No olho do cu é colírio! - Parte 5 - O meio

Um conto erótico de Verônica (Por Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 2959 palavras
Data: 07/05/2023 15:14:58
Última revisão: 07/05/2023 15:30:27

Soltei meu braço de sua mão e saí pela porta da sala, de lá para a rua e da rua para não sei onde. Só sei que andava sem rumo e sem parada. Depois de andar um tempão sem querer ou chegar a lugar algum, um carro passou do meu lado e parou um pouco mais à minha frente. Logo a porta se abriu e minha mãe desceu correndo, vindo me abraçar. Eu estava perdida e não a reconheci, mas depois de duas boas chacoalhadas e um leve tapa no rosto, a encarei e aí desmontei, literalmente: fiquei de joelhos no chão, chorando, sem forças para nada mais. Se antes havia alguma chance para mim e para meu marido, agora não havia mais.

PARTE 5 - O MEIO

Minha mãe, gentil e carinhosa, me jogou como um saco de arroz no banco de trás do carro de meu pai e se sentou ao meu lado, puxando minha cabeça para seu colo. Eu já não me lembro se chorava ou se dormi no caminho, mas fato é que cheguei na casa deles e ela enfiou algo na minha boca com um pouco de água, daí eu apaguei de vez. Só fui acordar no outro dia depois do meio dia. Eu me sentia horrível, meio grogue, parecia que uma jamanta havia me atropelado. Ainda assim me levantei da cama e ouvi sons de conversa ao longe. Fui seguindo pelos corredores e depois de tatear quase toda sua casa, apoiando-me na parede, cheguei à cozinha, onde ela e tia Elza conversavam:

- Verônica! - Ela gritou me assustando ao ponto de eu me virar para ver se não havia algo ou alguém atrás de mim.

- O que foi, mãe? - Respondi de imediato, mas não antes dela já estar me segurando pelo braço e me conduzindo até a mesa: - Eu tô bem, só meio abobada.

- Senta aí, menina. Você podia ter caído na escada. - Ela me repreendeu e só aí me dei conta de que havia descido três lances de escada sem corrimão e não sabia como: - Como você está?

- Tonta de tudo! - Resmunguei: - As paredes parecem que estão tremendo…

- Já que você melhora. - Falou enquanto me servia um café: - Dei um remedinho para você dormir ontem.

- Remedinho!? Aquilo derruba até um elefante, mãe!

- Exagerada… Agora toma, isso vai te fazer bem. - Disse e me passou uma xícara.

Tomei um gole e quase cuspi, mas não escondi uma careta feia e inconformada. O café era forte do jeito que gosto, mas sem açúcar ou adoçante, o que eu odeio:

- Ô mãe! - Disse e empurrei a xícara na mesa: - Poxa…

- É bom pra acordar…

- Aí não! Dá o açúcar. - Pedi e ela me passou o açucareiro, mesmo desgostosa.

Coloquei um pouco na xícara e daí ele começou a descer melhor. Apesar de forte, encorpado, agora havia um amenizador de seu sabor e passei a curtir aquele momento. Tia Elza não deixaria durar muito:

- O que foi que o Carlinhos fez? Ele te traiu, não foi?

Eu a olhei de soslaio e encarei minha mãe que ao invés de criticar a irmã, fez coro para a pergunta:

- Com quem ele te traiu?

- Porra, cês duas! Vamos parar com isso? Não quero falar com ninguém. Ninguém tá bom!?

- Você precisa falar com alguém, Verônica, nem que seja para desabafar. - Tia Elza insistiu.

- Vou falar com um advogado ainda hoje. Não, amanhã! Amanhã é melhor, porque hoje acho que vou passar o dia dopada. - Disse, já me corrigindo e ainda reclamei: - Porra, que remédio é esse, mãe? Tô quase vendo jacaré subindo nas paredes.

Minha mãe olhou para a parede atrás dela e se voltou na sequência, sorrindo:

- Jacaré não é, mas errada você não tá...

Firmei meus olhos novamente e daí consegui ver que não estava delirando, pois havia realmente um simpático calanguinho subindo as paredes atrás dela:

- Bem, menos mal. Pelo menos tinha alguma coisa, né?

Voltei a me concentrar no meu café, mas estava difícil, pois as duas não paravam de falar, conversar entre si, xingando o Kaká, e de me interrogar. Minha paciência, que aparentemente havia esquecido na minha casa, fez falta e explodi:

- Calem a boca! As duas, já! Se vocês não pararem com isso, eu vou sair por aquela porta. - Indiquei com o dedo a da cozinha que depois me lembrei dar para um quintal murado e mudei a direção para a da sala: - Por aqueeeeela porta e vou para a puta que ME pariu.

Olhei para minha mãe, boquiaberta e de olhos arregalados, e tentei corrigir:

- Para a puta que TE pariu. – Falei e senti que piorou, porque agora a tia Elza também ficou assustada: - Para a puta… Ah, vocês entenderam. Para! Não me enche o saco, poxa!

Levantei-me da cadeira e dois passos depois, as paredes rodaram forte, rápidas e caí sentada. Logo, as duas vieram em meu socorro e me colocaram sentadas no sofá da sala, abanando. Fechei meus olhos e coloquei uma das minhas mãos sobre eles, tentando diminuir a claridade, enquanto elas seguiam firmes me abanando, mas, pelo menos, agora havia silêncio:

- Porra, que remédio é esse? Mãe do céu, pra que a senhora usa isso, criatura sagrada? Deve ter alguma fábrica de “Boa noite, Cinderela” aqui em casa. Não é possível… - Resmunguei.

- Oi!? - Ela perguntou sem entender.

- Nada, mãe! Nada… Esquece.

Pouco tempo depois melhorei, ao menos a ponto de não me sentir tão tonta, mas ainda meio grogue:

- Tá bom, gente, chega. - Falei no sentido de que elas parassem de me abanar: - Obrigada.

Elas pararam e ficaram me encarando, daí algo me ocorreu:

- Ô mãe, como é que a senhora sabia onde eu estava?

- Eu não sabia, Vê. O Carlinhos ligou aqui e disse que vocês brigaram feio e você saiu andando sem rumo e não aceitou que ele te trouxesse para cá. Daí fomos até lá e ele nos deu sua direção e saímos todos te procurando. Acabou que nós te encontramos e te trouxemos aqui.

- Ah… - Resmunguei e senti falta de alguém: - Cadê o pai?

- Acho que ele foi lá na sua casa, falar com o Carlinhos…

Um calafrio me percorreu a espinha ao saber que o Kaká poderia contar tudo para meu pai, mas, minha vida já estava uma merda mesmo, uma bosta a menos outra a mais, não faria diferença alguma. Meu súbito silêncio chamou a atenção daquelas distintas senhoras novamente:

- Cê não vai falar o que aconteceu pra gente?

- Ué, ele já não disse? Brigamos, feio, e vamos nos separar.

- Mas o que aconteceu exatamente?

- Não vou te contar, mãe, não agora. Talvez até conte mais pra frente, mas agora não tem como.

- Quer que eu vá embora? - Perguntou a tia Elza.

- Não é pela senhora, tia, eu só não quero falar nada agora. Só isso.

- Ele te traiu? - Insistiu minha mãe.

- Mãe!?

- O que mais te faria jogar tudo pro alto? Uma traição. Só pode…

- Eu concordo. - Completou, tia Elza.

- Ô “Jesuis”... - Resmunguei e lancei uma saraivada de merda no ventilador: - Traiu, foi isso... Satisfeitas?

- Filho de uma… - Quase soltou minha mãe chamando a atenção de nós duas e continuou: - Com quem?

- De que isso importa? - Perguntou a tia Elza: - Traiu, traiu. Ele errou é só o que basta.

Dei de ombros concordando com ela, mas minha mãe não desistiu:

- Quem?

- Não importa quem, mas quer saber o que mais? Ela engravidou dele.

Depois de alguns instantes em que elas ficaram surpreendentemente caladas, boquiabertas e de olhos arregalados, minha mãe perdeu o restante de sua “finesse”:

- Desgraçado! Miserável filho de uma puta! - Começou a dizer enquanto andava de um lado pelo outro de sua sala: - Ah, se eu pego ele, eu mato. Mato, mato, mato!

- Será que tem mais daquele remedinho aí? - Perguntei à tia Elza: - Acho que quem vai precisar agora é ela, tia.

Tia Elza só me olhou de soslaio e passou a encarar minha mãe que não parava de andar e xingar. Descobri ali que minha mãe tinha um vasto repertório de palavrões bem guardados para uma ocasião especial como aquela, aliás, aprendi um tanto de palavras novas, algumas até italianas que até então nunca havia ouvido. Quando ela aparentemente cansou de andar e xingar, parando de frente para a estante onde havia uma foto minha e de Kaká sorridentes na lua de mel, minha tia foi até ela e a trouxe, colocando sentada no sofá ao meu lado:

- Você está brava e com razão, mas agora não é hora de perder as estribeiras, sua filha está aqui e ela precisa do seu apoio. Deixa para matar ele numa outra hora. - Disse.

Minha mãe a olhou e depois de voltou para mim, me pegando num abraço forte, apertado, típico de uma mãe criada num berço de famílias italianas:

- Desculpa, Vê, estou sendo egoísta. Se doeu em mim, imagino o tanto que deva estar doendo em você. Pode falar, meu amor, fala o que quiser, xinga o tanto que quiser, pode chorar que eu deixo. - Disse e começou a chorar abraçada a mim.

Eu olhei ainda mais surpresa para a tia Elza que agora alisava sua costa e comecei a sorrir e depois a rir de toda a situação. Tia Elza me acompanhou porque parecia uma cena de teatro pastelão. Minha mãe se afastou um pouco para me encarar e não aguentou:

- Tá rindo do quê, palhaça?

- De você, ué! Eu que devia estar chorando e não a senhora.

- Então, chora. Vai!

- Eu não quero chorar.

- Chorar faz bem…

- Ah, mãe, para!

Bem nesse momento, meu pai entrava na sala e ficou perplexo ao ver minha mãe com o rosto molhado, os olhos vermelhos e o nariz que não parava de incomodar. Cumprimentou a tia Elza, depois minha mãe com um beijo na testa, encarando-a surpreso e curioso, e então veio até mim, dando-me um abraço apertado e um beijo no rosto:

- Dormiu bem? - Perguntou.

- Cês me doparam! Eu desmontei, não dormi.

Ele falava comigo, olhando para minha mãe, curioso e não aguentou:

- Tô vendo que sua mãe já tá sabendo o que aconteceu. Cê vai me falar também, né?

- Bem objetiva, pai, o Kaká me traiu e engravidou a amante. Pronto, falei!

Ele me encarou surpreso, sentou-se no braço do sofá e deu duas respiradas profundas, falando em seguida:

- Agora sei porque aquele filho da mãe não quis me explicar nada do que aconteceu. Covarde duma figa!....

- Relaxa, pai, já decidi que vou me separar. Só quero pôr as ideias no lugar e vou procurar um advogado.

- Para e pensa melhor. Não tome uma decisão dessas com a cabeça quente. - Disse e depois se corrigiu: - Mas qualquer decisão que tomar, estarei do seu lado.

- Obrigada…

- Mas não tem o que pensar, vai separar sim! - Interrompeu-me minha mãe e ainda completou: - Aliás, Barna vai buscar as coisas dela lá porque ela não volta “praquela” casa que…

- Opa, “peralá”, dona Elisa! - Agora foi minha vez de interrompê-la: - A casa é minha também, sou dona de metade dela. Vou voltar sim e quero tudo o que é meu.

Meu pai sorriu, balançando afirmativamente sua cabeça, porque era o correto e justo a ser feito, então me disse:

- Diga o que você quer que eu traga e vou lá buscar.

Realmente eu pensei em fazer uma lista, mas seria complicado demais e ele, homem que é, certamente não traria as coisas que eu pediria:

- Eu vou lá buscar. O senhor vai comigo? - Perguntei.

- Claro que vamos! - Minha mãe respondeu.

- A senhora, não, só o pai. A senhora vai armar um barraco lá e não quero nada disso. Já basta a vergonha que vou passar quando todo mundo souber…

- Mas… Mas…

- Chega, Elisa, você fica! Ela está certa. A gente vai e volta rapidinho.

Levantei-me e fui até o banheiro dar uma ajeitada na aparência e decidi que faria melhor. Fui até a penteadeira da minha mãe e fiz uma maquiagem leve, suave, rápida, mas que mostraria para o Kaká o que ele perdeu. Depois voltei à sala e, com todos surpresos, tia Elza perguntou:

- Onde é a festa?

- Velório, tia, mas não vou dar o gostinho dele saber que eu estou mal.

Pela primeira vez, minha mãe e a minha tia sorriram de minha atitude. Saí com meu pai e minutos depois eu chegava em minha casa. O Kaká não estava e era melhor assim, pois eu pegar tudo o que eu precisava com calma. Durou pouco, pois cinco minutos depois ele chegou e vi que se surpreendeu com meu pai na sala, mas nem trocaram duas palavras e ele veio correndo para o quarto:

- Vê! Você… Você está bem?

Não respondi, mas fiz questão de encará-lo com o meu mais debochado olhar, queria que ele entendesse o óbvio:

- Tá, eu sei que não, desculpa pela pergunta idiota. Eu queria conversar com você um pouco…

- Não temos mais nada para falar. Estou saindo de casa e não é para voltar. Depois você fala tudo o que quiser com o meu advogado.

- Poxa, eu não queria isso. Eu não queria que você saísse de casa, Vê…

Tive uma ideia e decidi jogar na cara dele:

- Concordo! Eu também não acho certo: sai você de casa!

Ele me olhou surpreso e eu fiquei de pé em sua frente e cruzei meus braços. Só aí vi meu pai de pé ao lado da porta de nossa suíte, do lado de fora obviamente, com um sorriso de surpresa no rosto. Kaká estava branco, me encarando sem jeito, mas concordou:

- Você tá certa, fui eu que pisei na bola. Só me dá um tempo para eu arrumar minhas malas.

Concordei com a cabeça e virei a mala que eu vinha organizando minhas coisas, jogando tudo o que eu já havia pegado sobre a cama e lhe entreguei. Fui para fora da suíte e puxei meu pai pela mão para a cozinha, onde passei a fazer um café:

- Você não vai pra casa, então?

- Não, pai. Esta casa também é minha e vou ficar. Ele que saia.

- Cê tá certa, concordo, mas sua mãe vai me esfolar o couro.

- Ela pode achar ruim, mas sabe que eu tô certa. Se ela quiser vir dormir aqui comigo hoje, fala que eu deixo, mas, pais, também não quero ela aqui todo dia, o dia inteiro, senão ela vai me deixar louca.

- Pode deixar… - Ele resmungou rindo: - E ela deixa mesmo!

Terminei de passar o café e nos servi. Ficamos papeando e coisa de meia hora depois, o Kaká chegou:

- Vê, ainda não consegui pegar tudo, mas depois combino com você.

- Tudo bem…

- Eu queria pedir desculpas para você. - Disse com um olhar triste e ainda continuou: - Também para seu pai, sua mãe…

“Essa eu gostaria de ver!”, pensei, imaginando o show de sapateado que minha mãe daria em sua cabeça quando ele tentasse, me distraí com esses pensamentos, mas retornei quando ele continuou:

- Será que eu podia falar com você? É rapidinho…

Olhei para meu pai que deu de ombros e ainda disse que estaria ali seu eu precisassem. Fui até a sala com ele, onde vi duas malas ao lado da porta, e de lá até nossa suíte. Eu não descruzei os braços um instante sequer, demonstrando que aquela conversa me incomodava. Ele deve ter entendido, mas ainda assim quis falar:

- Olha, a gente errou, os dois… - Disse e eu o encarei, inconformada, quase xingando, mas ele próprio continuou: - Tá, o meu foi pior. Eu fui burro, descuidado e deu no que deu, mas eu te juro que nunca quis engravidar a Sandrinha ou qualquer outra, nunca mesmo!

- Por que qualquer outra!? Teve outra, então? - Perguntei.

- Não, não teve, foi só forma de dizer. - Explicou e continuou: - Juro que não queria isso, juro, juro, juro…

- É, mas aconteceu…

- Aconteceu. Não tenho como mudar e se for meu filho, vou assumir.

- Parabéns! Conseguiu o filho que tanto quis e não consegui te dar. Espero que seja muito feliz e que saiba fazer essa criança e a mãe dela felizes.

- Não sei se vou ficar com a Sandrinha. Eu já havia terminado, você sabe.

- Esse é um problema seu, não me interessa em nada. Agora se era só isso o que você tinha para me dizer…

- Não. É… Olha só… Eu estava pensando seriamente em perdoar você porque vi que você parecia disposta em me perdoar também. Será que não tem uma chance da gente se entender ainda?

Aquilo me pegou de surpresa e acho que meu semblante refletiu isso. Eu o amava demais, não soube realmente lidar com sua traição e o traí também, e ele estava certo eu já o havia perdoado e sentia mesmo que ele me perdoaria também. Entretanto, agora uma circunstância nova mudava o cenário e eu precisava pensar:

- Kaká, você ontem, ou anteontem, não me lembro direito, disse que pensaria com calma e não tomaria nenhuma decisão precipitada. Pois então, isso eu te prometo também, mas só isso. Você não ouvirá mais nada de mim hoje além disso. - Respondi.

- Poxa, Vê…

- Por favor, sai! - O interrompi, apontando a direção da sala e ainda ameacei: - Ou vou chamar o meu pai.

Ele me olhou triste e saiu cabisbaixo em direção à sala. Meu pai já estava sentado no sofá e o olhou e depois a mim que vinha logo atrás. Ele abriu a porta e o portão de acesso, e colocou suas malas para fora. Daí eu o chamei e ele se virou esperançoso num milagre. Então, falei, quase chorando uma dor que eu sabia tê-lo atingido também:

- Kaká, deixa as chaves de casa comigo. Você não mora mais aqui.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 265Seguidores: 629Seguindo: 21Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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advogado??? rábula incompetente, fraco.

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Bom nessa parte Verônica esbanjou hipocrisia , agiu como a esposa fiel e ilibada, vítima da infidelidade do marido.

Vamos ver quando ele deixar de ser besta e expor pra todos que ela resolveu virar puta por vingança.

Ela tinha que pensar nisso ele tá assumindo a bronca sozinho ela tá passando de santa pra sua família .

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Acho que nessa hora ele não tinha que pagar tudo sozinho ...ele não tinha que proteger ninguém! tinha que jogar merda no ventilador e mostrar para o pai dela realmente a vadia que ela foi. Ele está sendo muito pacífico!

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Que moral esta mulher acha que tem para cobrar alguma coisa? A única diferença entre às traições, é que no caso do Caca,a outra engravidou! Fora isto,os dois são sacanas!

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E até aqui a "santinha" não contou prós pais que deu até pro primo do marido como vingança, é o sujo falando do mau lavado.

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Caraca este foi o melhor momento, parabéns a Verônica,firme e decidida.ela fez pouco,pois quando descobri que o meu tinha uma amante,saiu sem nada rasguei tudo e joguei no quintal e quando descobri quem era a vagaba fui até a casa dela e conheceu o peso da minha mão, agora e só pensar com cuidado,mas acho que este casal volta

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Então mas ,vc fez isso após ter dado pra amigos e parentes de seu ex ,cmo a personagem fez ?

Acho que Verônica perdeu todo o direito de reclamar, e não seria nada absurdo ela tbm estar grávida e pior sem saber de quem.

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Mulher de atitude! Mas continuo afirmando que o casamento acabou e que o filho da biscate é fake, embora sempre exista uma chance de se reatar. Mas e a confiança e cumplicidade que já foi pro caralho? Difícil. Aí tá faltando sexo nesse negócio. História envolvente

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É Mark, cada capítulo uma nova surpresa, que loucura esse casamento deles dois.

Será que foi tudo armação da Sandrinha?? Porque ela não falou nada na hora que ele terminou, esperou um tempo e foi na casa dele falar tudo, muito estranho

Como já falei vamos ter muitas surpresas pela frente

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Grande Mark!!! Um capítulo melhor que outro!!! 😃👏👏👏 Corrigindo... Cada capítulo da trama sempre bem contada, com doses de seriedade e pitadas de humor!!! 😃 Parabéns!!! 👏👏👏 Excelente história!!! 😃👏👏👏🌟🌟🌟🚀✨🤩

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Acompanhando para ver o rumo desse história.

Ainda acho que um bom diálogo, com a mente aberta para reconhecer seus erros, aceitar e perdoar os do parceiro pode dar resultado

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Como dizia meu avô … quando ninguém está certo … está todo mundo errado. Rsrsrs

Agora, só falta ser uma armação da Sandrinha !!!

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Tomara que seja armação, Id@...

E ele não volte com a esposa, ele errou, ela errou mais ainda na minha visão, mas ele já estava processando o perdão e foi escorraçado de seu próprio lar, com requintes de crueldade "Você não mora mais aqui" Putz...

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Já que estava fudido mesmo jogava tudo no ventilador, pena que foi curto

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Q drama dessa verônica, ela fez pior, só não engravidou pq derrepente não pode, mas duvido que tenha usado preservativo tbm. Mark vc é top, mas essa soberba dela me inrritou, deveria agradecer ao marido de não revelar pros pais dela as traições da querida filha kkk

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Tendo a concordar com você !!!

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Tb achei ela muito arrogante, contou uma meia verdade aos pais... entendo que deve estar doendo muito, pois há a agravante da amante ter engravidado ela não poder ter filhos, isso machuca muito. Mas ambos são culpados. Muitas mulheres não fazem com os maridos aquilo que faziam quando solteiras... Sei lá porquê, talvez por acharem que o marido vai achar que são vagabundas. Isso acorre com maridos tb, que não fazem ou realizam fantasias com as esposas, mas procuram outras mulheres para realizar. Falta de entendimento e conversa. Porquê não encontrar em casa o que muitas vezes buscam na rua. Acho que foi o que aconteceu com o casal. Enfim, vamos esperar.

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Ela foi covarde né... Não teve coragem de falar para os pais o que ela aprontou, ele está errado, sim muito, ele que começou toda a confusão, mas foi muito homem de protejela da família, ele bem que poderia ter jogado tudo no ventilador as merdas que ele fez e todas as dela. Mas resolveu preservada, ela foi egoísta

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Pela primeira vez vejo um comentário coerente nesse conto, bem isso nandinh@

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