Negão casado me adestrou no resort

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 4952 palavras
Data: 26/04/2023 09:56:53
Última revisão: 05/05/2023 14:41:54

Meu nome é Gabriel, acabei de fazer 18 anos e a história que vou contar agora é bem recente, aconteceu no último feriadão. Tenho 1,7m de altura, 64Kg, a pele branquinha, porém ligeiramente dourada do sol, graças ao fato de nadar na piscina do condomínio com meus colegas do prédio. Meu corpo é magro e slim, tenho cintura fina, mas sou coxudo e com a bunda empinadinha. Lábios destacados, olhos verdes, cabelo cacheado e loirinho. Os traços finos fazem com que eu frequentemente seja confundido com uma menina e também já recebi o apelido de anjinho de alguns amigos, mas a realidade é que sempre fui criado dentro de apartamento, não tenho muita maldade de mundo, portanto nunca me incomodei de ser chamado de anjo.

- Aqui está, senhora. Cinco dias de reserva, suíte 1303 pra quatro pessoas. Muito obrigado pela preferência. – o funcionário da recepção entregou três cartões magnéticos à minha mãe, sorriu e agradeceu com um sotaque típico do interior paulista.

Cinco dias de feriadão e fim de semana hospedados num resort no interior de São Paulo, eu, mamãe, meu pai e meu irmãozinho mais novo. Meu aniversário ocorreu duas, quase três semanas antes, então eles arranjaram motivo pra tirar férias e viajar, mas nem avisaram a gente dos planos, por isso me sentia tão puto estando ali. Olha que eu odiava ficar dentro do apartamento o dia todo e não poder sair, porém minha ideia de viajar não incluía meus pais e o caçula comigo.

- Ó, piá, vê se não vai ficar tanto tempo ali dentro. – meu pai me zoou quando passaram imagens do salão de jogos no televisor da recepção.

- Pois é, Gabriel. Viemos pra aproveitar em família, nada de isolamento. – minha mãe aproveitou pra me alfinetar junto dele.

- Ah, dá um tempo. – resmunguei.

- É, dá um tempo. – meu irmão também reclamou.

O lugar era realmente lindo, apesar da minha predisposição pra passar o feriadão todo de cara fechada e fazendo bico. O resort parecia uma ilha paradisíaca em Olímpia, com vários restaurantes, cinema, spa, lojas de beira de praia e boutique, mesmo se tratando de um lugar no interior. Parque aquático, bares, cafeterias, bosque, lagoa com pedalinho, pescaria, sauna e incontáveis salões de jogos ao meu redor. Um verdadeiro mundo dentro daquele complexo turístico tão colorido e cheio de gente circulando por todos os lados, mas meus olhos pararam na tela do celular e eu logo me desliguei do ambiente à minha volta.

- “Até parece. Eles tão pensando que eu vou curtir esse lugar. Tá bom...” – ironizei a situação mentalmente e segui andando, meus pais um pouco à frente e eu atrás, jogando no telefone.

Fiquei tão distraído e esnobe que nem percebi o armário parado diante de mim, dei uma trombada violenta contra uma parede robusta e quase caí pra trás, a sorte é que uma mão grossa, calejada e quente segurou meu antebraço com extrema facilidade e me impediu de tombar o corpo no chão do saguão.

- Foi mal, eu... – olhei pra cima e vi um brutamontes me ajudando.

- Olha pra frente, moleque! Perdeu o olho? – sua voz grave e marcante saiu em tom de esporro.

- Desculpa, não foi minha inten-

- Foda-se tua intenção! Se liga! Tá perdido, parça? – o ogro resmungou na minha cara, apontou o dedo imponente no meu rosto, deu a ordem e saiu.

Como eu tava um pouco mais atrás no corredor, meus pais não perceberam o que aconteceu e confesso que senti muitos arrepios subirem dos pés à cabeça, passando pela minha coluna. Acho que foi o medo do marmanjo fazer alguma coisa comigo, sobretudo porque ele tinha duas vezes o meu tamanho, minha largura e também força física. Muito alto, fortão, pele negra, tatuagens nos braços, óculos de sol cobrindo os olhos, os pelos do peitoral estufado aparecendo na camiseta branca, o cabelo crespo, curto e descolorido em cor de neve, criando um contraste entre a melanina do sujeito e o platinado na cabeça. Parecia uma versão quarentona e irritada do Gerson, jogador do Flamengo. Ele tava sozinho quando me trombou, mas parou na recepção do hotel do resort e eu vi sua família chegar, com a mulher loira e duas filhas loirinhas correndo, uma delas mais parda que a outra.

- Anda logo, Gabriel! Sai desse celular, já mandei. – meu pai me chamou.

- Tô indo, tô indo! – acelerei o passo e parei do lado dele no corredor.

Só que um dos elevadores estava parado e o outro demorou a descer, então deu tempo suficiente pro mesmo maluco de antes nos alcançar e pegar o elevador no qual eu e minha família entramos. Meus pais o cumprimentaram por educação, o quarentão fez um aceno breve com a cabeça e se manteve calado, fingindo que nunca tinha me visto antes. Eu nervoso, silêncio no elevador, minhas pernas quase tremendo, até que senti que estava sendo observado e não me liguei que aquele macho me marcava como se fosse o leão predador selecionando a próxima presa.

- Rabão. – ouvi o sussurro quente estalar no pé da minha orelha, virei o rosto pro lado de repente e tudo que vi foi o homem parado e sério, sem olhar pra mim.

Fiquei arrepiado e muito sem graça, achei que estava imaginando coisas e devo dizer que foi a primeira vez que me senti tão intimidado por outra pessoa, além de um pouco intrigado pra entender o porquê daquele cara ter sido grosseiro comigo. A gente nem se conhecia, nunca tinha se visto antes, mas seu jeito de se comportar me deixou um tanto quanto... Curioso? Talvez. Enfim, tentei ficar mais de boa no elevador, porém a todo momento senti que realmente estava sendo observado por trás, fora a respiração quente no pé da nuca. Eu e minha família fomos pro quarto, não demoramos muito e meus pais rapidamente convenceram meu irmãozinho a ir pra piscina. Três contra um, perdi a luta, vesti minha sunga e tive que ir com eles, mesmo contra minha vontade.

- Nossa, tá um dia lindo! Olha esse solzão? – minha mãe era a mais animada entre nós, sempre ela.

- Tem que passar o protetor, viu? –meu pai também não ficava muito pra trás, apesar de ser um dos mais ausentes na nossa família quando estávamos nos dias normais no apartamento.

- Dia lindo... Pra jogar Free Fire. – tirei o celular da pochete, os dois fecharam a cara pra mim e eu comecei a rir, enquanto iniciava o jogo na cadeira à beira da piscina.

Muita gente à nossa volta, meus pais e o caçula na piscina se molhando e eu debaixo do guarda-sol, tomando conta das bolsas e ao mesmo tempo dando atenção à partida rolando no telefone. Pedi um suco pra beber, dei umas olhadas neles brincando na parte rasa da água e foi nesse momento que senti o arrepio gélido subir pela coluna novamente. Nem precisei olhar pro lado pra perceber aquele ogro enorme virado na minha direção, jogando futebol no campo lateral à área do parque aquático e com o calção suado colado no corpo.

- “Meu Deus! Por que é que esse doidão não para de me olhar?” – pensei.

E o pior é que, sendo diretamente observado, eu não consegui me conter e tive que olhar de volta em vários momentos, né? Principalmente quando meus pais não estavam de olho em mim, aí que eu olhava mesmo e tentava entender a razão do quarentão tanto me encarar de longe. Será que estava puto pela trombada acidental que dei nele mais cedo? Ou então estava olhando pra outra pessoa e eu que tava achando que era comigo, seria possível? Míope?

- “Ele só pode tá com raiva pelo esbarrão. Não tem outro motivo.” – minha mente não sossegou o facho.

Sem blusa, deu pra ver melhor os detalhes do corpo desenvolvido, peludo e torneado do grandalhão, mesmo de longe. As veias dos braços e das mãos dele inchadas por causa do futebol rolando, os pezões correndo livremente no gramado e os meiões vestindo as pernas cabeludas até mais ou menos à altura dos joelhos. As coxas do calção propositalmente levantadas e enroladas, com vários rabiscos à mostra na pele escura. Barbudo, tatuado, cordão de ouro, relógio, ainda de óculos escuros, peitoral pentelhudo, trapézio saltado e suado, foi aí que comecei a entender o porquê de eu tanto observar aquele desconhecido correndo no campo de futebol.

- “Esse cara é diferente de todos os outros malucos que eu convivo...” – foi minha primeira conclusão.

De repente fui tirado dos meus pensamentos por conta do gol que ele marcou e sua mulher loirinha foi pra beira do campo gritar o nome do maridão.

- BOA, AMOR! ROGÉRIO, ROGÉRIO!

- O pai amassa, porra! Chupa minha caceta, caralho! Bahahahaha! – o paizão segurou a bengala no short e zoou os colegas do time adversário, tornando a manter contato visual comigo.

- Rogério... – falei sozinho.

Até na hora da comemoração do gol o quarentão me observou de longe, aumentando ainda mais a sensação de curiosidade dentro de mim. Pra ser sincero, acho que a presença do Rogério mexeu com a minha zona de conforto e também com as férias no resort porque ambos batiam no mesmo ponto: minha vontade de estar livre, solto, sem as correntes do condomínio e também dos meus parentes. Fui criado muito preso dentro do apartamento e a maior parte dos colegas, amigos e conhecidos dos meus pais era de homens brancos, engomadinhos, lisinhos e que estavam quase sempre falando fino e se portando polidos. As minhas referências de masculinidade foram basicamente brancas, falsamente puritanas e pseudomoralistas, até que cheguei naquele resort, trombei de frente com um macho completamente à vontade e fora da curva do que eu tava acostumado. Perdi a rota com ele, fiquei sem reação, sem norte.

O que quero dizer é que enquanto os colegas e parentes próximos dos meus pais ostentavam uma imagem moldada e se importavam muito com o jeito de falar, de andar, disso e daquilo, o Rogério facilmente refez a ideia de etiqueta e se expressou de uma maneira com a qual eu pouco tinha tido contato até então: solta. Uma masculinidade livre, explícita e soltinha. Ele tinha sua vaidade, tinha sua beleza, mas seu comportamento era o diferencial entre os outros caras que eu conhecia, simplesmente por causa do jeito desinibido e a atitude excêntrica, típica de coroa com jeitão de moleque e corpão de quem sempre malhou na vida. Ele xingava, cuspia no chão, coçava o saco na frente de qualquer um, sentava de pernas abertas, me encarava sem qualquer hesitação e cada atitude dessas me aproximou de uma masculinidade sincera, exibida e dada até demais.

- “Esse cara... Por que ele fica me olhando?” – meu cérebro pensando mil coisas por segundo. – “Será que me conhece antes daqui?”

Cheguei a perder a atenção no Free Fire rolando no celular, tudo graças às olhadas do paizão de família na minha direção. Não bastasse as encaradas durante o futebol, teve um momento que ele cansou de jogar bola, se retirou do gramado, pegou um latão de cerveja e sentou de pernas bem abertas na espreguiçadeira do outro lado da piscina, de frente pra mim. Eu me senti exposto diante do ogrão.

- “Ele tá querendo problema comigo, só pode. Pra que eu fui trombar com um cara desses? Tô fodido, vou apanhar feio...”

Rogério de poucos sorrisos, sempre muito sério, óculos escuros e o corpão em postura imponente, parecia até um segurança, um guarda costas. Quando me encarar e beber cerveja não foi suficiente, eis que ele resolveu tirar o calção do futebol e ficou só de sunga de praia, com as solas dos pezões viradas na minha direção. Tudo nele era grande, bem feito, bonito de ver e só então fui me dando conta de que estava começando a sentir algum tipo de atração física para além da curiosidade pelo sujeito que provavelmente queria me bater.

- Por que você não dá um pulo no toboágua, filhão? Adrenalina pura. Mó zica. – meu pai deu a ideia e tentou imitar minhas gírias pra parecer descolado.

- É, acho que eu vou mesmo. Dar uma esfriada na cabeça. – achei melhor.

Tirei a bermuda, fiquei só de sunga e recebi mais e mais olhadas do grandão. Ele bolado, sério, com semblante de poucos amigos e jeitão de quem tava doido pra me pegar sozinho a qualquer momento na piscina. Olhei pro toboágua e era daqueles bem altos, do tipo que tinha cabine lá em cima, era coberto e a parte de escorregar semelhante a um túnel, ou seja, quem estava de fora não via quem descia lá dentro. Senti um frio na barriga, mas tomei coragem e subi mesmo assim. Cheguei na cabine, o funcionário do resort me ajudou a tomar posição pra descer, comecei a me preparar, porém olhei pra trás e adivinha quem eu vi subindo as mesmas escadas que eu? Isso mesmo, o Rogério. Os calafrios tomaram conta do corpo, pensei que era agora que ia apanhar e achei melhor descer com tudo no toboágua, que foi o que fiz.

- PUTA MERDA, ISSO É MUITO ALTO! – berrei enquanto descia.

Só que era alto demais, a velocidade acelerada me deu nervoso e usei os pés nas bordas da tubulação pra ir diminuindo o ritmo de escorregada. Foi a pior decisão que tomei, porque Rogério desceu com tudo atrás de mim, trombou comigo pela segunda vez em poucas horas e me empurrou ao longo do percurso no toboágua, sendo que encaixei exatamente entre suas coxas e senti o marmanjo tendo que segurar nas minhas coxas pra não acabar me atropelando de vez.

- Argh! Foi mal! – tentei me desculpar antecipadamente– caladão, ele não respondeu, apenas garantiu as mãos presas nas minhas pernas e na minha cintura pra gente não se embolar.

Uma adrenalina sem precedentes, meu coração a mil por hora, eu pensando em todas as broncas e esporros que ia ouvir do macho valentão quando finalmente caíssemos na piscina, pra não falar da minha cara de envergonhado por senti-lo grudado com a sunga pesada nas minhas costas. Olhei pra baixo e vi os pezões ao meu redor, bem como suas coxas tatuadas, peludas e torneadas me envolvendo, aí confesso que parte do nervoso se transformou em calor e foi muito aconchegante me sentir praticamente coberto, protegido e envolvo no peitoral peludo daquele estranho cheio de marra.

- A gente vai mergulhar! – avisei.

- Respira fundo e segura em mim, piá. – ele grunhiu no pé do meu ouvido, me abraçou por trás e sem querer roçou a barba no meu ombro, me deixando arrepiado.

- Sssss... – que nervoso delicioso de sentir.

- Mmmm...

Suas pernas me travaram, a cintura empurrou minha coluna e novamente fui tombado pela sensação de ter outro homem dominando meu corpo e controlando meus movimentos à sua mercê. O cheiro do suor dele sobrepôs o meu, seu corpo massudo me vestiu e tudo que senti foi a musculatura do maduro me blindando de sofrer qualquer dano ao longo da descida truculenta pelo túnel do tobogã. Até que desaguamos na piscina.

- F-Foi mal! Juro que foi sem querer, eu parei de repente e quando vi cê já tava logo atrás. – mal saí debaixo d’água e tratei de me explicar.

- Que nada, moleque. Segura a emoção. Tá de boa, acontece. – ele ajeitou a sunga e apertou um volumão enorme entre as pernas, me deixando muito sem graça.

O cara poderia apenas ter disfarçado e dado uma coçada no saco depois que saísse da piscina, mas não, ele preferiu fazer isso na minha frente e nem aí pra quem fosse ver. Sua espontaneidade e também o jeito explícito de se comportar me deixaram bastante curioso, aí sem querer dei uma manjada e acho que o ogro se ligou, porque me olhou de baixo a cima na mesma hora.

- Você... Não tá puto comigo, tiozão?

- Por que estaria? – outra pegada na ferramenta e me encarou de novo.

Alto, forte, másculo, viril, ostentando 40 e tantos anos de vida num físico escuro, graúdo, tatuado, peludo e massudo. Eu bem que queria não ficar olhando, mas a presença marcante e notável daquele homem enorme na minha frente foi impossível de não ver. Enquanto os colegas do meu pai eram baixinhos, lisos, fracos e estavam sempre se depilando ou raspando os pelos corporais, Rogério beirava o parrudo, fisicamente desenvolvido e tinha pelos em todo o corpo, principalmente em lugares estratégicos tipo no meio do peitoral inchado, sobre os pezões 46, nos antebraços, na barba ao redor do rosto rústico, nas coxas grossas e também na trilha que levava pra dentro da sunga, pouco abaixo do umbigo. Eu paralisei na frente dele.

- Sei lá, minutos atrás cê quase me xingou lá na recepção.

- Lógico, piá. Tu me deu um esbarrão, porra, não queria que eu ficasse pistola?

- Mas não foi de propósito, tiozão. Eu tava no celular.

- Tiozão é o caralho! Vê se tu trata de prestar atenção aonde pisa, aí eu não vou precisar te xingar, pegou a fita? – ele apertou a mão enorme no meu ombro, virou as costas e saiu dali, me deixando sozinho na piscina.

Fiz a mesma coisa, voltei pra perto dos meus pais na beirada e eles tavam dando atenção ao meu irmão, então nem perceberam meu papo acalorado com o coroa perto da saída do toboágua. Se a minha intenção foi dar um mergulho pra ver se entendia o porquê do Rogério tanto me encarar de longe, depois do mergulho eu fiquei mais perdido ainda. E o paizão, por sua vez, permaneceu com a mania de me vigiar constantemente com o olhar, mesmo eu estando entre parentes e ele perto da esposa.

- “Esse homem continua me encarando, nada mudou.” – meu pensamento falou comigo.

Retornei ao meu lugar debaixo do guarda-sol, peguei o celular pra jogar, bebi mais suco, mas o óculos de sol do quarentão seguiu mirado em mim. Fiquei uns bons minutos jogando, senti a bexiga cheia e fui no banheiro masculino da piscina pra mijar, aí parei no mictório e logo veio o arrepio de sempre subindo pelo corpo, me indicando que eu não estava mais sozinho no banheiro a partir daquele momento. Olhei pro lado e surgiu a presença chamativa do Rogério ocultando a entrada do sol com seu corpo avantajado perto de mim. Sem hesitação e cheio de certezas, ele parou à minha esquerda, me olhou, abaixou a sunga e botou uma penca de rola preta, grossa, massuda e não circuncidada pra fora. O jato de mijo saiu em seguida e o gigante soltou um suspiro de quem estava muito aliviado por tirar água do joelho.

- Ssssss! Argh, só um mijão mesmo, cria. Fala tu.

- E-E-Eu... – esqueci das palavras, nem deu pra disfarçar.

A quantidade de pentelhos em volta do cacete do Rogério, a grossura da ferramenta, o couro grosso, o comprimento fora do normal, a textura rígida e ao mesmo tempo molenga, meio macia, pra não falar das veias inchadas e destacadas por baixo da pele espessa. Foram tantos detalhes que eu perdi o fôlego, sequer lembrei que estava mijando no mictório e acabei passando tempo demais manjando a pica do cara.

- Tá olhando o quê, moleque? – a voz grossa e baixa não me repreendeu.

- N-Não, nada, é que-

- Nunca viu macho pentelhudo, não?

Pensei que ele ia ficar puto, mas sua pergunta não soou agressiva como esperei que seria. E apesar de sério, escondido sob o óculos escuros e da cara fechada pra mim, ele deu um riso sacana de canto de boca e não se exaltou.

- Pentelhudo igual ao senhor? Nunca. – fui o mais educado possível.

- Senhor tá no céu, garoto. Me chama de Rogério. Rogério Negão.

- Rogério Negão?

- Isso, piá. É meu apelido, prefiro.

- De boa. Eu sou Gabriel. – me apresentei e estiquei a mão.

- Valeu, anjinho. Hehehehe! – o pilantra tirou a mão da piroca mijando e me cumprimentou, nós dois ainda sozinhos no banheiro masculino da área da piscina do resort.

Como se não bastasse o barulho farto da mijada grossa despencando na chapa metálica, Rogério terminou de apertar minha mão, voltou a segurar a tromba e deu uma arregaçada que fez a chapuleta massiva ser cuspida pro lado de fora, me deixando de coração acelerado ao seu lado. Confesso que já havia visto homens pelados ao vivo antes, mas daquele tamanho e naquelas circunstâncias foi inédito, acho que por isso me senti tão eufórico e vidrado no formato exagerado da rola dele.

- Aquele pessoal é teus parente, é? – ele ficou curioso.

- São sim. Meus pais, por quê?

- Saquei. Macho que é macho é pentelhudo, Gabriel. Teu pai nunca te explicou o proceder?

- Não. Eu e meu pai não conversamos nesse nível, não, só o básico. Prefiro ficar no celular. – banquei o sincero.

- Tendi... – Negão me tirou de baixo a cima, como sempre fazia, mas dessa vez manjou minha traseira. – Mas tem coisa que tu não aprende no celular, não, moleque. Tem bagulho que homem só pega na prática mesmo, tá ligado? Tem que dar uma praticada pra aprender legal.

O tom afiado me deu a certeza de que havia muita maldade em suas palavras, eu só não soube exatamente o quê. Até porque eu mesmo não tinha muita experiência com as malícias do mundo, como já disse, porém ainda assim senti um fogo diferente com o Rogério mijando tão perto de mim e analisando meu traseiro. A arregaçada que ele deu no cacete fez o cheiro de rola subir firme entre nós, meu corpo esquentou acima do normal, demorei a entender o que estava acontecendo comigo e meus olhos custaram a abandonar a selva de pentelhos escuros do negro loiro.

- Qual foi? – ele perguntou.

- N-Nada. – tentei disfarçar.

- Dá o papo, pô. Tá entre amigos. O anjinho ficou curioso?

- Não, eu só...

- Desencana, moleque. Bateu curiosidade na pentelhada do pai?

- É que... – acabei cedendo. – Imagino que deva ficar um cheiro forte, não?

- É pra isso que eu deixo crescer mesmo. Curto meu cheiro de macho.

- Entendi. E é bom? – meu coração quase saiu do peito, de tão nervoso.

Pela terceira vez seguida o Rogério me olhou dos pés à cabeça, manjou novamente meu lombo, olhou pra um lado, depois pro outro, viu que estávamos a sós no mictório e chegou bem perto de mim pra responder.

- Por que tu mesmo não experimenta?

- T-Tá falando sério? – quase gaguejei.

- Já te passei a fita que tem coisa que não se aprende dentro de casa. Tem parada que quem ensina são os homens na rua memo, parça. A vida.

- Como assim, Negão?

- Quer que eu explique? Dá uma segurada na minha pica, então. Pega nela que tu vai entender o que eu tô falando, vai se ligar em tudo. – fez o pedido e chegou o quadril pra perto da minha mão, me sarrando e me atirando em fogo.

Na boa, pensei que ia desmaiar de aflição. Não era um sentimento negativo, pelo contrário, parecia a mistura de euforia com curiosidade e também o nervosismo e ansiedade por um possível flagrante ali. Qualquer pessoa poderia simplesmente aparecer e ver o que o Rogério estava me sugerindo, porém foi exatamente essa adrenalina que serviu de combustível pra me deixar em ponto de bala naquele banheiro vazio.

- Mas você não é casado, cara? – notei a aliança dourada no dedo anelar.

- Sem muita perguntinha. Tô te dando a oportunidade de matar a curiosidade e tu não quer?

- E-Eu quero, mas tô com medo de-

- Quer mesmo? Então dá uma pegada no meu palhaço, vai? Sente a grossura dele na tua mão, garotão. – aí ele mesmo pegou a tromba e colocou entre meus dedos, me iniciando na arte de segurar caralhos grossos.

Rogério, o quarentão gostoso e marrento que conheci no resort durante as férias, foi o primeiro macho a farejar meu cheiro de presa fácil e a pôr um cacetão pesado e gordo na minha mão pra eu segurar, e foi com esse puto que eu comecei a ter noção do universo da dominação masculina, bem como descobri o prazer de sentir pica cabeçuda batendo no corpo, na minha carne.

- Puta que pariu! – foi a única coisa que consegui dizer.

- Achou pesada?

- À beça! Como que existe um pau desse tamanho?

- Nesse mundo tem uma porrada de coisa que tu tá por fora, piá. Mas fica suave que eu tô aqui pra ensinar, morou?

- T-Tá. – apertei o mastro, farejei o cheirão da mijada recém largada e senti também a temperatura quente das gotas do mijão.

O mais velho tinha uma vara longa, gorda, do couro naturalmente grosso e a uretra destacada, mesmo no estado de flacidez. Muito mais preta do que seu tom de pele e parecendo até uma lagartona articulada, descalibrada e totalmente desregulada no tamanho fora do normal. Só eu sei as sensações intensas, inéditas e depravadas que tive quando a envergadura molenga da rola preta estalou na palma da minha mão. Foi como se um novo universo tivesse se aberto dentro de mim e eu pudesse mergulhar e me descobrir, ainda que fosse naquele banheiro.

- E o cheiro, é bom? – ele me instigou.

- Demais, cara. Sua rola é grandona, tô assustado! Hahahahaha.

- Tu tem que ver quando ela cresce, garoto, fica ainda maior. Bate ela devagarzinho pra eu te mostrar, vai? Fica com vergonha não. Deixa que eu te ajudo. – safado, ele pôs a mão por cima da minha na bengala, me auxiliou nos movimentos precisos, mas não tirou os olhos da porta, visivelmente apreensivo de alguém aparecer e ver nós dois ali.

E o que falar do cheiro? Apesar de ter voltado da piscina, a arregaçada no prepúcio intensificou o suor do marmanjo e me deixou de água na boca, sendo que eu nem sabia que era possível sentir atração e tesão no tempero físico de outro cara. Uma floresta de pentelhos pubianos acima, os botijões de bolas pesadas abaixo e um caralhão curvado, grosso, cabeçudo e muito escuro no meio, totalizando uma genitália absurdamente megalomaníaca, espetacular, muito acima da média nacional e grandalhona por si só.

- Eita, tá ficando maior! Cacete!

- É isso que acontece quando um macho segura na rola do outro.

- Mas é errado, não é? – a apreensão e o medo quase me venceram e eu tirei a mão da pica nesse momento.

- Errado nada, eu que mando nessa porra, Gabriel. Bate, vai? Se teu pai não te contou da lei dos machos, pode deixar que eu ensino direitinho. Hehehehehe! – ele tornou a levar minha mão à piroca grossa e insistiu pra eu continuar punhetando, independentemente do risco de flagrante. – Soca, moleque, para não. Vai batendo.

E assim o membro duplicou, triplicou de tamanho, de peso e envergadura entre meus dedos. Tentei segurar com uma mão apenas e não consegui, tive que usar as duas e mesmo assim foi difícil manter o controle diante das pulsadas e entortadas desgovernadas que a bengala deu contra mim. Rogério bateu com ela nas minhas mãos diversas vezes, gostou do barulho do estalo da carne na minha pele e começou a me sujar de muito babão, algo que também achei inédito.

- Que isso?

- Baba de pica, garotão. Nunca viu?

- Nunca. Seu pau que cuspiu?

- Ele mesmo. Quando a rola tá com fome ela fica assim, babando. Tu é todo inocentão, ein? Aposto que é daqueles que não sai do condomínio.

- Acertou, tiozão. Meus pais ficam muito em cima, é um porre. Por isso prefiro jogar. – expliquei e segui masturbando a vara dele.

- Tô ligado, tu tem cara de mimadinho mesmo. Branquelo, magrinho, novinho, loiro dos olhos claros, parece uma mocinha. Inocente, fedendo a leite, todo delicado... Tu tá com quantos anos, Gabriel? – ele alisou meu rosto.

- Acabei de fazer 18, tem nem um mês.

- Ah, então já tá na idade de aprender a lei dos machos, rapaz. – foi aí que os olhos de predador do quarentão cresceram na minha traseira.

O puto passou o dedo na ponta da cabeça do ferrão, pegou o melzinho e levou à minha boca.

- Abre.

- Tem certeza? – resisti um pouco.

- Tô mandando, moleque. Abre a boca, porra.

Obedeci e os dois dedos grosseiros procuraram contato imediato com a minha língua, enchendo minha goela com gosto salgado extraído diretamente do saco do cafajeste. Ele não parou por aí, esfregou os dedos na pentelhada e tornou a me dar pra experimentar, tanto no nariz como na boca. A ambrosia masculina me saturou, senti um prazer surreal esquentando as narinas e fiquei de pau duraço com tudo que o Negão tava fazendo comigo ali no mictório, sobretudo por ser na clandestinidade.

- Tá gostoso o cheirão, Gabriel? Ffffff!

- Gostoso pra caramba, não dá vontade de parar de cheirar. – eu mesmo levei a mão ao nariz pra continuar farejando o máximo possível.

- Bom saber, moleque. Lei dos machos é isso, tudo que vem da minha pica faz bem pra tu e tu tem que experimentar. Não tá bom pra caralho? Aaarssss! – outra vez me deu os dedos pra lamber e eu prontamente os suguei.

- Demais, Rogério. Hmmmm! Delícia. – não tirei a mão da pica dele.

- Toda vez que eu te encontrar por aí tu vai entender como é que funciona. Eu que vou ensinar e te doutrinar pro que tu precisa saber, garotão. Ooorgh, SSSS!

Àquela altura do jogo a vara já tava mais do que empenada entre meus dedos, parecia até um tacape, um taco, um porrete com o qual eu poderia surrar qualquer pessoa que quisesse. Torta pra esquerda e curvada pra cima, aparência de muito gasta dentro de várias bucetas, taluda, pretona, muito cabeçuda, o freio soltinho e o ângulo apontando pro teto do banheiro masculino enquanto eu a tocava. Mal cabia nas duas mãos juntas, mas era esse detalhe que fazia dar gosto de segurar e tentar aguentá-la com apenas uma mão.

- FFFFF! Para de bater não, piá. Para não, que ainda tem mais uma coisa que eu quero te ensinar.

- Tem, tiozão? Tipo o quê? – a curiosidade me devorou vivo.

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Comentários

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Adorei demais! Tesão do início ao fim! Fim entre aspas, já que não está completo aqui. Admiro muito sua escrita e espero que tenha muito comprando suas versões completa. Te adoro e te admiro.

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você devia avisar no início dos seus contos que é pago, pra gente não perder tempo pra quando chega na melhor parte falar que tem pagar pra ler o resto. irritante! agora até casa dos contos as pessoas estão querendo lucrar. Quer ganhar dinheiro, ganhe, mas avise. aqui sempre foi um local aberto para as pessoas produzirem e lerem contos só por prazer.

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Vai ter continuação este conto? Parou na melhor parte!!

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Rapaz, continua aí tesão gigante, do lema que sempre falo, “O Macho dominando o Machinho”

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Que sacanagem. Como para assim? Não mamou e nem deu pro negão. Tinha que beber muito leite e ficar arrombado com a rola no cuzinho.

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