Plaft! Tomei uma bofetada da Jaqueline, quando lhe insisti em me ajudar a resgatar a Débora. Não é que ela foi sequestrada, mas o dito-cujo, carcará mauricinho que ela estava amasiada conseguiu arrastá-la para o cartório. Naquele dia, às 11:40 da manhã, seria oficializada uma tragédia.
Meu nome é Vera Lúcia, mulher madura de 44 anos, loira de olhos azuis e alta (172 cm). Eu sou casada, mas bissexual. Tenho essa namorada Jaqueline, espevitada que só ela. Joguei pra cima da Débora também, pois se de homem não guardo exclusividade, o que dizer de mulher?
Plaft! Tomei mais uma na cara. Era Jaqueline irritada com o fato de eu ficar acompanhando o relógio. Eram 9 da manhã daquele sábado, último 18 de março. Depois do café, Jaqueline desistiu de me fazer desistir e foi embora. Chamei a empregada:
− Lucimar, venha aqui, querida!
Ela tava passando roupa só de calcinha azul, e desceu daquele jeito. Morenaça linda, com as pernas compridas. Disse:
− Fale, dona Lúcia!
− Você acha que existe loira mais sexy do que eu?
− Não sei. Nunca pensei sobre isso. Meu negócio é homem!
− Então, me ataque!
Ela meteu um tapa na minha cara.
− Estou falando daquilo!
Agarrou os meus cabelos e me jogou no sofá. Tirou a calcinha, e pondo um pé no sofá, encostou a xoxota na minha boca. Esfregou na minha cara, com o meu nariz subindo e descendo. Pegou-me pelos cabelos e encostou a minha cabeça no braço do sofá. Comprimiu a perereca, mas não encaixou bem. Retirou, deu mais um tapa na minha cara, enrolou os meus cabelos na mão, para dar mais estabilidade e soltou a mijada. Meu sofá é de couro, preparado para essa situação. O jato de urina veio quente e eu engoli cerca da metade. Ela saiu e eu tomei fôlego, perguntando:
− E isso? Você já fez com algum homem?
− Não senhora! Acho que não dá!
Olhei para o relógio e eram 09:40.
− Faltam duas horas, Lucimar. O que eu faço? – perguntei, já no início do desespero.
− Talvez a Débora volte, após a lua-de-mel.
− Ele não vai deixar. Meu marido trapaceou e indicou-o a uma vaga de gerente em São Paulo.
− Entendi. Então, é trapaça por trapaça! Vamos sequestrar a Débora.
Enquanto eu refletia a proposta, recebi uma ligação desconhecida:
− Senhora Vera Lúcia do Carmo?
− Sim. Sou eu.
− A senhora precisa comparecer agora no escritório de contabilidade. Houve um problema com seu imposto de renda.
− É o Mark contador?
− Não! Ele está com Dengue e eu vim fazer as honras da casa. Mas sou o sócio dele.
Pensei: “Que porra é essa? Logo agora, que eu ia evitar o casamento da Débi.”
Toquei para o escritório de contabilidade. Cheguei lá, já passado das dez. Dois brutamontes me cercaram na entrada. Me seguraram, um em cada braço. Quando me giraram para me suspender, parou um motoqueiro apontando um arma:
− Larga ela!
Me soltaram e ele me arrastou até a moto. Quando subi, vi a Jaqueline espremida atrás de uma coluna de concreto. Ele voou com aquela moto, e a minha buça ia roçando nas costas dele. Chegamos no quintal de um depósito de materiais para construção, onde ele trabalha e, já me empurrou naqueles cacarecos e caixas de papelão que estavam por lá. Caiu por cima de mim, me amassando e me alisando toda, que eu deixei devido à arma. Depois que me tirou a casquinha, tirou o capacete e vi que se tratava do namorado da minha empregada Lucimar. Comecei a rir. Mas, ri mais ainda quando ele me passou a arma, para eu ver que era de plástico. Com o riso, eu me empolguei e comecei a beijar o homem, já tirando a sua camisa e sacando a rola dele. Dei umas chupadas nos bagros e no cacete propriamente dito.
− Hoje tá fechado? – perguntei, dando uma pausa na chupação.
− Não. Tá funcionando!
Voltei a rir, quando ele se ajeitou porque vinha chegando alguém. Perguntei:
− O que foi aquilo?
− A Lucimar suspeitou que iriam sequestrar a senhora. Então me ligou, porque eu estava perto e me passou o endereço.
“Então foi isso! A Jaqueline armou para mim.”, pensei.
− Que horas você tem? – perguntei.
Ele disse que faltavam 20 para as 11. Levantei-me e, ele gentilmente:
− Com licença, madame! – ajeitou a minha saia, que estava meio presa.
Achei o gesto meio sexy, além dele ser o namorado da minha empregada-peguete, e lhe dei mais um amasso, um beijão para saudar o ato de heroísmo. Lembrei do casamento da Débora e convoquei:
− Você tem mais uma tarefa: me leva no salão de beleza Dama Tropical.
− Por que Dona Vera?
− Preciso salvar a Débora.
− Ela também vai ser sequestrada?
− Pior que isso! Vai se casar.
Ainda tive que comprar uma caixa de parafusos e pagar a taxa de entrega, para justificar a saída dele. Chegamos no salão às 11:10. Ele perguntou:
− Quer que eu aponte o simulacro?
− Não. Teu trabalho termina aqui. Me passa o seu pix.
− Que isso, madame! Até fico ofendido.
No entanto, pegou na minha bunda, dando-me uma juntada e disse:
− Aquele boquete ficou incompleto!
Me deu um selinho, subiu na moto e foi. Passei para o interior do salão e vi a Débora, mais linda do que nunca, com os cabelos escovados e um vestido azul reluzente. Os cabelos negros, soltos para a deslumbrante “paralização daquele momento”.
− O que foi, Vera? Veio se despedir?
− Não! Quer dizer, sim! Vim ver se está precisando de algo.
Ela olhou para o relógio da parede e falou:
− Sei que é outra coisa! Fala, você tem 10 minutos.
− Vamos gastar esses 10 melhor do que falando. Preciso te entregar a pedra da sorte. Venha comigo!
A Débora é um tanto inocente. Então, saiu comigo e entramos em um taxi. Eu passei o endereço de um motel, que Débora só percebeu quando estava lá dentro. Ainda me deu um desconto, dizendo:
− Não há tempo para despedidas, sua louca!
− Conheço a camareira. Ela vai te convencer que és lésbica e não pode casar-se com um homem.
Enquanto eu falava, ela mandou mensagem para o noivo vir buscá-la. Só que eu não estava blefando, e liguei para a camareira vir trocar a gente de quarto, alegando qualquer problema com aquele ali. E naquele labirinto, Débora não deu conta de reparar o número.
A camareira ajudou a segurar e, eu fui tirando a meia-calça da noiva, fazendo um rolinho para a minha luxúria. Depois, tirei a tanguinha e envolvi no meu pescoço, dizendo:
− Pronto Débi, a medalha é minha. Eu cheguei a tempo.
Dei uma alisada naquelas coxas perfeitas, quando me preocupei:
− Oh chapa, onde está o celular dela?
− Ficou no primeiro quarto, madame! – respondeu a camareira.
− Ufa, então não vai dar tempo mesmo!
E o tempo agora, corria em meu favor. Então, comecei a chupar a bucetinha da Débora, para ela se acalmar. A camareira, que também é do babado, começou a massagear o seu pescoço, passando um óleo que já estava no seu cinto de utilidades. Tudo isso, sem estragar o seu vestido de festa. Com as carícias, Débora foi se entregando, e principalmente, esquecendo-se do horário. A camareira aproveitou para beijá-la, que eu deixei dadas as circunstâncias do momento. Esta era forte, mas não agressiva.
Deu umas arrepiadas, depois umas tremidas e, Débora soltou uma gozada na minha boca. Passou do meio-dia e ela perguntou:
− Eu já perdi o casamento, Dona Vera Lúcia do Carmo?
Conferi no celular e respondi:
− Pelos cálculos sim, senhorita Débora Lopes de Albuquerque.
− Agora, eu remarco para daqui uma semana, não é essa a regra?
− Sim. Mas para isso, teu noivo vai ter que abrir mão da vaga de gerente em São Paulo. Ou assume na próxima quarta, ou “bau-bau”.
Ela ficou pensando e até começou a sorrir. Depois, falou:
− Vera, eu só não te beijo porque tá com a minha porrinha na sua boca. Me leva pra casa!
− E ele? Como fica? – perguntei para Débora, enquanto fiz sinal para a camareira ir buscar o celular dela.
− Se ele perdoar a minha ausência no casamento, que é improvável, vai ter que me convencer a me mudar para São Paulo, igualmente difícil.