Continuação
Estava tudo perfeito entre nós, só senti um certo receio que numa reação dele por um comentário de João, o amigo bêbado que invadiu meu quarto na noite que tudo mudou com Roberto – reação que levou a ele proibir que eu transasse com o Samuel
Nas saídas entre nós 4 com os outros amigos a gente tentava manter a vida como antes, aliás, enquanto realmente éramos só amigos, a gente já tinha olhares e brincadeiras, então mantinha o mesmo formato
Nessa noite com o pessoal, João – novamente bêbado, falando demais, quando Sabrina brincou que João estava tempo demais solteiro, ele disse:
– eu prefiro assim, pegando quem eu quero, até uma ruiva gostosa apareceu pelada me querendo um dia desses
Falou isso e me olhou com um sorrisinho, todo mundo também olhou pra mim
– não sou a única ruiva da terra né gente
Falei rindo e já tentei puxar outro assunto, vi que Samuel, meu namorado só riu, nem passou nada na cabeça; mas olhando pro Roberto, vi que ele fechou a cara e ficou me encarando um bom tempo; senti um chute debaixo da mesa, e vi que ele fez um sinal mostrando pra porta dos fundos;
– já volto, gente
Levantei e fui no rumo do banheiro, que tinha a porta dos fundos no corredor; saí e fiquei esperando, praticamente ninguém passava naquela rua aquele horário, era a rua da carga e descarga do restaurante, ele chegou por trás, envolveu meu corpo nos braços e falou baixo no meu ouvido:
– era você a tal ruiva gostosa não era vagabunda?!
Me virou de frente pra ele
– não tava querendo ele senhor, ele só me viu, foi sem querer
– ele tava te espionando por acaso? Quando foi isso?
– lá na chácara, foi logo depois de sair do seu quarto, eu fui correndo sem roupa pro meu quarto, como o senhor mandou e ele tava lá, aí me viu
– e ele tava fazendo o que no seu quarto?
Antes que eu respondesse ele me deu um tapa na cara que eu só não caí porque segurei na parede
– tá mentindo pra mim, piranha?
– não teve nada senhor, te juro!
– depois de eu te mandar embora do meu quarto aquela noite você veio logo depois com a Sabrina que tava dormindo
– sim, é isso, senhor, não faço nada que o senhor não deixe
– acho bom, que a marca desse tapa aí te lembre que você tem que fazer só o que eu deixo mesmo
Levei minha mão ao rosto que ardia
– eu sou sua, senhor
– é você é minha sim, vou te lembrar disso em casa mais tarde, agora passa alguma maquiagem nessa marca aí e volta sorrindo pra mesa
Em casa, ele já entrou me empurrando na parede, segurando meu pescoço com as duas mãos, olhando nos meus olhos:
– Você é minha, sempre foi, desde que eu te vi pela primeira vez eu sabia, só não poderia ser antes, agora que eu tô ajeitando tudo pra que seja como deve, não vou deixar ninguém te tirar de mim
– não vai, senhor, eu não quero ninguém
– Você não dá mais mesmo pro Samuel, entendeu? Nada! Só beijo e abraço até eu dizer que termina de vez
– sim senhor, já faz tempo que tô só enrolando
Apertou mais forte meu pescoço
Mordeu minha bochecha, em cima de onde sua mão fez arder mais cedo e me mandou de novo pegar o chicote, eu trouxe, tirei a roupa e empinei a bunda, já estava com a buceta toda molhada
– empina mais e abre as pernas, pode morder seu braço aí pra gritar sem escândalo
E vieram umas dez chicotadas na bunda, três pegando na buceta, que continuava escorrendo e agora quase sangrando
– levanta!
Eu chorava muito, como sempre, uma vontade imensa de querer agradar a ele e isso me deixa totalmente entregue, meu prazer com isso é totalmente surreal
Ele me botou de frente pra ele, a bunda ardida roçando na parede
– agora você conta!
E vieram dez chicotadas no peito, 5 em cada, que eu contei entre soluços
– obrigada senhor!
Me agarrou num beijo intenso, me derretendo nos seus braços que deslizavam entre as marcas no meu corpo
– tira minha calça com a boca e me faz te encher de porra!
Aquela calça estava difícil de abrir, ainda mais com ele puxando meu cabelo e batendo na minha cara, quando consegui, chupei seu pau com tanta vontade, ele me deixa completamente louca
Depois de meter na minha garganta ele gozou na minha boca e eu engoli tudo, gozando junto com ele; me puxou pra outro beijo, me segurando forte, me olhou nos olhos novamente, acariciando meus cabelos, dizendo:
– só minha, só minha, só faz o que eu mandar que faça, quando eu mandar, entendeu?
– sim senhor
– eu vou resolver tudo e te dizer o que fazer, inclusive com o Samuel
Outro beijo, um carinho no rosto
Continua