Continuação…
Por ter machucado o tornozelo no último futebol que jogou, o Gustavo ficou 12 dias parado se recuperando. Quando ele achou que estava melhor, me disse que iria jogar um futebol no sábado à tarde e me chamou pra completar o time.
O jogo era as 16h, numa quadra próxima a casa dele. Estava muito quente no dia e mesmo que fosse perto pra ele, combinamos de ir juntos pra ele não ter que ir andando.
Eu passei na casa dele para buscá-lo minutos antes do horário. Chegando lá ele estava pronto me esperando, como sempre já calçado, com uma meia branca da Nike, cano alto, e a chuteira. Mas como dessa vez o jogo era na quadra, a chuteira era outra, uma Mercurial Superfly 6 laranja com branco, de botinha e muito linda por sinal.
Gustavo entrou no carro e fomos até o local do jogo conversando. No meio da conversa ele me conta que havia passado uma faixa no tornozelo que ele torceu para poder firmar melhor, porque ele ainda estava um pouco inseguro para jogar.
Disse a ele que poderia ajudar mesmo, que foi uma boa ideia, mas logo em seguida ele disse: mano, o ruim é que tô sentindo a chuteira muito cheia, a faixa ocupa muito espaço, tomara que não me atrapalhe a jogar.
Eu disse que entendia e que a faixa iria ajudar mais do que atrapalhar.
Chegando na quadra já começamos a aquecer, tiramos os times e conseguimos ficar no mesmo. Era sempre a nossa preferência jogar juntos. E na maioria das vezes dava certo. Nesse futebol eram 3 times e nós já começamos jogando.
Nosso time ficou bom e jogamos uns 40 minutos direto, até perder e ficar de próximo. O Gustavo estava jogando como se nem tivesse machucado recentemente, fez vários gols.
Quando saímos, sentamos na arquibancada para esperar. Sentei ao lado do Gustavo, comentei sobre o jogo e o que faríamos quando fosse nossa vez de novo.
Enquanto estava conversando com ele vi que ele estava com a mão no pé direito, apertando a chuteira com a mão repetidas vezes.
Eu ia perguntar o que era, mas nem precisei, ele mesmo falou: Meu pé tá dormente mano, acho que vou ter que tirar a faixa pra terminar o jogo, tá foda, não tô sentindo o pé direito.
Respondi: Mano, não tira a faixa não, você machucou esses dias, ela tá segurando seu tornozelo. Teu pé pode estar assim pq sua chuteira é de botinha, aí aperta mais. Tira a chuteira enquanto a gente tá aqui de fora que vai melhorar.
Ele concordou comigo e disse que ia tentar. Logo em seguida já abaixou, desamarrou a chuteira e tirou do pé. Colocou a chuteira do meu lado na arquibancada e o pé no chão. Depois disso cruzou a perna direita sobre a esquerda e ficou apertando o pé e os dedos, para ver se a dormência diminuía.
Nesse momento eu aproveitei pra pegar a chuteira dele e dar uma olhada. Enquanto elogiava a chuteira dele e perguntava onde comprou e quanto pagou, aproveitava para discretamente colocar os dedos por dentro do calçado. Estava muito quente, um pouco úmida do suor, e com cheiro normal, sem chulé. Com isso eu já imaginei como estaria o pé dele por baixo da faixa e da meia, que era um pouco grossa, de algodão.
Logo ele pediu a chuteira de volta, disse que o pé havia melhorado e calçou de novo. Depois disso jogamos mais uns 20 minutos, saímos mais uma vez e jogamos mais 10, quando o tempo de aluguel da quadra acabou. Ele não se queixou mais do pé dormente até então.
Fomos embora juntos e antes de deixá-lo em casa fomos comer. Na lanchonete ele comentou comigo novamente que não estava sentindo o pé, inclusive disse que deveria ter trazido um chinelo para poder tirar a chuteira logo.
Depois disso fui deixar ele em casa e no caminho ele me disse que estava sozinho, que a essa hora os pais já deviam ter saído para um encontro de amigos.
Como ele disse que a chuteira ou a faixa estava deixando o pé dele dormente, imaginei que ele iria tirar logo que entrasse. Então me convidei para ficar alguns minutos lá com ele e ele até achou bom, dizendo que poderíamos jogar videogame.
Na minha cabeça a meta era vê-lo tirar as chuteiras, mas assim que entramos na casa dele, ele brincou com o cachorro, me mostrou a casa, andou pra todo canto e parece que esqueceu do incômodo no pé, para minha infelicidade. Mas eu fiquei ali mais uns minutos, na esperança disso acontecer.
Na sala da casa do Gustavo tinha um tapete, ele chegou lá e deitou nele e eu sentei, próximo aos seus pés, planejando ter a melhor vista possível quando ele fosse ficar descalço.
Conversamos alguns minutos e nada do que eu queria acontecer. Então, coloquei uma mão na chuteira direita dele e perguntei: E o pé mano? Melhorou? Como foi no jogo?
Ele respondeu: Cara, eu não senti nada no tornozelo, joguei de boa, só senti um pouco de dormência aquela hora, mas passou.
Eu falei em seguida: Que bom mano, agora podemos voltar a jogar toda semana como era antes.
Ele riu e ficou mexendo no celular. Passado alguns minutos, algo que eu não esperava aconteceu. Apesar de já ter uma boa amizade com o Gustavo e muita intimidade para conversar qualquer assunto e fazer qualquer brincadeira eu não esperava que ele pedisse isso, apesar de querer muito.
Enquanto ele mexia no celular, colocou o pé direito no meu colo e falou: Ou, já que tu gostou da minha chuteira tira ela aí pra mim, tá apertando meu pé desde o final do jogo, tô aguentando mais não.
Ele falou sério, não era brincadeira. Mas como eu não podia deixar na cara que queria fazer aquilo, dei uma risada e disse: Larga de ser folgado Gustavo.
Ele insistiu: Na moral mesmo mano, tu é minha dupla no futebol. Quebra essa pra mim, chuteira tá machucando-me pé e eu nem tenho chulé. Tô com preguiça de tirar só.
Como ele insistiu, eu aproveitei a oportunidade. Estava em êxtase. O pé dele já estava no meu colo, comecei a desamarrar a chuteira e tirei ela do pé dele. Assim que tirei a chuteira, ele disse: Puts mano, que alívio, tirar a chuteira depois de jogar assim é bom demais, tava apertando pra caramba já. Valeu demais.
Eu disse que tava de boa.
Nisso, eu estava com a chuteira na mão, joguei ela de lado e coloquei a mão nos dedos dele e apertei. O pé estava muito quente, a meia bem molhada, principalmente na sola e próximo aos dedos.
Quando eu peguei nos dedos dele e apertei ele falou: Ou, não aperta meu dedão não, minha unha fica dolorida quando eu jogo. Eu acenei com a cabeça concordando.
E mesmo após eu tirar a chuteira dele, ele continuou com o pé no meu colo, era uma tentação.
Já que ele estava tranquilo, perguntei se ele queria que eu tirasse a faixa do tornozelo. Ele disse que caso eu quisesse poderia tirar, que seria bom. Então comecei a puxar a meia, tirei ela do pé dele e vi novamente aquele pé lindo, perfeito, que nem parecia de um menino de tão cuidado que era.
Comecei a desenrolar a faixa e rapidamente tirei. A faixa estava literalmente molhada, acho que dava pra torcer. Quando eu terminei de tirá-la ele movimentou o tornozelo em várias direções, mas sem tirar o pé do meu colo. E eu só observando. O pé dele é bem branquinho e estava muito marcado da faixa, avermelhado, provavelmente porque a faixa e a chuteira apertaram por muito tempo.
A unha do dedão que ele disse estar dolorida, parecia um pouquinho roxa, diferente das outras que eram bem rosadas. Aproveitei que ele estava descalço e peguei no dedão dele, perto da unha e perguntei: Sua unha tá doendo porque levou algum pisão mano?
Ele disse: Não mano, isso aí deve ser da chuteira mesmo, ela tá bem justa no meu pé, todo jogo fica assim, já acostumei. Logo melhora.
A do outro pé deve estar assim também, tira aí pra tu ver. Disse ele, tirando o pé direito do meu colo e colocando o esquerdo, ainda calçado com a meia e a chuteira.
Então, aproveitando a oportunidade inigualável que eu tive, comecei a tirar a chuteira esquerda do pé do Gustavo. Desamarrei, tirei com calma, coloquei ela de lado e puxei a meia, deixando o pé esquerdo também descalço.
Então ele disse: Tu pira que a do pé esquerdo não tá doendo, deve ser pq eu chuto mais com a outra. E o que tá doendo mais aí é o peito do meu pé. Estranho.
Eu concordei com o que ele disse e já que ele se queixou de dor na sola do pé, peguei no local indicado e perguntei: Onde mano? Por aqui?
Ele acenou com a cabeça confirmando, enquanto fuçava no Instagram.
Aproveitei que ele estava distraído e fiquei pegando no pé esquerdo dele, tipo fazendo uma massagem. A sola do pé dele era uma obra de arte, o arco do pé bem definido, a sola branca, macia, o calcanhar lisinho, os dedos bonitos em escadinha, as unhas cortadas mas não muito curtas. Eu estava vivendo um sonho. Aquele pé era simplesmente perfeito.
Após algum tempo o Gustavo olha pra mim e fala sorrindo: Mano, desse jeito aí toda vez que a gente jogar você vai ter que tirar minha chuteira e cuidar do meu pé kkkkk
Então eu retruquei também sorrindo: Só faço isso quando for necessário mano, aí tu pode pedir kkkkk
Logo ele tirou o pé do meu colo e fomos jogar videogame. Enquanto jogávamos eu continue a admirar aquele belos pés, cada minuto que eu podia.
Então fui embora. Mas a lembrança desse dia nunca será esquecida e a esperança de que algo parecido aconteça novamente é grande. Se acontecer eu conto pra vocês.
Fotos e vídeos desse pé no Instagram @soccercleatsbr
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