O 13 Homens - 1. João, o amigo do colégio

Um conto erótico de GPietro
Categoria: Gay
Contém 1692 palavras
Data: 24/07/2023 21:06:19
Última revisão: 25/07/2023 22:06:01

Todos os contos apresentados neste projeto consistem em histórias verídicas, mas com alguns elementos adicionados e inventados para tornarem a experiência literária mais coerente e ficcional. Todos os personagens descritos são reais, mas com nomes fictícios.

Me chamo Giovanni Pietro, mas todos me chamam de GP (sim, há piadas sobre ser garoto de programa). Tenho 21 anos de idade, mas apesar de jovem, hão diversas histórias sexuais na minha vida. Modestamente, preciso admitir que minha boa aparência e meu jeito estereotipado masculino me abriram diversas portas para relações com homens que nunca seriam imaginados em uma relação gay.

Sobre a boa aparência: tenho 1,85 cm de altura, olhos verdes, cabelo e cavanhaque loiro escuros sempre na régua, pele bronzeada e poucos pelos no corpo, mais concentrados na virilha, peitoral e abdômen. Sou magro com músculos definidos, mas nada exagerado. Sou o padrão brega e ultrapassado exigido pela sociedade.

Nascido e criado no Rio de Janeiro, sou um típico carioca de classe média. Pratico esportes desde cedo, como futebol, vôlei e natação, além do meu vício em academia. Sou bissexual, e esse projeto conta todas as minhas aventuras até agora sobre como minha sexualidade e desejo sexual foram aflorados ao longo do tempo.

Todos as histórias aconteceram entre os meus 14 até os 20 anos de idade.

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Aos 14 anos, me mudei de município e ingressei num novo colégio. Mudanças nunca me assustaram, sempre fui apto à elas. Minha sexualidade já havia sido desvendada por mim mesmo, entendia que gostava de mulheres e homens. Nunca havia comentado com ninguém sobre o assunto, não via necessidade. Contaria minha sexualidade para que? Algum deles iria transar com as pessoas no meu lugar? Eu sabia quem eu era e isso já estava bom para mim.

Sempre fui um garoto muito sociável e extrovertido, mas o primeiro dia de aula do nono ano passara como se eu fosse um fantasma. E o segundo, e o terceiro, e o quarto, e o quinto. A primeira semana inteira passou e eu não tinha conversado com ninguém, nada além de "bom dia", "que horas é o intervalo?", "esse professor é legal?". A semana de fantasma fez-me ter a oportunidade de observar a todos e ter minhas primeiras impressões.

João me chamou atenção, não pela aparência mas pela forma brincalhona e energética que ele sempre estava nos intervalos. O garoto de 16 anos estava no segundo ano do Ensino Médio, 1,78 de altura, tinha olhos castanhos escuros puxados e cabelo curto cacheado, sua pele era um marrom amarelado que ao sol parecia dourada. João estava sempre batendo bola no intervalo, ou correndo e perturbando alguém.

Na segunda-feira da segunda semana de aula, após o colégio fui conhecer o clube de esportes do bairro. O clube era enorme, com diversas quadras, um campo de futebol, academia e piscina para natação. Lá, devido ao esporte, fiz amizades rapidamente. Passava o dia todo praticando esportes, desde a saída do colégio até às 20:00. Literalmente o dia todo.

Na mesma semana da matrícula, após o treino de vôlei, me sentei na arquibancada e fiquei assistindo ao jogo de futebol dos coroas. Durante um pênalti, concentrei minha atenção na área e reconheci o goleiro, era João. Me surpreendi, pois nunca tinha reparado nele ali e não havia visto nenhum rosto familiar do colégio lá. Durante o lance, o coroa fingiu que ia chutar e travou a perna, fazendo João reagir e pular para o lado direito e então, o batedor balançou a rede pelo lado esquerdo. O moleque ficou puto e pediu pra sair da partida, fazendo seu substituto correr para o gol.

João saiu batendo o portão do campo e foi se aproximando de uma bolsa grande e preta, três degraus abaixo de mim. Ele estava furioso, então tentei amenizar a situação.

- Não tinha como tu saber.- Me referi ao pênalti.

- Tinha sim! Ele sempre faz essa porra.- João não havia me olhado ainda, estava mexendo na bolsa.

- Aí é foda, erro teu mesmo.- Ri e ele levantou os olhos cerrados para mim, mas então seu rosto suavizou.- Espera. Tu é do colégio, não é?

- Sou.

- Prazer, João.- Ele subiu os degraus e apertou minha mão.

- Giovani. Mas pode me chamar de GP. - Ele sorriu e estava pronto pra falar algo, mas eu o cortei.- Não.

As semanas foram passando, João havia me introduzido aos amigos dele e passamos a andar todos juntos no colégio. Nos víamos no clube, mas eram interações rápidas devido aos horários dos treinos. Meses passaram e não tivemos nenhuma situação indecente, eram sempre os mesmos papos sobre futebol e colégio.

Durante as férias do meio do ano, íamos para o clube de manhã usufruir dos lazeres. Num desses dias, o lugar estava vazio e após horas na piscina, eu e João fomos usar a quadra da parte de cima, que era acessada por uma trilha. Nesta parte, tinha uma quadra e um espaço para festas, acompanhado de dois banheiros. Após horas jogando, João deitou no meio da quadra e eu o acompanhei.

- Cansou?

- Claro. Tá maluco? O dia todo nessa.- Riu e ficou sério.- GP, posso te fazer uma pergunta?

- Claro.

- Você já transou com alguma menina? - Ele se virou para mim.

- Não.- A pergunta havia me pego de surpresa, mas estava sendo sincero.- Sou virgem. E você?

- Já, com minha ex. Mas depois disso, não aconteceu com mais ninguém.

Ele já estava falando na maldade, mas eu ainda não tinha pego a deixa. Fiquei olhando para o céu que já se preparava para dar tchau para o sol. João estava com a mão na virilha, e começava a ficar vermelho. O eu de 14 anos ainda não tinha a malícia e estava pronto para descer e ir embora do clube, sem achar que tivesse algum tipo de sugestão na fala de João.

- Acho melhor a gente descer.- Disse me levantando. - Já vai escurecer.

João concordou e nos preparamos pra descer, ambos usando shorts de futebol, chinelos e peitorais desnudos. Enquanto descíamos o caminho de terra, porém bem sinalizado, João me fez outra pergunta.

- GP, posso te fazer outra pergunta?- Ele me olhou e eu confirmei com a cabeça. - Você me daria a bunda? Na amizade.

- Tá maluco? - Fui pego totalmente de surpresa. Não sabia o que responder. Eu não tinha pensando nele daquela maneira.- Por que acha que eu faria isso?

-Não sei. Não que eu ache que tu seja gay ou algo, mas meu primo faz essas coisas com os amigos dele, para aliviar. - Ele estava claramente envergonhado.- Tu já fez algo do tipo antes?

- Não, João. Eu te disse que sou virgem.

- Não quer perder comigo? - Ele falava sério.- Pensa, eu sou seu amigo e tu vai lembrar disso pra sempre. Imagina tu perder com alguém que seja babaca, vai ser chato tu lembrar desse momento.

- Não sei, cara.- Ele estava me ganhando com aquele papinho. Meus hormônios já estavam à flor da pele e a idade era propícia pra me deixar na vontade de querer descobrir algo sobre sexo. Minha parte defensiva levantou perguntas e eu parei no meio da trilha. - Você está fazendo isso só pra contar pros moleques, né?

- Não! Claro que não! - Ele estava genuinamente surpreso com minha acusação. - Ninguém pode saber nem que eu te sugeri isso.

- Eu aceito. - Disse rapidamente. Ele havia me ganhado. Percebi que era uma ação genuína e meu desejo sexual estava em erupção.

- Sério? - O rosto dele explodiu em êxtase. Ele estava vermelho e não conseguia parar de sorrir. - Arruma uma lugar aí então.

- Você que quer me comer. Arranja você.

-Certo.- Ele olhou de um lado para o outro, pegou na minha mão e subimos novamente a trilha.

João me guiou até o banheiro masculino e ficamos nos olhando. Eu estava nervoso, mas com vontade. Estava prestes a perder a virgindade, não era como eu havia imaginado, mas com alguém maneiro. João encaminhou minha mão até seu pau que já estava duro. Resolvi me jogar no momento, eu havia aceitado e minha primeira vez só ocorreria uma vez.

Coloquei o pau dele pra fora do short e vi meu primeiro pau ao vivo, o pau que abriria o caminho do meu cu pela primeira vez. Era normal para a idade dele, tinha 15 cm. A cabeça avermelhada era totalmente exposta e sua extensão morena ia até o complexo de pelos em sua virilha. Comecei a fazer movimentos de punheta no piru dele, enquanto ele gemia me olhando. João perguntou se eu queria mama-lo e neguei, não me sentia confortável para aquilo ainda. Ele não reclamou, apenas me virou de frente para o espelho, e me inclinou para cima da pia, deixando minha bunda empinada. João desceu meu short e cueca e começou a cuspir no meu cuzinho enquanto brincava com um único dedo nele. Não sentia dor, apenas um desconforto prazeroso. Logo ele começou a enfiar seu pau, e aí sim senti dor, mas ele era calmo e paciente, foi devagar até enfiar tudo. Não foi nenhuma dor absurda, talvez por não ser extremamente grande, mas descobri depois que meu cu apesar de fechadinho era bastante flexível.

Com o pau enfiado em mim, João começou a meter com rapidez enquanto punhetava meu pau. Não duramos muitos, após alguns minutos ambos gozamos. Eu sujei a parte debaixo da pia do banheiro e João deixou seu leite dentro do meu cuzinho. Após a gozada, ele me virou e me deu um beijo de língua, longo e com vontade. O beijo foi uma forma de agradecimento, eu pude sentir.

Minha amizade com João continuou a mesma por um tempo. Ainda transamos duas vezes no clube à noite, dentro do banheiro de um museu num passeio escolar e durante a festa de uma amiga, no quarto do irmão dela. Mas, repentinamente, João parou de falar comigo, disse que estava confuso e que era melhor darmos um tempo.

Na época, fiquei muito chateado e ofendido por ter sido descartado, de certa forma. Prometi a mim mesmo que não me daria para um homem mais de uma vez, como fiz com João.

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Comentários

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Delicia de relato!! Você deve ter um corpo bem bacana fazendo tudo isso de esporte 😈

Mas e aí, a promessa foi cumprida até hoje??

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Considero meu corpo bacana sim hahaha. Pra saber sobre a promessa, vai ter que ler os próximos capítulos…

Adoro seus contos, Jota 😍

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Continuarei a ler com prazer 😈😈😈

Opa, bom encontrar quem goste hehehe. Fiquei fora uns dias, já tô com um conto já cabeça mas falta escrever hehe

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Hahaha, também não sei se está valendo não… Cada um com sua experiência né… Obrigado por ler!

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Ahh Tom, fica só contando esse causo nos comentários hein...deixa o povo curioso não 😈

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João vacilão

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Sim. Mas hoje ele está feio, se estragou com o tempo… Coisas da vida. Transpareceu o interior…

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QUE FINAL LAMENTÁVEL. UMA PENA.

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A vida real nem sempre é tão prazerosa assim né hahaha Esse conto é totalmente verídico, não implementei nada. Obrigado por ler!!

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