Mari, minha melhor amiga

Um conto erótico de M.A
Categoria: Heterossexual
Contém 1847 palavras
Data: 04/06/2023 16:37:47

Conheci Mari no ensino médio. Mari era branca, olhos grandes e charmosos, lábios carnudos, magrinha, cabelo pretos longos e lisos. Baixinha, 1,51 de altura. Tinha seios pequenos, uma barriguinha lisa e uma cintura que dava todo o charme e complementava suas coxas bem torneadas e seu bumbum redondinho. Era conhecida por ser pavio curto, mas só era assertiva quando a provocavam.

No segundo ano do ensino médio ficamos muito amigos, dividíamos todas as alegrias, frustrações, estudávamos juntos. Havia um ar de cumplicidade muito grande entre nós.

Eu nunca tive uma beleza padrão. Sou negro, na época era muito magro, 1,70cm e tinha 55kg, usava sempre cabelo Black Power ou tranças. Embora não fosse exatamente um galã, sempre tive uma ficante ou outra, das quais Mari sempre tinha algo a criticar:

- Pelo amor de Deus, Marcos! A Fabi não hahahahah

- Não entendo essa risada, a Fabi é uma gata!

- É, até que ela é bonitinha, mas como tu aguenta essas conversas dela?

- Tu sempre vai botar defeito nas minas que eu pego.

- Vai ver é porque tu tem mau gosto pra mulher.

- Mari, eu só tô ficando com ela. Não vou casar não. Relaxa! Quando for pra casar, vai ser contigo - Falei em tom de brincadeira, querendo deixá-la sem graça mesmo.

- Sonha! Hahahahah - Mari corou e me deu um tapinha no ombro que ela sempre dava quando ficava sem graça - Mas sério, tu merece coisa melhor.

- Tu fala das minhas ficantes, mas não pode falar nada. Quer que eu puxe tua lista de decepções aqui?

-Tá bom! Chega!

Esse era o tipo de clima descontraído que tínhamos. Não passava disso, apesar de eu achar Mari uma gata. A verdade é que sempre enquanto eu estava livre, ela estava ficando ou namorando e

vice-versa, como se fosse combinado. Então não tinha muito o que acontecer entre nós. Mas aquele "Mas sério, tu merece coisa melhor" depois de corar com minha brincadeira, foi me despertando algo aos poucos, mas sempre inventava uma desculpa pra mim mesmo: "Isso só pode ser coisa da minha cabeça", eu sempre me enganava com esse pensamento.

Era uma tarde de sábado, nós estávamos em minha casa, usávamos meu quarto para estudar para uma prova de química, que nunca foi meu forte e Mari sempre me ajudava a escapar de problemas com nota. Ela usava um shortinho de seda preto e uma blusinha sem mangas branca, que evidenciava sua barriguinha lisa e sua cinturinha perfeita. Eu usava short de atividade física e uma camiseta branca. Depois de terminarmos um dos assuntos que cairiam na prova:

- Minha cabeça fica a ponto de explodir com tudo isso! Já tô até tenso!

-Vem cá, Marcos. Vou te fazer uma massagem

- Quê??? Cadê a Mari bruta que todo mundo é acostumado a ver?

- Vai querer ou não?! Aproveita que hoje eu tô boazinha.

- Não tá mais aqui quem falou! - Fui logo tirando a camisa (ela já tinha costume de me ver sem camisa) e me deitando de costas na cama.

Senti a cama cedendo ao meu lado e suas mãozinhas tocando minhas costas, o perfume de Mari invadia minhas narinas. A ereção veio naturalmente. Quando ela terminou a massagem eu agradeci. Disse que queria retribuir o favor. Levantei e ela olhou minha ereção e rapidamente disfarçou, ainda sim foi deitando de costas para que eu fizesse a massagem. Sentei ao lado dela e comecei massagear seu pescoço e seus ombros. Sentir aquela pele macia nas minhas mãos não ajudou a disfarçar minha ereção, pelo contrário. Então decidi seguir meus instintos e fui descendo a mão por suas costas e:

- Mari, tua blusa tá atrapalhando a massagem.

- Mas nem pensar! Hahahahah tá pensando que eu vou tirar a blusa aqui?

- Mari, sou eu... Quer dizer que a gente não tem intimidade suficiente pra...

- NÃO!

- Mari, eu só quero retribuir a massagem. Deixa de ser boba

- Marcos, eu conheço teu jogo dissimulado. Tô vacinada porque TU mesmo já disse como funciona...

Passados 30 segundos de silêncio que pareciam uma eternidade, Mari diz:

-Tá bom, vou tirar, mas só porque eu também tô um pouco tensa.

Quando ela tirou a blusa de costas pra mim e eu vi aquela cinturinha e um charmoso sinal nas costas ao lado da alça do sutiã, fiquei paralisado por meio segundo, até ela virar e me paralisar de vez, revelando aquela barriguinha branca e lisa e a parte da frente do seu sutiã preto de renda.

- Ei, ainda tá aí? Hahahahah não se apaixona não, hein?

- Deita e deixa eu continuar. Para de falar bobagem - Eu disse ao acordar do pequeno transe.

Fui massageando sua costas sentado na cama de lado. Ainda sim senti a respiração de Mari ofegar. Eu já sabia que havia conquistado mais uma etapa. Então me ajoelhei com as pernas abertas e o corpo de Mari entre elas, mais especificamente seu quadril. Ainda continuava a fazer a massagem, deitei e sussurrei:

- Tá gostando da massagem?

-Uhum...

Sua voz já estava manhosa na resposta e sua respiração ofegante.

Fui descendo mais até chegar na sua lombar e movimentava as mãos de dentro pra fora, levando as mãos da sua coluna até sua cintura, lentamente, até que em um momento, quando minhas mãos chegaram perto daquelas curvas que eu tanto admirava e dei um leve aperto que resultou em um gemido leve e curto de Mari:

- Ah!

- Calma, tu vai relaxar...

Uhum... - novamente o tom de voz manhoso que não escondia sua excitação.

Eu poderia avançar, mas queria segurar um pouco mais até que ela estivesse em um ponto que não poderia inventar qualquer desculpa, então desci para suas coxas bem torneadas, não eram grossas, mas eram lindas, arredondadas, e fui passando as mãos dando sequência à massagem. Seu shortinho preto era curto, porém folgado suficiente para minhas mãos entrarem um pouquinho e dar sequência à massagem, e foi exatamente o que eu fiz: fui apalpando e massageando até chegar na no limite de sua bunda redondinha por dentro do shortinho...

O que a aconteceu depois foi tão rápido, sincronizado e quase simultâneo que as palavras podem não expressar totalmente como aconteceu: Eu seguro firme seu corpo e viro de frente para mim bem rápido, ela dá um gemidinho de tesão e susto ao mesmo tempo e já me puxa pra um beijo firme, mas lento. Aconteceu! eu e Mari nos beijamos!

Logo abri suas pernas fiquei entre elas, beijando-a, e roçando meu pau em sua bucetinha ainda com roupa, apalpava sua bunda firme:

- Tu é muito gostosa, Mari! - fui falando e beijando seu pescoço e e já tirando seu sutiã. Confesso que demorei um pouco pela pouca experiência da época.

- Ain, Marcoooos! - Seu gemidinho com meu nome saiu quando dei as primeiras lambidas em seus seios de biquinhos rosadinhos, o que me fez ficar ainda mais excitado.

Eu lambia seus seios, dava pequenas mordiscadas e ela apertava minhas tranças com força, demonstrando tamanha excitação. Eu fui descendo minha boca por aquela barriguinha que eu era fã, dando beijinhos. A cada beijo sentia um espasmo de Mari que demonstrava estar inebriada de tesão. Finalmente cheguei a seu shortinho, que desabotoei e tirei com cuidado e vi sua calcinha de algodão lilás, do tipo comportada. Beijei em sua buceta por cima da calcinha e vi que estava bem úmida. Dava beijos em suas coxas enquanto tirava sua calcinha, e após isso dei a primeira lambida em sua buceta e senti seu mel em minha boca. Então fui aumentando a intensidade do oral.

-Aaah! Ain, Marcos! Como isso é boooom!

Eu não respondia, nem precisava. Queria apenas me deliciar com aquela buceta pequena, com alguns pelos ralinhos, e me deliciei. Quando já havia esquecido do mundo e só aquele mel interessava para mim, senti Mari arfar ainda mais, suas pernas apertarem minha cabeça e ouvi:

-Aaah! Ah! Marcos, eu... Eu... Aaaain!!!

Um último aperto de suas pernas em minha cabeça e depois o relaxamento total delas. Mari havia gozado com meu oral. Eu era virgem, mas já tinha experiência com oral, então fiz questão de caprichar. Após 5seg eu levantei e fui beijar a boca de Mari. Ela obviamente estava bem relaxada por conta do orgasmo. Fui pegar água na cozinha e quando voltei ela já estava vestida com a cara séria. Entrei rindo e:

- Tu ia fazer eu relaxar, mas pelo visto acho que aconteceu o contrário. Não que eu esteja reclamando! - Falei em tom descontraído.

-Uhum. - Aquele "uhum" foi seco, sério. Logo estranhei

- O que houve, Mari?

- Nada. Marcos, eu preciso ir, tchau! - e se desvencilhou de mim muito rápido e foi embora.

Eu fiquei confuso. O que eu fiz de errado? Fiquei com a cabeça martelando, num misto de realização, por matar um desejo reprimido pela minha melhor amiga, mas também frustração por ter feito algo errado, que eu ainda não sabia o que era. Eu estava deixando passar algum detalhe...

No mesmo dia, já 23h chega um SMS no meu celular (na época era a forma de comunicação mais usada, junto ao msn) com o seguinte conteúdo:

"Marcos, o que aconteceu foi um erro! Você sabe das minhas convicções e da minha religião. Não estou te culpando, porque eu gostei muito, mas eu deveria me controlar mais e me deixei levar. Gostaria de ficar um tempo afastada de ti para colocar minhas ideias no lugar. Não responda essa mensagem, por favor"

Aquilo me quebrou em mil pedaços. O detalhe que eu havia deixado escapar: a família de Mari era muito católica e ela tinha em seu código moral essas coisas de castidade, casar virgem, dentre outras coisas...

Passaram-se 3 meses e continuamos afastados, eu sentava longe de Mari nas aulas. Todos estranharam esse distanciamento, mas nenhum dos 2 falou nada pra ninguém. Tudo seguia conforme o combinado, quando na hora do intervalo eu ouço:

- Marcos!

Meu coração acelerou automaticamente! Era a voz de Mari!

- Oi Mari! - Falei empolgado.

- A gente precisa conversar, né?

- Já não era sem tempo...

- Desculpa pela forma que eu agi, mas eu realmente precisava de um tempo. Não sei se foi a melhor forma de resolver, mas foi o que funcionou pra mim.

-Sem problemas, baixinha. Eu não guardei ressentimentos. A gente finge que nunca aconteceu nada e segue a vida. Inclusive está chegando uma nova prova de química e você sabe que eu não sou nada sem teus reforços. Que tal sábado?

- Sábado eu não posso. Vou na casa do Alex...

-Alex? Que Alex? - Minha temperatura baixou enquanto eu perguntava

- Nesse meio tempo que a gente ficou sem se falar eu conheci esse garoto na igreja. E nós estamos, meio que namorando... - Ela falou como se pedisse desculpas.

- Ah, entendo - falei com um tom frio e seco - O lance dos dogmas em comum né. Então tá, eu dou meu jeito com o conteúdo da prova. Tchau.

-Espera, Marcos... Eu... - ela não chegou a completar nenhuma frase, até porque saí rapidamente, assim como ela no dia que ficamos.

Desde então, até o fim do ensino médio, nós só nos falávamos o básico. E depois do ensino médio eu nunca mais a vi... Até 10 anos depois...

Continua.

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Comentários

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Bom início, não ficou só na putaria.

Torço que continue essa história.

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Muito bom.

Que venha a continuação.

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Conto ótimo. Ansioso pela continuação

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