Diário de Fernanda - Data: Segunda, 24 de setembro de 2007
Hora: 23h15.
Querido diário,
Hoje foi um dia de muitas emoções e novidades. Preciso te contar sobre o novo privê que acabou de inaugurar na Alameda Santos. Foi meu primeiro dia lá, lotou no horário do almoço, parecia que todos os caras engravatados da paulista, resolveram aparecer no privê, tinham também os estudantes, garotos riquinhos querendo perder a virgindade. Agora tenho outro meio de ganhar dinheiro. Foi um grande passo na minha carreira como acompanhante.
Esse novo espaço, contem 14 garotas, porém, só decorei oito nomes. Isabela, Eliana, Michelle, às irmãs Gabi e Bárbara. Pensando aqui: Imagine, o desgosto dos pais souber que as filhas são putas. Minha mãe enfartaria se descobrisse. Amigo diário, deixe-me completar a lista: Vivi, Milena e a Janaína.
Tenho buscado outras alternativas e oportunidades para aprimorar meu trabalho e oferecer um serviço de qualidade aos meus clientes. Esse novo privê é um reflexo disso.
O local é elegante e discreto, proporcionando aos clientes um ambiente diferente. Nos fundos tem do privê são cinco reservados (quartinhos) com camas de solteiro para os nossos atendimentos. A decoração foi pensada com carinho, cada detalhe transmitisse uma sensação de conforto e sofisticação.
Ana Luísa é a dona do privê, uma loira baixinha com cara de puta. Ontem, quando fui me apresentar para a nova chefa. AL, olhou-me da cabeça aos pés; perguntou minha idade, e há quanto tempo era puta? Falei um pouco sobre mim, e passei o número do telefone e nome de guerra.
AL: Volte amanhã às 11h00 da manhã e não falte, garota. — Foi o que ela me disse ontem quando de anotou minhas informações.
Hoje cheguei no privê uma hora antes, levei uma bolsa com roupas, lingeries e consolos. Tomei banho e vesti uma blusinha, de cor amarela e minissaia sem calcinha. Regras da casa. Calcei rasteirinhas. Ana Luísa mandou todo mundo ficar sentada em quatro sofás, ficamos esperando os clientes chegarem.
A Tabela de preços do privê:
— 1 Hora, R$ 250,00 reais/sem anal. Com anal, R$ 300,00 reais.
— 30 Minutos, R$ 150,00/sem anal. Com, R$ 200,00.
— 15 Minutos, R$ 75,00/sem anal. Com, R$ 100,00.
Quando o privê abriu as portas, havia bexigas coloridas na porta de entrada, curiosos, homens que passavam em frente, subiam para conhecer o privê, tinha até taxistas do ponto que fica na frente do estabelecimento.
Atendi meu primeiro cliente no privê, quarenta minutos depois. Era um senhorzinho baixinho que usava óculos e vestia terno, de cor bege e calça preta. Esse senhor entrou no local, olhou uma por uma e me escolheu. Não lembro seu nome, talvez Nelson? Ele ergueu a mão e pediu para eu pegar na mão dele. Levantei, perguntou meu nome, ele me olhava de pertinho, segurou nos meus quadris, no bumbum e nas coxas. Ele perguntou meu nome de novo, acredita, amigo diário? O velho, tinha problema de memória. Aí ele foi pagar o programa para a dona do privê.
Ao pagar, ele voltou com um kit que continha: um rolinho de papel higiênico vagabundo, e um copinho de água mineral em uma sacolinha.
— A experiência foi curiosa.
Eu nunca fui do tipo que segue as regras ou se contenta com a mediocridade. Sempre busquei o novo, o inusitado, o excitante. Então, aqui estou eu, Fernanda, trabalhando em um privê. E hoje, não foi um dia qualquer.
O momento que conduzi meu primeiro cliente para o reservado e deixá-lo encantado com minhas habilidades. Seus olhos brilhavam de expectativa, e eu estava pronta para fazer suas fantasias se tornarem realidade.
Devagar, guiei-o pelo corredor do privê, enquanto trocamos olhares carregados de desejo. A tensão entre nós aumenta a cada passo, alimentando o fogo que queimava no primeiro cliente.
Ao chegarmos ao quarto, a luz vermelha se acendeu, o tempo estava correndo, ele tinha 20 minutos comigo, notei que ele estava discretamente nervoso. Mas eu soube exatamente como acalmá-lo.
Aproximei-me com confiança, envolvi meus braços ao redor de seu pescoço e sussurrei palavras provocantes em seu ouvido. O toque suave de meus lábios em sua pele revelou um vislumbre do prazer que estava por vir.
Com habilidade adquirida ao longo desse mês, comecei a despir meu cliente com movimentos lentos e provocativos. Cada peça de roupa que caía era um convite para mergulhar em um mundo de prazer inexplorado. Meus dedos traçavam círculos delicados em sua pele, enquanto nossos corpos se encontravam encostados. Os gemidos e sussurros preenchiam o ar, enquanto nos, entregamos ao êxtase do momento.
Minhas mãos, habilidosas e experientes, acariciam seu corpo, proporcionando-lhe uma sensação única de prazer. Cada vez mais intensos, nossos movimentos seguiam o ritmo frenético de dois corpos sedentos de prazer.
Deitada na cama, esse homem que não lembro o nome, despiu minha roupa, ele me chamou de girafa devido às minhas pernas compridas e tamanho, rs. De pau duro, ele enfiou um preservativo e deitou-se sobre o meu corpo, chupando meus os seios; lambendo os bicos; babando-nos.
A conexão entre seu pênis e minha pepeca, foi como se nos conhecêssemos há anos. Fodemos beijando, não teve anal, é mais caro. No privê, descobri uma nova dimensão de prazer. Sou como uma sinfonia lasciva, onde a cada dia traz comigo uma dose extra de excitação. E em meio a esse turbilhão.
— Ah, essa minha vida de acompanhante, sempre cheia de surpresas e clientes interessantes.
Para aproveitar ao máximo do seu tempo, ele decidiu experimentar posições ousadas, que fossem capazes de nos levar ao êxtase em questão de minutos. Aí partimos com o famoso “cavalgando”, em que eu me sentei em seu colo e guiei o ritmo e a intensidade dos movimentos. Seus olhos não desgrudaram do meu corpo, como se estivesse me devorando com os olhos.
Em seguida, partimos para a super estimulante posição “de quatro”, onde ele assumiu o controle e me deliciou com movimentos firmes e vigorosos. Ele entrava em mim com tudo, puxando meus cabelos. Pedi duas vezes para ele ir com calma e soltar meus cabelos. Ele soltou não gostando, foda-se.
Nossos corpos estavam sincronizados em um ritmo frenético, enquanto gemidos de prazer escapavam de nossos lábios. Ao nosso lado, escutávamos outros gemidos, das meninas e dos clientes, é que as paredes dos reservados são de PVC.
Com o tempo passando rapidamente, ele não podia perder nenhum segundo, então nos aventuramos na minha posição preferida: “a borboleta”. Nessa posição, fiquei suspensa no ar, apoiada apenas pelas minhas mãos. Enquanto ele me penetrava intensamente, eu pensei que a cama não iria aguentar, porque ela fazia barulhos de estalos no estrado.
Mesmo com 15 minutos parecendo uma eternidade, para ele, essa pequena fração de tempo foi suficiente para explorar os limites do prazer e gozar. A transa toda durou dez minutos, ele gozou em gemidos. Ao sair de mim. Ele ficou de pé, e eu deitada com as pernas abertas, ventilando a pepeca, rs.
Com nossos corpos suados e satisfeitos, ele se limpou usando o tal do kit, vestiu-se, bebeu água e saiu do reservado. Fui me limpar no banheiro e voltei logo, e aguardei outro cliente.
Os homens que lá chegavam, pareciam satisfeitos e impressionados com o novo espaço, o que me deixou bastante feliz e animada para ganhar dinheiro. O ritmo ali era frenético, um entra e saí de pessoas, algo que nunca havia, visto na vida.
Meus olhares se cruzavam a todo momento, com os olhares dos homens que entravam no privê, eram: rapazes, velhos, casados, namorando, brancos, negros, magros, gordos, cabeludos, carecas, tatuados, só faltou um sacerdote.
Até que fui escolhida por um novinho branquelo, com uniforme escolar, ele havia acabado de sair da escola, era estudante do…
E assim, guiei-o meu cliente especial para um dos reservados após ele pagar. O rapaz se chamava: Enrico, ele tinha um sorriso malicioso no rosto e partiu para cima de mim pegando no meu corpo e me chamando de gostosa. Seus olhos ardentes, me olhavam carregados de desejos.
— Afinal, a audácia está relacionada à idade, e à capacidade de se perder no prazer.
A luz do reservado acendeu, quem controlava o tempo, era um dos seguranças do privê, o Valter. O tempo estava correndo. Cheguei a perguntá-lo se ela era virgem. Enrico disse que não, que faziam dois anos que havia perdido o cabaço. Ansioso e furioso de desejo. Enrico, foi tirando minha roupa em segundos.
Com sua impaciência, ele explorou meu corpo com lambidas nas pernas, coxas, seios, pepeca e em duas posições, deitada e de quatro. Apesar da pouca idade, o garoto entendia do negócio. Outro, que me lambeu puxando meus cabelos, puta que pariu.
Chupei o pênis do garoto, rapidinho, ele ficava mais preocupado com o tempo, do que comigo. Enrico olhava direto para a porra da lâmpada vermelha, rs.
Enrico, enfiou uma camisinha no pau e me pegou no papai e mamãe. Começam com tudo, deu para notar ele tinha experiência, o que foi bom, pelo menos não precisei ensinar.
Nossos corpos se moviam em sincronia, eu gemia baixinho, abraçada no pescoço dele, guiada pelo desejo avassalador do cliente que o consumia. A cada toque, gemidos abafados escapavam de seus lábios, revelou o quão prazerosa aquela experiência estava se tornando.
Os diálogos eram escassos, substituídos pelo intenso olhar que trocávamos. A audácia tomava conta de suas ações, levando-nos a explorar a transa de forma explosiva e irresistível.
Enrico, com sua experiência, conduzia cada metida com confiança, fazendo com eu me entregasse por completo.
As paredes de PVC do privê, testemunhavam o encontro audacioso entre duas pessoas. Os gemidos ecoavam pelo reservado, servindo como música.
Ele me pegou de quatro, mas só na pepeca. A intensidade crescia a cada instante, até que finalmente, no auge dessa entrega visceral. Enrico finalizou sua explosão de prazer, enchendo o reservado com um gemido de satisfação e a camisinha com porra.
Exausto e satisfeito, seu corpo encontrou seu descanso, envolto em um prazer atingindo. Enrico sabia que aquele momento audacioso seria lembrado por muito tempo, como uma experiência inesquecível.
Com o kit que havia recebido. Enrique se limpou, colocou a roupa e saiu do reservado, tomando água do copinho. Fui me limpar no banheiro, depois voltei para frente, sentei no sofá e fiquei esperando o próximo cliente me escolher.
Eu já estava verde de fome, quando um senhor me escolheu.
Ele sorriu para mim, e perguntou meu nome. Respondi: Lara. Ele: “vamos mocinha? ” Com um sorriso malicioso que, de alguma forma, me atiçou. E continuou: “Lara, minha cara, tenho uma proposta ousada para você”, disse ele em um tom misterioso. Convidei-o a se sentar no sofá e sentei-me em seu colo, curiosa para descobrir o que ele tinha em mente.
O Sr. Albério começou a contar sobre sua vida. Enquanto falava, ele passava uma mão nos meus peitos, e a outra mão nas minhas coxas. Era aniversário dele, 63 anos. Prometi, que faria um sexo bem gostoso, em comemoração ao seu aniversário.
Levantei do seu colo, e o auxiliei a se levantar. Juntos, fomos para o reservado, comemorar o aniversário com sexo. Bom, era assim que pensei na hora…
Sr. Albério, decidiu explorar suas vontades mais secretas e dar vazão ao desejo que ardia dentro de si. Eu sabia que a pessoa que iria guiar essa jornada de prazer, seria um senhor, um homem experiente que tinha idade para ser meu avô.
Ele gostou da minha beleza exuberante e atitude confiante, não tive medo de me entregar às mais intensas tentações. Sua mente devia fervilhar de imaginações excitantes enquanto a gente tirava as roupas e se aproximava do ponto final.
Daí, chupei o pau do velho com camisinha, ele não durou nem cinco minutos e já ejaculou. Ponto final e fim de programa.
Ao abrir a porta do reservado. Sr. Albério saiu encontrando-se com olhos cabisbaixos. Mal havia entrada e já estava indo embora. Naquele momento, não tive dó dele, mas agora pensando bem: era seu aniversário, ah, não tive culpa, quem não aguentou foi ele, ah, foda-se!
É gratificante ver que meu esforço e dedicação estão sendo reconhecidos.
Encerro o dia com a sensação de que estou dando passos importantes na direção certa. A vida é uma jornada de aprendizados e mudanças, e estou disposta a enfrentar o que vier pela frente.
Até amanhã, querido diário.
Fernanda.