Na outra noite, foi a mesma coisa. Servi aos dois e tive que dormir cheio de gala dentro. Foi mais tranquilo, porque já sabia como seria. Alves fodia gostoso e notei que Michel estava mais carinhoso, mas ambos não me excitavam o suficiente, fiquei com tesão no início pela situação, mas eles, na verdade, eram brochantes demais.
No dia seguinte, Souza me acordou. Vi que era mais cedo que o normal.
- Se levanta, rapaz. Se recompõe para não perder a hora. Você deve estar precisando despejar essa gala no banheiro e se preparar para o rancho. Anda logo. – disse o sargento.
- Desculpe, sargento, por mim nada teria acontecido...
- Mas você gostou, né? Tanto que tocou uma punheta depois, nas duas vezes! Não tá aqui nem a uma semana e já entrou na vidagem. Hoje é sábado, a rotina é um pouco diferente, bora, vai.
- O senhor percebeu?
- Percebi toda a movimentação de vocês, ainda bem que foram discretos e não fizeram barulho. Você deve ter um cu muito gostoso, nunca vi esses caras tão empolgados.
- Eles disseram que vão querer mais...
- Aí, depende de você, não tenho nada a ver com isso, só quero discrição, não quero ser envolvido. É melhor vocês continuarem sendo discretos. Vai logo se lavar, tomar um banho, tá o maior cheiro de sexo nessa porra. – disse Souza e foi acordar os outros. – Levanta, porra, vamos arejar o alojamento para tirar o cheiro da viadagem de vocês. E veja se o lençol não está manchado, viados da porra!
- O único viado que tem aqui é o Saulo, chefe, você sabe que a gente não curte homem, só nos aliviamos no cu do viadinho mesmo. – disse Alves.
- Fodam-se, vamos logo. – disse Souza. Enquanto isso eu estava no box, tomando um banho frio e sentindo o esperma descendo pelas minhas pernas. Como já tinha passado um tempo, estava mais líquido e foi mais fácil de limpar. Eu voltei a ficar excitado, mas me contive, pois olhando para eles, no claro, era meio brochante. Me enxuguei, vesti a farda e fui para o rancho tomar café e começar o dia.
Na hora do almoço, Souza sentou do meu lado.
- Cara, você é gostoso mesmo, hein, os rapazes falaram muito bem desse rabinho. Dois dias seguidos, geralmente eles pegam dia sim outro não!
- Já vi que vão querer mais...
- E você, quer?
- Estou meio dolorido, não dormi bem, e não depende só de mim, né... eles que começaram. Para falar a verdade, não quero não, de jeito nenhum…
- Faz o seguinte, vou te dispensar da tarde, vou dizer que passei um relatório para você fazer e não precisa ficar na atividade, fica na minha sala, fecha a porta e descansa. – disse Souza, sempre com cara emburrada e falando baixo.
- Achei que o senhor ia proibir a foda hoje... sabe que por mim, não rola mais.
- Vai rolar foda, sim, só que com um macho só. Você não vai mais dar para eles. Daqui para frente você vai dar só para mim, quero pegar você sozinho. Se você quiser, claro.
Fiquei sem ação. Apesar de achar o sargento um cara atraente ou menos pior que os outros, não ia ter química. Era sério demais, bem mais velho do que eu e era meu superior e eu tinha medo de dar alguma coisa errada e atrapalhar minha carreira.
- Como assim, o senhor? Não sabia que também curtia.
- Rapaz, a gente tá aqui há meses sem mulher, o que você acha? Você consegue ficar sem macho por muito tempo? Você está aqui não tem semana e já encarou duas rolas dois dias seguidos e gostou! Aquela punheta que tocou deixou bem claro isso. No caso da gente aqui, na falta de mulher, vai viado mesmo, raramente a gente pode ir na cidade que tem aqui perto. Geralmente aqui são aqueles caras casados enrustidos que adoram uma rola, vou te dizer, dão com vontade, sabem agradar um macho. Servem a gente aqui, na encolha, e depois voltam para as esposas. Tudo é na encolha, ainda mas se for viado mesmo. Então, vai querer comigo hoje ou vai ficar com aqueles merdas de pau pequeno que não sabem foder um cu? – perguntou Souza tranquilamente.
- Eu não sei se seria legal, mas pode ser… – falei relutante.
- Então almoça e por volta das 15 horas vai na minha sala.
(CONTINUA)