Meu coração pulou ao ver que aqueles olhos verdes me olhavam da porta.
- Olá! – Disse com o sorriso cínico dela.
Lembrei que estava somente de cueca e pulei para trás, a fim de me cobrir. Quando o fiz, reparei que ela sorria.
- Oi... Lara... – disse tentando quebrar o gelo. – como vai?
- Estaria melhor se você não tivesse dado esse pulo, quantas vezes eu já te vi assim?! – disse ela em uma pergunta retórica, porém quase com veemência ao, provavelmente, lembrar-se das vezes que ficamos à vontade.
- Hmm... – murmurei tentando achar uma desculpa –... Foi meio que... Por reflexo! Sabe... Podia ser qualquer um!
Ela amenizou o sorriso e disse em um muxoxo:
- E você provavelmente nem ligaria!
- Isso não é verdade! – disse em tom confortador, o que a fez sorrir, mas logo o amenizou de novo.
- Tudo bem com você? – perguntou delicadamente e estranhamente.
- É... to levando... – disse, meio que na defensiva.
Ela me olhou durante um tempo e veio até a cama. Sentou-se e voltou a me olhar, com certa delicadeza anormal.
- Sabe... A Bea me contou que vocês... brigaram... – relaxei! – você e a Nick...
Paralisei. Recapitulei tudo o que foi dito, pensei na Bea e, inevitavelmente, no fato de ela sempre conseguir o que quer... “FILHA DA PUTA DESGRAÇADA! COMO ELA PODE?! AAAARGH...” gritei em meus pensamentos, “QUE PESTE É ESSA GAROTA! EU VOU... EU... ELA... AAAARGH”. Eu estava morrendo de raiva! Poderia levantar e ir agora bater nessa infeliz serva de satã!
Poderia; se meu corpo partilhasse da mesma raiva que minha mente.
Em minha mente, eu queria simplesmente expulsar a Lara dali, contar-lhe que nunca houvera tal briga e que não queria que ela entrasse no meu quarto nunca mais, junto com a minha condenada irmã.
Mas meu corpo não queria!
Meu corpo sabia que, na verdade, de certo modo eu gostava da atenção que eu recebia daquela incrível garota que estava ao meu lado e que, ter uma garota gostosa daquela atrás de mim, era o que, na verdade, atraía as outras garotas e me dava moral em meio aos caras. Ela alimentava meu ego.
Meu corpo queria que ela continuasse ali e que nós dois fodessemos loucamente como estávamos acostumados a fazer antes do meu namoro. Afinal, ela era... Ela é uma delicia! Uma garota esculpida pelos deuses (e olha que os deuses gregos [de quem eu gosto muito!] são ótimos em fazer pessoas tão lindas que chegam a ser irresistíveis!), com um corpo que é o sonho de uma panicat.
Branquinha dos cabelos negros como a noite (negros azulados), baixinha (com seus 1,62), olhos verdes fortes, cintura fina, bunda grande, seios médios e a melhor amiga da irmã!
É o que muitos garotos sonham em ter, e o que poucos têm!
Pigarreei a fim de que aquela árdua batalha entre corpo e mente cessasse, para que eu pudesse pensar em uma resposta adequada.
- Não foi... bem assim... – murmurei
“É o que? Como assim ‘não foi bem assim...’? Não foi nada assim, seu imbecil! Você não brigou com sua namorada, ponto, acabou a conversa. ” Gritei para mim mesmo.
Ela me encarou durante um tempo e eu cometi o meu erro.
Como estava todo torto na cama, minhas costas começaram a se incomodar, então, me deitei reto, ajeitei o cobertor e deixei o travesseiro um tanto alto para que pudéssemos continuar a conversa.
Mas, na cabeça (doentia) de Lara, aquilo foi um convite. Um explícito convite que dizia: “Vem, deite-se comigo. Abrace-me!”. E foi o que ela fez, sem pensar nem hesitar, ela simplesmente se inclinou para me abraçar.
Era impressionante como ela conseguia se movimentar de uma forma tão delicada que impedia qualquer tipo de rejeita. Era como o bote de um jaguar que você não tenta se defender porque sabe que, no final, vai perder.
Ela me abraçou, deitando-se ao meu lado, mais no meu peito do que no travesseiro, e me deu um beijo na bochecha.
- Se não quiser conversar sobre isso não tem problemas... Eu só... Bem, eu acho que você não deveria se chatear por isso, sabe?! Não é assim que se encaram as coisas...
“É logico que é assim que se encaram as coisas! Se tivéssemos terminado eu deveria estar mil vezes pior... Mas seja como for, não brigamos!” Bradou minha mente, furiosamente. Eu, na verdade, tentava elaborar uma frase que precisamente dissesse que não tínhamos brigado; que estávamos bem e que isso era desnecessário, mas sem magoar Lara.
- Nós não... Nós... não terminamos, sabe! – Balbuciei.
“Droga! Não foi preciso o suficiente!” Pensei.
- É... eu já imaginava isso. Mas mesmo assim... – disse ela virando a cabeça na minha direção... – Um consolo não faz mal algum! – concluiu ela ainda olhando fixamente para mim. E eu, que estava olhando para cima, fechei meus olhos ao sentir meu pau endurecer. Conseguia sentir o hálito frio dela, um delicioso cheiro de menta que ela sempre tinha quando me beijava...
Fiquei ali tentando resistir à tentação, mas ela continuava ali, com o rosto virado e, provavelmente, esperando que eu retribuísse o movimento e a beijasse, o que eu provavelmente teria feito se não tivesse pensado em nenhum plano urgente e decisivo para poder sair daquela enrascada.
Se; Meu fiel escudeiro!
Assim que senti ela me apertar um pouco mais, tentando, aos poucos, se aproximar mais e mais da minha boca, eu levantei. Preciso como uma flecha de Apolo (o deus do sol. Um ótimo arqueiro, vale apena frisar!).
- Acho melhor irmos assistir o filme logo, o pai e a mãe vão chegar cedo e vão levar a gente no clube! Não quero perder esse filme hoje... Nunca consegui ver! – Disse mostrando minha animação (resultado do meu alívio) e pegando, de pronto, o projetor para levar pra sala.
Pousei-o em cima da cama e fui pegar meu short. Olhei para Lara que ainda me encarava da cama.
- Não vai assistir? – perguntei pondo o short.
- Vou! – respondeu com secura.
Saiu da cama e passou pela porta do quarto sem falar nada, nem mesmo olhar para trás.
Soltei um suspiro de alívio e quase sento na cama de novo.
“E se ela voltar?” com esse pensamento fui até mais rápido, desliguei o ventilador e fui.
Na sala estava escuro com as cortinas grossas de frio nas janelas. Escutei Bea e Lara cochichando na cozinha, mas resolvi deixar quieto. Pus o projetor ali, liguei e apontei para a parede, deixei a entrada de CDs aberta e fui lá pra cozinha.
- O projetor tá na sala! – anunciei com falsa animação – Cadê o filme? – perguntei com falso interesse.
- Tá aqui. – disse Lara, ainda seca, mostrando o DVD. – Vou colocar. – e saiu.
Olhei com ódio para Beatriz, que me olhava com desculpas no olhar.
-Você me...
- Desculpa! Sério. Foi sem querer, eu juro! – ela suplicou, interrompendo o que seria a minha ameaça.
- Como sem querer? Falar que eu tinha terminado... – disse ainda com raiva e sendo, de novo, interrompido.
- Eu não disse isso! Eu só falei que você tava chateado por causa de uma discussão e que era provável que não emprestasse o projetor! Só isso, eu juro, Flávio! Ela que ficou toda animadinha e foi lá... Eu ainda tentei impedir, mas não deu certo e eu achei que se eu fosse lá você fosse me matar junto com ela e nos esconder em seu guarda roupa para depois cortar meu cabelo e dar para doação! – Disse ela em um só folego e ainda no tom de suplica, fazendo essa piada no final. O que me fez soltar um sorriso a contragosto.
- Não seria má ideia! – disse por fim, ainda tentando, sem sucesso, me desfazer do sorriso. – Tá falando sério?
- Seríssimo! – Disse um pouco mais calma com o meu sorriso. – sabe que eu não faria isso com você! – Não sabia, não. – Não quero mais brigar com você, Flávio! Você tava tão legal de manhã e depois... Teve a briga... Não gosto de você gritando. Não devia ter feito aquilo, nem falado! Me desculpa, vai... – disse ela vindo me abraçar.
Esse era um dos momentos em que ela conseguia ser a melhor pessoa do mundo. Retribuí o abraço. Mas depois tive uma ideia melhor...
Afastei-a um pouco de mim e depois, bem rápido virei ela e puxei de novo, colando a bundinha dela em mim. Beijei seu pescoço e ela estremeceu, empinando a bunda mais pra mim.
- Aanh... – gemeu ela
- Você gosta de mim assim, é? – sussurrei em seu ouvido, puxando mais ainda ela pra mim.
- É... Eu gosto de você assim... – murmurou ela.
Eu subi minha mão, deslizando-a pelo seu corpo e apalpei seus seios.
- Ahrn... – gemeu.
Mas justo nesse momento...
- VOCÊS NÂO VÂO ASSISTIR NÂO?
Eu teria dito não, mas Bea saiu da minha frente e foi para o balcão pegar as tapiocas recheadas... Ela me olhou com uma cara safada e eu retribuí o sorriso, ela parou de novo na minha frente e me deu um beijo. Não um selinho, mas também não um beijão. O meio termo perfeito para isso. Foi melhor do que todos os selinhos que ela já havia me dado!
- Vamos. – disse ela.
Ela saiu da cozinha sorridente e inabalável. Mas eu não conseguia! Estava preso, abobalhado... estupefato.
Depois de repassar mentalmente o que havia ocorrido, eu finalmente consegui me mexer. Fui para a geladeira e bebi dois litros de água. Logo depois escutei vozes na sala e deduzi que era melhor seguir o exemplo de Beatriz. Fui para a sala.
Entrei na sala e, como esperava, o filme já começara. Olhei para o sofá e nele não havia ninguém, então fui para frente e vi que elas estavam deitadas no “Tapete da Mamãe” ( como chamamos o tapete caríssimo que a mãe comprou para nós e depois demorou um ano para nos deixar ao menos pisar nele) comendo pipoca cada uma com uma vasilha e um espaço enorme entre elas. Estavam deitadas nos travesseiros do quarto de visitas, notei.
Ao me verem, sibilaram:
- Vem logo, vai perder o filme! – disseram as duas batendo de leve no espaço.
Deitei ali e percebi um olhar de relance de minha irmã para as minhas partes de baixo, mas ao olhar, só encontrei os resquícios de um sorriso. Percebi, ao me acomodar, que havia ficado um tanto afastado das duas...
Merda!... Elas também perceberam.
As duas se ajeitaram (ou, sendo realista, se colaram) ao meu lado antes que eu pudesse murmurar um simples “mas...”.
Aceitei meu fardo e resolvi me acomodar melhor. Estiquei o braço para que a minha irmã pudesse deitar sobre ele, numa posição em que éramos acostumados a assistir filmes pela noite. Assim que fiz isso quase me arrependi, pois Lara bufou e cruzou os braços, sem nos olhar... Pensei por um segundo e achei justo, então estiquei também meu braço esquerdo para que ela pudesse deitar sobre ele, o que ela fez em uma velocidade quase supersônica e abriu um sorriso no rosto ao descartar meu braço e (praticamente) deitar-se sobre meu peito desnudo.
Surpreendi-me quando, levemente, Beatriz beijou a minha bochecha, e eu poderia ter certeza que ela estava quase orgulhosa da minha atitude, porém, ela fez algo bem intrigante, pode-se dizer. Ela deitou seu braço direito sobre a maior parte do meu peito e olhou para Lara. Lembrei-me de certa vez ter visto, no Animal Planet, uma onça marcando seu território em meio a outras onças. Fiquei surpreso, mas calado.
O filme se passou durante certo tempo e vi que ele não era de um todo ruim, não que fosse bom... Era suportável assisti-lo, o que com certeza era uma novidade para mim.
Chegou uma parte estranha do filme aonde (toscamente) o Sr. Gostosura, depois de chegar de uma caminhada, tira a camisa e deita sobre a garota, que enlouquece, mas ele sai com a desculpa de que vai tomar banho.
Eu ri um pouco.
- Não sei se eu seria capaz desse autocontrole todo! – disse, rindo baixo.
Lara olhou para mim com um sorriso e zombou:
- Para mim, você parece ter um ótimo autocontrole!
- Eu não acho... – riu Bea, – ainda nem começaram as partes picantes e você já tá animado! – disse apontando para o amigo aqui embaixo.
As duas caíram em risos histéricos enquanto eu me sentava, constrangido. Olhei a minha volta e procurei a tapioca que me lembrava de ter visto Bea levar.
- Cadê as tapiocas? – perguntei, alto demais graças aos risos que ecoavam em minha mente.
- Shiiii... – Sibilaram as duas ainda sorrindo um pouco – esta aqui atrás, no sofá.
Olhei e vi a bandeja cheia. Comi um monte, sem me importar muito com o filme.
Quando terminei, deitei de volta e achei a posição desconfortável, então deitei de lado e de frente para Bea, ficando consequentemente de costas para Lara. Mas, antes que ela pudesse bufar ou fazer qualquer outra coisa que demonstrasse seu ultraje a puxei pela mão e fiz com que ela me abraçasse. Acho que ela se surpreendeu, mas isso só aumentou sua felicidade, e ela só alteou um pouco seu travesseiro para que pudesse assistir ao filme. Olhei e vi que Bea me olhava com um sorriso, mas não tinha me esquecido dela. Pus minha mão sobre sua barriga e dei um puxãozinho de leve, ela entendeu e se virou de costas para mim, logo estávamos de conchinha, ela colada ao meu corpo e bem arrebitada sobre meu pau, duro feito pedra, aonde ela às vezes dava umas contraídas sensacionais.
Eu estava muito confortável ali, e como consequência, acabei dormindo.
Sonhei que eu estava com Monique no quarto e nos estávamos na minha parte preferida das preliminares: o oral. Não. Não ela me pagando um boquete. Eu era quem estava chupando com gosto aquela bucetinha rosada dela!
Ela gritava, gemia, se convulsionava e puxava com força meus cabelos para junto de si, mas eu estava em outro mundo... Não, eu estava no paraíso com aquele suco em minha boca e chupava com voracidade aquela delicia. Até que, em uma ultima convulsão, sua voz falhou e ela foi tomada por uma enorme onda de prazer com orgasmos múltiplos, e eu estava ali; pronto para não perder nenhuma gota!
- Que delicia... de boca... – arfou ela, mas, de algum modo, sabia que ela não falava comigo. Levantei os olhos e a vi beijando com vontade outra menina, uma menina nua de cabelos grandes e fogueados que reconheci na hora, minha irmã.
Acordei com o pau estourando e senti algo sobre ele, olhei para baixo... uma mão. Enquanto eu olhava ela sacudiu, por cima do short.
— Acorda dorminhoco. — olhei para frente e vi que a mão vinha de Beatriz, que me olhava com uma malicia anormal em seu rosto.
Ela me deu um selinho nos lábios e eu automaticamente abri os lábios, ela não pôs sua língua na minha, mas puxou lentamente o meu lábio inferior com uma leve mordida. Meu pênis pulsou em sua mão e ela apertou-o com força, sem machucar.
— Papai e mamãe já chegaram. Estão lá em cima — disse, soltando meu pênis e levantando.
A sala estava clara, percebi, pois quase feriu meus olhos. Estava no chão ainda, sentei e olhei a minha volta; o projetor desligado, o sofá vazio, ninguém mais na sala...
— Cadê a Lara? — perguntei.
— Está no banho... Vamos ao clube!
— Ah é... Liga pra Nick por mim, por favor... — ela fez uma careta que chamou minha atenção — o que foi?
— Tem certeza de que quer convidá-la? — perguntou quase em um pedido.
— Por quê? O que houve Bea? — perguntei, estranhando.
— Não... Quero dizer, nada. É só que... Sabe, vocês dois... se forem juntos vão querer ficar se paquerando o tempo inteiro, sabe... — disse sem concluir. Eu olhei para ela e vi que ela estava falando sério, comecei a rir.
Ela me olhou com os cenhos franzidos.
— Bem, se era só isso... Sim, tenho certeza! — disse, vi a cara de decepção dela e então acrescentei: — Eu vou dar atenção a vocês. Vamos todos juntos! Não há razão para... Ciúmes! — eu ri e ela também
— Sem graça. Não estou com ciúmes, seu baka! — disse me dando um tapa no ombro.
— Nick não gostaria que eu passasse um dia inteiro ao lado de Lara sem ela por perto... — pensei em voz alta.
Bea fez uma cara de reflexão e disse por fim:
— É... acho que eu também não. — e sorriu de um jeito amável.
Justamente nessa hora, nossos pais desceram a escada sorrindo.
— Bom dia, Sr. Babão! — caçoou meu pai rindo a beça ao me olhar.
— Eu diria boa tarde! — sorri.
— Céus, Flávio... — reclamou minha mãe — vá tomar seu banho ou vamos nos atrasar!
— A Lara está no banho...
— Que é que tem eu? — Gritou ela alegre e sorridente, descendo a escada.
Não precisei pensar muito, subi correndo a escada.
No banho comecei a refletir sobre meu sonho, achava estranho o fato de o meu pênis estar ereto desde que acordei, então resolvi dar uma relaxada.
Comecei a tocar uma leve punheta, mas a imagem que eu tinha ainda gravada em minha mente de minha irmã beijando minha namorada com tamanha volúpia me invadiu e fui tomado pelo tesão; acelerei meus movimentos, tentando gozar logo... Depois de muito tempo enrijecido ali embaixo do chuveiro, lembrei-me de respirar.
Relaxei um pouco enquanto retomava minha respiração em um ritmo lento. É quando a porta do banheiro se abre, pulei de susto e abri um pouco o box.
Ali estava Beatriz, envolta em uma toalha rosada.
— Posso tomar banho agora também? — Perguntou em uma voz manhosa, folgando a toalha e deixando-a cair suavemente, sem esperar pela resposta, e lançando seu olhar mais sexy.
— C-claro! — gaguejei me recuperando ainda do susto
Ela desfilou em minha direção e eu sai da frente para deixá-la passar, encostei-me à parede e ela foi direto para baixo do chuveiro, enquanto ela soltava os cabelos para a água achá-los eu a observava de cima a baixo com o pau estourando. Ela olhou de repente para trás com um sorriso.
— Vem tomar banho, seu tarado! — disse — Não fica só olhando!
Fui em sua direção e colei nossos corpos, segurando-a pela cintura, deixando-nos sob a água. Nossos rostos a menos de 10 centímetros estavam ambos corados, meu pênis estava encostando-se a sua vagina e ela respirava descoordenadamente... Ficamos durante um tempo assim, nos apreciando, presos um no olhar do outro e sem saber o que falar ou fazer, até que ela quebrou o silêncio:
— Seu... amigo... — começou, devagar e respirando forte — está irritado... — disse.
— Acalme-o. — disse decisivo. Não esperava que tudo mudasse tão de repente... Mas mudou.
Ela tentou conter-se, resistir à tentação e acabou prendendo seu próprio lábio inferior entre os dentes e soltou lentamente pelo canto, deixando que voltasse ao seu lugar.
Explodi.
Avancei meu rosto contra o dela com ferocidade, agarrando-a sem encontrar um pingo de resistência. Nossas línguas se entrelaçavam e eu apertava com firmeza sua nádega direita. Nossos lábios, ambos grossos, se esmagavam vorazmente quando ela arranhava minhas costas, o que nos grudava ainda mais. Ela segurou meu membro duro e molhado nas mãos e o massageou, esticando o pescoço para que não parasse o beijo, mas suas mãos quentes envolta do meu pau me fizeram arfar de prazer e eu não aguentei, precisei respirar. Ela me deu um selo e sussurrou:
— Goza rápido.
Ajoelhou-se e deu um beijo em minha glande. Fechei os olhos e senti aquela boca quentinha ir até metade de meu pênis e voltar, fui ao céu!
— Ah... Porra... — gemi.
Ela tirou a boca do meu pau e substituiu por sua mão, bem rápida.
— Shhh... Silêncio! — disse sussurrando, e voltou a engolir.
Porém, dessa vez ela já partiu pra gulosa mesmo!
Chupou bem rápido com uma mão a frente da boca, contraindo um pouco.
Depois de pouco tempo, eu tranquei a respiração. Contraí as pernas e sibilei:
— Mais rápido! — pus a mão em seus cabelos e apertei forte. Ela tirou as mãos de sua frente e eu acelerei, puxando com ferocidade sua cabeça contra mim repetidas vezes, até que a puxei até minha virilha e ejaculei com um gemido contido.
Percebi meus sentidos retardando, meus ouvidos zumbindo e minha vista balançar, o cheiro do sexo em minhas narinas e o gosto do prazer em minha boca.
Fui obrigado a soltar Bea e a relaxar as pernas. Tudo normal novamente. Vi Bea tossir e percebi que se engasgara. Levantei seu queixo um pouco com os dedos e vi que lágrimas saiam de seus olhos avermelhados.
—Desculp.... — comecei... fui atingido!
Caí para trás e percebi, um segundo mais tarde, que ela estava em cima de mim e que me beijava com um desejo quase voraz. Retribuí aos beijos enquanto minhas mãos vagavam pelo seu corpo e pude sentir que meu pau estava deitado entre os seus lábios vaginais, comecei um leve movimento de vai e vem com as mãos em sua bunda... Mas nessa hora...
Batidas soaram na porta e nos fizeram pular. Ouvimos um grito:
— Gente? — era Lara... — Vocês estão prontos?
Nós sorrimos um pro outro e abafamos o riso.
— Aham... já, já! — Gritou Bea já levantando.
Fiz o mesmo. Ela pegou uma gota de porra que lhe escorrera até o lado do queixo e lambeu.
— Essa é... Sem dúvida, a melhor porra, a mais gostosa que já bebi na minha vida.
— Sério? — ri, já estava me lavando — Então... Pena que você cuspiu o resto. — disse sorrindo.
— E quem foi que disse que eu cuspi? — perguntou em falsete ainda rindo — Só escapou essa... ou quase escapou! — ela riu, refazendo o trajeto da goza com os dedos e voltando a chupá-lo.
Olhei para ela meio surpreso e meio duvidoso.
— Mas você se engasgou...
— É verdade... — disse ela se colando mais em mim — engasguei tentando engolir tudo... E quase consegui — disse, rindo alto — você poderia encher uma taça.
Rimos juntos por um tempo e terminamos nosso banho. Enrolei-me em uma toalha a pedido de Bea, e quando saímos descobri que ela estava certa.
Assim que saímos do banheiro, Lara apareceu e se surpreendeu ao ver Bea nua, não porque nunca a tinha visto e sim porque ela esperava que Bea estivesse com a toalha; queria que eu que estivesse nu.
Fui para o meu quarto e me vesti. Arrumei-me um pouco e passei bastante perfume para o caso do cheiro do sexo ainda estar em mim. Saí do quarto e ouvi conversas lá embaixo, desci.
— Finalmente, Cinderela! Já se arrumou ou... — caçoou meu pai enquanto eu ria — espere... Você esqueceu a tiara! — todos riram.
— Não amola vai... — disse.
— A Nick disse que é para você ir buscá-la agora! — disse Bea.
— Ahh... Esperamos todo esse tempo por você atoa! — reclamou meu pai. — certo, certo... Vamos logo. Todos, já para o carro! Flávio, vai de moto e pega a Nick.
Fui para a garagem, conferi a carteira, botei meus óculos escuros e acelerei na pista. Saí rápido, mas a casa de Monique era longe, então demorei cerca de uns 30 minutos. Quando cheguei, ela já estava pronta.
— Bom dia, meu amor! — Cumprimentou ela toda feliz enquanto eu levantava um pouco o capacete. Nos beijamos.
— Oi, amor. — disse— como foi sua manhã?
— Foi boa... dormi a maior parte do tempo! — riu enquanto subia na moto já de capacete. — E a sua?
Eu ri... Olhei para ela pelo retrovisor e disse feliz:
— Quase tão perfeita quanto você!
Acelerei e saímos.