Trocas e segredos: o acaso é o dono da história - retomada e desfecho

Um conto erótico de Astrogilldo Kabeça
Categoria: Grupal
Contém 4986 palavras
Data: 17/05/2023 22:11:28
Última revisão: 21/05/2023 17:19:22

(Continuação de uma minissérie publicada em 2017, com mesmo título, por esse mesmo autor, dividida em três capítulos. Para entendimento desse capítulo final complementar, é preciso ler os episódios anteriores mencionados)

Anderson ficou muito surpreso com aquele reencontro e passou dias baixo astral. Sua esposa Jamile sacou do que se tratava. Ele já havia comentado com ela, mas realmente é um baque tantos anos depois uma coincidência dessas ocorrer, parecia coisa de novela. Ela tentava levantar sua moral, mas ele sempre demonstrou ser um cara melancólico com tantos acontecimentos ruins em sua vida. Sua filha Marília ficou intrigada e perguntou algumas vezes aos pais se eles conheciam seus sogros do passado. Anderson limitou-se a dizer que eram antigos vizinhos de bairro, sem muito contato. Claro que ela não ficou convencida, esperta que era. Tentou puxar algo com o sogro, mas esse saia pela tangente, dizendo que um parente de Anderson devia dinheiro, coisa inventada e sem muito crédito. “Um dia vou descobrir tudo”, pensava ela.

Raissa e Badaró mal conversaram sobre isso, aliás, nos últimos anos eles não têm sido muito companheiros a ponto de dialogarem sobre a vida. Badaró virou aquele marido que sai de casa pela manhã e só retorna à noite e Raíssa, rata de shopping. O clima entre os dois casais era de frieza e distanciamento.

Apesar dos filhos namorados, se encontravam muito pouco. Numa apresentação de dança de Marilia, Jamile e Raíssa se encontraram no teatro. Finda as apresentações, Marilia foi curtir com a turma dela e Raíssa convidou Jamile para uns drinks. Jamile, curiosa sobre o passado, talvez conversando sobre o namoro dos filhos, Raíssa tocasse no assunto e aprofundasse mais sobre algo que Anderson não contou.

As duas conversaram, e lá as coisas tomaram outro rumo.

- Então, Raíssa... Anderson ficou bem abalado e surpreso ao encontrar vocês. Ele havia me dito que uma ex-namorada dele se casou com um amigo dele de infância. Acho que o destino aprontou quando Marilia nos apresentou a vocês...

- Olha, realmente não esperava encontrar Anderson, há anos não nos víamos. Nossos filhos não têm a ver com esse passado e acho que disfarçamos bem. O que aconteceu, aconteceu e não tem como voltar atrás.

- Eu sei, apenas é um assunto que traz um certo fascínio, foi coincidência demais! Mas não estou aqui pra julgar, nem saber os motivos, no entanto, o suicídio da irmã dele – que não conheci – tem alguma coisa a ver...

- Ela havia se envolvido com Badaró e armou pra mim, é o que posso dizer. A partir daí, pra não ferir Anderson, resolvi o preservar de coisas ruins e fui me distanciando dele. Meu envolvimento com Badaró foi se fortalecendo mais do que deveria...

- Sei...

Jamile parecia sacar o que de fato ocorrera. Mas só podia ficar nas ilações, pois não cabia a ela revelar. O marido com quem convivia a 20 anos também não sabia de tudo. Porém, era sim um passado mal resolvido. Na tentativa de mudar o assunto, Raíssa fez revelações bombásticas

- Olha, só sei que casamento é algo difícil, somos casadas a muito tempo e chega uma hora que tudo cansa, você também deve saber. Estou na fase “dane-se” e não ligo mais pra porra nenhuma. Tanto que tenho um amante já algum tempo.

Jamile ficou surpresa.

- Uau... Bom, parece que suas papas na língua também danaram-se! Tenho amigas intimas que pra admitir uma coisa dessa leva semanas! E no nosso, sei lá, segunda ou terceira vez que a gente se vê, me solta uma dessas.

- Ah, como eu falei, foda-se! É que como minha vida afetiva se tornou errante, falar algo assim não é nada. E sei que Badaró apronta as suas, portanto... tanto faz falar.

- Não sei se tenho coragem. Mas concordo que a relação sexual no casamento tem ido pro beleléu.

- Jamile, cuide-se bem, que uma hora o desejo cobra. E olha que o início do meu casamento era alta voltagem, só fazíamos isso. Mas as responsabilidades pra cuidar de casa, filho, progressão profissional, affff, como isso vai pesando. E o marido tem horas que vira um estorvo, meu Deus, o convívio diário é massacrante, já pensei em mata-lo várias vezes.

- Bem dramática, hein!? Não vou tirar suas razões. Mesmo eu não sendo tão aberta como você, por vezes me sinto bem sufocada.

- Bom, já que aqui chegamos, podemos nos ver mais vezes e conversar sobre isso. Desabafo é um anti-stress, vai por mim. Vou ter que ir, vou me encontrar com “ele” daqui a pouco.

- Ok! Aproveite!

Jamile achou aquele papo até descontraído, o jeito que Raíssa falava, sem qualquer sentimento de remorso. Notou que era bem vaidosa. Como era mais reservada pra falar intimidades com quem mal conhecia, a verdade que o casamento dela tava uma bosta. Estava com 42 anos, atraente, morena bem bronzeada, seios grandes e vistosos, bunda empinada, ascendência oriental, e estava há anos no marasmo. Anderson era um sujeito bem pacato. Ela sempre percebeu ares de tristeza nele e isso causou uma aproximação por equivalência. Jamile perdeu o pai num acidente de automóvel, onde ela era a motorista. Estava aprendendo a dirigir e acelerou demais, saindo da pista e capotando. O casamento diluiu essa tragédia, veio Marilia, a felicidade de formar uma família. Porém, Anderson não conseguia desapegar do passado ruim, enquanto ela era bem mais resiliente. Se tornou um cara bem travado, aproveitando mal momentos de alegria e união. Aquele papo com Raíssa parece que deu uma sacudida nela. Se achava uma mãezona do marido e praticamente só ela chamava atenção de Marilia, uma rebelde, petulante, respondona, que desafiava os pais enquanto podia, e quanto mais a adolescência avançava, mais irascível se tornava. Anderson só dizia que ela havia puxado a tia, Mirela, que era um tanto desatinada. Vendo que sua vida esses anos era um carregamento de personalidades bem contrastantes e pouco proveito pessoal, pensou muito até sair mais vezes com Raíssa, irem se aproximando mais, até que ela surpreendeu a ex de seu atual.

- Quando você vai se encontrar com seu caso?

- Ãnh? É isso mesmo que ouvi? Tá interessada no meu macho, mulher??

- Ele não teria um amigo disposto a sair com uma casada cansada e querendo se soltar por aí como pipa no ar? Tenho certeza que do jeito que estou atrelada de energias ruins, vou descarregar tudo e voltar beeemmmmmm leeeeeve pra casa.

Raíssa gargalhou forte e foram curtir a night. No meio da bebedeira, ligou pra seu amante, Eliseu, um instrutor de autoescola onde André aprendeu a dirigir. Como ela era funcionária do DETRAN, os trâmites os aproximaram.

- Traga aquele seu amigo, o P.A.!

- P.A.???

- É, mulher, o pau amigo da mulherada

- ahhhh,kkkkkkkkkkkk

As duas bateram as mãos e foram “à luta”.

Os homens chegaram, e saíram de lá pra um motel. Escolheram o mesmo quarto e Jamile nada disse. Queria se jogar naquela balburdia, estava tirando ali um dia de folga de si mesma.

O tal do P.A. era moreno, com bigode de malandro, parecia um personagem saído de alguma pornochanchada. Eliseu era mulato, cara de poucos amigos, mas um conquistador de mão cheia.

Jamile trocava beijos com seu novo amante, enquanto Raíssa mamava Eliseu. Ela era uma ótima boqueteira e caprichava. Logo, Jamile relaxava diante do malando beijoqueiro que explorava seu corpo até encontrar sua buceta ensopadinha.

- Isso, malandro, me chupa toda, ahhhhhhh, tesão!

- Bota pra fuder, aí, P.A., que ela precisa muito. Sei bem o que ela tá precisando.

Jamile sentia seu corpo corresponder aquele sexo oral ardente, coisa que não tinha há muito tempo. Logo, tirava a roupa do seu homem momentâneo e segurar uma rola grossa, de tamanho considerável.

- Vou mamar pra valer, meu macho!

As duas davam um show de boquete naquele quarto. Punhetavam, linguavam, colocavam tudo na boca, deslizavam da glande até o saco. Os caras totalmente agraciados, duas quarentonas casadas aprontando juntas ali com eles. Os dois se aproximaram e elas acompanharam. Agachadas, tentavam competir, uma olhando pra outra, quem saciava mais seu devorador. Jamile batia o pau de P.A. na cara de Raíssa, que retribuía, fazendo o mesmo.

Raíssa foi a primeira a sentar seu garanhão e montar em cima daquele pica. De costas pra ele, ela quicava enquanto assistia Jamile a poucos metros ser bombada em pé, curvada pra frente, com as mãos numa mesa, enquanto P.A. bombava sua cona.

- Ai, mete, tesudo! Come sua puta, vai! Fode a casadinha, soca nela, ela quer gozar, ai...ó...óooooo... ahhhhh... ssssssss... mete, desgraçado, me arregaça!!

- Ahhhhh, porra, me fode, Eliseu, me faz delirar pulando nessa picona, caralho!

E as duas gemiam e fodiam enquanto podiam, curtindo aquela foda inesperada para ambas. Jamais combinaram fazerem isso desde que Jamile resolveu “se contaminar” pela vadiagem de Raíssa

- Ah, caralho... pula, sua putona, pula no seu macho, porra! Você veio aqui pra fuder!

Jamile já estava em cima da mesa, toda aberta, com seu macho já bombando, em pé, sua buceta carente. Raíssa mamava novamente seu potro.

- Ai, P.A.... vc não tem pena... mete mesmo! Que delícia de cacete, ai, porra, me mata de tesão e sexo!

- Tô fazendo o trabalho que o corno de seu marido não faz, cadela!

E mexia forte aquele quadril pra frente e pra trás, afim de atolar e fornecer o máximo de gozadas naquela oriental safada. Eliseu metia a língua na ordinária da Raíssa.

- Vai, puto, mete a língua na minha xota, ahhhhhhhhhh

A cena seguinte era delirante. As duas na cama, em um lado, Jamile cavalgando P.A. com seus seios festejando e esbarrando no rosto do comedor, enquanto, deitada, Raíssa, recebia ferroada numa metida louca de Eliseu. Papai-mamãe avassalador.

- Ahhhh, seus putos fodam essas devassas, ahhhhhhhh... isso, metam!

Plac.plac,plac,plac,plac… eram os choques dos corpos nessa fodanças animal.

- Vai, porra, mete na sua puta, vai... ó...óooo... vou gozar nessa rolaaaaaaaaaaaaaa

- Vai, puta, ahhhhhhh... quica na minha vara!

- óooooooooo... ai, porra, tá delicioso demais, que delicia de fodançaaaaa...

Depois de um forte orgasmo, Jamile mama o cacete suado daquele bruto fodedor, ia até a boca do sujeito, dava beijaços obscenos, e retornava para a mamada louca. Raíssa, se estrebuchava toda, enquanto continuava sendo martelada.

P.A. passou a comer Jamile de ladinho, se aproximando do outro casal. Eliseu socava a boquinha de Raíssa, que estava com as pernas escancaradas, enquanto Jamile esfregava sua mão na buceta de sua amiga de putaria. Ela estava delirando de puro prazer, socada pelo seu macho, e falando muita sacanagem.

- Fode, porra, fode essa casadinha que não tem pica pra saciar ela! Vai, puto, se acaba de fuder, me deixa viciada nesse caralho rombador, cacete!

Raíssa já estava de quatro, ajoelhada, sendo “castigada” pelo tronco do amante. Jamile cavalgava mais uma vez, apertando os peitões, enquanto P.A. se esforçava pra levantar da cama e socar com furor. A gemedeira estava em alto som, a suadeira brotava dos corpos, e aquela cama suportava como heroína tanto solavanco.

Jamile cavalgava de costas pra seu P.A., com Raíssa levando bronca de ladinho. Muito palavreado chulo, incentivos e gozos. Jamile se deitou sendo socada enquanto Raíssa ficou por cima dela, e de quatro, recebia o tarugo. As duas ficaram uma em cima da outra e seus metedores não baixavam a guarda

- Ahhhhhhhh, seus fodedores! Vai, soquem, faz essas casadas putas delirarem!

- Vai porra! Puxa meu cabelo, mete! Vim aqui pra meter, foder, delirar! Mete nessa puta aqui embaixo, ela queria pica e vai levar surra de piroca pq toda corneteira merece ser castigada de caralho!

E naquele bacanal, P.A. retira a pica já jorrando porra na cara de Raissa, que fechava os olhinhos sentindo a chuva de sêmen no rosto e cabelo. Eliseu bate uma vigorosa punheta e estala sua marca seminal nos fartos seios bronzeados daquela recém-infiel.

Fim de foda, ambos conversam sobre performances e descansam. Ao chegar em casa, Jamile se sente leve. Anderson assiste a uma partida de futebol, o que ele só fazia quando estava em casa. Série A, série B, champions league... Ela sentiu piedade, era a única coisa que nutria por ele. Nunca ele seria aquele homem que ela curtiu pra valer naquele dia.

Já Raíssa, resolveu chutar o balde. Dia seguinte, estava no quarto conversando com Badaró. Enquanto falava com o marido, bebia um Whisky na garrafa.

- Vamos lá, Badaró: quantas putinhas tem comido por aí?

- Oxi... que papo é esse, mulher???

- Papo de quem tá cansada, depois de anos de casamento... Bora, porra, deixa de onda. Tava ontem no motel com meu amante, revele também quem você tá comendo.

- Que porra é essa, Raíssa!!! Tá louca!!!

- Sempre fui louca! Você acha que uma jovem de 21 anos, que namorava um bom rapaz, entra numa loucura propagada pela cunhada e se apaixona pelo peguete dela, pode ser uma pessoa normal?

Badaró só ouvia. Ele mal sabia onde aquilo iria chegar

- Pois é, Badá... nossa relação sempre foi uma aventura. Eu fiquei com você pra salvar Anderson do desgosto de ter que saber que a irmã dele envolveu a cunhada e o amigo dele num jogo que foi parar num furacão de sexo e quando fui me dar conta, estava casada com você e um bebê chorando no quarto. Nunca fomos felizes. Somos fruto de uma teia torta traçada por uma maluca suicida e olha onde chegamos...

- Você despirocou, Raíssa, só pode! Olha como você atira as coisas a esmo! Desde quando essas ocorrências são fruto de coisas impensadas??? Nós nos casamos por livre e espontânea vontade, porque passamos a nos amar!

- Não!!! Não!!! EU casei porque me perdi naquele dia que fodemos os três juntos! E você também me levou na conversa mole! Esses anos todos parece que tava vivendo uma realidade alternativa! E André é a prova disso! Ele não se parece nada conosco! Ele é totalmente puro, parece filho de Anderson! E é isso: ele é a eterna lembrança pra mim, pra nós, do nosso erro! Ele tá namorando, apaixonado por uma biscatinha!!! E aí é que entra você. E “entra” mesmo! Tá achando que não vejo aquela putinha trocando olhares com você?? Ela é uma Lolita que tá atiçando o velho babão! Aposto que você tá comendo ela!

- Caralho... meu Deus, Raíssa, você enlouqueceu!

- Não! Não! Estou mais lúcida do que nunca! Ela é tão louca quanto aquela tia dela! Ela vai colocar nosso filho a perder! Tá fodendo com o pai dele! E o babaca coroão, se deliciando com a vadiazinha! Seja homem e assuma: VOCÊ TÁ COMENDO A NAMORADINHA DE NOSSO FILHO! E sei que você come ela porque você estava caidinho pela tia dela quando era viva! Ela era pra ser sua filha com ela! Sei que você um dia retornou e estava com o mesmo cheiro de perfume que aquela guria safada usou quando apresentou os pais dela! E sabe por que ela usou aquele perfume? Pra deixar claro o quando lhe dominava, seu traste! Fora as insinuações dela pra você, acha que não liguei os pontos??? Você sempre gostou de garotinha, seu papa-anjo de merda!!

Badaró não tinha palavras. Cabia a ele revelar logo tudo. A esposa estava muito determinada a colocar os pingos nos is. Então, chegada é a hora da onça beber água.

- Tá... tá bem! Olha... tivemos bons momentos. Sei que cometi equívocos, mas eu sempre tentei preservar nossa família. Do jeito que você falou aí, não tenho como negar mais nada. Aquela garota é tentação, fogo, tempestade, tornado, tudo de devastador. Sim, tive um deslize, era pra ter sido uma única vez, mas ela conseguiu me fazer de bobo outra vez. E ela é cínica, ardilosa, vive aqui de beijinho, tratando nosso filho como um bibelô. Mas você tá provando que é bem biscate! Acabou de revelar na maior cara de pau que estava com um amante.

- E estava! Sabe por que revelei? Porque sou uma escrota também. Depois da coincidência cinematográfica de nosso filho namorar a filha do meu ex que tanto lutei pra se afastar de meus erros e de minha memória, eis que surge ele, pai de uma vagabunda de primeira. Nosso passado é mal resolvido, e só o fato daquela putinha aparecer na nossa vida, é porque nada é por acaso. Ela tá aqui pra provar o mal que fizemos, da qual fui vítima, e não consegui me desvencilhar. Ela vem, lhe seduz e mostra que fugir do passado sem encará-lo de frente é conviver com fantasmas. Pois então... já era, Badá. Eu estava ontem na companhia da mãe dela. Pois é! A sogra do nosso filho estava se refestelando com outro homem, ao meu lado. E sabe a razão? Anderson se tornou um morto-vivo. E ela me mostrou isso. Estava muito infeliz tendo que aguentar um marido moribundo e filha aloprada e puta. E quem a tirou da seca? Eu! Apresentando um amigo do meu caso. Sabe a salvação disso tudo? Todos irem cada um pra seu lado. E vamos terminar logo com isso. Convide aquela putinha pra vir pra cá. Quero fazer uma surpresa pra ela.

- Para com isso, porra! Você tá me assustando! Olha as coisas que revelei, que você ia cavoucar e saber se eu não contasse logo, e agora quer armar pra menina? Tá louca! Vai contar o que? Que tava com a puta da mãe dela num motel???

- Não... Não! Vou fazer com ela o que a tia fez comigo: vou colocar você pra fudê-la... e eu estarei junto. E digo mais: se você não participar disso, conto tudo a André. Deixo você destruído como pai na frente do André e ainda desmoralizo ela. E sabe o motivo? Pra ela sumir de vez da vida dele, da nossa, e cada um tomar um rumo. E acabar de vez essa maldição que começou há 20 anos. Nosso querido André, um rapaz dedicado, estudioso, solícito, educado, rodeado de um bando de filha da puta!! A mãe tem um amante, o pai come a namoradinha dele, a mãe dela trepando como uma vagabunda numa espelunca fuleira com um homem que nunca tinha visto antes!! Ele não merece isso! Vamos encerrar essa putaria! E logo!!

Badaró estava atônito, mas de alguma maneira, a esposa falava coisas plausíveis e conscientes. Não nutria tanta afetividade assim por ela, e estava de saco cheio, essa era a verdade. Tanto, que ele era um pegador, se envolveu com Mirela, a irmã de Anderson, e assim desencadeou uma atração sexual mútua com Raíssa, e parece que tudo saiu dos trilhos. Ele lutava pra ser um cara normal, e por isso casou com Raíssa, mas todo o desenrolar daquela relação foi muito acidental. E acidental era todo o enredo que ambos viviam.

Num dia que André estava num torneio de Track and Field, Marilia foi convidada pra almoçar com seus sogros. Ela nem desconfiava do que viria, achou normal. Antes, bebiam um aperitivo. A única coisa que ela estranhou foi o roupão sensual que Raíssa vestia. Muito apelativo pra um horário daquele e com a visita dela.

- E aí, Marilia? Como vai o namoro?

- Ah... bem, dona Raíssa. Normal. Gosto muito do André.

- Ótimo... sabe... eu e Badaró no começo de nossa relação éramos bem espevitados. Apesar de nós nos relacionarmos depois dos 20, vocês são ainda mais jovens e me parece o namoro de vocês meio frio, entende?

Marilia estava sem entender nada. Papo bem esquisito aquele.

- Mas... onde a senhora quer chegar???

- Sinto você bem solta, desinibida, o André é meio paradão... vocês não combinam, sabe? É isso.

- Mas por que a senhora tá falando isso? Quer que eu termine com ele, é isso? Me chamaram aqui pra jogar na minha cara que não presto???

Badaró só calado, ouvindo. Marilia olhava pra ele tipo “e você? Não fala nada?”

- Badá! Diga a ela o que descobri! Chegou a hora!

Sem jeito, só restou a Badaró falar cabisbaixo

- Ela sabe sobre a gente...

Marília abriu um olhão e deu um salto

- Sabe o que??? Que porra é essa??? Sabe o que???

- Pare de enrolação, menina! Você acha que nasci ontem?! Sei do casinho que vocês tiveram! E sabe de uma coisa? Tô nem aí! E vou te provar!!

E Raíssa arrancou o roupão! Isso mesmo: ficou nuazinha em pé. Tinha corpo ainda chamativo, seios firmes, coxas grossas, cabelos longos. Marilia estava boquiaberta

- Se quer brincar com meu marido, porque não me convida? Estou a sua disposição, e sei bem – ah se sei! – que você gosta da putaria! E aí, putinha? Não tem coragem de fuder na minha companhia???

Badaró esperava aquilo, porém, ainda assim estava abismado. Raissa com o tempo tinha se tornado uma mulher amarga, mas aquilo tudo era bem inusitadodona Raíssa... o q... o... o que a senhora tá querendo aprontar comigo???

- Só diz.... pelo amor de Deus, desembucha de uma vez!!! Diz que você fodeu com meu marido, diz!! Tô nua aqui na sua frente!!! Acha que tô pra brincadeira??

- Olha aqui, sua vaca!! Baixe o tom pra falar comigo! Pouco importa se dei, se não dei, o que eu quero é sair daqui e falar pro André a louca que a mãe dele é!

- Duvido, sabe por quê??? Porque se você fala isso e diz que tem amor, você vai contar pra ele que deu pro pai dele! Vai destroçá-lo assim? Agora se você é fodona, prove!!! Porque você só sai daqui quando estiver literalmente fodida!!!

Raíssa estava tão possessa que Marilia tentava se impor e não conseguia. Até que Badaró deu um basta.

- Chega!!! Sua biscatinha, para de tentar bancar a inocente aqui!!! Vai negar pra ela?? Fala de uma vez!

Marilia queria chorar e não conseguia, estava tremendo em vara verde. Até que Raissa se aproximou dela de um lado, Badaró de outro a fim de confortá-la. Quando sentiu os dois próximos, resolveu cooperar. Alguma coisa nela despertava e seu corpo começava a se preparar pro que viria.

O casal passou a beijá-la, fortes beijos, chupadas. Não restava nada a ela. Marilia gostava da putaria, ela aprontava, e aquilo estava acontecendo de forma tão abrupta que de uma hora pra outra percebeu que não tinha escapatória. Deixou-se envolver, dessa vez, pra expiar a culpa que carregava pelas coisas terem chegado até aquele martírio.

Badaró estava sentado e Marilia mamava seu cacete. Não era propicio ali raciocinar, armar uma treta e sair correndo. Estava sem razão e como a sogra disse, aquilo tava tão esclarecedor que seu inocente namorado sofreria ao saber por vias torpes suas fodas com o pai dele. Raíssa alisava o corpo da jovem. Para ela e Badaró, impossível não recordar daquela noite louca em que os dois faziam um ménage com Mirela, tia daquela garota, há 20 anos, e foi o estopim pra trocas, segredos, tragédias, casos, acasos, tramoias, e muita sacanagem.

Logo, Raíssa dividia com Marilia a chupação daquele cacete. As duas se olhavam e se deliciavam em mamarem unidas aquele caralho, ora uma enfiava a glande na boca enquanto a outra lambia o restante, ora alternavam lambidas simultâneas. Enquanto Raissa mamava o marido, Marilia forçava a cabeça da sogra, afundando a boquinha ainda mais.

- Vai, cadela, mama essa picona que me fode sempre, vai...

Marilia montou em Badaró e começou a cavalgada. Pulava despudoradamente, com os dois pés no sofá e gemia muito alto. Raissa segurava aquele rabão, ajudando a garota a pular e afogar a buceta cada vez mais naquela verga. Dava tapões na bunda, xingava ela de tudo o que é nome.

- Pula no pau do meu marido, biscatinha! Cachorra, pilantra, putona, vagabunda, piranha!!!

Raissa resolveu cavalgar o marido de costas pra ele. Há muito não fodiam assim

- Vai, Badaró, me fode como nos velhos tempos! Me fode igual àquela noite!! Mete, mostra a essa putinha como essa ordinária aqui aprendeu a foder!!

Enquanto isso, Marilia chupava a tcheca da sogrinha, mordiscava o clitóris, metia a língua naquela xota que estava sendo bombardeada de rola.

Raissa já estava de quatro no sofá e Badaró metendo caule adentro. Marilia segurava a bunda da mãe do seu namorado, mordia, xingava ela, enquanto por vezes, Badaró tirava a rola e dava pra ela mamar, e deixar anda mais salivada pra meter e muito na esposa.

Frango assado com a esposa, enquanto Marilia rebolava na boca dela; Marilia de quatro sendo bombada e Raíssa embaixo segurando as ancas da menina enquanto Badaró socava; mais uma vez Raissa de quatro era fodida, enquanto esta chupava a buça de Marilia

- Ahhhhh, que loucura é essa!!! Ahhh, que língua... chupa, vagabunda, mete a língua na namoradinha vadia de seu filho, vai!!!

Logo, Raissa fez algo que há anos não fazia: Montou de costas no pau de Badaró, mas mirando o cuzinho. Badaró arregaçava aquele anel e Raissa só gozando.

- Ahhh, querido, fode meu cuzinho, porra! Vai, arregaça com esse pauzão que tanto amei!!!

Marilia caia de boca e mamava os seios de Raíssa. O ménage estava em alta.

Mais uma vez, Marilia de quatro, levando bombada, enquanto chupava arduamente a buceta de Raissa.

- Vai, putinha, lambe minha xota! Sua vagabunda, meu filho não merecia uma biscate como você! Tadinho, tão ingênuo, namorando uma putona da pior espécie que chupa gostoso a buceta da mãe dele!!! Ahhhhhhhhhhh

Exausto, Badaró sentou no sofá, enquanto Raissa batia uma senhora punheta, na velocidade da luz pra abrir a boca ao lado de Marilia, tambem bocona aberta, para juntas receberem jatos grossos de esperma, lavando caras, bocas, e peitos daquelas duas vagabundas. Raíssa agarrou Marilia e as duas repartiam porra, num beijo devasso, com línguas dançantes e muita chupação de línguas

Terminada aquela foda magistral, Raíssa revelou o passado sombrio que Marilia tanto queria saber

- Sabe como comecei a me envolver com Badaró? Aposto que você não sabe! Tenha maturidade a partir de agora pra saber... eu namorava com seu pai, era feliz, mas numa noite, sua tia Mirela – que estava de casinho com Badaró – armou pra mim. Estava bêbada e ela me arrastou pra um ménage com ela e Badaró, enquanto seu pai viajava com seus avós. Me envolvi perdidamente nesse dia e nunca mais fui a mesma. Comecei a sentir atração por Badaró e resolvi me afastar do seu pai para não ver o sofrimento de saber que a própria irmã envolveu a namorada dele numa aventura doida. O preservei, terminei o namoro e menos de um ano depois, nos casamos. Porque só fodiamos, nada mais, Estávamos tão encantados um pelo outro que achamos que casamento era só sexo. Sua tia soube e surtou por ser a artificie do fim do namoro do irmão. O resto você adivinha sozinha...

Marilia estava sem palavras. Pasma.

- Meu Deus... eu... eu desconfiava que vocês se conheciam de um passado, mas nunca ficou claro pra mim o que realmente aconteceu! Nossa! Agora sei por que meu pai muitas vezes falou que puxei minha tia! Não sei se ele sabe disso tudo, mas ele sempre foi uma pessoa muito triste. Ele contava que ela sofreu muito quando casada, e minha prima – filha dela – mal vejo, é toda tranquilona. Depois ela despirocou e tirou a vida, isso eu sei... Meu Deus, não acredito!

- E sei que você tem o jeito dela. Quando lhe conheci, senti que não era boa bisca. Quando dei conta de quem você era sobrinha, caiu minha ficha. O passado veio nos cobrar. Você se envolveu com meu marido, senti isso, e resolvi dar um basta. Tudo que surgiu a partir daquela noite foi uma ilusão. E resolvi dar um basta agora. Coloquei você pra se envolver conosco pra tudo terminar como começou: só que dessa vez, não terá troca, apenas segredo. Por favor, termine com André. Nosso casamento também chega ao fim hoje. Lamentavelmente, tinha que mostrar a você que pra isso acabar, André tinha que estar na mesma situação que seu pai há 20 anos: tentaremos, todos aqui, preservar ele de toda essa loucura que eu, Badaró nos envolvemos, gerando erros. E você, fazia parte desse jogo. Devolvo a você o que sua tia fez comigo. Ao contrário dela, que fez isso por diversão e putaria, gerando uma reação em cadeia que nem ela suportou, faço isso pra salvar você de um futuro desastroso, podendo foder com a vida de outras pessoas, principalmente o André, um garoto inocente que ia levar uma vida inteira de chifres a seu lado, pois quem trepa com o próprio sogro não tem limite para aprontar. Você ainda é muito jovem. Por favor, ponha a cabeça no lugar agora que sabe tudo e seja uma nova mulher pra que seu pai possa ao menos se sentir orgulhoso e salvar alguma coisa que restou na vida dele. A partir de hoje, deixe de ter um comportamento desvairado que nem sua tia, pra que Anderson possa conhecer a filha ideal que todo pai deseja.

Marilia chorou muito com essa revelação. Prometeu mudar e terminou com André, que não entendeu o término, cabendo a seus pais concluírem que era o melhor pra ele.

Jamile se separou de Anderson, que aceitou numa boa. Não era o homem que queria ser pra ela. Nunca a amou por completo. E ela também queria o término, depois daquela orgia na companhia de Raíssa. Não tinha mais futuro aquele casamento, daí aquela loucura sexual. Jamile passou a namorar secretamente– olha só – um motorista de betoneira! Um indivíduo totalmente diferente de seu ex. Anderson foi morar num sítio, num campo, e Marilia ia sempre lá visitá-lo. Mudou totalmente, focou nos estudos, e se tornou veterinária, pra cuidar dos cavalos e animais do sítio.

André foi morar em outra cidade após o divórcio de seus pais. Ganhava dinheiro fazendo apostas de jogos em um site de apostas, enquanto cursava direito. Badaró se tornou desses coroas solitários, bebendo sozinho em bar, e de quando em vez , saia com uma sugardaddy. Raíssa continuou trabalhando no mesmo local e passou a ser feliz estando sozinha. E assim, aquele ciclo de trocas, traições, surpresas, e sacanagens, chegou ao fim. E no fim das contas, nada foi por acaso.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 25 estrelas.
Incentive Astrogilldo Kabeça a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Péssimo conto, deveria ter deixado de lado, pois o Anderson só levou na bunda a vida td. Achei q vc faria ele dar a volta por cima e acabar de vez com os traidores. Isso aqui está cada vez pior. Vc é realmente um astrgillddo

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Excelente conto e um desfecho incrível para a história. Astrogildo é um dos melhores escritores desse site, que bom que voltou a escrever

0 0
Foto de perfil de Himerus

Que final fantástico! Eu já tinha lido a história, reli rapidamente para aproveitar melhor o fechamento. Não me arrependo. Parabéns, a história é ótima. Parece novela? Sim, mas a vida muitas vezes é mais louca que a imaginação da Janete Clair. Durante a pandemia, na impossibilidade de mantermos nossos encontros, eu e um grupo de amigos e amigas liberais, passamos a fazer um sarau virtual, onde contamos experiência vividas por nós ou por conhecidos. As histórias que ouvi, e também as que contei,são muito loucas, parecem roteiros de novela ou série. Oscar Wilde que me perdoe, mas passei a discordar que "a vida imita a arte", prefiro a máxima de Aristóteles, que "a arte imita a vida", as exceções, em boa parte das obras ficcionais, são as conclusões. Na vida o happy end é raro. Ponto para sua história! Obrigado pelo texto.

0 0
Foto de perfil genérica

cara que loucura... eu me lembrava vagamente da história, resolvi ler rapidamente para me situar... cara o desfecho foi muito bom. top demais, só senti que o final do Anderson poderia ter sido um pouco mais feliz, tipo ele conhecendo uma outra mulher...

parabéns

0 0