Doce vingança 9.

Um conto erótico de Toni
Categoria: Heterossexual
Contém 4080 palavras
Data: 05/06/2023 17:04:00
Última revisão: 05/06/2023 18:46:02

Do jeito que Meire me olhava, eu me sentia um extraterrestre. Fui direto, sem enrolar:

– Quem, afinal de contas, é essa Mirian? Ontem eu liguei e uma senhora de idade estava chorando ao telefone. Era a sua mãe? Hoje você aqui, também quase chorando, a irmã da tal Mirian, veio me procurar. A Bá não quis me dizer muita coisa. O que está acontecendo?

Meire também foi direta mais uma vez:

– Mirian é a sua mãe.

"Não! É claro que não. Aquilo só poderia ser uma pegadinha estúpida, uma brincadeira sem graça". Pensei. Mas, por outro lado, tudo aquilo havia se iniciado com a Bá, ela não faria parte de uma tentativa de me enganar. Talvez, eu precisasse dar ao assunto a devida atenção:

– Minha mãe? E que provas você teria disso? Eu nunca tive mãe … na verdade, até tenho, e ela se chama Bárbara.

Com as mãos trêmulas, ainda em lágrimas, Meire revirou sua bolsa, me entregando um pedaço de papel amarelado, remendado com durex em algumas partes. Ela disse:

– Aqui, pode ler.

Eu peguei o papel e o desdobrei, e nele, um exame de reconhecimento de paternidade por DNA, constava o meu nome, Antônio, o nome do meu pai, Hélio Kouris Torres, como o investigado e o da minha suposta mãe, Mirian da Silva, como a requerente. O exame fora feito por ordem judicial e reconhecera, sem sombra de dúvidas, Hélio como o pai biológico de Antônio, filho de Mirian.

Atordoado com aquela revelação, peguei meu telefone e liguei para a Bá. Ela demorou um pouco para atender. Histérico, falei gritando:

– Isso é verdade? Essa Mirian é a minha mãe? Por que só agora eu estou sabendo disso?

Bá, calma como sempre, pediu:

– Fique calmo, eu posso explicar. Não agora, pois seu pai está aqui. Só mantenha a calma, você sabe que eu jamais faria algo sem ter um motivo. Acredite em mim.

Eu pensei bem, respirando fundo e não tendo motivos para desconfiar da lealdade da Bá, me acalmei e respondi:

– Tudo bem, eu acredito em você. Me ligue quando puder. Estarei esperando.

Meire me encarava, esperando a mesma reação explosiva que tive com a Bá, mas eu apenas disse:

– Então, você é minha tia? Prazer, eu sou o Antônio.

Meire, finalmente, sorriu para mim:

– Bom, como você já sabe, eu sou a Meire. Meire da Silva, irmã da Mirian, sua mãe.

Aquela situação era surreal, descobrir uma família de repente. Cada vez mais calmo, e curioso, eu perguntei:

– Aquela senhora que me atendeu deve ser mesmo a sua mãe, minha avó. Pode me falar um pouco mais de vocês?

Ela sorriu ainda mais animada, mas antes que pudesse falar, me lembrei de ser educado:

– A senhora quer um café, ou um chá?

Ela aceitou o café e eu pedi à minha secretária que providenciasse. Preocupada, ela disse:

– Antes de qualquer coisa, quero que saiba que não estamos atrás de você por dinheiro ou coisa parecida, ok?

Eu brinquei com ela:

– Quem tem dinheiro é o meu pai. Se for por isso …

Ela pareceu entender e já mudou de assunto, tentando se justificar:

– Sobre o motivo de você não conhecer a sua mãe, é melhor que você ouça tudo pela boca dela e da dona Bárbara, mas eu posso falar sobre a família.

Me ajeitei melhor na cadeira, enquanto minha secretária entrava com o café, nos servindo. Perguntei a ela:

– Como está a minha agenda? Algo importante nas próximas horas?

Meire se adiantou:

– Eu não quero atrapalhar, se estiver ocupado, falamos numa outra hora.

Minha secretária respondeu:

– Não, senhor! Nada agendado, nenhuma reunião durante a manhã.

Assim que minha secretária deixou a sala, lembrando de quem era o meu pai, do seu sistema de vigilância, de suas atitudes e forma de agir, era bem possível que a empresa não fosse um lugar seguro. Meire percebeu minha preocupação:

– Está tudo bem?

Eu pedi:

– Eu preciso que você faça o que eu disser. - Ela me encarou assustada. – Saia daqui fingindo estar brava. Na parte de trás da empresa, a rua tem pouco movimento, me espere lá. Não sei se aqui é o lugar certo para a gente conversar.

Ela parecia conhecer muito bem a fama do meu pai:

– Tudo bem, eu entendo.

Sem demora, Meire se foi. Eu peguei o telefone novamente e liguei para o Fagundes. Ao ser atendido, pedi:

– É possível fazer uma varredura na empresa, saber se tem câmeras e escutas, quais funcionários são confiáveis e assim por diante?

Fagundes, mostrando sua competência, disse:

– Sim! Já era um serviço programado. Pensei em fazê-lo o mais rápido possível. Hoje à noite, que tal?

– Melhor impossível! Me encontre às dezoito e trinta na lanchonete próxima daqui, te entregarei um chaveiro reserva que dá acesso a tudo. Temos turno noturno, algum problema?

Fagundes respondeu:

– Não precisa. Entrarei como um fiscal, com documentação de inspeção e tudo. Fique tranquilo. Por enquanto, estou começando pelo básico, logo terei alguns dados importantes para te repassar. Continue vivendo normalmente, sem alertá-los.

Nos despedimos, eu disse que deixaria avisado sobre a inspeção, comuniquei a minha secretária que tinha um compromisso fora e fui ao encontro da Meire.

Ela me esperava no local indicado. Abri a porta do carona para ela entrar e saímos dali rapidamente, cruzando a cidade, indo diretamente ao endereço que a Bá me havia repassado. Meire estranhou:

– Você está indo para minha casa? Por quê?

Eu não tinha motivos para mentir:

– Quero conhecer minha avó.

Ela, assustada, pediu:

– Não, agora não. Minha mãe está doente e a emoção pode ser demais. Preciso prepará-la antes. Por isso ela chorou ao telefone quando você disse o seu nome. O sonho dela era conhecer você antes de morrer, o neto que falta.

Me senti mal com aquilo e freei bruscamente:

– Perdão! Acho que fui meio afobado. Podemos conversar em outro lugar, pode ser?

Ela indicou um parque municipal próximo dali, onde eu estacionei e nós demos uma caminhada enquanto conversávamos. Ela começou:

– A parte da Mirian eu vou deixar para você falar diretamente com ela e com a dona Bárbara, mas além de nós duas, você tem uma outra tia e um tio também.

Eu apenas ouvia. Ela continuou:

– Mara é a mais velha, depois sua mãe, eu e o Márcio, o caçula. Mamãe se chama Ondina, e papai, José, já é falecido.

Ela era uma mulher bonita nos seus quarenta e poucos anos. E era inegável que eu tinha a genética deles. Os cabelos e olhos negros, os traços finos do rosto de olhos grandes e brilhantes. Ela falava com orgulho da família:

– Todos somos casados, exceto sua mãe e todos temos filhos. Primos é o que não lhe falta. Inclusive, três são da mesma idade que você. Apesar das dificuldades, comum a maioria dos brasileiros, somos felizes.

Era legal saber todas aquelas coisas, mas eu precisava ser mais direto:

– Por que você não quer falar sobre a minha mãe? É um pedido dela?

Ela parecia constrangida:

– Sim e não. Nós não sabemos o tipo de relação que você tem hoje com o seu pai e não temos a intenção de estragar isso. Existe um acordo entre a sua mãe e a dona Bárbara que eu não posso passar por cima.

Eu começava a ficar estressado:

– Por que tanto segredo? O que tem de mais?

Ela, pacientemente, me explicou:

– Sua mãe, logo após o seu nascimento, ficou inacessível por muitos anos, mas a dona Bárbara jamais deixou de dar notícias suas a ela. Enquanto você crescia, mesmo sem vê-la, sua mãe, indiretamente, acompanhou tudo.

Eu ia interrompê-la, mas ela não deixou:

– Converse com a dona Bárbara, ela vai explicar tudo a você. Por favor, não insista, não quero entrar na lista do seu pai, ele é aterrorizante.

O medo em seu olhar era verdadeiro. Achei melhor não pressionar. Eu sabia muito bem do que ela estava falando. Me vendo mais calmo, ela pediu:

– Eu preciso ir, trabalho daqui a pouco. Sua mãe estará de volta em dois dias, tempo mais que suficiente para você conversar com a dona Bárbara e eu preparar a mamãe para ver você. Posso contar com a sua presença? Ela vai ficar feliz.

Eu não sabia o que responder e ela percebeu:

– Mamãe tem uma doença terminal e esse é o último desejo dela. Por favor, mesmo que não queira contato com a gente, eu lhe peço, apenas uma visita.

Eu pensei bem, sabendo que iria me sentir um lixo se recusasse. Eu disse:

– Tudo bem, mas eu pretendo falar com a Bá primeiro, entender toda essa história.

Entreguei a ela o meu cartão. Agradecida, ela pegou em minhas mãos:

– Obrigada! É justo que você converse com a dona Bárbara antes. Até para nós seria o melhor.

Nos despedimos e eu fiquei ainda mais confuso com toda a situação. Já estava próximo da hora do almoço e além das mensagens normais de Mila no meu telefone, que eu respondi para não levantar suspeitas, havia uma mensagem de áudio de Yelena também:

"Me encontrar na shopping perto do clínica em uma hora. Almoçar juntos. Estacionamento B6".

Eu levaria uns quarenta minutos para cruzar a cidade novamente, então, resolvi ir de uma vez. O trânsito estava um pouco lento e eu cheguei cinco minutos atrasado. Reconheci o carro de Yelena, mas não havia vagas para estacionar. Ela apenas saiu do carro dela e entrou no meu. Eu brinquei:

– Ué? A gente não ia almoçar no shopping?

Como os vidros do meu carro eram bem escuros, ela me deu beijo na boca e disse:

– Almoça ser eu, vamos pra motel.

Nem discuti, apenas obedeci. Lembrando de tudo o que li no Reddit, de como as traições aconteciam, brinquei com Yelena:

– Entendi, deixou o carro aqui para não levantar suspeitas …

Ele rebateu meu argumento:

– E entrar na seu? Nau ter sentido. Pagar mês inteira, sempre deixar carro na shopping. Mais seguro.

Yelena não parecia feliz. Fiz um carinho em sua coxa e ela aproveitou para deitar a cabeça em meu ombro. A provoquei:

– Manhã ruim?

Ela respondeu de bate pronto:

– Noite ser horrível. Sua pai querer matar o saudade. Nau saber se aguenta, o sentimento morrer.

Eu tentei ser honesto:

– Eu não quero obrigá-la a nada. Se quiser desistir, esquecer tudo isso, eu vou entender. Podemos apenas terminar nossas relações e seguir em frente.

Ela pensou um pouco, me deu um beijo carinhoso no pescoço e disse:

– Nau! Vingança ser boa, eles merecer passar por esse. Vai fazer esforço, cumprir meu parte. Ter você ser meu consolo, sentir que com você junta, eu consegue.

Em poucos minutos chegamos ao mesmo motel do sábado e assim que estacionei na suíte, Yelena já veio me pegando com tudo, me agarrando ainda na parte de fora. Segurei firme em sua bunda e fiz ela trançar as pernas em mim, carregando-a até o quarto. Nossos beijos eram demorados. Quase tropecei algumas vezes até chegar à cama.

Yelena me deu um beijo mais intenso, chupando minha língua, explorando minha boca e mordendo levemente o meu lábio inferior. Com as mãos, eu acariciava seu corpo, apertando sua bunda com mais pegada e retribuía o seu beijo. A mão dela entrou pela minha calça, pegando no meu pau:

– Saudade eu estar, querer você muita.

Deixei que ela sentisse a dureza por alguns segundos e depois a coloquei na cama. Ela começou a tirar a roupa rapidamente, pedindo:

– Vem, querer agora, querer muita.

Ela se livrou da calça e da camisa e num instante estava apenas de calcinha e sutiã. Um conjunto lindo, branco, de lacinhos e fitas douradas. Fiquei admirando aquele espetáculo de mulher. Quando ela pensou em tirar os saltos, eu pedi:

– Não! Fica assim, você está muito sexy.

Sorrindo, com aquele jeito de princesa nórdica, ela se levantou e começou a desfilar para mim, andando de maneira calculada, pé ante pé, sua postura perfeita, a bunda empinada pelo efeito do salto alto. Me sentei na cama, admirando tamanha beleza:

– Você é linda! Como alguém tem a audácia de trair uma mulher tão única e especial?

Surpresa com o meu desabafo, Yelena veio provocante caminhando em minha direção, se sentou de pernas abertas em meu colo e me forçou a deitar, montando perfeitamente sobre mim, beijando a minha boca com uma vontade ainda mais desesperada, urgente. Ela confessou:

– Sua pai nau me merecer. Talvez, ele ser apenas caminho de algo maior. Ser passagem para eu conhecer minha verdadeira amor.

Era impossível negar o quanto suas palavras faziam sentido para mim, pois eu começava a suspeitar do mesmo, a ter o mesmo sentimento.

Yelena tirou meu sapato, minha calça e cueca juntos e começou a me punhetar devagar, me olhando com aqueles olhinhos lindos, de um azul profundo, parecendo enxergar dentro da minha alma:

– Pedir qualquer coisa, eu ser seu.

Ela deu um beijo na cabeça do pau, passando a língua em movimentos rápidos e extremamente certeiros. O pau chegou a dar trancos de excitação. Ela foi engolindo devagar, mantendo os movimentos com a língua ao tirar da boca, voltando a abocanhar e começando um boquete que me deixava nas nuvens. Sua técnica era perfeita, muito superior à da vadia que eu achava boa naquilo até conhecer uma verdadeira mestra.

Pedi que ela se posicionasse por cima de mim, deixando aquela xoxotinha linda à mercê da minha boca. Iniciamos uma pequena competição, num meia nove delicioso, para ver quem faria o outro gozar primeiro.

Enquanto ela me chupava com toda sua maestria, eu retribuía com toda a minha dedicação, sugando e lambendo seu grelo, dedilhando a xoxota. Ela gemia, começando a perder a concentração no boquete e se contorcendo sobre mim:

– Ah, Toni … delícia seu boca, eu adorar seu língua. Nau para!

Eu aumentava o ritmo e sugava com desejo, concentrando a língua mais demoradamente no grelo e arriscando um dedinho naquele cuzinho tão clarinho, de preguinhas perfeitas, quase liso. Acariciei delicadamente, a sentindo rebolar na minha cara, esfregando mais forte a buceta em mim:

- Esse ser … não saber palavra, untouched.

Aquilo era demais, uma onda de eletricidade percorreu todas as terminações nervosas do meu corpo. Excitado e surpreso, ensinei a ela a palavra em português:

– Intocado, é sério?

Yelena, voltando a esfregar a xoxota na minha cara, indicando para que eu não parasse, disse:

– Sim! Eu dar como presente da sua pai, mas mudar de vontade. Ser presente de aniversário da casamento, não mais.

Não sei se brincando ou falando sério, ela me provocou:

– Ser seu talvez. Precisar merecer.

Voltei a chupar, sugar e lamber aquela buceta com mais determinação e desejo, explorando toda a extensão e dedicando mais atenção ao grelo. Saí da posição meia nove e a coloquei de quatro na beirada da cama, penetrando com dois dedos a xoxota, massageando o grelo com o dedão, brincando com a língua naquele cuzinho lindo, intocado e que acabara de virar o meu sonho de consumo. Ela gemia alucinada:

– Очень хорошо, это меня убивает ... как безумно, как возбужденно ... Я кончу, не останавливайся. (muito bom, está acabando comigo ... que loucura, que tesão ... vou gozar, não para).

Mantive a pressão, fodendo a bucetinha com os dedos, penetrando o cuzinho com a pontinha da língua, voltando a sugar o grelo e vendo ela se agarrando ao lençol em desespero:

– Я собираюсь кончить, красотка ... это слишком хорошо ... Я люблю этот язык, я пристрастился. (Vou gozar, seu gostoso ... isso é bom demais ... adoro essa língua, estou viciada).

Yelena foi tomada por espasmos fortes, desmontando na cama, gemendo alto:

– Я кончаю, ты, горячая сучка ... ты всегда оставляешь меня вот так, полностью довольная этим языком ... какое восхитительное чувство. (Estou gozando, seu puto gostoso ... você sempre me deixa assim, completamente satisfeita com essa língua ... que sensação incrível).

Ela respirava com dificuldade, seu corpo vibrava. Ela me procurou com as mãos, tentando me puxar:

– Deitar comigo, querer você perto.

Tirei a camisa e me acomodei na cama, a trazendo para repousar em meu peito:

– Estou aqui.

Se recuperando aos poucos, ela acariciava meu peito, dando beijinhos no meu mamilo próximo a sua boca:

– Isso acabar um dia, querer ir embora comigo?

Eu fiz um cafuné em seus cabelos:

– Em breve estaremos livres daqueles dois, poderemos fazer qualquer coisa. Ir embora ou ficar, será uma decisão simples, podemos pensar com calma e resolver. Poderemos fazer o que a gente quiser.

Ela pediu:

– Prometer não esquecer eu quando tuda acabar? Você ser meu única família aqui, meu única amigo, só poder confiar em você.

Recuperada, Yelena voltou a montar sobre mim, esfregando aquela xoxotinha quente no pau, deixando a pica toda melada com seu mel e os fluidos do orgasmo. A puxei para cima e fui enfiando devagar, enquanto ela forçava o corpo para baixo. A pica foi sendo engolida rapidamente, preenchendo aquela buceta completamente. Ela começou a cavalgar devagar, se esfregando para frente e para trás, roçando o grelo no meu púbis. A abracei mais forte, invertendo a posição, deitando-a de costas, me posicionando entre suas pernas com o pau ainda enterrado dentro dela.

Comecei a estocar com mais vigor, socando fundo, tirando o pau quase todo de dentro e voltando a penetrar de uma vez só. Estocadas longas, ritmadas e prazerosas, seguidas de gemidos intensos dela, em russo:

– Вот, батенька ... положи на мачеху, поставь ... какой толстый член, он наполняет меня всего … (Isso, meu gostoso ... mete na sua madrasta, mete ... que pau grosso, me preenche inteira …).

Meti forte, por vários minutos, sentindo-a estremecer inteira em meus braços, gozando a segunda vez de forma tão intensa como a primeira, agarrada em mim, me abraçando forte e beijando minha boca com cada vez mais vontade.

Diminui o ritmo, estocando com calma, fazendo carinhosamente, deixando a pica ir até o fundo, tirando toda de dentro, voltando a meter com carinho, ouvindo os gemidinhos mais finos, manhosos:

– Все равно хорошо ... вот и снова ... не знаю, смогу ли я жить без тебя. (É bom de qualquer jeito ... lá vou eu gozar de novo ... não sei se consigo mais viver sem você).

Sentindo a xoxota ordenhando meu pau, Yelena gozando pela terceira vez, não consegui me segurar mais, liberando todo o meu tesão represado, gozando dentro dela, sentindo a sensação incrível de ser o macho completo daquela fêmea tão bela e deliciosa.

Continuamos abraçados, ofegantes, tentando recuperar as forças sem nos desgrudar. A frequência cardíaca baixando, os músculos relaxando, a adrenalina liberada pelo ato sexual dando lugar a oxitocina e a endorfina, hormônios responsáveis pela redução do estresse e do prazer, relaxando nossos corpos. Nos beijamos demoradamente, curtindo um ao outro, felizes por estarmos juntos e saciados.

Eu entrara no período refratário, o momento natural de relaxamento onde o pênis perde sua ereção, o corpo relaxa e o sangue abandona o corpo cavernoso. O pênis vai sendo expulso de dentro da vagina. Nesse momento pós-coito, os amantes tendem a ser mais honestos e dispostos a conversar. Yelena disse:

– Eu estar disposta a ir até a fim com você. Nau ser mulher moderna, que achar nau precisar homem. Gostar ser cuidada, amada. Fazer tuda para meu homem. Eu precisar de você. Par favor, cuida de mim.

Dei mais um beijo em sua boca. Um beijo calmo, carinhoso, tentando lhe passar segurança, para que ela soubesse o quanto eu me importava e estava disposto a cuidar dela. Me confessando, prometi:

– Eu vou cuidar de você, protegê-la, dar o meu melhor. Eu me sinto cada dia mais próximo de você, mais unido. Você é importante pra mim, mais do que eu jamais pensei ser possível.

Feliz, com os olhos marejados, ela me beijou apaixonadamente, se entregando por completo naquele beijo. Ainda ficamos por mais alguns minutos namorando na cama, trocando carícias e muito mais beijos.

Ouvi seu estômago roncar e brinquei:

– Fizemos de tudo, menos o que viemos fazer.

Eu peguei o cardápio na mesa de cabeceira e entreguei a ela, dizendo:

– Você escolhe, mas nada alcoólico para acompanhar. Pelo menos para mim. Se quiser beber alguma coisa, fique à vontade.

Ela olhou as opções com calma e acabou se decidindo por pizza. Eu voltei a brincar:

– Pizza no almoço? Quantos anos você tem? Doze?

Ela deu um tapinha no meu peito:

– Estar com vontade. Ter tempo que não comer pizza.

Eu me levantei e fiz o pedido, indo para a ducha em seguida. Até cogitei encher a banheira de hidromassagem, mas estávamos com o horário apertado. Yelena se juntou a mim no banho, mas não voltamos a transar. Nos lavamos, trocamos mais alguns beijos e assim que terminamos, nossa comida chegou.

Enquanto comíamos, contei a Yelena sobre a descoberta de uma mãe, e de toda uma família que eu desconhecia, assim como a conversa com Meire e a promessa da Bá de me ligar quando fosse possível. Não sabendo se ficava feliz por mim, ou se esperava pelo desenrolar da história, ela me fez uma revelação:

– Eu perguntar a sua pai uma vez sobre seu mãe. Foi quando ele contar que tinha filho aqui na Brasil. Ele ficar muita brava e dizer: desgraçada morrer. Eu nunca tocar na assunto por achar que poder machucar você, ao relembrar esse.

Yelena fez um carinho no meu rosto, me abraçou e disse:

– Eu sentir muito falta da meu mãe e meus irmãs. Quando esse acabar, levar você comigo. Querer matar saudade do família.

Eu perguntei:

– E seu pai? Não quer vê-lo também?

Ela fez uma careta de reprovação:

– Minha pai ser pessoa ruim, maltratar meu mãe. Bater nos meus irmãs. Eu ser pequena, mas lembrar tudo. Esse ser comum no Rússia. Ele morrer na exército, ninguém sentir falta. Meu mãe mulher muita bonita, mas ter medo das homens, nunca mais ter parceiro.

Naquele momento, fui eu que a abracei, tentando consolá-la. Aproveitamos para terminar de comer, mas eu senti o celular vibrando na mesa de cabeceira. Era uma ligação do Fagundes. Atendi e coloquei no viva-voz. Yelena estava de boca cheia e permaneceu em silêncio para eu poder falar:

– Fala, Fagundes! O que manda?

Sua voz parecia tensa:

– Eu queria falar com você antes, achei que seria mais fácil assim …

Eu o interrompi:

– Não entendi! Falar o que comigo antes?

Ele foi direto:

– É sobre a Yelena…

Assustada, foi ela que interrompeu:

– Hã? Coisa meu?

Fagundes travou:

– Vocês estão juntos? Me desculpe, eu não esperava isso.

Ansiosa, Yelena se estressou:

– Você dever investigar as dois safadas, nau eu. Quem dar o direito …

Tentando acalmá-la, Fagundes disse:

– Foi exatamente o que eu fiz, deixa eu explicar. É sobre o seu marido, mas tem muito a ver com você.

Tensa, Yelena ficou muda. Eu pedi:

– Desembucha logo, Fagundes.

Ele não tinha como ser suave com as palavras:

– Bom, seu casamento não tem validade legal. Acho que você foi enganada.

Eu não entendi nada, Yelena muito menos:

– O que dizer? Nau entender.

Fagundes explicou:

– Vocês se casaram em Las Vegas, mas a lei Brasileira só reconhece esse tipo de união se o casal, em até cento e oitenta dias, fizer o comunicado e um registro civil no cartório. Vocês não fizeram isso, portanto, seu casamento não tem valor legal.

Yelena não estava entendendo, mas o golpe ainda era muito pior. Fagundes voltou a dizer:

– E tem mais, você não tem visto de entrada válido no Brasil, é uma clandestina. Sem casamento, sem visto de residência. Você corre o risco de ser deportada e já existe uma investigação em andamento.

Yelena ouvia aquilo em transe, sem acreditar. Fagundes ainda tinha mais a dizer:

– A investigação está engavetada. Seu suposto marido subornou os agentes do conselho nacional de imigração que cuidam do seu caso. Acho que ele não queria que você soubesse disso.

Tentei fazer Yelena reagir, mas ela parecia não processar as informações. Fagundes soltou a última bomba:

– Sua clínica também não é sua. Seu alvará, apesar de ter um CNPJ real, está com os dados adulterados, pois o verdadeiro dono é o seu suposto marido e o contador também recebe uma graninha mensal para manter as coisas escondidas de você.

Cada revelação de Fagundes me fazia ter mais certeza de que eu deveria levar adiante a vingança. Yelena finalmente saiu do estado de incredulidade e me olhando com raiva, disse:

– Eu querer destruir aquelas dois. Nosso vingança ter que ser perfeita. Me dizer e eu fazer, qualquer coisa.

O olhar de Yelena era puro ódio, eu podia sentir as vibrações carregadas de raiva que seu corpo emanava. Eu precisava resolver logo todas as pendências e colocar nosso plano em ação. A conversa com Bá e depois com Mirian, eram os últimos obstáculos que nos faziam esperar. A hora de agir, de dar o troco, ir à forra, se aproximava cada vez mais.

Continua…

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Comentários

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Uma palavra: ESPETACULAR, viciante. Parabéns 👏👏👏

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Puts eu já imaginava que a clínica não tava no nome dela, mais isso foi demais, bom que não vai cair somente Hélio, Mila, vai ter muito nego importante caindo junto com eles, assim eu espero, já que pelo tom do texto isso vai acabar acontecendo.

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Está difícil parar de lercomo eu prvi ja virou um eomance pois tem mais folego que um conto Muito bom meus parabéns e esta com um belo português meus parabens para id@ também.

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Quer saber. Eu não compraria um carro usado dessa Russa.

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Gostaria de saber o por quê ? Rsrsrs

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Não me inspira confiança e tem uns comportamentos dúbios. O ódio nunca é a primeira reação de quem descobre o que ela acabou de descobrir. Primeiro vem o desespero e a revolta, depois a preocupação e a tristeza e só depois disso vem o ódio.

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No caso da Yelena, antes do envolvimento de um detetive, ela já tinha o sexto sentido ativado, a certeza da traição. Esses sentimentos iniciais que você citou estão lá na segunda parte, logo no começo. A tristeza, o sofrimento, ela se entregando ao álcool... A confirmação, no caso dela, é apenas uma constatação, por isso a raiva agora nessa parte. Ela já passou pelos estágios iniciais.

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Concordo, os dois já passaram por tudo, já descobriram vários podres, então não restam a ter mais raiva neste momento, Yelena não ter visto, não e nada comparado ao Toni descobrir a família que ele tem, descobrir como os gregos, infelizmente na maioria das vezes na história, sempre foram prepotentes é achadores da razão, não é atoa que o pai está mergulhado no buraco, cheio de dividas, praticamente vivendo só do turismo. Quem gosta de história como eu sabe muito bem que isso é verdade.

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O cara e mesmo um crápula! Tem que pagar por essas atrocidades! Com o próprio filho? E Helena, parece ser tão verdadeira! A trama tá ótima!

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Como sempre, 3 estrelas.

Mas como não postou ontem, teremos 2 hoje?🤩😂

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Depois dessa mensagem no perfil, de que os comentários, inclusive dos monogâmicos, serão apagados, até fui ver se os meus tinham sido apagados. Kkkkkkkkkk.

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😂😂😂😂😂😂😂

Acho que ele disse monogâmicos radicais e idiotas. Aqueles que tem tomado o site de assalto.

😂😂😂😂

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Ainda bem!!!!! Gosto tanto de interagir com os autores que gosto...🙏

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Sem dúvida, este é um dos melhores contos deste site atualmente...rs...esta parceria entre o lukinha-1 É nossa saudosa IDA, está maravilhosamente bem encaixada...rs...estou ancioso pelos próximos capítulos...rs...💕🤣🤣

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Cara vou dizer uma coisa que mafioso e este hélio,o cara e cruel,trai o filho com a nora,casou e não legalizou o casamento com Yelena,deixou ela sem visto de permanência aqui,ou seja na hora que não a desejar,ele simplesmente liga para a migração e entrega a coitada de bandeja,e ela sem um tostão,com a mão na frente e outra atraz, ainda bem que Fagundes avisou e dará tempo para Toni ajudar.e Toni finalmente poderá conhecer a mãe e toda família, que bom que a verdade está vindo a tona, parabéns

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Lukinha e Id@. Com essa revelação sobre a Helena, existe a possibilidade da fábrica do Antônio está no mesmo patamar?

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Pelo o que eu entendi, a fabrica é do pai, o Toni apenas administra.

Ou seja, é funcionário da empresa, é o chefe, mas ainda é funcionário

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Quero ver quando o Fagundes mudar de lado, um cara com tanto dinheiro geralmente compra muitas pessoas e o Fagundes é a ponta mais fácil de se corromper.

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Já pensou ??? Que loucura !!!

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...IDA , devido ao passado do Fagundes e pelo que foi apresentado até agora , eu acho quase que impossível o Fagundes mudar de lado....pois à coisas que o dinheiro não compra...rs...👁

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Compartilho da mesma opinião. Mas, vai que …

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Eu sabia que esse pai é FDP mais chegar a esse ponto é foda, simples discretamente é só o Tony casar com ela escondido. Parabéns pela história espero até amanhã pra continuação

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Um belo roteiro de mistério policial recheado de muito erotismo, ou seria um belo roteiro erótico recheado de muito mistério policial?

Só sabemos que está muito bom.

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Cada vez mais emocionante está história nota mil parabéns

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Eu imaginava que o Helio não casaria com alguém sem nenhuma garantia que sua fortuna ficaria intacta, mas fingir um casamento eu nunca iria imaginar.

Agora a Yelena também não pensa, ela ficou todo esse tempo no Brasil sem documento? Nada no passaporte? Pqp...

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Foto de perfil de Contos do Lukinha

Falaremos sobre os documentos... seria muita incoerência deixar uma coisa tão óbvia passar despercebida.

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