Depoimentos: Lanchinho

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Gay
Contém 2855 palavras
Data: 15/05/2023 23:55:43

Enquanto cursava o último ano do ensino colegial, que hoje se chama segundo grau, aproveitei para me inscrever em um cursinho preparatório para o vestibular que pertencia a um grupo de professores universitários que decidiram oferecê-lo gratuitamente com o auxílio de um outro professor que ministrava aulas em nosso colégio propondo a oferecer um lugar para que ele pudesse ser realizado; o local era um velho casarão que pertencera à família desse professor que se encontrava interditado por conta de uma ação hereditária; o lugar não era lá essas coisas e carecia de uma bruta reforma, mas acabou servindo ao propósito idealizado pelos educadores.

Muitas vezes o tempo era tão exíguo que eu me via na imposição de sair das aulas regulares correndo em direção ao local onde aconteciam as aulas preparatórias tendo tempo suficiente apenas para comer alguma bobagem para forrar o estômago; próximo do casarão havia uma lanchonete que pertencia a um homem de uns trinta anos que fora aluno em nosso colégio e que não conseguindo emprego decidiu se virar como era possível; aliás, não se podia chamar aquele lugar de lanchonete, pois estava mais para uma espelunca mais ou menos bem cuidada instalada na garagem da casa dos pais do sujeito.

O nome dele era Donato, um pouco acima do peso, barba sempre por fazer, cabelos desgrenhados e um ar que oscilava entre o bonachão e o oportunista; tomei o hábito de frequentar o seu estabelecimento, saboreando as deliciosas coxinhas de galinha e bolinhos de carne que sua mãe preparava ao longo do dia atraindo consumidores entusiasmados pelo tempero e alheios ao aspecto mal cuidado do local. Certo dia me vi desprevenido e cheguei para Donato perguntando se ele me venderia um salgadinho fiado com a promessa de pagamento no dia seguinte.

-Faço melhor que isso! – respondeu ele com tom maroto – te dou dois salgadinhos, desde que você passe aqui depois das aulas no cursinho e a gente faz um acerto …, então topa?

Imediatamente me passou pela cabeça o que aquele safado tinha em mente e como eu jamais perdia uma oportunidade de me divertir aproveitando o que a vida tem de melhor, aceitei sua proposta e ele me deu os salgadinhos que devorei antes de correr para o casarão; as aulas terminavam por volta das cinco horas da tarde e no inverno a claridade era precocemente derrotada pelo manto da noite razão pela qual por volta das cinco e meia tudo já estava imerso em uma penumbra acinzentada; assim que me viu saindo do casarão, Donato acenou a me chamar.

-Olha, faz o seguinte, vai lá no fundo que eu já te encontro – pediu ele quando me aproximei, com um tom de voz inquieto enquanto olhava para os lados com uma expressão preocupada.

Sem me preocupar acenei com a cabeça e fiz o que ele me pediu; no fundo da lanchonete havia uma porta de aço que dava para uma espécie de depósito com caixas de refrigerante e outras embalagens variadas; não demorou muito para que Donato viesse ao meu encontro exibindo uma expressão cobiçosa, pondo-se bem próximo de mim com uma das mãos fuçando a virilha que já exibia um volume inquietante. “Você já chupou um pinguelo?”, ele perguntou com tom ansioso; fingi inocência afirmando que nunca fizera isso, mas que gostaria de aprender como se fazia; notei que minha resposta deixou o sujeito alvoroçado esforçando-se para não denunciar o desejo que ardia em seu interior.

-Pois então, se quiser aprender eu ensino – respondeu ele coçando a virilha – mas isso fica entre nós …, e se fizer direitinho, te dou salgadinhos de graça sempre que quiser, topa?

Acenei com a cabeça e o sujeito tratou logo de abrir a calça expondo um caralho grosso e cabeçudo, porém de comprimento mediano que encontrava-se em um acelerado processo de enrijecimento carregando abaixo de si um par de bolonas enrugadas e peludas; Donato me segurou pela nuca puxando meu rosto na direção de seu pinguelo, mas antes que ele comandasse a situação eu recuei mirando seu rosto aturdido com minha reação.

-Deixa eu fazer isso! – eu disse já cingindo a pistola com uma das mãos, mas ainda fingindo inocência – acho que sei o que fazer …, e é melhor eu fazer sem sua ajuda …, tudo bem pra você?

Donato exibiu um olhar embasbacado acenando nervosamente com a cabeça olhando para mim e depois para minha mão segurando sua ferramenta já endurecida; dei um sorriso e comecei a masturbá-lo bem devagar apreciando sua expressão transtornada com minha mão controlando a sua vontade; depois de algum tempo apertei o bruto pela base fazendo a cabeça inchar permitindo que eu a lambesse com a ponta da língua como se fosse um sorvete; Donato já arfava controlando-se para não gemer denunciando o que estava acontecendo naquele local.

El alguns momentos eu espremia a a glande com a língua e o sujeito levava a mão direita até sua boca mordendo a lateral do indicador obrigando-se a conter sua vontade de gemer de tesão; fiquei brincando com a língua em torno da glande até que abocanhei o pinguelo iniciando uma mamada voraz chegando a sentir sua ponta roçando minha glote o que me obrigava a recuar para não engasgar retomando-a logo depois; Donato já estava fora de si ansiando por uma boa gozada procurando reprimir a vontade de gemer e até mesmo de gritar, e quando o gozo sobreveio ele retesou os músculos ao mesmo turno que eu sentia sua piroca pulsar forte dentro da minha boca.

Recebi a carga de sêmen quente e espesso em golfadas curtas cujo volume não chegou a ser alarmante e depois esperei a piroca murchar lentamente até libertá-la de minha boca engolindo o que ela havia deixado exibindo um sorriso sapeca para o olhar ainda embasbacado de Donato.

-Porra! Você engoliu! – exclamou ele com estupefação – desse jeito quando quiser comer ou beber aqui tá tudo liberado! Mas vou querer mais dessa boquinha safada mamando minha pica!

Eu agradeci e pedi que ele me arrumasse uns guardanapos para limpar meus lábios e depois voltei para casa satisfeito com os salgadinhos e também com a mamada Nas semanas seguintes não tive oportunidade de aproveitar a oferta de Donato já que sempre chegava em cima da hora e na saída estava sempre acompanhado de amigos que me impediam de ir até a lanchonete sem dar bandeira; ao passar em frente a lanchonete eu percebia o olhar pidão de Donato ansiando para ganhar mais uma mamada suculenta o que naquele momento era impossível.

-Você já chupou a pistola do Donato? – perguntou Abud me pegando de surpresa. Abud era um filho de imigrantes turcos que vieram para o nosso país quando ele ainda era um recém-nascido e também um dos meus melhores amigos.

-Já sim! Porque? Você também? – respondi já querendo saber a respeito do assunto.

Abud era um jovem de pele cor de bronze, olhos grandes, nariz adunco que trazia sempre uma expressão de quem adorava uma boa safadeza e imediatamente acenou com a cabeça em afirmação com um sorrisinho maroto nos lábios. “Já chuparam a sua?”, tornou ele a perguntar já com olhar cheio de intenções. Por um momento eu hesitei sem saber se aquilo poderia ser um convite ou uma armadilha, pois minha turma era conhecida por ficar pregando peças uns nos outros, mas logo respondi que ninguém tinha me chupado.

-Então vamos marcar um dia – emendou ele em sugestão – você chupa a minha e eu te chupo!

Aceitei o convite e combinamos de marcar uma oportunidade que fosse boa para ambos; curiosamente, alguns dias depois ao chegarmos no casarão fomos informados que não haveria aulas porque o imóvel precisava de alguns reparos que estavam sendo providenciados; antes que eu pudesse pensar no que fazer senti a mão de Abud pousar sobre meu ombro. “E aí? Vamos fazer aquilo que combinamos?”, perguntou ele sem esconder sua precipitação; me senti vacilante em mergulhar em uma aventura inconsequente e quis me cercar de uma certa segurança.

-Vamos lá pra loja do meu pai! – ele respondeu quando lhe perguntei para onde iríamos – hoje é dia que ele vai visitar a fábrica e só volta no fim da tarde …

-E quem cuida da loja quando ele não está lá? – interrompi já exibindo minha preocupação.

-É o Ernesto, nosso empregado – respondeu Abud cheio de empolgação – ele é um bobão! Dou um jeito nele fácil …, e então? Vamos?

O pai de Abud tinha uma loja de móveis que era a única na região que abrigava mais de seis bairros e também adquirira uma fábrica cujos donos estavam a beira da falência tornando-se um próspero comerciante; com o coração quase saltando pela boca acabei aceitando a proposta e rumamos para a tal loja que não ficava muito longe dali; ao chegarmos vimos o tal Ernesto sentado no degrau situado entre a loja e a calçada fumando um cigarro. Abud se aproximou dele e sussurrou alguma coisa; o sujeito olhou no rosto do rapaz e depois olhou para mim antes de se levantar e dirigir-se para o estacionamento que ficava ao lado da loja desaparecendo de nossas vistas.

Abud me chamou e fomos para os fundos da loja onde seu pai fizera o escritório e uma espécie de quarto com cama e televisão; ele segurou minha mão e entramos naquele recinto pouco iluminado. “Vai logo! Não temos muito tempo! Tira sua roupa!”, exigiu Abud que já cuidava de ficar pelado. Eu estava trêmulo e com vontade de sair correndo dali sem olhar para trás, mas o tesão me comandava e logo estava nu diante dele; Abud era um rapaz esbelto de ombros largos por conta das aulas de natação e dono de uma linda piroca de comprimento acima da média, porém não muito grossa e assim que me viu pelado ostentou um olhar cheio de cobiça.

Ele me empurrou para cima da cama e abriu minhas pernas aninhando-se entre elas e já tomando meu pinguelo rijo com a mão começando a lamber de cima a baixo sempre perguntando seu eu estava a apreciar; dominado pela língua hábil dele eu balbuciava afirmando que ele lambia muito bem; Abud sorriu e enluvou minha pica com sua boca me propiciando uma mamada deliciosamente insana. Depois de algum tempo, ele girou o corpo sobre mim colocando sua vara ao alcance de minha boca.

Antes de retribuir a mamada manipulei a pistola de Abud examinando suas dimensões e seu rigor estonteantes aproveitando para lamber a chapeleta com a ponta de língua provocando Abud que soltava gemidos abafados; tomei aquela vara em minha boca de passei a mamá-la com o mesmo fervor que me era concedido por ele desfrutando de uma experiência nova e até então desconhecida para mim e cuja sensação assolava meu corpo de maneira delirante fazendo que eu desejasse que jamais tivesse fim.

Por um bom tempo eu e Abud usufruímos da mamada mútua e não fosse as nossas limitações fisiológicas poderíamos prosseguir até o pleno esgotamento o que foi capitulado pelo orgasmo que vibrou em nossos corpos explodindo em uma ejaculação caudalosa enchendo nossas bocas com sêmen quente e espesso; a bem da verdade eu quase engasguei tal era o volume expelido pelo meu parceiro que quase parecia uma cachoeira o que me fez puxar a piroca tomando um verdadeiro banho de porra; Abud mostrou mais destreza oral conseguindo reter minha carga em sua boca engolindo-a de uma só vez.

Vencidos pelo cansaço com nossos corpos suados e respirações ofegantes permanecemos deitados em posição invertida até ele decidir reverter colocando-se ao meu lado e pousando sua mão sobre o meu peito. “Posso te beijar?”, perguntou ele alguns minutos depois sem coragem para me encarar; achei engraçado aquele recato para quem acabara de engolir minha porra e segurei seu queixo respondendo que adoraria ser beijado por ele; selamos um longo beijo de língua e ao seu término Abud pôs-se despachado pedindo que eu me vestisse, pois em breve seu pai estaria de volta.

-Não esquenta com a cama …, depois resolvo isso! – ele respondeu quando lhe perguntei sobre o que fazer com as manchas de sêmen sobre o lençol – e foi bom demais! Mas você sabe que tem coisa ainda melhor, não sabe?

-Não sei do que você está falando! – respondi com expressão curiosa – melhor que isso só se fosse com mulher!

-Isso mesmo! E essa mulher é a mãe do Donato! – devolveu Abud com tom quase eufórico – Quando você puder, aos sábados, encontra ela na feira e oferece ajudar com as sacolas …, você vai ver que o resultado é impressionante …, é sério! Vai nessa que é bom a beça! Mas não esquece de dizer que é amigo do filho dela e que também me conhece!

Voltei para casa pensando no que Abud havia me dito sobre dona Leonor, a mãe de Donato; Dona Léo como era conhecida por todos, era uma mulher de uns cinquenta e poucos anos, de mamas fartas e bunda saliente sempre exibindo um ar de mãezona atenciosa e preocupada com seu rebento que ela achava um sujeito sem futuro; jamais me passara pela cabeça que ela poderia ser uma fêmea tarada o que me deixou curioso em descobrir. Então, naquele sábado fiquei da campana na saída da feira próxima do casarão e assim que a vi fui ao seu encontro oferecendo-me para carregar as pesadas sacolas de feira.

Eu não sabia que a casa onde ela morava com o filho possuía uma entrada independente de tal forma que eu não seria visto por Donato entrando em sua casa. “Ai, meu querido! Pode deixar tudo perto da dispensa que depois dou um jeito! Acho que você deve estar com sede, não é? Quer beber água ou refrigerante?”, perguntou ela com um sorriso largo e olhar dócil.

-Er, sabe o que é, dona …, sou amigo de seu filho e também do Abud – balbuciei inseguro.

Imediatamente a expressão de Dona Léo transformou-se ostentando agora um ar de pura marotice; ela se aproximou de mim pegando minha mão enquanto se dirigia para seu quarto; assim que entramos ela se sentou na beirada da cama me chamando para ficar bem próximo dela.

-Já viu teta de mulher – perguntou ela já se livrando da blusa exibindo um par de mamas grandes coroadas por mamilos achatados circulados por aureolas um pouco mais escuras que sua pele alva – Vem aqui! Pode pegar nelas!

Eu me aproximei e segurei os peitões com minhas mãos apertando-os sentindo sua textura e volume; Dona Léo soltou um gemidinho quando belisquei os mamilos reagindo com uma mão apalpando o volume em minha calça; sem cerimônia, ela abriu a calça puxando-a para baixo junto com a cueca libertando minha benga que surgiu rija e cabeçuda. Quando dei por mim a safada já tinha abocanhado a piroca premiando-me com uma mamada deliciosa enquanto eu me divertia com suas tetas.

Depois de uma boa mamada Dona Léo afastou minhas mãos cuidando de envolver minha pistola com suas mamas apertando enquanto salivava sobre ela. “Vou te mostrar como se faz uma espanhola! Você vai adorar!”, comentou ela ao tempo em que começou a esfregar as tetonas no meu pau para cima e para baixo, sendo que em certos momentos ela interrompia o movimento pondo-se a lamber minha chapeleta chegando mesmo a envolvê-la com seus lábios. Demonstrando enorme habilidade na tal “espanhola”, Dona Léo prosseguiu levando-me ao ápice que culminou em uma ejaculação descontrolada que lambuzou não apenas as tetas como também seu rosto.

Enquanto eu ainda ofegava ela se incumbia de lamber o sêmen que escorria pelo meu cacete cuidando de deixá-lo limpinho; em seguida ela lançou mão de uma toalha limpando-se como foi possível para logo me despachar. “Sempre que você me ajudar na volta da feira ganha um lanchinho bem gostoso, viu? Mas não conta nada pra ninguém! É coisa nossa!”, arrematou ela antes de me dispensar. Dias depois eu cheguei esfomeado no cursinho que havia sido retomado e fui ao Donato pedir um lanchinho que ele tratou de me servir com presteza, insistindo que eu retornasse ao término das aulas.

E eu não escapei do olhar arguto de Donato assim que passei em frente a sua lanchonete com ele acenando para mim; eu fui ao seu encontro e logo depois dele cerrar a porta de aço, fomos para o depósito com o safado já expondo sua trolha rija com a chapeleta brilhando; caí de boca na ferramenta do filho de Dona Léo mamando tal avidez que dessa vez o sujeito não conseguiu controlar seus gemidos roucos jogando a cabeça para os lados e implorando com voz entrecortada que eu não parasse. Não demorou muito para que ele ejaculasse com profusão inundando minha boca com uma carga de sêmen quente e viscoso que mais uma vez eu fiz questão de exibir antes de engolir.

-Putz! Você sabe mesmo mamar uma pistola! -comentou ele com tom embargado enquanto se recompunha – Vou te dizer uma coisa, moleque …, quando quiser qualquer coisa é só pedir, viu?

Eu não disse nada, apenas sorri em agradecimento e fui embora sem que ele soubesse que assim como eu era o seu “lanchinho”, sua mãe também era o meu e isso era o melhor que eu podia esperar fazendo minha adolescência valer mesmo a pena!

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Comentários

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Agora falta um menage entre Donato, Abud e você. Conte-nos mais...

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Achei o título lanchinho bastante modesto...rsrsrs... Isso tudo foi um banquete completo, refeições variadas, cardápio bem completo. Um texto delicioso com uma pegada leve tipo Jorge Amado. Gostei muito! Mil estrelas merecidas... Abraços!

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Fico imensamente grato pelo seu comentário sempre estimulante meu amigo! Forte abraço!

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Que adolescência agitada. UAU. Como sempre texto impecável. Delicia de se ler. Obrigado.

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