Eduardo ofegava suando em bicas quando sacou sua piroca amolecida de dentro de mim, desabando sobre a cama ao meu lado com o olhar perdido e uma expressão de regozijo; de minha parte a cópula havia sido tão recompensadora que não havia nada a ser dito exceto o enorme cansaço que resultou em uma pesado sonolência que me fez adormecer num piscar de olhos. Quando acordei pela manhã vi-me sozinho sobre a cama; explorei visualmente o quarto ainda com a vista turvada pela sonolência e constatei que Eduardo não estava mais ali. Pensei que ele fora embora sem se despedir porque talvez nosso envolvimento não passasse de um sexo casual.
Entretanto, mesmo esse pensamento não serviu para atenuar minha apreensão em relação ao meu futuro naquele Banco; aproveitei a situação para tomar um banho e quando terminei de me vestir notei um bilhete sobre a mesinha próxima do hall de saída da garçonnière. "Apenas para que fique claro, esta noite nunca aconteceu!", dizia a nota com letras cursivas; de alguma forma aquele recado me tranquilizou induzindo a pensar que pelo menos meu emprego estava garantido. Como era manhã de sábado aproveitei para passear pela região e depois me dirigir ao centro procurando condução para casa.
Na segunda-feira pela manhã a última do ano recebi a notícia que o doutor Eduardo não compareceria ao trabalho retornando apenas após as festas familiares de Réveillon que aconteciam na residência dos proprietários do Banco situada em uma próspera cidade do interior do estado; se por um lado aquela informação me tranquilizou, por outro me sentia inquieto sempre desconfiando que meus gestos e meus comentários poderiam induzir à ideia do envolvimento com meu patrão. Algumas vezes tinha a impressão que os olhares de Rose e Márcia guardavam uma pontinha de ironia como se elas soubessem o que acontecera naquela noite entre eu e o doutor Eduardo.
De qualquer maneira resolvi desencanar e cuidar da vida; na quinta-feira decidi fazer mais algumas horas extras e para minha total surpresa fui acompanhado pelo Norberto, meu chefe que também precisava de uma graninha a mais no fim do ano para saldar suas dívidas, pois fiquei sabendo que ele adorava apostar em corridas de cavalos e via de regra mais perdia que ganhava, o que lhe custou inclusive o casamento de quase trinta e poucos anos.
-E então, parceiro? Como foi a noitada com a chefia? – perguntou ele subitamente, me pegando no arrepio – Ele comeu esse seu rabão, não foi?
Num primeiro momento limitei-me a um olhar aturdido como quem não sabia do que ele estava falando e tentei até desconversar afirmando que não sabia do que ele estava a falar; Norberto me encarou com uma expressão maledicente abrindo um sorrisinho maroto; inclinando-se sobre sua mesa ele fixou seu olhar em minha expressão embasbacada assim permanecendo por alguns minutos.
-Deixa de onda, sujeito! – prosseguiu ele com um ar de safadeza – conheço bem o doutor Eduardo para saber do que ele gosta …, aquele adora um rabo, seja de homem ou de mulher …, ou você acha que a Rose tem aquele bundão porque quer? Ele fudeu muito aquela loira safada! Vai desembesta! Ele te fodeu, não foi?
Naquela altura eu não tinha como negar, mas também não podia afirmar pondo em risco meu emprego e até mesmo meu futuro; tornei a desmenti-lo afirmando que não tivera nenhum envolvimento com o patrão, e Norberto emudeceu mantendo o risinho maroto nos lábios.
No primeiro dia de trabalho após as festas compareci ao meu expediente já tendo deixado para trás o acontecimento com o doutor Eduardo, e ainda fiz questão de evitá-lo sempre que possível; todavia, em um prédio pequeno como aquele nosso encontro tornou-se inevitável; nos cruzamos pelos corredor limitando-nos a troca de olhares e acenos de cabeça. Eu ainda desfrutava das férias da faculdade e não perdia a chance de fazer mais algumas horas extras que me davam algum dinheiro que procurava guardar ou mesmo investir com as dicas que o Sampaio, chefe da mesa de operações do mercado financeiro me passava, pois ele adorava ajudar os funcionários mais novos nos estimulando a fazer nossas parcas economias renderem alguns trocados a mais.
Numa noite de sexta-feira saímos para jogar sinuca e eu me diverti a valer com a turma da mesa de operações que cheguei a perder o último trem do Metrô me vendo obrigado a caminhar até um terminal de ônibus para conseguir chegar em casa; e qual não foi minha surpresa quando ouvi um carro buzinar e ao voltar-me para vê-lo lá estava o importado do doutor Eduardo. Senti um arrepio percorrer meu corpo deixando-me em estado de alerta e também de excitação. Entrar naquele carro ou não significava muito em minha vida naquele momento e por isso eu vacilava em correr o risco.
Em uma segunda buzinada mais insistente, criei coragem e me dirigi até o carro entrando sem delongas; Eduardo me olhou com um ar luxurioso, mas se manteve em silêncio. "Não, hoje não! Nada de garçonnière! Toca o carro que eu indico o caminho!", respondi com tom enfático quando ele sugeriu que fossemos para seu abatedouro de rabos; Eduardo me fitou com olhar surpreso com minha audácia, mas logo abriu um sorrisinho maroto dando partida no carro e rumando para a direção que eu lhe indicava. A medida que rodávamos eu percebia uma apreensão disfarçada nos gestos de Eduardo que parecia desconfiar de minhas intenções, e confesso que isso me deixou ainda mais excitado como se eu tivesse poder sobre ele, pelo menos naquela situação.
Um bom tempo depois chegamos ao nosso destino: um Drive in situado logo na entrada de uma rodovia; orientei como ele deveria entrar e estacionar o carro pedindo que ele mantivesse as lanternas do carro ligadas até a chegada da atendente. Assim que uma negra de lindos olhos se apresentou pedi dois refrigerantes frisando da urgência do pedido; ela nos olhou detidamente e depois de um sorrisinho maroto acenou com a cabeça. Pacientemente, esperamos até que as bebidas chegassem e assim que isso aconteceu pedi a Eduardo que apagasse as lanternas. Assim que ele fez isso do lado de fora acendeu-se uma lâmpada azulada que concedia uma atmosfera etérea ao ambiente a nossa volta.
Pedi que ele saltasse do carro e o segui até ficarmos do lado de fora onde não perdi tempo em enlaçar o sujeito pelo pescoço colando meus lábios aos dele que abriram-se para que nos beijássemos ardentemente; ficamos com nossas bocas coladas com línguas digladiando-se de modo alucinante enquanto eu sentia as mãos dele apertando minhas nádegas e considerei que aquela era a minha deixa; afastei-o de mim apenas o suficiente para levar minhas mãos até sua cintura desafivelando o cinto e abrindo o zíper puxando a calça para baixo junto com a cueca ao mesmo tempo em que eu me punha de joelhos já cuidando de abocanhar a piroca que apresentava-se a meio mastro. Mamei aquela vara suculenta sentindo-a enrijecer dentro da minha boca sequiosa ao som dos gemidos roucos de Eduardo que via-se incapaz de esboçar uma reação haja visto que era eu que comandava o espetáculo!
Prolonguei a mamada o quanto pude, chegando ao ponto de apertar as nádegas de Eduardo puxando-o contra mim até o ponto em que meu lábio inferior roçou em suas bolas e em seguida expeli com força quase perdendo o folego; repeti aquela estripulia mais algumas vezes até deixar aquela trolha rija espumando de tanta saliva que depositei nela; com gestos açodados afastei Eduardo de mim pondo-me em pé e lhe dando as costas; lentamente abaixei minhas calças e minha cueca apoiando os cotovelos sobre o capô do carro abrindo um pouco as pernas e empinando o traseiro.
-Vem me fuder, seu puto – exclamei com tom provocante – você não gosta de bunda? Então? Tá esperando o quê pra meter a piroca no meu rabo?
Olhei por cima do ombro saboreando a expressão lasciva e ansiosa de Eduardo que com passinhos curtos e sua calça arrastando no chão pedregoso veio até mim disposto a atender à minha provocação; senti quando ele cuspiu na palma da mão untando meu rego antes de pincelá-la com a chapeleta macia não demorando em partir para o ataque; ele estava tão obcecado que projetou seu corpo para a frente várias vezes cutucando meu brioco com sua vara antes de obter o êxito almejado enfiando a glande no meu orifício alargando-a de rompante.
Essa primeira estocada foi um pouco mais dolorosa que antes, mas eu resisti empinando meu traseiro e abrindo as pernas a espera de receber o restante da pistola de Eduardo dentro do meu cuzinho já arrombado; e ele não titubeou em terminar a penetração com apenas mais dois golpes contundentes sendo que na sequência ele começou a bombar vigorosamente; a dor seguiu acompanhada de uma ardência incômoda, no entanto eu não recuava chegando a provocar Eduardo para que socasse com mais força ainda, o que ele encarava como um desafio bombando com tal ênfase que chegava a chacoalhar meu corpo.
O esforço de Eduardo estava em seu auge com o suor prorrompendo pelos seus poros e a respiração tornar-se ofegante no exato tempo em que eu sentia a dor sumir aos poucos dominada pelo prazer daquela foda que tomava conta de mim por completo. No fundo eu queria que ela não terminasse tão cedo, mas ao mesmo tempo percebia que a impetuosidade de meu parceiro já dava sinais de inevitável arrefecimento; procurei desfrutar ao máximo das socadas gostosas de meu parceiro antes que ele grunhisse enfiando a piroca bem fundo no meu rabo que pulsou com energia eclodindo em um gozo não muito caudaloso com jatos de sêmen irrigando meu reto.
Exausto, Eduardo pesou seu corpo contra o meu permitindo que eu sentisse sua respiração quente e sôfrega no meu pescoço causando deliciosos arrepios; nos quedamos naquela posição por alguns minutos até ele empertigar-se sacando sua pica amolecida de dentro de mim e procurando recompor-se da melhor maneira possível; a mim não restava outra alternativa senão contrair o esfíncter, puxar a cueca e e calça torcendo para conseguir chegar em casa sem manchá-la. Eduardo não disse uma palavra sequer, limitando-se a pegar a garrafa de refrigerante que esvaziou de uma só vez tornando a entrar em seu carro; orientei que acendesse as lanternas para chamar a atendente que logo veio ao nosso encontro com a notinha da despesa nas mãos. A mulher ficou embasbacada quando Eduardo sacou uma nota polpuda da carteira entregando-a sem fitá-la já cuidando de dar a partida no carro; durante o curto trajeto até um ponto de táxi ele nada disse, apenas estendeu uma outra nota graúda afirmando que eu deveria tomar um táxi para casa; foi uma despedida lacônica.
Cheguei em casa naquela noite e tratei logo de pôr minha roupa de molho no tanque esperando que minha mãe não desconfiasse de nada e depois usei uma pomadinha recomendada por um professor de bioquímica da faculdade em que eu sempre confiei chegando até a trocar confidências, já que ele era bissexual enrustido. Após esse encontro, Eduardo afastou-se de mim o quanto foi possível evitando até mesmo encontros acidentais no corredor do Banco; de minha parte eu não fazia questão alguma de que nos encontrássemos em qualquer situação, muito embora ainda me lembrasse da foda deliciosa naquele Drive in de beira de estrada que me causou muito prazer.
Minhas aulas foram retomadas pouco antes da semana de carnaval para serem interrompidas pelo mais comemorado feriado do país com as pessoas aproveitando uma curtição sem fim; fiquei em casa com meus pais e retornei ao trabalho na quinta-feira observando as expressões fatigadas e os gestos extenuados dos demais que pareciam zumbis arrastando-se pelas salas. Já na sexta-feira o aspecto geral parecia mais ameno e conforme informações da rádio peão, o doutor Eduardo somente daria o ar de sua graça na segunda-feira o que me deixou um pouco aliviado, pois ainda me via assombrado pelo fantasma da demissão, e então aproveitei para ficar até mais tarde.
E qual não foi minha surpresa quando ao passar pelo corredor das salas da Diretoria ouvi ruídos que vinham exatamente da sala do doutor Eduardo. Preocupado que pudesse ser algum invasor, bati na porta e em seguida eu entrei, dando de cara com o sujeito sentado em sua cadeira; assim que me vi ele estendeu o polegar gesticulando para que eu me aproximasse; ao dar a volta pela mesa descobri que o safado estava de calça arriada segurando a piroca rija. "Dá uma mamada aqui! Tô precisando muito disso!", disse ele com um tom mais ameno que o normal. Mesmo sabendo dos riscos envolvidos não titubeei em pôr-me de joelhos entre as pernas dele agarrando e abocanhando a pistola concedendo uma mamada caprichada.
E é claro que não demorou para que eu estivesse de bunda empinada apoiado sobre a mesa dele esperando pela primeira estocada que veio forte e profunda arrombando meu brioco impiedosamente; Eduardo parecia transtornado, socando como se não houvesse amanhã e pouco se importando se eu estava ou não gostando daquilo. Não nego que estava desfrutando da penetração daquele macho descarado e deixei que ele se esgotasse fodendo meu rabo, esforçando-me para que a dor fosse substituída pelo prazer o que demorou um pouco mais do que o normal. Um gritou abafado seguido de alguns grunhidos roucos anunciaram a chegada do gozo profuso que mais uma vez inundou minhas entranhas deixando-me de pernas bambas e corpo trêmulo.
Sem esperar por minhas reações, Eduardo se recompôs e deu-me as costas saindo da sala; com o traseiro lambuzado de sêmen, fui até o banheiro privativo dele e me limpei como foi possível. Voltei para casa com uma estranha sensação de que aquela foda teria sido a última que desfrutaria com Eduardo e isso concretizou-se algumas semanas depois quando veio oa notícia de seu afastamento e a chegada de uma equipe de seguranças particulares do patriarca fundador do Banco o que deixou a todos em estado de alerta. No final soube-se que Eduardo não teria mais voz ativa na instituição sendo substituído pelo filho varão, herdeiro e agora sucessor que logo trouxe consigo novas ideias e novos profissionais contratados a peso de ouro; nesse turbilhão de acontecimentos, dona Julieta, a esposa de Eduardo também assumiu um posto no Banco e nunca mais se ouviu falar dele.