O corno Manso

Um conto erótico de Casal Capão
Categoria: Grupal
Contém 2580 palavras
Data: 26/07/2023 12:14:06
Assuntos: corno manso, Grupal, Trio

O Corno Manso

Voltando à cronologia e depois dos acontecimentos em casa da Sara, com ela e com a Anita, muitas coisas estavam por explicar. Como por exemplo, a porta entreaberta que se revelaria em breve de extrema importância.

Mas o que eu queria mesmo saber era o que se realmente passava entra a Sara e a Anita. Não podia ser só amizade, tinha de ser algo mais. Seriam amantes? Eu já tinha reparado no olhar que a Sara deitava a algumas colegas do curso de línguas, até trincava os lábios às vezes e pelas fotos que tinha nas redes sociais com a Anita levava-me a desconfiar, ou se calhar desejar, que houvesse algo íntimo entre elas. Confrontei-a, ela negou. Fui insistindo e ela acabou por admitir que gostava também de estar com mulheres, mas que não era bissexual. Claro que era. Que tinha sido a primeira vez, mas não tinha. Quando ela estivesse preparada contar-me-ia tudo, não insisti mais.

Falei-lhe então da porta, mas ela desvalorizou tudo, disse-me que a Lurdes não poderia ter sido pois estava nas águas-furtadas e não tinha forma de entrar em casa sem chave. Os pais também não pois nunca lá vão a não ser que ela lá os leve. O filho já não mora lá e o Rui estava ferrado a dormir. Estaria mesmo? Se calhar estava a stressar por nada.

Aquilo passou e apesar de termos voltado a dar umas cambalhotas nuns motéis nada mais de interessante se passou nos tempos seguintes com a Anita, apenas umas trocas de mensagens, nada de especial.

Acabei por encontrá-la no campus S João, tinha ido à Vodafone e depois fui jogar no Euromilhões ao piso de cima e foi aí que a vi. Ficou radiante quando me aproximei e lhe falei ao ouvido. Deu-me um beijo e fomos tomar um café, nunca tínhamos falado sobre o que tinha acontecido entre nós os três, nem sabia como puxar o assunto. Teria sido uma experiência única? Eu queria mais, e ela? Ela também ia querer mais, ela e mais alguém. Enquanto falávamos a Sara ligou-lhe e ela disse-lhe que estava comigo, começou-se a rir, do outro lado não deveria vir coisa boa…

A Anita disse-me então que a Sara estava a perguntar se queria ir jantar fora? É claro que queria. A Anita perguntou então se também podia ir? Não só podia como devia, mas ressalvou que não ia servir de vela, muito pelo contrário, ia ser a protagonista só que ainda não sabia.

Combinamos entre as 20 e as 21h num restaurante muito conhecido em S Mamede Infesta. Cheguei mais cedo e fiquei à espera. Chegaram as 2 de Uber, lá teria eu de as ir levar a casa, óptimo. Foi um jantar bem comido, bem regado e muito picante com toques de pés, olhares cúmplices e indirectas. O álcool ajudou muito no que se estava a passar e no que se iria passar. Depois de jantarmos, decidimos ir beber uns copos à baixa, mas estava lá muita miudagem e acabamos por ir ao Twins. Foi muito divertido, bebemos, dançamos, rimo-nos, mas como tudo o que é bom tem um fim, lá chegou a hora de ir embora. Propus ir levá-las a casa e claro que aceitaram. Primeiro ia levar a Anita e depois a Sara, mas não para casa claro. Chegamos ao carro, mas não entramos, fomos passear à beira-mar. Paramos no jardim do passeio alegre e sentamos-mos num banco, a Anita ficou no meio.

A Anita perguntou onde é que ia levar a Sara:

(Anita) – Vão para o farol desta vez?

(eu) – nunca me ocorre esse sítio. Já lá fui muito feliz quando era mais novo.

(Sara) – Hoje não há nada para ninguém, senão ele habitua-se.

Risos

(Anita) – Que má.

(eu) – Então vou ter de tomar um duche de água fria quando chegar a casa.

(Anita) – Estás a ver Sara, ele já estava a afiar o canivete.

(eu) – vou ter de ir ao farol sozinho então.

(Anita) – Sozinho?

(eu) – Sim, vou ver os carros a abanar.

(Sara) – Vê lá se não te topam e te dão uma carga de porrada.

(eu) – é um risco que estou disposto a correr agora que levei com os pés de ti. Se calhar em vez de ir para o farol, vou antes até ao sanatório de Valongo.

(Sara) – Ainda pior, com aquela prostituição toda que por lá anda os chulos ainda te matam.

(Anita) – Se for acompanhado não.

(Sara) Acompanhado para ver carros a abanar?

(Anita) – Também, mas não só…

Risos.

Decidi arriscar:

(eu) – Vinhas comigo Anita?

(Anita) – Só se a Sara também for.

(eu) – Não me digas que tens medo de estar sozinha comigo?

(Anita) – Tu é que deverias ter medo de estar sozinho comigo.

Risos.

(eu) – Como é Sara, alinhas?

(Sara) – Para o farol não, topavam-nos logo.

(Anita) – No sanatório pode ser perigoso. Mas podemos fingir que estamos os 3 juntos., já não era a primeira vez.

A Sara lá alinhou e fomos para espreitar o que os casalinhos lá estavam a fazer. Pelo caminho ainda fomos comprar algo para fumar, vocês percebem…

Lá chegados o local um bocado vazio. Estacionamos onde costuma haver maior aglomerado de carros de forma a podermos observar e esperamos. Fiz sinal à Sara e passamos para o banco de trás onde estava a Anita que voltou a ficar no meio.

Começamos a falar e tivemos a conversa que já deveríamos ter tido, até porque o ambiente entre nós estava algo tenso. Fumamos e a língua soltou-se. A Anita é um espírito livre, não tem amarras, o marido sabe e não se importa, são casados em segundas núpcias há 12 anos e amam-se muito, mas ela não é mulher de um homem só, as necessidades dela assim o exigem e ele só lhe pede lealdade e não fidelidade, foi assim desde o início. A Sara sempre o soube, mas nunca disse nada. O Rui até já a levou para encontros com outros homens e, espante-se, outras mulheres. A sara era uma delas. Iam sozinhas a bares, engatavam juntas, partilhavam se tivessem de partilhar, daí o que se passou. Não foi combinado, simplesmente aconteceu e já tinha acontecido antes e voltaria a acontecer depois como eu vos irei contar.

A sara tinha um trauma, durante muitos anos foi casada com um abusador e manipulador, só viveu aquilo que o marido lhe permitia e conforme os gostos e necessidades dele e isso marcou-a muito. Um dia ganhou coragem e fugiu com o filho, nunca mais olhou para trás. Decidiu então recuperar o tempo perdido e quando conheceu a Anita foi como se tivesse juntado a fome com a vontade de comer. Era também uma espécie de parceria.

A Sara não tinha de dar satisfações a ninguém, mas a Anita tinha marido, só que isso não era impedimento porque foi algo estabelecido desde o início entre os dois. O Rui não tinha andamento para uma mulher com aquelas necessidades e ela também de certa maneira não estava à altura daquele homem, mas sempre se conseguiram entender. Naquele carro estavam na realidade três traumatizados.

Falei então da porta entreaberta e ela admitiu que o Rui nos tinha visto. A Sara sempre o soube. Fiquei um pouco chateado com a Sara, achei que tinha sido usado. Elas negaram, disseram que foi algo não planeado, simplesmente aconteceu, mas se não tivesse sido, eu também merecia porque afinal não tinha muita moral para falar.

O ambiente foi ficando mais desanuviado, o fumo encarregou-se disso e os carros e carrinhas começavam a chegar, mas não se conseguia ver nada e também não íamos andar pelo mato a espreitar.

A dada altura, já estávamos mais relaxados, chegaram 2 viaturas e estacionaram em frente a nós, mas ainda a uns bons metros. De um dos carros saiu um casal e ambos entraram no outro carro. Algo se estava a passar. A Sara disse que no outro carro também estava um casal, acendeu-se uma luz e de facto estavam dois casais dentro do carro. As luzes rapidamente se apagaram e via-se apenas uns pequenos pontos de luzes, eram pontas de cigarro acesos. Ficamos curiosos, o que se estaria a passar? Swingers? De repente o casal voltou a sair e da porta do pendura saiu também uma mulher que se dirigiu para o outro carro. O casal beijou-se e a mulher voltou a entrar no carro, agora no lugar do pendura donde tinha saído a outra mulher e o homem foi ter com a outra mulher que aguardava junto ao outro carro. Entraram, ligaram os carros e arrancaram sabe-se lá para onde, para fazer o quê e com quem.

Meu Deus, tínhamos assistido ao início de uma troca de casais, já tinha valido a pena a espera. O ambiente aqueceu dentro do nosso carro. Isto tornou-se tema de conversa, a Anita revelou que já o tinha feito com o Rui e a Sara revelou que já tinha participado em festas de sexo em grupo quando era casada. Fiquei curioso, nunca tinha feito algo parecido. A Sara disse-nos que quando era casada tinha ido a festas privadas com o marido onde ninguém é de ninguém.

A Anita já sabia disso, mas a experiência dela também não era exactamente o swing, era mais o cuckold. Ela arranjava uns casais e o marido levava-a e ficava a vê-la ser comida pelo homem do outro casal. Às vezes também fazia a mulher do outro casal, mas o Rui ficava sempre a assistir, era corno manso. À beira delas eu era um menino, que andamento que elas tinham.

Nessa noite não se passou nada entre nós. Fui levá-las a casa, mas fiquei a matutar naquilo. Admito que fiquei intimidado.

Falamos várias vezes sobre o que ela me tinha contado, aquilo não me saia da cabeça. Todo o homem sonha com um ménage, é um clássico, mas sexo em grupo, swing e cuckold são coisas mais exóticas. Já tinha lido e visto reportagens sobre esses assuntos, mas nunca me despertaram grande interesse, nem a mim nem às minhas ex. Mas agora parecia que algo se tinha despertado em mim. Para a Sara era algo traumatizante e para a Anita era uma coisa natural. Como dar a volta a isto? Sondei a Sara, mas ela descartou o sexo em grupo, ou melhor adiou o inevitável, sobrava o cuckold. Precisamente o que mais me interessava. Mas como o haveríamos de o fazer? E com quem? Onde? A coisa não avançou muito, até que um dia quando fui jantar com a sara encontramos a Anita e o Rui.

Convidamos os dois para virem conosco e após grande insistência eles aceitaram. Não sabia muito bem como lidar com o Rui depois do que se tinha passado em casa da Sara. Será que ele estaria chateado? Eu estaria, normalmente estas coisa acontecem com o acordo dos dois e não foi isso que tinha acontecido.

O jantar correu bem, não parecia haver nada de estranho. Saímos e quando estava à espera de que nos despedíssemos, o Rui convidou-nos para irmos beber um copo a casa deles e conviver um pouco. Não gostei muito da ideia até porque tinha combinado com a Sara uma grande noite de sexo. Ela também não se mostrou muito interessado, queria é que eu lhe saltasse para cima, mas eles insistiram e nós acabamos por aceder.

Lá fomos para Matosinhos e chegados a Leça fiquei surpreendido, era uma vivenda enorme perto do mar, T4, com um espaço aberto amplo que juntava a cozinha e a sala de estar, mas acabamos por descer à cave que era uma espécie de sala de convívio com bilhar, flippers mesa de jogo, um LCD enorme e claro sofás, era bastante acolhedor.

Eu e o Rui fomos jogar uma bilharada e as senhoras ficaram a conversar. Aproveitamos para conversar e fui direito ao assunto. Falei sobre o que tinha acontecido e ele confirmou que tinha visto. Disse-me que a relação deles se baseia na confiança e na lealdade e que foi assim desde o início, confirmou que a Sara sabia e que ambas saiam juntas para se divertirem e eram confidentes.

Entretanto as senhoras aproximaram-se com umas bebidas e começamos a conversar enquanto jogávamos, a Sara colocou uma música ambiente e falamos sobre tudo o que tinha acontecido, foi esclarecedor.

Comecei, entretanto, a jogar flippers com a Sara e a coisa começou a aquecer entre nós, beijo carícias e acabamos enrolados em cima do bilhar. Por sua vez o Rui e a Anita foram-se sentar e ficaram a observar.

Foi então que decidi parar aquilo e levei a Sara para os sofás. Fiz então uma proposta ousada:

(eu) – que tal fodermos aqui todos juntos?

A Sara olhou para mim surpreendida, a Anita e o Rui trocaram olhares cúmplices.

(eu) – Que dizes Rui, alinhas?

(Rui) – Se elas alinharem…

A Anita acedeu e a Sara foi atrás. Começamos a interagir, beijos, carícias e a coisa foi decorrendo até elas estarem acesas o suficiente para passarmos à fase seguinte. Foi então que propus ao Rui trocarmos de par. Ele disse que ia ficar a ver e entregou-me a Anita.

Ela tirou a saia, a Sara já estava praticamente nua, sentou-se em cima de mim, mas virada para o marido, começou a roçar a passarinha dela no meu mastro e não demorou muito a introduzi-lo bem fundo, suspirou e começou a cavalgá-lo devagarinho. O Rui estava a masturbar-se, a Sara decidiu então ir chupá-lo, mas não tardou a vir novamente para junto de nós e começou a lamber a passarinha da Anita ao mesmo tempo que ela cavalgava o meu mastro virado para o marido. Aquilo estava a ferver e eu acabei por me vir, a Sara lambeu tudo, o meu molho e o da Anita, que loucura. O Rui não se veio logo, mas também não demorou muito a ejacular.

Descansamos um pouco e a Anita foi para junto do marido e eu envolvi-me com a Sara, ela deitou-se no sofá, eu coloquei-me em cima dela e penetrei-a com força, o Rui começou a chupar a Anita que estava de pé em frente a ele. A Sara gemia tanto e eu não aguentei muito e deitei o meu molho, mas fora, encima dela. Por esta altura o rui já tinha bebido o resto da mistura do meu molho e dos fluídos da Anita e era ela que o chupava agora. Acabou por se vir com intensidade na cara e na boca da Anita, ela cuspiu uma parte, mas ficou ainda com esporra na cara. Foi então que a sara ainda toda suja agarrou a Anita e começaram a comer-se. A sara dominou a Anita, deitou-a no sofá com a cabeça no colo do marido lambeu-a, depois começou a roçar a passarinha dela na da Anita, elas roçavam-se de tal maneira e intensidade que se via os fluídos de ambas a escorrer para fora. A Anita já não aguentava mais e veio-se com uma força impressionante. Nunca tinha visto e nunca tinha dado prazer a uma mulher daquela maneira.

Presumo que a Sara também tenha gozado porque se deitou para trás como se estivesse em transe. O Rui estava completamente passado, tomara aquilo passou-se encima dele.

Depois de recuperarmos um pouco, a Sara e eu fomos embora e pelo caminho decidimos que deveríamos ter mais experiências como esta, mas com outras pessoas. E foi isso que se veio a passar, mas isso são outras histórias.

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