Meus dedos da mão direita estavam amarelados, pensei ser por conta da nicotina que sempre deixa manchas amareladas, mas na verdade foi o calor da brasa do cigarro que deixou essas marcas, então com a minha dificuldade de largar o vício comecei a usar uma piteira.
Pela manhã a primeira coisa que fazia era acender um cigarro, e seguia com minha rotina tóxica, passava a maior parte do dia na cama e não tinha vontade de nada, a depressão estava de volta, mesmo tomando a medicação, eu precisava de uma mudança de vida, mudar de estado não era o suficiente, baixei dois aplicativos no celular para me auxiliar nos cuidados com a minha alimentação e atividades físicas, o dinheiro estava curto já que estava usando o seguro desemprego, então os cuidados teriam que depender de mim mesmo e dos recursos disponíveis, além disso precisava cuidar da minha aparência, um corte de cabelo e barba se faziam necessário, tenho uma aparência exótica que lembra um indiano, cabelos pretos ondulados, olhos castanhos, a pele parda com lábios carnudos, sobrancelhas bem definidas e fartas, tudo isso resultado da miscigenação brasileira, já que a minha ascendência era portuguesa em sua maior porcentagem.
Aos 34 anos eu ainda tinha uma aparência atraente, um pouco descuidado pela situação atual, mas tinha um corpo bem formado, com bom porte, apenas precisava me cuidar bem.
Me chamo Anderson, sou designer gráfico, desempregado a 3 meses, vivendo sozinho em Santa Catarina, vim em busca de um crescimento pessoal e profissional, conheci várias pessoas novas e aos poucos me ajustei a cultura local.
Hoje fui a procura de um barbeiro para me dar um trato, andando pelas ruas de São Miguel do Oeste, encontrei uma barbearia simples, e meus olhos foram brindados com uma belíssima espécie de macho, alto, musculoso, com estilo de um roqueiro, seu nome é Guilherme.
- Bom dia, precisando de um corte? Pode sentar, estou livre agora.
- sim, quero cortar o cabelo e a barba.
- tem algum corte em mente? O que gostaria de fazer na barba?
- quero um corte com degradê algo mais agressivo e na barba quero aparar e desenhar os contornos.
- certo vamos lá então.
Sentei-me na cadeira e Guilherme me vestiu a capa, sua voz era grave e me deixava inebriado, seus gestos eram masculos, diretos e já tinham me cativado, ele trabalhava de maneira diligente e meticulosa.
Meus braços estavam apoiados na lateral da cadeira e com toda a movimentação suas pernas resvalavam a cada instante me provocando arrepios.
- seu sotaque não parece ser daqui, de onde você é? Perguntou-me olhando nos olhos.
- sou baiano, faz um tempo que moro por aqui, mas o sotaque não muda né... Kkk
- ah sim, e porque veio pra essa região? Aqui não é um lugar tão conhecido
- vim a procura de trabalho, tinha um projeto e acabei ingressando por alguns meses, por isso vim morar aqui.
- e não sente falta da família? É uma mudança muito grande, veio sozinho né?
- sim, sinto falta deles, mas precisava mudar de vida, vim sozinho, mas tenho alguns conterrâneos na região.
- ah sim, então está solteiro, já conheceu algum alemão aqui?
Fiquei um pouco encabulado pela pergunta, mas respondi com o máximo de naturalidade possível...
- não, claro que já fiquei com algumas pessoas, mas nada especial.
- então está a procura de algo especial? Desculpa ser tão direto, é que eu percebo facilmente quando alguém é gay, espero que não se incomode.
- é um pouco desconfortável falar de forma tão direta, mas sem problemas, sobre estar a procura de alguém, não procuro, mas se algo acontecer não vou achar ruim.
- ah sim...
Sorriu enquanto me encarava, seu olhar parecia faiscar e emanava algo a mais.
- e você, é daqui mesmo? perguntei para cortar um pouco o clima que me deixava desconcertado.
- sim, nasci e cresci aqui, claro que já viajei e morei em outras cidades, mas acabei voltando para perto da minha família, agora estou fazendo outra faculdade, então fica mais fácil.
- qual curso?
- Educação física, já estou trabalhando como personal, inclusive mais tarde tenho uma cliente para atender.
- que bacana, por isso também que você é forte assim, estou precisando entrar em forma também, mas preciso me organizar primeiro pra entrar numa academia.
- entendi... mas tem várias formas de você se exercitar, não necessariamente precisa ir pra academia, se quiser posso te dar umas dicas.
- seria ótimo, não que eu vá conseguir ficar fortão igual a você, mas pelo menos perder um pouquinho da barriga.
- pra mim não incomoda, me ligo mais em outras partes...
A conversa fluía enquanto ele trabalhava, e em pouco tempo o cabelo já estava cortado, ele pedia para eu me reclinar mais na cadeira para fazer a barba, o meu encantamento por ele não diminuía, eu reparava na sua pele avermelhada do sol, seu cheiro inebriante e perfumado, nos olhos azuis, a boca vermelha e volumosa, a roupa estilosa que reforçava o seu físico avantajado, não era uma beleza clássica que se vê em anúncios de revistas ou passarelas, seus traços são fortes, com um queixo bem anguloso, uma barba cheia que emoldurava boa parte do seu rosto, sobrancelhas bem desenhadas e um nariz reto e proporcional, um cara viril.
Findo o serviço eu levantei da cadeira e disse que lhe pagaria com cartão, Guilherme foi buscar a máquina na prateleira e eu reparei na sua bunda, seria possível que o corpo dele fosse escultural a esse ponto? diferente da maioria das pessoas que eu tinha visto na região ele tinha uma bunda linda, perfeitamente proporcional e redonda, ao se virar ele me flagrou encarando suas nádegas, sorriu e passou o cartão.
Mesmo encabulado de ter sido pego no flagra eu não deixava de lhe sorrir e enquanto guardava o cartão andei na sua barbearia reparando no espaço que ele tinha, pois era muito grande e parecia um tanto vazio, ao me virar e perguntar sobre o espaço percebi que dessa vez era ele quem estava olhando a minha bunda, rimos e ele disse que estava planejando conseguir mais algumas pessoas para trabalhar com ele, além disso tinha planos de vender algumas coisas relacionadas a sua outra atividade, lhe agradeci e apertei sua mão, me despedindo, naquele momento nossas mãos demoraram a se soltar, ele dizia para eu voltar caso precisasse retocar o corte, agradeci novamente e não sabia mais o que dizer, o silêncio seguia e eu ficava mais encabulado enquanto me perdia no seu olhar.
Guilherme avançou e beijando-me, ao me tomar em seus braços pude sentir a rigidez dos seus músculos e um calor abrasador vindo de seu peito, foi como se o mundo se apagasse ao meu redor, e a única coisa que existia naquele instante era o nosso contato, era a troca de energia do momento.
Desnorteado eu era conduzido por ele, e senti a parede nas minhas costas, seu corpo me pressionava sensualmente revelando a potência e a promessa de seu caralho, eu começava a ficar sem fôlego e minhas pernas estavam bambas, então ele parou, afastou seu rosto enquanto nos olhávamos.
- talvez seja melhor eu fechar a porta, o que acha?
De volta a realidade eu olhei pra fora e lembrei da vitrine e das portas abertas, me sentindo mortificado pelo momento, corei na hora e olhei pra baixo, sem falar mais nada Guilherme seguiu até a entrada da barbearia e baixou a porta de metal.
- Não posso demorar muito, tenho clientes chegando em breve.
Me puxando pelas mãos fomos para uma parte da barbearia que formava um L no espaço, lá ele seguiu mais impetuoso, me imprensando novamente na parede, beijando meus lábios e deslizando as mãos pelo meu corpo, minha mente fervilhava enquanto me perdia nas sensações que estava sentindo, pondo as mãos em meus ombros ele fez eu abaixar na sua frente, nossa respiração fazia barulho tomando conta do ambiente, levantando a camisa com uma mão ele me brindou com a visão do seu abdômen musculoso, reparei em seus pelos raspados e no volume que aquele cacetão fazia, com uma expressão tomada pelo tesão ele me olhava nos olhos enquanto seus lábios formavam a frase curta que tinha um tom de pedido e ordem:
- chupa.
Olhando para frente eu pus uma mão no seu cinto e com a outra massageei o caralhão que deu um pinote pedindo para ser libertado, com as duas mãos, desafivelei o cinto e baixei sua calça puxando junto sua cueca, uma rola calibrosa se revelava na minha frente, surpreso com seu tamanho olhei para o rosto de Guilherme e ele me perguntou se eu gostava com um sorriso safado, respondi que sim e muito.
- chupa, ela é toda sua.
Segurei aquela verga e aproximei meus lábios, a mão forte dele envolveu a minha nuca enquanto eu abocanhava a glande inflada e carnuda, sentindo o seu sabor rico e o perfume masculino daquela virilha, minha boca estava cheia e eu tomado pelo tesão tentava engolir o máximo possível, permitindo que os sentimentos tomassem conta de mim e me ajudassem a superar os meus limites, em pouco tempo Guilherme gemia enquanto fodia minha garganta, as lagrimas escorriam dos meus olhos transbordando o meu tesão, mesmo quando ele afastava sua rola da minha boca para dar tempo de respirar, eu continuava mamando como se minha vida dependesse daquilo, Guilherme arfava e gemia com sua voz grossa.
- isso, chupa minha pica, engole ela toda! você vai querer tomar leitinho né?
Eu olhava em seus olhos com a boca cheia e tentava responder que sim, ele tirava a rola da minha boca e batia com ela na minha cara, me deixando todo lambuzado, dando um tapa no meu rosto ele dizia.
- não para não, que eu já vou te dar leitinho, chupa meu viadinho!
Eu intensificava a velocidade da mamada e ele só gemia, em dado momento ele segurou firme a minha cabeça e enterrou completamente a rola na minha garganta, eu senti a minha garganta se alargar dando espaço para aquele intruso, e estranhamente não engasguei.
- eu vou gozar porra!
Urrando Guilherme despejou sua semente na minha garganta, afastando um pouco suas pernas fodendo minha boca em movimentos largos, sua porra cremosa se espalhou pela minha boca e lábios, deixando o sabor daquele macho viril na minha lingua, eu estava facinado com o que estava acontecendo e tentava guardar na memória cada sensação que estava vivendo, por toda entrega que fui capaz eu não havia percebido que tinha gozado na minha cueca, sem nem ao menos me tocar.
Sua respiração pesada agora estava se acalmando, ele estendeu a mão e me levantou, me olhando nos olhos disse que tinha sido uma delícia, seus braços me envolviam e ele dizia que estava adorando a minha cara toda bagunçada e melecada com a sua porra, me conduziu até o banheiro e pude ver como eu estava vermelho mas com os olhos brilhando de satisfação, joguei uma água no rosto e me limpei da maneira como foi possível, enquanto estava abaixado na frente do lavatorio, Guilherme encheu as mãos na minha bunda e roçou o caralhão se encaixando no meu quadril, perguntou quando iria poder me comer.
- Vamos marcar num horário que dê pra gente ficar mais à vontade, adorei sentir você, mesmo que tenha sido rápido assim.
Ao secar meu rosto com o papel toalha ouvimos uma batida na porta de metal, Guilherme disse para eu esperar que ele iria dar uma olhada, terminei de me arrumar enquanto ouvia ele cumprimentando seus amigos, que faziam piadas com a porta fechada naquela hora, eu ficava envergonhado e pensava como faria pra sair dali naquele momento, Guilherme sem mais nem menos me puxou pelo braço e me apresentou pros seus amigos, atônito e parecendo uma criança pega no flagra eu apertei as mãos dos seus dois amigos que exibiam sorrisos divertindo-se com a minha timidez.
- pela cara dele a brincadeira foi boa em Guilherme?!? kkk
- foi sim, mas pode tirar o olho que esse aqui não é pro seu bico!
- sai pra lá cara, você sabe que eu gosto de mulher!, tá me estranhando?!?
- como se eu não te conhecesse né...
Completamente perdido naquela situação fui me despedindo de todos e quando já ia embora Guilherme me chamou.
- Espera, anota meu telefone!
totalmente sem jeito eu voltei e salvei na agenda do celular.
- Mais tarde eu te chamo no whatsapp.
Sorri pra ele e sai dali o mais rápido possível, feliz com o ocorrido e ligeiramente desorientado sem saber pra onde ir ou o que fazer naquele momento, mas com a sensação de estar com a alma lavada e uma crescente na minha auto estima.