Na casa da família do meu noivo fui tratada como se fosse uma puta

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 4740 palavras
Data: 08/04/2023 03:42:05

Na casa da família do meu noivo fui tratada como se fosse uma puta

Um conto de Marcela Araujo Alencar

Meu nome é Soraya, tenho vinte e dois anos, ruiva natural com um metro e setenta e oito de altura. e peso proporcional a minha altura. Sei que sou bonita, pois é o que os homens dizem, que sou um “mulherão”, e os mais abusadinho, que sou gostosa pra caralho. Meus lábios carnudos, num rosto com sardas, peito, bunda e coxas são os meus maiores atrativos, é isso o que ouço quando estou passando no meio deles. Mas para os safados me faço de surda, apesar no íntimo gostar de ouvir esses elogios. Meu grande problema é minha excessiva timidez, que confesso, me faz afastar dos rapazes, tanto é que com essa minha idade, até hoje só estive com dois deles, o primeiro num carro, o outro, num motel. Achei horrível o sexo com estes rapazes e talvez isso seja o motivo de evitar novos relacionamentos, a tal ponto que algumas colegas me julgam ser sapatona, apesar de nunca ter lhes dado motivo para isso.

Nos três últimos vestibulares levei pau e então minha mãe ficou enfezada e disse para parar de estudar e ir trabalhar, caso contrário mesada nunca mais. Tive sorte, pois se tive bombas nos estudos, na prova que fiz numa grande empresa, fui aprovada com louvor, apesar do sujeito do RH que me aprovou, olhar mais para meu corpo do que para as respostas da prova de admissão. Se nos vestibulares fizessem o mesmo, com certeza eu seria aprovada.

Fui ser uma das secretárias do chefão de todo o grupo, na verdade apenas arquivista, mas para tem seu primeiro emprego, até que gostei. O homem, um bonitão, dez anos a mais que eu, tirava suspiros de suas três secretárias e porque não falar, de mim também. Ele sério e posudo, chegava e saía do escritório, com um simples “bom dia” ou “até amanhã senhoritas.”

Até que dias depois, ele me notou e veio até minha escrivaninha e perguntou:

- A senhorita é a nova arquivista? Seja bem-vinda a nossa empresa.

Fiquei vermelha como um pimentão e com voz trêmula, disse que sim, que era sua nova arquivista. Não sei a razão, mas ele me dava medo e fiquei como se fosse uma retardada na sua frente. Acho que ele notou e sorrindo se afastou para o seu gabinete. Notei que sempre chegava ou saía, sempre me cumprimentava. Mesmo que fosse apenas com um leve abanar de cabeça e um discreto sorriso. Com isso ficava tímida e abaixada a cabeça. Aquele homem tinha o poder de me fazer sentir assim.

As três secretárias notaram isso e na hora do almoço, na lanchonete da empresa no térreo, fararam comigo a respeito;

- Soraya, o doutor Roberto está a fim de você, Tu deves ser a única a não notar, és burra ou tímida demais, qual é a tua menina?

- Não sei, mas ele me dá muito medo. Nunca um homem tão importante e bonitão me olhou e quando ele me cumprimenta, fico toda trêmula e para falar a verdade, toda molhadinha.

Elas caíram na risada, debochando e uma falou:

- Deixe de ser idiota, garota! Ele não morde e nós o conhecemos muito bem. O Senhor Roberto está a fim de você e ele é solteiro e nem tem namorada.

*****

Eu já estava trabalhando há mais de três meses, e o doutor Roberto, sempre me observando e eu sentia isso mesmo estando de cabeça abaixa. Entretanto o medo que tinha dele, foi sumindo e agora respondia ao seus cumprimentos, deixando de ser tão tímida na sua presença. Para falar a verdade, estava me apaixonando pelo meu chefe.

Até que numa sexta-feira, uma das garotas me avisou:

- Soraya o doutor Roberto pediu para você ir até o seu gabinete.

Eu me levantei com as pernas tremendo e fui atender o pedido dele. Notei que as três sorriam e Helena falou:

- Tome cuidado, garota! Pelo jeito que falou, ele vai te comer.

Elas e as outras começaram a rir.

Eu nunca estive ali, no gabinete dele e fiquei olhando para tudo, menos para ele.

- Sente-se senhorita Soraya, por favor.

Foi o que fiz, na grande poltrona em frente a sua mesa, de cabeça abaixa e com as mãos cruzadas apoiadas em minhas pernas.

- A senhorita é tímida assim ou tens de medo de mim?

- Não, não tenho medo do senhor... é que o senhor me assusta!

- Pois não devia, Senhorita! Eu não costumo devorar minhas colaboradoras, só depois de bem temperadas e cozidas numa caçarola enorme que tenho lá no meu apartamento.

Não pude deixar de sorrir da tirada dele e até me descontraí um pouco.

A senhorita Soraya, vi na sua ficha, é solteira e que tens vinte e dois anos. Me permita a indiscrição, você é noiva, tem namorado ou algum compromisso?

- Não senhor, sou solteiríssima e o único compromisso que tenho é com minha mãe.

- Interessante, eu também sou solteiro, não tenho noiva e nem namorada e meu compromisso é com a empresa e com minha família, que é bem numerosa.

- Já que é assim, se eu a convidar para jantar comigo hoje, você aceitaria? Se aceitares, quando as meninas forem embora, fique e me espere para sairmos juntos. E nem pense que é assédio

- Não pensaria isso do senhor. Quanto ao seu convite.... é tão repentino, não sei o que dizer e nem estou vestida decentemente.... tenho receio de o envergonhar.

- Não seja acanhada Soraya, você está linda assim e não vou a levar para um restaurante 5 estrelas, mas em um cantinho onde eu possa te conhecer melhor.

- Então, aceitas o meu convite, senhorita?

- Não sei, estou em dúvida, senhor.

- Vamos fazer o seguinte, no final do expediente, se voce for embora, eu saberei que não aceitou o meu convite e se ficar é porque aceitou.

- Podes se retirar, senhorita.... vou esperar ansioso a tua decisão.

*****

Soraya ao retornar para sua mesa, sente os olhares das colegas fixos nelas e baixa a cabeça e suas faces estão vermelhas. Tessa se vira e comenta;

- Demoraste bastante lá Soraya, ele te comeu?

- Pare com isso, Tessa,! Ele apenas me convidou para jantar com ele esta noite,

- Nossa! Ele te convidou para jantar? Acho que você será a janta dele, garota!

- Parem com isso, por favor... estão me deixando encabulada! O doutor Roberto é um cavalheiro, não iria fazer proposta deste tipo.

- Soraya, não sejas tolinhas, não sei que notastes, mas todos os homens aqui da central, estão babando por você, louquinhos pra te levar para a cama e o nosso chefe é um deles

- Amigas, estão enganadas, ele não é deste tipo.

*****

- Estou feliz por teres aceitado o meu convite, senhorita.

- Eu também estou contente, doutor Roberto.

- Então vamos parar com as formalidades, deixe o doutor de lado, para você eu sou apenas Roberto e eu a chamarei de Soraya, que acho um nome lindo, tal como você.

- Obrigada, dou......Roberto.

- Soraya, tens um lugar preferido para irmos?

- Não, o senhor escolhe.

- Então já sei para onde a levarei, para o meu apartamento. Aceitas?

- No seu apartamento!!!

- Sim, ele é bem acolhedor e vais gostar.

- Doutor Roberto, vamos apenas jantar, não é mesmo?

- Sim, vamos jantar e depois......bem... depois podemos ter um pouco mais de intimidades.

- Meu Deus! As meninas tinham razão! Homem é tudo igual!

- Que meninas? O que elas falaram?

- As suas secretárias e elas falarem que tua intenção era...... bem.... era....

- Te comer...... é isso Soraya?

- Sim, é isso mesmo.

- Primeiro vamos jantar, como prometi, depois, se você não estiver com medo de mim, podes conhecer minha suite.

- Conhecer como?

- Conhecer o conforto da minha cama. Pode ser?

- Que coisa! Faz 10 minutos do nosso primeiro encontro e já me faz este tipo de proposta!

- Não é nesses minutos, que tenho desejos por você, pois desde que a vi lá no escritório, a desejei.

- Não me tenhas como uma garota fácil, doutor Roberto, porque não sou. Mas tenho de confessar.....eu também pensei no senhor do mesmo jeito. Se não me julgar como uma vadia, aceito o seu convite para conhecer teu apartamento.

*****

Tão logo chegaram no apartamento, Roberto, num arroubo, a pegou no colo e a foi levando para a suite, louco de desejos para a ter nos braços.

- Roberto.... e o jantar?

- Fica para depois.... primeiro quero te “jantar”

*****

O sexo deles foi delicioso. Valeu de tudo, pois Soraya esqueceu sua timidez, seu pudor e não negou nada ao faminto Roberto. Sexo papai e mamãe, anal, oral e 69, Ele ficou fascinado pela beleza do corpo dela, que se entregou de corpo e alma ao seu chefe, agora amante. Apesar de sua beleza de rosto e de corpo e de já ter vinte e dois anos, Roberto é apenas o terceiro homem com quem faz sexo. Os dois primeiros quando ainda estava no colegial. Sendo assim tem muito pouco para o comparar, mas julga que este é de longe o melhor de todos. Quando o sentiu pela primeira vez entrar em sua vagina, mesmo antes de gozar, foi a lua e voltou, pois, percebeu que o ato não era apenas sexo, era muito mais que isso, estava totalmente apaixonada pelo seu chefe.

Quando ele a penetrava, Soraya nem parecia a mesma mulher tímida e recatada, ela se transformava numa fêmea sedenta de sexo. Gemia e se agarrava a ele com braços e pernas, como se um polvo fosse com o pênis de seu amado invadindo sua vagina e se moldava ao invasor como uma luva. No 69, se não estivesse por baixo, sairia voando e saboreava todo esperma que enchia sua boca, como se fosse uma deliciosa iguaria. Roberto não fazia por menos, sugava como um aspirador todo suco vaginal que brotava de sua mulher.

Roberto, inicialmente levado apenas por enorme desejo sexual por sua jovem e bela funcionário, logo percebeu que estava, pela primeira vez, se apaixonando por uma de suas “comidas”.

Roberto e Soraya se tornaram amantes e o apartamento se tornou num ninho de amor e onde ela foi residir, por insistência dele. Isto perdurou por aproximadamente quatro meses, quando então ele a pediu em casamento. O noivado com sua ex-funcionária, foi saudado com alegria por suas três funcionárias e por todos da empresa, mas com enorme espanto e não tão bem por sua família.

Soraya o levou para conhecer sua mãe, que se alegrou por “finalmente” sua menina ter encontrado um “homem” para ela, pois temia que isso nunca acontecesse, pois lá no seu íntimo Celeste tinha desconfiança que a filha não “gostasse de homem”. Ela até então pensava que sua garota fosse virgem. Não sabia dos seus relacionamentos dos tempos de colegial.

**

- Soraya, eu já conheci sua mãe e gostei muito dela. Agora quero que você conheça a minha família, que ao contrário da tua, é bem numerosa. Meu pai, viúvo, o fundador de nossa organização, meus três tios por parte de mãe, todos solteiros, minha irmã mais velha, Carla e seu marido, e seus três filhos. Quase todos moram em nossa casa, com exceção de Carla e o marido, mas que residem perto. Como vê, são oito homens e uma mulher. Você vai gostar deles, são pessoais de boa índole. Se concordar podemos ir no próximo final de semana. Aproveitar que todos estarão reunidos para comemorar o 19º aniversário do João, meu sobrinho mais novo.

- Sim, vamos sim, meu amor.

- São duas horas de carro até a cidade de Bela Vista, onde residirmos desde que papai fundou a primeira fábrica lá.

Soraya ficou bastante ansiosa, temerosa até em conhecer a família de Roberto, que sabia, a boca pequena, que não recebeu muito bem o seu noivado com uma simples funcionária dele. Mas respirou fundo e se preparou para ser a mais simpática possível para os Medrados de Almeida.

Oito dias depois, no carro de Roberto, estavam chegando em Bela Vista, uma cidade na região da planície litorânea do estado, que faz jus ao nome, é muito bonita e onde tudo gira em torno da família de Roberto. Soraya se surpreendeu ao ver a casa, uma verdadeira mansão, com três pavimentos em meio a imensos jardins. Mas ainda ao descer do carro e ver todos os seus parentes, no varandão à espera deles. Roberto, com um sorriso de canto a canto da boca, fez questão de os apresentar um a um à sua noiva:

- Meu pai, Miguel, minha irmã Carla, Fred, meu cunhado, Carlos, Marcelo e Leo, meus tios e estes moleques aqui, são os meus sobrinhos, Edu, Pedro e o mais novo, João que faz 19 anos hoje.

Soraya, procurou esconder sua ansiedade e com um sorriso cumprimentou a todos e fez entrega de um presente ao sobrinho João e o felicitou pelo aniversário, um dos poucos que conseguiu lembrar o nome, além do senhor Miguel, o pai dele e de Carla, sua irmã, a única mulher da família. Mas percebeu que Carla a olhou com um “certo desdém” e os demais, como homens que são, um olhar, ainda que disfarçado, para o seu corpo, pois este “tipo” de olhar, como jovem bonita que é, já conhece.

A intenção de Roberto é a de aproveitar o feriado da segunda-feira e ficar com os seus, desde esta sexta-feira e só retornar na segunda a noite, pois assim sua família teria quatro dias para conhecer melhor sua noiva e ver o quanto ela é maravilhosa e assim deixar de lado um certo “quê” que notou em alguns, em relação a ela, principalmente de sua irmã, Carla, não sabe por ciúmes fraternal ou por ser uma sua ex-funcionária.

Pelo aniversário de João, foi preparado um churrasco, na única churrascaria da cidade, onde além dos familiares, compareceram muitos amigos, mais de oitenta, que ocuparam todas as mesas do salão e da área externa coberta. Apesar de João ser o aniversariante, quem chamou mais atenção foi Roberto, o atual superintendente do Grupo Medrados de Almeida e, logicamente sua lindíssima noiva, que tirava suspiros da rapaziada da acolhedora cidade.

Roberto descontraindo como estava por estar ao lado de sua família e com sua noiva, comeu e bebeu bastante e Soraya, se sentindo mais solta o acompanhou. Ele bebendo chopp e ela que detesta o gosto do chopp, prefere vinho tinto seco, só que ela, ao contrário dele, comeu pouco, resultando que ficou um pouco alegre, mas assim mesmo não fez feio. A confraternização durou horas, com bolo e todos cantando Parabéns para Você ao João. Que bebeu acima do que devia e ficou bebão, assim como Edu e Pedro, seus irmãos. Às 18:00 todos estavam em casa, sem maiores problemas, menos os três rapazes que continuaram na farra com uma turma de amigos.

Tudo correndo dentro dos trilhos até que Roberto recebe uma ligação do seu diretor de exportação e importação:

- Roberto, é urgente, você necessita dar um pulinho aqui na Central. Estamos recebendo a visita dos representantes da companhia japonesa que está interessada em importar nossos produtos. São cinco japoneses e eles estão desembarcando às 22:30 e é de suma importância que o nosso Superintendente esteja lá no aeroporto para os receber.

- Que merda, Durval, esses caras tinham de chegar justamente nesse feriadão!

- Sabe como é, japonês trabalha até dormindo e feriadão para eles é um absurdo.

- Certo, vou sair agora e deverei chegar por volta das 21:30, o mais tardar. Com tempo de sobra para convocar a equipe de produção e exportação.

- Roberto, quanto a isso, eu já estou tomando providência, não se preocupe.

**

- Roberto, eu vou com você.

- De jeito nenhum, Soraya, fique aqui e aproveite pra conhecer melhor papai e meus tio. Amanhã bem cedinho estarei de volta, amor.

Mesmo contrariada, Soraya não insistiu.

- Pai, tome conta da minha noivinha, enquanto eu estiver fora.

- Pode deixar filho, ela estará em boas mãos.

**

Enquanto Roberto estava a caminho da capital, Soraya, a convite do sogro e dos tios dele, Carlos, Leo e Marcelo e de Carla e do marido, foram trocar figurinhas no grande varandão que cerca a mansão. Soraya queria era se recolher, pois além de estar exausta pelo dia tão movimentado, desde chegou hoje cedinho e depois lá na churrascaria, onde bebeu vinho por ainda estar um pouquinho alegre, mas não podia se negar a ir ter com os familiares de seu noivo, para não parecer que os estava esnobando.

Fazendo um pouco de esforço, interagiu bem com todos e beliscou os petiscos servidos e os aperitivos, para não fazer feio. Somente por volta das 22:40, depois que Carla e Fred foram embora é que ela pode subir para a suite reservada para ela. Exausta e com um pouco de pileque, tirou a roupa e apenas se lavou por baixo e caiu na cama como uma pedra, vestindo apenas uma curta camisolinha sobre o corpo nu.

Mas por volta das 1:20, foi acordada com João, Pedro e Edu invadindo seu quarto, cantando e fazendo enorme algazarra, mas bêbado do bebum em balcão de bar.

- Vamos, cunhadinha linda, saia da cama e venha festejar com a gente!

Com o susto que levou, sentou-se na cama e perguntou, atordoada que ficou:

- O que foi? O que aconteceu? Alguém se machucou?

- Nada disso, é que a gente não quer terminar a noite e pensamos logo na nossa gostosa cunhada. Ande, venha com a gente pra farrear.!

- Não, não posso! Saiam do meu quarto e vão dormir pois estão embriagados!

- Dormir! Nem pensar... venha com a gente lá pro terraço, terminar a farra!

Soraya se viu levantada do leito pelos três jovens beberrões e nos braços dele, mesmo sob protesto, foi conduzida escada acima, para um amplo terraço onde tinha uma área coberta, diversas cadeira de lona e uma pequena piscina.

- Po favor, rapazes...vocês estão sendo inconvenientes! Me soltem e me deixem voltar para o quarto!

- A gente faz isso, mas primeiro tu tens de beber um pouco com a gente.... é champagne está bem geladinha. Eles tão embriagados estavam que nem escutaram os protestos de Soraya e quase que a força a fizeram beber pelo gargalho um grande gole do espumante;

- Me soltem....eu não quero!

- Viu como está delicioso? Beba mais um pouco!

- Não quero, não quero....me soltem por favor! Vou gritar por socorro!

Apavorada, Soraya abre a boca para pedir ajuda, mas não consegue, pois logo sente o gargalho da garrafa em sua boca e se engasga com a bebida descendo forçada garganta abaixo. Tosse e chora, enquanto eles se divertem. Está deitada sobre algo macio, como se fosse um colchão de ar, segura pelos sobrinhos de Roberto que a impedem de se levantar, enquanto cantam sem parar a mesma coisa: bebaaa...... bebaaaabebaaa...... bebaaa...... bebaaaa a.....

Em menos de quinze minutos, mesmo se engasgando, tossindo e implorando, a obrigaram beber toda champagne, se bem, grande parte se espalhou sobre seu queixo e encharcou sua camisolinha. Só então eles a soltaram e mergulharam na piscina, Mas Soraya não teve forças para se levantar e continuou estendida sobre o almofadado, com a cabeça rodando de tanto que foi obrigada a beber. Assim mesmo fez um esforço e tentou se erguer, mas não conseguiu e caiu de bruços sobre o colchão e ficou estendida ali sem forças para nada.

Minutos depois, Edu, o primeiro a sair da pequena piscina e a viu;

- Ei...tu ainda está aí, cunhada?

Quando se aproximou, ficou com os olhos do tamanho de um pires. A camisolinha dela estava enrolada na altura da cintura e a magnifica bunda de Soraya exposta à luz do luar. Fascinado ele se ajoelhou e ficou apreciando as belas nádegas, redondinhas e lisas em perfeita harmonia com o todo dela. Não pode resistir ao enorme desejo que tal visão provocou nele, pois com apenas vinte anos se esqueceu de tudo e de todos, separou o que pode as coxas da bela inerte e mergulhou de boca nas intimidades de Soraya, a lambendo desde o anel enrrugado até a testa, lisa como bunda de neném, para isso, forçou um pouco os quadris dela para cima e assim ter melhor acesso à buceta e a testa dela e chupava com tanta força que chamou a atenção de seus irmãos. João e Pedro, mesma na beira da piscina, há menos de dois metros ficaram olhando Edu num boquete com a gostosa noiva do tio.

- Puta que pariu! A vadia permitiu! Vamos lá mano, nós também queremos!

*****

Soraya se sentindo muito incomodada, com dificuldade para respirar e se sentindo tolhida em seus movimentos, despertou de seu sono etílico e foi com horror, que percebeu estava sendo estuprada por três homens ao mesmo tempo, em dupla penetração e o terceiro usava sua boca como se fosse uma vagina, se movendo muito rápido nela.

- Onde estou? Quem são esses homens? Soraya ainda no mundo da lua, lentamente tomou ciência de tudo e soube que estava sendo estuprada pelos três sobrinhos de Roberto. Em desespero tentou sair deles, mas isso se mostrou impossível, eles não lhe davam nenhuma possibilidade de sair deles, embalados pela bebida, mas principalmente pelo desejo que nutriam seu corpo, se revezavam a comendo como lobinhos famintos.

Não foi culpa dela. Um pouco fora de seu juízo, Soraya não pode resistir ao sexo com os três rapazes, na casa dos vinte anos, embalados com suas juventudes, e ela capitulou e se entregou ao chamado da carne e gozou muito, com vários orgasmos e quase nem podia gemer, pois sempre tinha um deles com o pau em sua boca. Ela nunca imaginou que um dia pudesse fazer sexo com mais de um homem ao mesmo tempo e agora ela estava ali, com três diabinhos a demolindo de tanto a foder. Não queria, sabia ser errado, que Roberto a expulsaria de sua vida para sempre, mas não sabe a razão, não conseguia deixar de ter prazer com o abuso que estava sofrendo.

Sexo anal e oral, já tinha feito com seu noivo, mas com os sobrinhos dele, lhe parecia ser bem melhor, não que os paus deles fossem mais grossos mais longos do que o de Roberto, mas eles tinham mais “fome” de sua vagina que ela engolia com grande facilidade e corcoveava quando sentia a semente de um ou outro jorrar em seu colo de útero.

Os quatro enlouqueceram de tanto sexo e só as 6:30, com a luz do dia banhando tudo ao redor, se deram por satisfeitos.

- Estou mortinha, com sede e cansada, necessito beber algo para limpar a porra de vocês de minha garganta safados

- Aqui so temos champanhe ali naquela geladeira.

Soraya não pensou duas vezes, foi lá, abriu o espumante e em minutos mesmo pelo gargalho, ingeriu quase que 1/3 da bebida e depois, para espanto dos rapazes, jogou a garrafa para o alto e caiu na gargalhada a vendo se espatifar contra o piso. Vestiu a camisolinha toda rota jogada num canto cambaleando foi para escadaria que dava acesso ao 3º piso da mansão. Mas não foi para sua suite, continuou descendo até chegar ao grande salão do térreo.

- Ola! Onde está todo mundo? Sumiram por acaso? Cadê os homens desta família, que meu amor disse serem dignos de confiança!

Soraya falava alto, enquanto circulava pelas demais dependências, totalmente fora de si.

Foi com enorme espanto que na copa, o senhor Miguel a viu chegar, uma figura patética, descabelada, com o rosto sujo e manchada, vestindo uma camisola toda emporcalhada que mal cobria metade das coxas.

- Minha nossa! O que aconteceu com você, garota?

- Sabe o que é sogrinho...eu passei a noite toda lá no terraço e bebi tudo o que podia eO que tu foi fazer lá, criaturas?

- Foram os teus netinhos, que me levaram, depois que entraram em meu quarto e sabes o que fizemos este tempo todo? Bebendo muito, muito mesmo e depois os três me comeram, os três ao mesmo tempo...foi uma delícia sogro querido.... você também quer me foder?

- Caralho! Você não está em seu juízo perfeito! Venha, vou te levar para a tua suite.

- Legal! Assim podes me comer no quentinho da cama!

- Pare com isso, Soraya!

*****

Miguel a segura pelos ombros, mas ela desaba nos braços dele. Ainda bem que tem um elevador interno que liga os três pavimentos e assim ele conseguiu levar Soraya para a suite. Mesmo cambaleando e falando coisas desconexas, Soraya de despiu da imunda camisola.

- Tá vendo sogrinho, como eu sou gostosa? Venha eu quero foder com voce!

- Está é necessitando de um bom banho, isso sim.

Miguel a leva para o banheiro e a coloca na banheira e abre a água quase fria e passa a lavar o corpo nu da noiva de seu filho, Fica muito tempo a ensaboando desde os ruivos cabelos até suas partes íntimas, pois toda ela fede a sexo e a bebida.

- Que merda! O que os moleques fizeram com você?

- Me deram muita bebida, muita mesma e depois,. E,.e depois, fizeram sexo comigo.... os três ao mesmo tempo... Agora estou muito cansada e quero dormir.... dormir...dormir.

Para enorme surpresa, Miguel percebe que ela, mesmo dentro da banheira com água mais da metade, fechou os olhos e dormiu. Se ele não estivesse a segurando, iria para o fundo. A retirou da banheira e a enrolou numa toalha felpuda e na cama terminou de a secar. Mesmo condoído pelo seu estado, não pode deixar de apreciar a beleza do corpo nu que estava a manusear. Foi impossível resistir a tanta formosura e num acesso de insana loucura, levado por incontrolável desejo sexual, se despiu e por quase uma hora, fodeu a noiva de seu filho. A penetrou pela vagina, bunda e boca e a lambeu “de cabo a rabo”

Quando estava todo dentro da vagina, a beijando com a língua forçando seus lábios, se movendo num entra e sai rápido, Soraya acorda do seu torpor e o sente dentro dela. Não reage, como poderia, e fica inerte e em duplo minuto, se agarra ao seu sogro, com braços e pernas e mergulha em dois formidáveis orgasmos, último simultâneo ao dele.

Quando ele saiu de cima e se deita ao lado, Soraya com a maior calma do mundo, pergunta se ele gostou de fazer sexo com a noiva de seu filho. Miguel, fica encabulado e nada responde.

Soraya vai até o banheiro, se lava e se emboneca toda e sai do quarto. Miguel vai atrás dela e pergunta para onde ela está indo,

Soraya, já na porta, indo para a varanda, se vira e responde;

- Foi uma lástima não ter feito sexo com os tios de Roberto. Mas a vida é assim mesmo, não é, sogro querido? Mas estou indo embora. Só quero que quando meu querido Roberto chegar, o senhor diga que eu o amo muito e que não fique triste por mim, logo ele encontrará outra e me esquecerá. Adeus meu quase sogro.

Ela lhe dá as costas e vai caminhando calmamente pelos jardins até sumir pelo grande portão principal.

- Meu Deus! Que foi que eu fiz, que nós fizemos com essa garota? Ela está saindo da vida de Roberto...o que eu vou falar para ele?

Súbito tem um estranho pressentimento e sai em disparada atrás de Soraya. Ainda tem tempo de a ver parada no meio da pista central com os braços abertos e sorrindo para a enorme carreta que se aproxima em alta velocidade. Escuta o chiado dos freios e o baque que joga longe o corpo suicida distante de onde ele está.

Miguel fica paralisado com o horror estampado em seu rosto, enquanto muita gente cerca o corpo ensanguentado de Soraya.

*****

Soraya acordou doze meses depois na cama de uma clínica particular, tendo ao seu lado sua mãe que ao ver a filha de olhos abertos se atirou em seus braços se derretendo em lágrimas, pois os médicos não sabiam se ou quando ela poderia sair do coma.

Só que quem acordou não era mais Soraya, todo o seu “eu” tinha sumido da mente dela e nem da senhora que dizia ser sua mãe ela tinha lembrança. Todo o passado fora apagado de sua mente, tudo devido as múltiplas fraturas em seu crânio, mas por um mistério que só a nossa vã filosofia pode explicar, só uma lembrança permanecia viva em sua mente. O seu inabalado e enorme amor por seu noivo, bastou Roberto chegar â porta do quarto, sorrindo, para que ela exclamasse.

Querido, meu amor, onde eu estava só tinha lembranças tuas!

FIM

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 29 estrelas.
Incentive Marcela Araujo Alencar a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaMarcela Araujo AlencarContos: 191Seguidores: 249Seguindo: 15Mensagem Mulher, 35 anos

Comentários

Foto de perfil genérica

Fiquei muito alegre com o início do conto, talvez porque eu seja fascinado por ruivas. Mas, Deus, tinha que acabar tão mal? Felizmente o conto é excitante, ou seja, cumpres o prometido como autora, Ainda não li todos os seus contos. Escolhi esse pra ser o primeiro porque envolve parentes diretos. Meu fetiche, pretendo le mais seus contos. Qunato ao meu, A LOJA DE FOTOS, estou perto de termina. Vida longa e feliz para você !

0 0
Foto de perfil de Leo_2023

Oi, Marcela. Apesar do fim trágico, sua história, no tocante às cenas de sexo, é excelente e provoca muito tesão. Agora, concordo com o @picudo22. Acho que os parentes do noivo tinham de ser castigados. Quem sabe serem enrabados por um cara da rola grande e muito grossa ou coisa assim...

1 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Tem que ter uma continuação com o pai e os sobrinhos dele sendo punidos pelo que fizeram seria muito bom

1 1