Anne (Pt 1 de 2)

Um conto erótico de Dante
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2202 palavras
Data: 21/04/2023 18:01:29

Anne estava apreensiva enquanto aguardava pelo metrô em uma das plataformas da imensa estação subterrânea. Já haviam passado mais de 20 minutos, e nenhum trem passava, pra lugar algum.

Tinha vido de uma festa, na casa de um grande amigo. Pra variar, tinha exagerado um pouco nos drinks, e estava visivelmente alcoolizada.

Ela pega o celular na bolsa pela quinta vez pra ver se havia alguma notificação ali. Esquecera que o iPhone estava descarregado, razão pra ela estar naquela estação sozinha. A bateria tinha acabado antes que ela pudesse chamar um Uber, nenhum “cavalheiro” se ofereceu pra levá-la pra casa, e ela não queria voltar e incomodar os anfitriões as 2 da madrugada.

Agora eram quase 3. A estação em completo silêncio, exceto pelo som das máquinas de ventilação. Anne usava um vestido de festa. Azul marinho. Bem decotado, ressaltando os seios generosos. Não usava sutiã. Os bicos salientes sob o tecido fino, pois estava um pouco frio e o cropped que tinha levado havia sido esquecido na festa. Nos pés, saltos combinando com a cor do vestido. Nos ombros, uma bolsa clutch pendurada por uma corrente de metal.

Os pensamentos turvos a impediam de prestar atenção no homem na plataforma oposta, do outro lado dos trilhos. Sentado em um banco, a observava praticamente desde que ela havia colocado os pés ali, mas só agora nota sua presença. Devia ter trinta e poucos anos. O cabelo cortado a máquina. A barba cheia. Uma camisa preta, estampada com alguma banda de rock que não conhecia. Um jeans, coturno preto. E o principal: um olhar extremamente intimidador, fixo nela todo o tempo. Anne pensa em sair dali ao perceber o homem, mas sabia que seria pior ficar sozinha na rua aquela hora da madrugada. Ela começa a olhar em volta, em busca de algum guarda ou qualquer outra pessoa que pudesse lhe prover o mínimo de segurança. Mas a estação estava completamente deserta. E o pior: quando volta o olhar pra plataforma oposta, o banco se encontrava vazio.

“Precisa maneirar na bebida Anne. Vai se dar mal qualquer dia”

Anne sente a pele do braço arrepiar de maneira repentina, por causa do frio. Uma sensação estranha subindo pela espinha, como se seu corpo lhe enviasse avisos desesperados. E então, ainda com os sentidos entorpecidos pela vodka, ela ouve passos. O homem em questão já se encontrava a poucos metros dela, vindo em sua direção. Era mais alto que ela. O corpo forte, ombros largos. O olhar parecia ainda mais intimidador de perto. Mas sua voz era calma ao falar.

-Boa noite Srta. Por que está aqui? Quer ir pra zona oeste?

Ele faz um gesto com o dedo sobre o relógio preto que tinha no pulso.

-Os trens passam na plataforma D depois da meia noite. Vem comigo, eu te mostro onde é. Acredito que vc precise chegar em casa logo, certo?

Cada gesto parecia lhe passar confiança. A voz amigável. A preocupação com seu bem estar. Mas algo não estava certo. Anne estava muito bêbada pra reconhecer claramente os olhos de um predador.

-Sim, eu… obrigada. Obrigada mesmo.

O homem a segura pelo pulso, conduzindo pela plataforma. Os dois passam pelas escadas, depois pelos elevadores. Anne tropeçando duas vezes no caminho, andando com certa dificuldade sobre os saltos. Percebe que algo está errado quando vê que o homem a conduzia até o fim da plataforma, em um cubículo pouco iluminado onde havia uma porta de serviço do metrô.

-Espera. A saída… é por aqui…?

E sente a mão forte do homem lhe apertar o pulso, puxando com certa brutalidade e a colocando de costas pra parede. Empurrando o corpo dele contra o dela. A outra mão lhe cobrindo a boca.

-Quieta, ou eu acabo com você aqui mesmo, entendeu putinha?!

Ela parece demorar a entender o que estava acontecendo. A voz do homem, agora feroz e determinada. Anne apenas faz um gesto afirmativo com a cabeça. O olhar aflito, como se fosse começar a chorar a qualquer segundo. O homem tira a mão da boca, imediatamente levantando o vestido por trás e expondo sua bunda. Ela usava uma calcinha de renda, preta. Pequena e delicada. A não grande dele, em garra, apertando a bunda com tesão, agora deixando bem clara suas intenções.

Ela seria estuprada.

-Não… peraí. Eu tenho dinheiro aqui. O celular tá descarregado, mas funciona! Leva! Não faz nada comig…

O homem segura em seu pescoço com a outra mão, apertando e a fazendo se calar.

-Mandei calar a boca caralho!

Empurrando o pescoço fino dela contra a parede. A outra mão apertando e acariciando a bunda delicada de maneira obscena. Puxando os quadris dela pra junto do corpo dele. Tudo acontece muito depressa. Repentinamente ele a vida de costas, com o rosto encostado de lado contra a parede. O vestido levantado, a bunda exposta. As mãos dela apoiadas na parede fria enquanto ele puxa a calcinha pra trás com violência. O tecido fino cedendo, com certa resistência, repuxando na virilha.

-Aaaaai! Para, por favor!

A lingerie é arrancada. Ele aperta os trapos na mão fechada, enfiando na boca dela. Alguns pedaços de renda saindo dos lábios. Amordaçada. Ele se mantém em silêncio, enfiando a mão entre as coxas dela por trás. O dedo médio invadindo a boceta pequena, impecavelmente depilada. Entrando e saindo. Os gemidos abafados pela calcinha.

-Hnnnnfff… hmmmmm…

Quando ele para, se ouve o som de um zíper sendo aberto. As mãos dele, tão desproporcionais a dela, agarram firme na cintura, puxando pra trás e fazendo empinar a bunda. Ele encaixa o corpo nela. O membro grosso, melado e pulsando de tão duro sendo enfiado entre as coxas dela. Quando ela olha pra baixo consegue vê-lo portando pelo meio das pernas. Todo o corpo dela parece entrar em alerta.

“Puta que pariu, que coisa grande! Isso não vai caber em mim!”

Ignorando seus instintos, Anne “desobedece” seu agressor, tirando a calcinha da boca. A lingerie rasgada indo ao chão.

-Espera não!

Ela abre a bolsa, pegando dois preservativos que sempre levava consigo.

-Eu tenho camisinha aqui. Por favor, assim não!

Ela tateando o braço dele com as camisinhas na mão. Ele pega as duas, amassando o plástico e atirando pra longe.

-Acha que vou botar camisinha só porque você quer? Vou te foder no pêlo.

O homem afasta o corpo por um momento, agora encaixando a rôla entre os lábios da boceta. Ela sentindo ele pulsando, já penetrando devagar.

-Não, assim não! Espera!

Mas seu corpo já era completamente invadido. O membro entrando fundo, até o saco. Ele solta um gemido gutural, vindo da garganta. Um som animalesco, do mais puro prazer.

-Uuurrrnnnnmm… mmmmm…

Anne, por outro lado, se controla pra não gritar. Sentia a boceta sendo arreganhada, completamente invadida por ele. Um total estranho, que nunca tinha visto na vida, a penetrando por trás de maneira bruta. Na pele, sem camisinha. Mesmo fazendo uso de contraceptivo, aquilo a preocupava. O diu não era 100% eficaz, sem falar nas questões de saúde.

-Aihnmmm… nao! Não mete assim, tá machucando! Por favor, pega a camisinha!- Gemendo entre uma estocada e outra. -Aaaahhhnnn é só o que eu te peço. Pega a camisinha, eu não vou fugir, promet…. AAAAAAAAIIIHHHH!

Tentava não gritar. Não sabia o que aquele homem poderia fazer com ela se chamasse a atenção. Ele parecia fora de controle, e ela temia pela própria vida se chamasse a atenção. Os gemidos e súplicas dela pareciam querosene atirada numa fogueira. Apenas alimentavam mais o tesão. As estocadas firmes. As mãos como um cadeado ao redor da cintura, prendendo e puxando o corpo dela contra o dele a cada estocada. Aos poucos, o membro escorregando com mais facilidade, a gruta dela ficando melada.

“O que é isso? Porque me sinto assim com ele?”

Agora era o som dos corpos batendo que quebrava o silêncio da estação. Contínuos, fortes. A bunda dela recebendo as pancadas. Sempre com o rosto colado na parede e as costas curvadas. Anne sente os braços fortes dele ao redor do corpo dela. A mão acariciando o seio. O outro braço ao redor da barriga, puxando o corpo dela pra trás pra receber as investidas vorazes e incansáveis. O hálito quente no pescoço. A voz grossa, gemendo.

-Uhnmm… delícia de boceta. Eu poderia te foder… aahhnnnn puta que pariu!!! …poderia te foder a noite inteira sua puta!

A rôla pulsando dentro de vc. Quente. As estocadas mais e mais rápidas. A mão no seu seio, apertando com tesao, massageando, apertando. O homem completamente fora de si, socando o pau com raiva na boceta delicada. Usando. Abusando. Até que ele empurra o corpo com força contra o dela, contra a parede, fazendo ela sentir uma onda quente invadindo o corpo dela de uma só vez.

-UUUUUUURRRRNNNNNNNNNMM!!!!’

Ele praticamente rosna quando goza dentro dela. A porta quente e farta enchendo a bocetinha, escorrendo pelas coxas. O esperma de um completo desconhecido, que parecia sequer se masturbar a semanas, pela quantidade. Ele fica dentro dela por um momento antes de soltá-la. Ela virando de frente pra ele, ainda encurralada contra a parede. Tinha um vislumbre do pau dele saindo pela fenda do zíper. Melado, com um visgo de porra descendo em direção ao chão. E ainda duro, como se sequer estivesse acabado de gozar. Ela passa os dedos na boceta, sentindo melada. A respiração ofegante.

-Já fez o que queria. Me deixa ir, eu não vou contar… não vou contar a ninguém. Eu juro!

Ele a observando de cima, apoiando a mão na parede. O corpo a centímetros do dela. O membro ainda duro, ansiando por mais. Um macho viril querendo mais da sua presa. Sem nada dizer, ele a segura pelas coxas, as mãos agarrando firme por trás, e a erguendo do chão. O corpo encaixado no dela, o membro roçando novamente na boceta melada de porra.

Anne se vê obrigada a segurar nos ombros dele, meio que empurrando tentando afastá-lo. Mas era inútil, pela diferença de força entre os dois. Especialmente com o álcool ainda fazendo efeito sobre ela. O homem olha fixamente nos olhos dela quando a penetra, vendo a expressão de pânico se formando no rostinho jovem. Ela apenas geme, impotente, sendo preenchida por ele novamente.

-Uhhhhhhhhh! Che… chega! Por favor, leva… Ahhhh… leva o que quiser…

Gemendo entre uma investida e outra. Ele segurando firme na bunda carnuda. Apertando. Empurrando o corpo dela pra cima a cada estocada.

-Leva o dinheiro… oohhhnnnnn… leva meu celular.

Os olhos já úmidos. A voz chorosa. O pau entrando fundo, enquanto é usada como uma boneca por ele.

-Para… chega…

“EU VOU GOZAR ASSIM, CARALHO EU VOU GOZAR NO PAU DESSE HOMEM”

Sem controle sobre o próprio corpo. O orgasmo intenso. Cravando as unhas no ombro dele, apertando os olhos. A boca escancarada, mas incapaz de emitir qualquer som enquanto goza. Ele, por outro lado, passa a forçar o pau dentro dela, sentindo ela apertando. O gozo dele vem logo em seguida. Intenso. Porém, ele a solta no chão. A jovem desaba sobre os joelhos, exausta, sendo agarrada pelos cabelos. Ele acariciando toda a extensão do membro diante dos olhos dela. Um tapa forte no rosto faz ela entrar em alerta.

-Abre a boca puta!

E assim que ela o faz, temendo novas agressões, ele goza. O esperma quente saindo em jatos, por cima da língua e logo fazendo uma pequena “poça” na boca pequena. Escorrendo pelos lábios carnudos, caindo dentro do decote entre os seios.

-Agora engole.

E novamente ela faz o que foi ordenado. Submissa. Sentindo ele passar os dedos nos lábios dela. Acariciando o rosto. A porra quente descendo pela garganta.

-Boa menina. Levanta. Você vem comigo.

Anne entra em pânico. Não sabia pra onde ele a levaria. Agora temia por sua vida também.

-Não, não! Me deixa ir! Eu quero ir pra casa!

Levantando do chão, puxando o vestido pra baixo. Ele a repreende, puxando o vestido pra cima, deixando metade da bunda a mostra.

-Assim! Não gosta de se vestir que nem puta? Hum?- agarrando a bunda com desejo, guardando o membro de volta na calça. -Saindo assim tarde da noite pedindo pra ser estuprada pelo primeiro que aparecer? Pois seu desejo foi atendido.

Ela pega a bolsa no chão, sabendo que não teria alternativa a não ser ir com ele.

-Eu não pedi isso. Eu não quis nada disso!

Ele a segura pelo queixo, a mão grande apertando as bochechas. A boca ainda escorrendo porra, bem como a boceta, que ainda pulsava. No fundo, desejava tê-lo dentro de si novamente.

-Então por que gozou puta? Hum? Gozou porque te deu tesão ser fodida assim. Gozou porque quer mais. E vou te dar.- segurando a mão dela com os dedos entrelaçados, como se fossem namorados. -Sem gracinhas. Ou eu acabo com você.

E saem assim da estação, em direção à rua. Pareciam um casal normal, indo pra casa de mãos dadas. Olhares mais atentos veriam a maquiagem borrada, os olhos dela aos prantos e a bunda praticamente exposta, sem calcinha, como se fosse uma puta de luxo. Mas não havia ninguém ali.

No chão da plataforma, a calcinha rasgada da garota havia sido deixada pra trás.

Não havia escapatória pra ela.

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