, pondo a outra rija mão ao pescoço da mulher, ele aproxima a boca de seu ouvido para que ela também possa ouvir seus sons manhosos de prazer.

Vê também, como em outra esquina deste oceano de luxúria, um rapaz deitado de barriga para cima mostra-se plenamente submetido ao domínio de duas empoderadas mulheres.

A primeira delas está montada sobre o seu pênis pulsante, engolindo-o com sua vagina. A segunda, sentada sobre o rosto do rapaz, controla-lhe a respiração, e ele, como o obediente brinquedo das mulheres, nada pode fazer além de deslizar a sua língua úmida sobre os lábios vaginais daquela que o detém com as grossas coxas, impedindo-o que possa escapar.

Ambas estão posicionadas em frente uma da outra, saltitando alegremente ao ponto que seus seios balançam, e sentem que estão cada vez mais perto de atingir o clímax. Elas agarram suas mãos, e, no calor do momento, tocam seus lábios em um longo beijo molhado que resulta em uma grande troca de saliva.

Em outro grupo desta grande festa, vê-se três pessoas em uma brincadeira erótica. Embora os três possuam uma mesma genitália em comum, nem todos são, de fato, homens. — O grupo é composto por um rapaz de longos cabelos, uma moça transgênero que possui piercings pretos aos mamilos, e um rapaz que, apesar de ver-se como um homem, carrega certas características femininas. — Seu rosto é adorável, com uma pele lisa e rosada, e seus gemidos, agudos e ingênuos, quase como os de uma mulher.

Os três indivíduos encontram-se todos unidos, de pé, muito próximos uns aos outros, de maneira a conseguirem sentir seus corações batendo e sua respiração ofegante. Riem, pois, neste trisal de abraços e provocações, envolvem-se em uma briga de espadas. Esfregam seus pênis aos genitais um do outro, todos com glandes rosadas e formatos agradáveis.

Assim continuam, em um compasso cada vez mais acelerado, que eventualmente resulta em beijos triplos, até o ponto que, de tanto terem friccionado-se uns aos outros, deleitam-se no prazer do orgasmo. — E seus líquidos escorrem juntos por suas barrigas e genitais, dos quais ainda carinhosamente tocam-se.

Observa também, ainda em outro espaço, o círculo de homens que direcionam sua atenção para uma única figura central. — Uma mulher, que, de joelhos ao chão, fita com brilho nos olhos todos aqueles homens que a rodeiam, com corpos bem construídos e carregados de libido.

Pelo menos dez deles a cercam, e lhe enlouquece o sentimento de se sentir tão desejada, sabendo que todos os homens que ali estão a veem como o centro da atenção e da cobiça.

Todos eles se masturbam, e a mulher, por saber que estão chegando onde devem chegar (em razão de seus sons masculinos de prazer), põe a língua para fora, mantendo a boca o mais aberta que consegue. — E recebe com contentamento a enorme quantidade do fluido branco e doce com que lhe banham aqueles muitos homens. — Lhe corre o sêmen quente pelos seios, pela barriga, até descer pelas pernas. E o que lhe preencheu a boca, agora tudo a mulher orgulhosamente ingeriu. Ela direciona o olhar para cima, onde estão todos os homens, e morde os lábios, como se estivesse dizendo que deseja por mais. E assim, eles se aproximam dela e a agarram juntos, levantando-a com facilidade e abrindo-lhe as pernas para mais uma rodada consecutiva.

Há, do mesmo modo, um local repleto de formosas mulheres que se assemelham a deusas, banhando-se nas agradáveis águas termais do lugar que no aspecto lembra uma sauna. Estão umedecidas, em razão do vapor quente cobrindo o ambiente, que em combinação com a tontura causada pelo vinho ao qual bebem em taças, leva-as a um êxtase único e um delírio incomparável.

O lugar é um centro da feminilidade, onde diversos grupos de mulheres compartilham o que há de melhor entre si e seus corpos. Verás mulheres tocando os seios, esfregando os mamilos às suas semelhantes, e sentindo-os tremer a cada toque devido à sensibilidade causada pelo vinho. Outras, estão encontrando o bem-estar no sexo oral. Elas se contraem por inteiro ao sentir as lambidas e toques das línguas macias daquelas que entendem como satisfazer uma mulher e que encontram-se com o nariz em seus pelos pubianos.

Há ainda as que esfregam incessantemente suas vulvas umas às outras, gerando mais entre os muitos outros gemidos e gritos de satisfação femininos que ali ecoam. Assim permanecem, esfregando-se, beijando-se, e lambendo-se, até que atinjam o prazer máximo no momento em que seus líquidos esguicham intensamente e encharcam o rosto e vaginas das amigas, que ofegam e continuam a trocar mais carícias.

E, então, quando a escura noite chega a Cocanha, todos nós repousamos ao chão, satisfeitos com o regozijo que desfrutamos ao longo do dia. E, rodeados pelo amor eterno, dormimos de coração satisfeito, para que ao próximo ciclo possamos começar tudo outra vez. Assim é a vida em Cocanha, a terra onde a luxúria e o prazer não encontram fim.

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Comentários

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Perfeito!

Muito difícil encontrar um conto tão bem escrito.

Obrigada por compartilhar conosco.

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Muito obrigado pelo feedback, fico feliz em saber que gostou 💕💕

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