Neste capítulo, farei algo um pouco fora do comum na maioria dos contos, trarei a versão de Letícia sobre o que ocorreu até aqui. No 4º capítulo retomarei contando a minha versão. Apenas mais um detalhe, o fato dela contar sua versão não quer dizer que tenhamos ficados juntos no final e nem o contrário é apenas uma contribuição da mesma para enriquecer a trama.
A versão de Leticia
A primeira vez que vi Victor, como ele já contou, foi passeando com seu cachorro, achei-o muito bonito e parecia ser bem seguro. Porém, a maneira com que ele e minha irmã se olharam me deixaram muito cismada. Mais tarde, tentei arrancar alguma coisa dela, mas a mesma soube disfarçar muito bem e acabei desencanando.
Entretanto, pouco tempo depois, marquei de ir com Nayara ao shopping na parte da tarde, mas, quase que em cima da hora, ela me ligou e disse que estava com dor de cabeça e o tempo estava ruim. Decidi então ir para a academia (apesar do que muitos pensam, não é por ser uma cantora gospel que não deveria cuidar da minha forma). Coloquei uma roupa apropriada para malhar (calça de legging preta e uma camiseta cinza) apesar de achar um pouco ousadas tais vestimentas e fui, mas antes, decidi passar na casa de minha irmã para ver se realmente era só uma dor de cabeça mesmo ou se queria ir a um hospital, farmácia etc. Foi quando a vi se encaminhando para outra casa do mesmo lado da calçada e entrando rapidamente.
Eu sabia quem morava ali: Victor e sozinho! Na mesma hora, meu coração disparou, não conseguia acreditar que minha irmã estivesse traindo meu cunhado, fomos nascidas e criadas em berço religioso, sei que eles tinham tido uma rápida separação, mas era demais acreditar que ela estivesse fazendo tal coisa. Procurei pensar que talvez estivesse indo levar algo a ele ou pedir um favor, coisa de vizinhos, porém decidi tirar a prova.
Voltei com meu carro até a esquina e segui a pé até à casa de Victor, estava um tempo frio e eu ali com roupa de malhar, mas decidi ir frente, tirar a prova. O portãozinho da frente estava só encostado e entrei, porém a porta da sala estava fechada ou pelo menos encostada, mas comecei a ouvir os dois conversando, não dava para entender muito, porém logo a coisa mudou e passei a escutar estalos de beijos, alguns leves gemidos dela e pouco depois muita safadeza sendo dita pelos dois.
O correto seria bater logo e acabar com aquela pouca vergonha, mas fiquei em choque por ser minha irmã e por pela primeira vez ouvir aquelas coisas cabeludas. Victor era um safado nato e sabia falar de uma forma que mexe com qualquer mulher. Quando começaram a transar no sofá encostado na janela da sala, eu comecei a tremer e achei que minhas pernas não aguentariam, demorei a entender o que estava acontecendo comigo, que mal-estar era aquele, até que a ficha caiu: estava completamente excitada de um jeito que nunca ficara antes. Ouvindo os dois transando, gemendo, fungando e falando, minha boceta se encharcou de tal forma que molhou não só minha calcinha, mas também a calça legging.
Minha vontade era arrancar de uma vez aquela calça apertada e tocar uma siririca que certamente seria a mais intensa de toda a minha vida, mas seria arriscado, pois se alguém passasse na rua e olhasse para a varanda, poderia me ver. Passei roçar minhas coxas de tal forma que imprensavam minha bocetinha, fechei os olhos, e fui mexendo cada vez mais rápido enquanto ouvia aquela transa, tentei não pensar que era minha irmã, e foquei apenas nos gemidos e palavras ditas por Victor. Após um tempo fazendo isso, acabei gozando daquela forma estranha, foi um orgamos tão intenso, que tive que segurar para não gritar, primeiro de prazer depois de dor, pois minhas coxas e panturrilhas começaram a tremer tanto que senti até câimbras.
Sentei-me no pequeno murinho que tinha na varanda para tentar voltar a si e entender o que tinha ocorrido, eu estava zonza e ofegante. Após não sei quantos minutos, fui me sentindo melhor e decidi que era hora de acabar com aquilo. Ouvi os dois rindo e conversando, mas pouco depois pareciam ter ido para outro cômodo, dei a volta na casa, assustei-me quando vi o cachorro caramelo me olhando, mas, para minha sorte, ele apenas me olhou e nem se deu ao trabalho de levantar da casinha (que belo cão de guarda o safado do Victor tinha arrumado). Encostei na janela de um dos quartos onde comecei a ouvir a voz dos pecadores.
Minha coragem e determinação em acabar com a farra sumiu, fiquei com medo de confrontá-los, especialmente de ver Victor, imaginei que estaria todo suado, cheirando a sexo, certamente, eu morreria de vergonha. Pensei em ir embora e deixar para falar umas boas para minha irmã depois, fiquei nesse vai não vai por um bom tempo e quando me dei conta, os dois já estavam transando novamente.
Agora, dava para ouvir o excitante ranger da cama, cuja cabeceira batia forte contra parede, também ouvia os dois falando suas besteiras. Comecei a ficar excitada novamente, mas decidi me manter firme. Foi um longo tempo que eles transaram, num dado momento, não aguentei mais, minha boceta estava em chamas e queria ser tocada, olhei para os lados, daquela parte da casa, ninguém poderia me ver, foi então que cometi a maior ousadia da minha vida, arranquei minha calça legging e minha calcinha e comecei a tocar uma siririca deliciosa ali mesmo com o ouvido colado na janela, por alguns momentos, imaginei que as indecências que Victor dizia enquanto possuía minha irmã, estavam sendo ditas para mim, acelerei com os dedos, minhas coxas voltaram a tremer e cheguei a um orgasmo ainda mais forte que o primeiro, nunca senti ou vi sair tantos fluídos corporais de mim, após uma siririca, foi uma tortura angustiante não poder berrar, berrar, berrar. Tive que encostar na parede numa cena surreal, pois estava nua da cintura para baixo, toda melada e tremendo.
Quando a razão falou mais alto, me senti a maior das pecadoras, teria que orar muito para afastar essas tentações que me fizeram cometer tal loucura. Vesti-me e fiquei ainda um tempo sentada enquanto os dois seguiam transando, cheguei a ouvir Victor dizendo o quanto estava gostoso “arrombar” o cuzinho de Nayara, achei aquilo bizarro, sodomia digna de quem já está perdido.
Sem coragem para mais nada, resolvi ir embora, estava trêmula e com raiva de mim mesma, porém quando estava passando justamente perto da porta da sala, Victor abriu e se surpreendeu ao me ver. Já que tinham me visto, decidi entrar, mas evitei olhar para aquele homem safado, meu lado racional o desprezava, mas meu emocional estava abalado e era capaz de me jogar nos braços dele e pedir para que fizesse comigo, o mesmo que acabara de fazer com Nayara.
Dei uma bronca grande em minha irmã e xinguei Victor, depois saí de lá levando minha irmã que estava em prantos por ter sido descoberta e por medo que eu contasse à nossa família.
Como vocês leram no segundo capítulo, Victor e eu transamos e foi a coisa mais maravilhosa que fiz na vida, gozei abundantemente sendo chupada e penetrada por aquele safado, tesudo e lindo, mas o que ele não sabia é que antes daquele nosso encontro, eu já tinha tocado duas siriricas em sua varanda e sabe-se lá mais quantas nos dias seguintes pensando nele. Meu tesão era tanto que cogitei voltar a transar com meu noivo, como já foi citado antes, apenas duas vezes fizemos sexo e foi péssimo, lamentavelmente, ele não sabia absolutamente nada sobre como dar prazer a uma mulher, por isso, acabei desistindo.
O 2º capítulo descreve bem como foi nossa noite de sexo, ficaria repetitivo contar novamente, mas algumas coisas valem ser ditas para entenderem meu lado. Quando fui a casa de Victor, menti a mim mesmo que era para me desculpar e talvez convencê-lo a aceitar a palavra e se livrar daquela vida pecado, mas no fundo, queria vê-lo novamente. Ele foi um pouco debochado, mas se tivesse sido mais atrevido, era capaz de eu ter me entregado naquele dia mesmo. Quando fui embora, tive certeza que o melhor era me afastar dele, tinha brincado com fogo e não era qualquer fogo, mas o do mal.
Alguns dias depois, ele me abordou no estacionamento do supermercado e me provocou, fiquei muito tensa e numa confusão muito grande. Achei que fosse o diabo me tentando, pois isso nunca tinha ocorrido antes, como toda mulher saudável, sentia desejos, às vezes, e me tocava, mas o que estava ocorrendo comigo naqueles dias era um absurdo, ainda mais sendo eu, uma mulher criada com moldes religiosos. Além disso, o safado parecia ler minha mente, pois disse exatamente a verdade quando afirmou que no fundo eu gostaria de estar no lugar da minha irmã naquela tarde.
Cheguei em casa e fui direto para o banho, me lembrando do que Victor disse já quando eu estava saindo “adoraria te conhecer melhor e pode estar certa...ninguém saberia”. Imaginei-me entrando naquela sala e ele me devorando como uma fera, gozei loucamente. Depois de um tempo sem conseguir parar de pensar nele, bati literalmente em meu rosto, me arrependi por ter mudado de bairro e por ter ido atrás da minha irmã.
Decidi ir falar com o pastor, mesmo morrendo de vergonha contei tudo a ele, que já era um senhor de quase 70 anos, a única coisa que omiti foi sobre minha irmã, disse que era uma amiga. O pastor disse que com certeza Victor era o diabo me tentando para que eu me tornasse uma devassa, rompesse meu noivado e me afastasse da igreja, e me aconselhou a nunca mais falar com ele.
Orei muitos nos dias seguintes e parece que estava funcionando, pois não me toquei nenhuma vez e consegui bloquear meus pensamentos por Victor. Entretanto, tive que ir à casa de minha irmã e logo cedo, quem aparece? Ele de bermuda e camiseta, estava bem suado e com uma cara de safado já foi logo fazendo piadinhas dizendo que estava com saudades e que eu deveria ir tomar um café na casa dele. Virei-me tentando não olhá-lo, mas aquela simples brincadeira já voltou a me perturbar.
Passei o dia tensa, estava ensaiando algumas músicas, passando o som para tocar numa igreja no dia seguinte, mas a vontade de me entregar a Victor só fazia crescer. Não adiantava mais apenas me tocar, era como se algo dissesse que eu tinha que pelo menos uma vez ser possuída de maneira animalesca pelo safado.
Já em casa, tentei orar, ler, ver TV, mas não aguentei mais, tomada pelo desejo fui atrás de Victor por voltade umas 21h30. Não parei meu carro em sua porta, pois seria dar bandeira demais, estacionei mais adiante e fui a pé até lá. Toquei a campainha, estava tudo escuro e vi que ele não estava lá “Deve estar na farra, levando outra mulher comprometida para o mau caminho”, achei também que fosse uma intervenção divina para que eu não fosse corrompida. Entretanto, pouco depois, vejo o safado chegando de carro e sozinho. Estava uma chuva chata, fiz um último esforço para não ir até ele, mas entreguei os pontos, dei meia-volta e fui ao seu encontro, ele se assustou ao me ver, mas logo começamos a nos beijar e o resto da história está na parte 2.
O que posso acrescentar de novo, é que mesmo vendo-o como um homem selvagem e sem limites para o sexo, uma única coisa que ele disse, me fez perceber que mesmo sendo um devasso em termos de atos libidinosos, Victor não era um mau-caráter, pois teve o cuidado de me perguntar antes se eu queria mesmo aquilo. Poucos teriam esse zelo, pois modéstia à parte, sou muito bonita e que fui lá derrotada e pronta para ser devorada por ele, mas, ainda assim, ele me deu uma chance de desistir o que rechacei de maneira enérgica: “Sou uma mulher de 20 anos e sei o que quero, agora se está certo ou errado, é problema meu”.
O cuidado dele me deu mais certeza de que queria experimentar aquela loucura, era mais ou menos como alguém que nunca fez nada ousado e um dia resolve se atirar do prédio mais alto do mundo, mas sabendo que há uma rede de proteção. Eu sabia que se não gostasse de algo que Victor tentasse fazer, bastaria dizer e ele pararia.
A partir daí foi a coisa mais pecadora e maravilhosa que já senti. As mãos grandes dele passeando meu corpo, a maneira como beijava e mordiscava de leve minha pele, o olhar de admiração e tesão, me fizeram me sentir única. O que dizer então da capacidade de Victor de chupar uma boceta? Aquela língua girando suavemente em meu pequeno clitóris que ficou tão duro quanto uma pedrinha, fazendo giros, giros, de repente, passava a subir e descer, se lambuzava com os líquidos que escorriam de mim. Jamais imaginei que o sexo oral pudesse dar tanto prazer a alguém, não há adjetivos para descrever o prazer de chegar ao orgasmo sendo chupada por um homem que realmente sabe o que faz.
Sobre nossas transas naquela noite, gostaria de ser mais experiente para poder dar todo prazer que aquele safado merecia, mas, acreditem, nunca tinha chupado um pênis na minha vida, já havia sim, transando duas vezes com meu noivo e batido punhetas para ele dentro do carro.
Mesmo assim, creio que Victor gostou, principalmente de me possuir, pois suas expressões faciais durante o sexo, eram excitantes e apavorantes, enterrava seu membro enorme e grosso dentro de mim com fúria, entrando e saindo, parecia ter certeza de que era meu dono, tanto que chegou a dizer isso enquanto me comia, o que me deixou mais doida. Qualquer mulher ficaria louca por uma pegada assim.
Gozei incrivelmente mais duas vezes naquela noite inesquecível, só não aceitei fazer anal, porque minha religião condena essa prática, apesar que ali, eu já havia cometido inúmeras coisas que também eram pecado, mas não posso ser hipócrita e dizer que não foi bom.
E pensar que eu achava que sexo era aquilo que fiz com meu noivo, coitado, ele não tinha a menor ideia do que fazer com uma mulher na cama, em nossa 1ª vez, achei que era porque eu era virgem e sempre ouvia dizer que doía, e de fato doeu e foi rápido. Mas na 2ª, eu estava com muita vontade, porém foi uma nova decepção, ele veio por cima, me beijou e enfiou por pouco mais de um minuto e gozou.
Após aquela sessão intensa de sexo, onde me senti mulher pela primeira vez, fui tomar um banho, comecei a pensar no que seria a partir dali, um lado meu queria se tornar submissa de Victor e saciá-lo todos os dias, aceitar que ele usasse meu corpo para todas as perversões sexuais que quisesse, mas só o meu e de mais nenhuma. Queria aprender tudo sobre sexo para dar mais prazer ao meu dono. Mas ao mesmo tempo a realidade me deu um tapa na cara “Não seja idiota, ele deve ter várias mulheres e bem experientes na cama, você será só mais uma assim como a sua irmã e tantas outras, trate de se afastar logo dele e pedir perdão por seus pecados”.
Apesar da noite maravilhosa, fui embora confusa, fiquei horas acordada, todo o peso da religião, o fato de estar noiva com casamento marcado de ser uma cantora gospel que levava lindas palavras para tanta gente, tudo isso pesou mais que uma tonelada em minha cabeça.
No dia seguinte, tinha que me apresentar em um templo grande e estava me sentindo imunda, estava com medo de que na hora de cantar, todos fossem me olhar como que sabendo todos os detalhes sórdido do que fiz com Victor.
Resolvi ligar para Victor e disse-lhe umas boas, afirmei que pediria ajuda ao meu pastor, iria jejuar, orar muito para conseguir me afastar dele que era um representante do mal enviado para me desviar do caminho sagrado. Falei, falei, falei, mas quando acabei, ele disse de maneira imperativa:
-Escuta bem, Letícia! Você terá 48h para vir novamente aqui rastejando e pedindo para que eu seja seu dono, só que dessa vez, até seu cu irei comer e depois disso, você vai dar sempre para mim. Agora, se não aparecer dentro dessas 48h, mesmo que venha depois de uma semana, de um mês, com desculpinha de que foi tentada, quem não vai querer mais sou. Então é pegar ou largar. Segue as tuas bobagens religiosas e leva uma vida murcha com o teu noivo que já provou que manda mal demais na cama ou vem viver intermináveis loucuras comigo.
Em seguida, Victor desligou e fiquei espantada com a sua ousadia, depois de tudo que falei, o safado ainda imaginava que eu iria voltar rastejando e pedindo para que ele fosse meu dono? E ainda queria me sodomizar! Para completar os desaforos, ainda estipulou prazo que se não fosse cumprido, nunca mais iria me querer! Era muito atrevimento mesmo.
Decidi focar na minha apresentação que seria naquela noite, no sábado eu veria meu noivo, seria bem gentil e carinhosa com ele. Faria de tudo para esquecer Victor.