Olá, me chamo Ana. Esse é o meu primeiro conto e espero que se deliciam com a história que mudou a minha vida! Era muito nova e não vou revelar a minha idade, mas já sentia desejo por homens, sempre mais velhos.
A minha mãe, sempre trabalhou como empregada doméstica e revesava a semana entre três casas. Ela ganhava muito bem e tínhamos uma boa vida. Meu pai a deixou quando eu era muito pequena e eu nunca a vi se deixar abalar.
Tinha acabado de começar as minhas férias e estava pensando em arrumar um emprego temporário, por isso pedi a minha mãe, mas ela recusou dizendo que eu deveria me concentrar nos meus estudos. Já tinha uma conta poupança e estávamos guardando dinheiro para os custos da minha faculdade no futuro, pois ainda que conseguisse uma faculdade estadual, teria os custos da moradia e comida.
Em uma tarde, recebi uma ligação do hospital. Minha mãe havia caído enquanto limpava uma janela e havia trincado o quadril, ela estava bem, mas ela ficou abalada com a situação pois teria que ficar internada por no mínimo três semanas. Já me virava bem sozinha, precisava pois ela nunca estava em casa. Estava quase indo dormir quando ela me ligou, falou que um dos patrões dela precisava de alguém para manter a casa organizada e fazer as refeições enquanto a mulher estava em uma viagem de negócios. Ela disse que não poderia dizer não, pois ele pagava muito bem e se outra pessoa entrasse no lugar dela, correria o risco de perder o emprego. Fiquei feliz em poder enfim ajudar e disse para ela não se preocupar.
Com o endereço em mãos, subi até a cobertura que ficava no centro da cidade. Bati na porta com receio de apertar a companhia. Quando a porta se abriu, me deparei com um homem alto, com a barba a fazer, pele bronzeada e um sorriso. Meu Deus. Um sorriso que abalaria quando mulher.
- Bom dia!
Disse ele.
- Olá, sou a filha da Maria. Ana. Muito prazer! Vim a pedido dela para organizar tudo por aqui.
Ele sorriu ainda mais largo e me olhou de cima a baixo. Estava com um short curto que usava nos meus treinos de vôlei, uma blusa moletom rosa e tênis branco. Sei que conforme os olhos dele ia subindo por mim, senti algo molhar entre minhas pernas. Não seria um trabalho fácil.
Enquanto lavava a louça e aspirava a casa, podia sentir o olhar dele da mesa de trabalho que ficava na sala. Ele estava de fone e acho, que não estava atrapalhando. Ofereci um café, ele aceitou com outro sorriso e mais uma olhada. Senti ele me secando enquanto estava de costas a caminho da cozinha. Quando o almoço foi servido, o avisei e voltei para a cozinha. Estava olhando as coisas que tinham na geladeira e sua validade, quando sinto algo atrás de mim e me virei. Ele estava muito próximo, muito mesmo! Olhei para cima para encarar o sorriso em um canto da boca. Minhas pernas ficaram bambas e por um minuto achei que iria desmaiar. Ele pegou o meu pulso e me puxou, enquanto andava.
- Vem, não gosto de comer sem companhia e você precisa se alimentar depois de queimar tanta energia.
Fui sem pensar, não estava no domínio dos meus sentimentos.
Ele me perguntou sobre a escola, sobre meus sonhos e expectativas. Falei sobre minha mãe e a faculdade.
- E namorado, você tem?
Olhei para ele, provavelmente vermelha.
- Não penso muito nisso e mesmo se quisesse, minha mãe nunca aceitaria. Nada que atrapalhe a faculdade.
Ele sorriu e olhou para baixo.
Deixei o jantar preparado no microondas e o procurei para avisar que estava de saída, mas não encontrei. Bati na porta do quarto.
- Um momento Ana, por gentileza.
Quando abriu a porta, estava de roupão azul com o cabelo molhado e penteado para trás. Pensei "Deus, como pode ficar aínda mais bonito." Ele deve ter percebido, pois falou.
- Desculpa, estava no banho. Onde pensa que vai?
- Vou para a casa o jantar está no microondas.
- A sua mãe não explicou? Você vai ficar aqui por um tempo, é claro, se não se opor. Preciso de alguém em tempo integral. Se não puder, terei que encontrar outra pessoa.
- Não, ela não me falou. Desculpe o mal jeito, não se preocupe, ficarei. Mas não trouxe roupas.
Ele se virou e pegou uma camisa dele e me entregou.
- Aqui, durma com isso essa noite.
Fiquei no quarto, que tinha a cama mais gostosa que já deitei. Não conseguia dormir pensando naquele sorriso. Era madrugada e fui a cozinha tomar água. Senti algo atrás de mim novamente e quando me virei, lá estava ele. Sem blusa e com uma calça de moletom. Não pude deixar de notar o volume dentro de sua calça. Aos poucos olhei para cima, admirando e tentando resistir a vontade de tocar em seu abdômen e peito. Quando enfim encontrei os olhos, eles estavam sérios e tinha uma ruga entre as sobrancelhas.
- Sede?
Ele disse enquanto respirava fundo. Deu um passo, como se fosse possível, para frente, ficando colado em mim.
- Uhun.
Foi a única coisa que consegui responder.
- Eu também.
Ele pegou uma garrafa atrás de mim e bebeu inteira, ainda colado em mim.
- Preciso te perguntar uma coisa.
Ele disse
- O que fiz senhor? Algo que não tenha gostado? Posso me adequar se pedir.
Comecei a falar sem parar e ele encostou um dedo na minha boca me silenciando. Olhou profundamente pra mim e parecia que estava se segurando, pois tinha dor na feição dele.
Começou a mexer seu dedo, colocando o dedão na parte inferior dos meus lábios, ele gentilmente abriu minha boca. Tocou dentro dos meus lábios e eu simplesmente não conseguia reagir.
- Abra a boca.
Ele disse ainda com expressão de dor. Abri, pois sentia em todo o meu corpo que deveria obedecer, que queria obedecer.
- Língua.
Coloquei minha língua para fora e com dois dedos ele foi colocando em mim e tirando.
- Abre mais.
Ele continuou o movimento e sua expressão foi suavizando aos poucos.
- Diz que você quer isso, que quer fazer o que eu pedir pra você.
Ele tirou os dedos da minha boca e eu senti falta deles. Mas abaixei o rosto, pois estava confusa com tudo. Ele levantou o meu queixo e disse:
- Diga, "quero ser sua senhor".
Sem pensar eu disse:
- Quero ser sua senhor.
- Boa menina! Eu sabia, assim que te vi, que você seria minha ninfeta.
Ele sorriu e continuou.
- Minha camisa ficou linda em você, imagino que estava sem calcinha. Vem comigo a sala, quero você nua pra mim.
Continua...