Essa é história do tio Manoel, para os mais próximos tio Mané, ele infelizmente não se encontra mais conosco. Por ser o sobrinho mais próximo dele, logo após sua morte vir até sua casa para arrumar suas coisas e encontrei um diário escrito por próprio punho, relatando a história do meu tio com seu parceiro em meio a construção de Brasília, e para homenageá-lo resolvi resumir essa história em um conto bem picante. Então vamos lá:
Meu nome é Manoel, nasci dia 22 de abril de 1934, mesmo dia do descobrimento do Brasil, sou do Rio de Janeiro, mas meus pais são imigrantes portugueses, sempre fui uma criança mais retraída, quem costumava brilhar em casa era minhas três irmãs mais velhas, mas sempre fui muito observador, na escola quando fui alfabetizado logo me destaquei em minhas redações, quando foi escolher uma profissão, já sabia que gostaria de me tornar um jornalistas.
Quando terminei o colegial um professor de gramática me falou do curso de jornalismo Cásper Líbero em São Paulo, logo me mudei e me matricule no curso e ali eu conheci o Jorge, ele era filhos de fazendeiros do interior de SP e foi para a capital de SP fazer também jornalismo mesmo contra a vontade do seu pai, mas a mãe acabou convencendo o esposo a deixar e bancar essa aventura, desde que o filho prometesse regressar a Fazenda após o fim do curso e assumir o negócio da família.
Meu primeiro contato com Jorge foi ver ele surgir nos corredores da escola no meu primeiro dia de aula, ele era um sujeito com no mínimo um metro e oitenta, ombros largos que pareciam bem maiores dentro daquele blazer que estava usando. Ele caminhava com as grossas pernas dentro daquela calça bem ajustada, como se o que estivesse pendurado no meio delas fosse tão grande que o impedia de juntá-las. No rosto anguloso e viril crescia uma barba que não era aparada a pelo menos dois dias, o que lhe dava uma aparência selvagem e ao mesmo tempo muito sexy.
Naquele momento senti alguém dentro de mim, não sabia ainda o que era, mas lembro que meu cuzinho piscou. Muito provavelmente minha cara tinha uma expressão que manifestava o quão atraente eu o estava achando.
Saindo do meu transe, entrei para a sala de aula, e quem senta ao meu lado? Ele mesmo, o gostoso do corredor, fiquei super nervoso, nunca fiquei sem reação perto de alguém como estava naquele momento, fui forçado a sair daquele transe quando vejo os lábios deles se movendo e ele olhando para mim.
- Você não vai falar não?
-Desculpa estava perdidos em meus pensamentos - Jorge começou a rir da minha cara.
-Vamos tentar de novo, Prazer sou o Jorge.
Logo em seguida o professor chegou na sala e a aula começou, quando chegou a hora do intervalo eu fiquei no canto da sala lendo um livro, quando sinto uma mão no ombro quando olho era Jorge.
- Vai ficar aí sozinho?
Dei com os ombros
-Carinha para de ser estranho e vamos tomar um café, afinal vamos estudar juntos alguns anos.
Além dos atributos físicos, Jorge foi fundamental nesse período a me esticar, fazendo eu falar mais, interagir, e ir além, ele amava me tirar dá minha zona de conforto. Como disse eu era introspetivo, já Jorge poderia ser um político, falava com todos, super simpático. Fora ele ser extremamente fofo. Desses que dá vontade de colocar em um pote de vidro e levar para casa. Suas feições sempre eram sorridentes. Seu olhar pidão me fazia atender a qualquer vontade sua, me deixando completamente à sua mercê.
Jorge era um piadista de mão cheia, boa praça, bem humorado, atrapalhado, aloprado como só um homem daquele tamanho consegue ser.
As aulas se passavam e algumas vezes eu percebia que o Jorge dava umas olhadas pra mim, eu ficava meio confuso pra saber o porquê ele estava me olhando daquele jeito.
Na segunda semana de aula fui até o banheiro para usar o mictório, do nada alguém parou do meu lado e abriu a calça colocando um pau de cerca de uns 15 centímetros para fora e começou a mijar. Na hora fiquei um pouco desconsertado tentando não reparar tanto, mas era um pouco difícil. Aquela pica era grande e ainda estava completamente mole. Quando fui sair percebi que era Jorge que estava ali.
Já estávamos com quase um mês de aula quando Jorge me convida para ir no cinema assistir Matar ou Morrer, era sua primeira vez em um cinema, os filmes eram ainda em preto e branco. Lembro que aquele dia era uma terça a tarde, o filme já estava quase saindo de cartaz, o cinema estava vazio, então no meio do filme sinto a mão de Jorge segurar a minha em um momento de tensão do filme, naquele momento eu gelei mas correspondi e peguei em sua mão logo ele começou a acariciar minha mão, eu estava adorando aquilo e queria mais, pena que estamos em um cinema, mais aquilo era bom de mais.
No final do filme quando o casal se beijou, Jorge pegou minha mão e levou até em cima do pau dele ele que já estava duro, e não disse nada, acho que ele estava esperando a minha reação, eu quieto estava, quieto fiquei, até que as luzes se acenderem e eu rapidamente tirei minha mão de lá.
Saímos do cinema sem falar nada sobre aquilo, morávamos no mesmo bairro na Villa Mariana, no trajeto ele falava comigo tocando em mim, ele sempre teve essa característica de muito contato físico, de me pegar, me apalpar... Às vezes conversando, o assunto acabava e ele continuava me olhando fixamente. Eu não conseguia manter o contato visual naquela intensidade e sempre acabava desviava o olhar. E percebi que ele sorria levemente quando eu fazia isso, até que paramos em frente de casa, fui me despedi do Jorge e ele pediu para entrar pois estava com cede, fomos subindo até meu apartamento.
As coisas pioraram muito quando lá dentro estávamos só nos dois. Tê-lo em casa era a coisa mais gratificante que podia me acontecer, mas ao tentar fechar porta, ele colou seu corpo ao meu, me agarrou e lascou um beijo na minha boca, segurava minha cabeça com força com uma mão, parecia até que queria evitar que eu tentasse fugir do beijo dele, me beijava com vontade. Eu estava na ponta do pé, afinal Jorge era bem mais alto que eu, ele apertava a minha bunda enquanto me empurrava contra a parede. Quando minhas costas colaram na parede fiquei meio travado entre ele e a parede. O que na boa? Era muito bom.
Depois que nossas bocas desgrudaram, ele disse:
- Estava louco para experimentar o seu beijo carinha.
- Gostou? – perguntei, com um sorrisinho.
- Gostei tanto que agora quero muito mais... – e me agarrou e me beijou novamente.
Senti os seus dedos na minha pele. O toque do seus lábios no meu, como era maravilhoso beijar os lábios um do outro. Era forte. Ele chupava a minha língua num fervor bem grande. Eu só conseguia pegar no peito ou no rosto dele bem de leve. Era a primeira vez beijando um homem. Tremia com a adrenalina, a excitação me deixa de pau duro.
Ele era bem mais safado. Descia as mãos para pegar na minha bunda bem forte.
- Teus lábios são tão lindos e carnudos, Mané! Gosto quando me beija! Você é um garotão tão tesudo! – dizia ele, e eu me retraía.
Me entregava ao seus beijos. A mão dele era firme, até forte em certos momentos. Todavia, Jorge não me parecia bruto. Ele não forçava nada, apenas oferecia carinhos para eu ir relaxando.
Ele mordia meu pescoço e deixava marcas de chupão, eu estava amando aquela sensação. Jorge começou a me tocar, onde sua mão pesada me envolvia ou seu polegar roçava sobre meus lábios, onde os dedos grossos tinham uma predileção pelos biquinhos saltados dos meus mamilos, e pelos meu glúteos carnudos, roliços, lisinha e quente era amassada com força e volúpia.
Não demorei muito fomos para o meu sofá, ele desceu minha mão e me fez abri o zíper da calça dele, me deparei com sua seu pau. O cheiro, a visão, o gosto do aroma no fundo da goela sem eu nem o ter tocado ainda, o ângulo de inclinação da vergadura, o diâmetro, a largura, o peso da chapuleta... Todos os detalhes no pau grosso daquele caipira gostoso me deixaram babando na frente dele, não tive como disfarçar. Hoje posso falar que foi a rola mais bonita que vi na minha vida, não só por conta do tamanho, mas também graças à beleza e à formosura no formato alongado e emborrachado da cacetona, estava tão sem reação e boquiaberto. Jorge era corpudo e sua rola seguia o mesmo padrão, um pedaço de carne rechonchudo que dava uma grossura fora do padrão a ele.
- Curtiu a bengala do pai? hehehehe! – ele fez a pergunta e brincou de pulsar a giromba, dando pinotes com ela no ar.
A ferramenta era mais escura que a pele branca do meu colega de turma, além de espessa, larga, maior que um palmo de mão aberta.
A mágica aconteceu quando segurei aquela tora dele com força, arregacei e ele cuspiu a cabeçona pra fora, aí sim o cheirão gostoso da rola subiu pelas narinas e meu cérebro quase deu pane no sistema. Aquela era a perfeita visão da tora do caipira gostoso desabrochando e inflando tal como um tronco crescendo do meio da relva de pentelhos grossos e cheirosos. Sério, meu cuzinho danou a piscar, tornei a babar e não consegui ficar nem mais um minuto sequer admirando a estaca daquele macho, tive que cair de boca.
Eu nunca tinha chupado uma rola antes, não tinha a menor ideia de como se chupa um pau para dar prazer a um macho. Titubeando e com as mãos trêmulas pela excitação, fechei os dedos ao redor da vara que latejava e aproximei meus lábios da cabeça até eles ficarem molhados de pré-gozo. Fui abrindo a boca e, aos poucos, colocando a glande para dentro, chupando e sorvendo aquele fluido como se fosse um pirulito. O Jorge gemeu.
- Hmmmm, fffff! Eita Mané...
O Jorge acariciava meu rosto enquanto enfiada a verga na minha boca. À medida em que eu chupava, o cacetão ia se tornando mais rijo e difícil de movimentar, eu o sentia pulsando forte e quente na minha mão e boca. Os dedos dele estavam entre os meus cabelos que ele puxava e me fazia gemer. Com o pau completamente duro, no qual se podia ver as veias grossas completamente cheias, ele começou a socá-lo na minha garganta, erguendo simultaneamente a pelve e afundando minha cabeça em seus pentelhos. Eu respirava com um pouco de dificuldade, o ar que puxava pelo nariz era insuficiente para encher meus pulmões.
- isso mama meu caralho, deixa meu cacete todo molhado – ele sorria com malícia, meio impressionado.
Em um determinado momento Jorge gemeu bem alto e falou meu nome. Quando menos esperei, do nada, ele colocou a sua rola inteira na minha boca muito forte e rápido, não sei como mais consegui engolir tudo, ele me pegou de surpresa e me segurou ali por uns 3 ou 4 segundos quando dei umas batidinhas na perna dele, sinalizando que não estava aguentando mais Jorge soltou minha cabeça e tirou a piroca da minha boca.
Assim que tirou, virei meu rosto e comecei a tossir.
- Caralho carinha, que delicia, primeira vez que alguém engole meu pau por inteiro.
Voltei A lamber aquele mastro.
– Agora sim, Está brilhando com a quantidade de saliva... Sua garganta é bem profunda e bem gostosa. Assim que gosto, conseguindo agasalhar minha vara até o talo.
Eu lambia seu pauzão com a maior satisfação do mundo, olhava diretamente em seus olhos, naquele momento tive a impressão que nasci para aquilo, para satisfazer meu macho.
Ele vendo que iria gozar, esporrou na minha boca feito um animal, literalmente, gemendo da forma que ele gemia. Eu me deliciei com meu sêmen cremoso, que devorei feito um bezerrinho faminto.
Deitamos no sofá e ele caiu em cima de mim e sua mão entrava dentro da minha calça e seu dedo movimentava em círculos em volta do meu cuzinho explorando minha intimidade num descaramento explícito. Eu gemia alto de tanto prazer, sentindo pela primeira vez algo se mexendo dentro do meu cu apertado. Ele me perguntou se eu estava gostando, sem ao menos esperar eu responder, já foi enfiando o dedo todo lá para dentro, não conseguia responder, só gemi mais alto assinalando meu prazer.
- Juro o que mais quero é foder teu cuzinho Mané! – exclamou, com o cacetão tão duro quanto uma barra.
Sentir o dedo do Jorge dentro de mim era outro nível. Era super diferente ter ele abrindo meu cu, girando por dentro para sentir minhas paredes anais, ficava cada vez melhor.
Ele tirou o dedo para pôr a língua. Nesse momento eu literalmente me derreti, soltei um gemidinho alto que me pegou de surpresa. Ele apertava minhas coxas enquanto afundava a língua no meu cuzinho.
Senti sua língua massageando meu reto era a melhor sensação do mundo. Era quente, escorregadio, macio. Uma sensação única que me deixava todo mole. Ele tinha fome, não parava, era intenso. Metia a língua dentro de mim, tirava para lamber em volta, fazia todo tipo de movimento que pudesse me excitar.
Se não bastasse ser literalmente um come rabo, ele ainda Foi deslizando agora os seus dois dedos para dentro de mim. Se um era bom, dois me faziam morder os lábios. Já sentia meu cuzinho apertando em volta dele. O prazer era enorme de ter algo dentro do cu alargando minhas paredes.
Aos poucos, ele foi montando em mim, o cacete duro feito uma rocha e babando se encaixou no meu rego, seus braços envolveram meu tronco e ele me beijava e lambia minha orelha enquanto falava essas coisas para me amansar. Empinei a bunda. Ele lambuzou o cacetão com seu cuspe. Afastei ligeiramente as pernas quando senti a cabeça apontada sobre o ânus e esperei angustiado pela penetração que ia rasgar minhas preguinhas do cu. Ele notou como meu corpo estava tenso e contraído.
- Você precisa relaxar, carinha, ou vai sentir muita dor! Relaxa e abre teu cuzinho para mim! – ronronou no meu ouvido.
Eu estava tentando relaxar, mas com ele montado sobre mim. Pedi a ele que fosse devagar, que metesse a piroca com cuidado. Ele ficava cada vez mais excitado com meu receio, arfava de tanto tesão por eu estar tão disponível. A pressão do pauzão sobre meu anelzinho só aumentava, ele ia se distendendo, abrindo as pregas e entrando obstinado na fendinha quente que o encapava à medida que entrava em mim. Meus gemidos se transformaram em ganidos agudos com a dor ganhando força. Mesmo sendo gentil e cuidadoso não tinha como ele fazer passar sua rola grossa e colossal pelos meus esfíncteres sem os arregaçar.
- Calma, calma meu amor, só mais um pouquinho e vou estar todo dentro de você! – sussurrou no meu cangote, enquanto me apertava em seus braços para me conter, e terminar a penetração.
Era o calor do corpo de Jorge, aquele roçar dos pelos do peito dele nas minhas costas, aquele arfar rouco entredentes que escapava de sua boca que me levaram a entrega total, fazendo a dor se dissipar lentamente dando lugar apenas ao prazer de sentir um macho pela a primeira vez engatado em mim. Ele bombava meu cu, a sua vara me estocava num vaivém contínuo, sua respiração se acelerava com o prazer que eu lhe proporcionava. Quando virei minha cabeça na direção dele, sua boca cobriu a minha, o beijo libidinoso fazia a língua dele se enrodilhar com a minha, eu gemia de tanto prazer
O caralho dele se deslizava para dentro de mim me dilacerando os esfíncteres por mais que eu os relaxasse; ele era grosso demais para um orifício tão estreito e virgem como o meu. Meus ganidos enchiam o quarto de uma atmosfera libertina, e deixavam o Jorge ensandecido de tanto tesão. Ele entrou todo em mim, era como se eu estivesse empalado por um poste que se cravou nas minhas entranhas. Dor e prazer eram uma sensação única e confusa. Ao mesmo tempo em que eu queria escapar da rola, meu anelzinho a queria encapar e aninhar. Aquele mastro me estocava e produzia prazeres com os quais nunca sonhei.
– Tá gostando, seu safado? Vou querer comer esse rabão todo dia agora – ele puxou meu cabelo, fazendo nossos corpos colarem um no outro, movendo sua cintura de forma sexy, entrando e saindo de dentro de mim.
– Eu tô amando socar nesse rabão e ver minha pica sumindo dentro de você.
Ele agarrou minha cintura com as duas mãos, com firmeza, e começou a foder com toda a sua força, socando tudo descontroladamente, destruindo de vez qualquer prega do meu cuzinho.
Comecei a gemer alto de prazer. Aquele sexo anal era selvagem, violento e furioso. Era extraordinário. Eu ainda não conseguia acreditar que eu tinha aquele pauzão todo dentro de mim, entrando e saindo numa velocidade impressionante.
– Ohhhhh... Meu cuzinhooo!
Ele definitivamente queria arregaçar meu rabo, pois socava sua pica na velocidade de uma britadeira.
O choque entre nossos corpos ficava cada vez mais alto. Ambos os corpos começaram a suar muito. Ele estava cada vez mais ofegante de tanto esforço que estava fazendo contra minha nadegas.
Trocamos de posição, e dessa eu fiquei de quatro. Ele metia o mais forte que conseguia, como um animal, e aproveitava a posição para me puxar pelos cabelos, e dar tapas na minha bunda branquinha, Jorge depois me confidenciou que queria sua mão marcando em mim. Agora, eu e ele estávamos gemendo de prazer, meu macho realmente estava precisando desta foda. Continuava metendo forte, sentindo seu pau indo fundo dentro de mim , e eu aguentava sem reclamar.
Até que ele abraçou meu tronco, e grunhiu feito um animal selvagem no meu cangote, me mordendo de vez em quando, enquanto suas estocadas brutas entravam fundo nas minhas entranhas. Estar sendo dominado daquela maneira brutal me fazia sentir submisso como nunca me senti. Pela respiração excitada dele dava notar que ele estava tomado pelo prazer. Não sei se era por me ter submisso em seus braços ou se era por estar completamente atolado no meu cuzinho apossado, onde sua vara era encapada pela maciez úmida da minha mucosa anal com a qual ele não conseguia parar de sonhar.
Ele metia feito um louco uma atrás da outras direto, eu gemia e me contorcia e me controlava para não gozar.
Sem tirar de dentro de mim, me virou de bruços e veio por cima de mim. Agora sentia o peso dele enquanto ele continuar com aquela meteção intensa. Ele segurava minha cabeça com sua mão imensa enquanto falava no meu ouvido.
-Ta vendo o que é dar cu agora né?
Eu assentia com a cabeça enquanto gemia. Jorge ainda metendo sem parar:
-Nunca ninguém vai te fudeu assim?
Eu tentava engolir os gemidos.
Então ele apoiou as duas mãos na minha cintura e começou a meter com mais intensidade.
-Vai, geme alto na rola do seu macho!
E metia fundo e com vontade.
-Toma no cu e geme porra!
Eu não estava mais aguentando a intensidade daquelas estocadas e por isso gemia alto e forte, já ia pedir para ele parar um pouco quando ele mais uma vez sem tirar de dentro mudou seu apoio e me puxou me colocando de quatro.
-Agora você ta pronto para o grande final.
Acabou que ele se animou demais e as metidas dele foram intensas demais, eu quase não conseguia respirar por causa da velocidade e da força das estocadas. Eu não conseguia nem mesmo pedir pra que ele parasse.
-Seu cu é bom demais velho, eu não vou conseguir para de te fuder de agora em diante. Como que fiquei tanto tempo sem esse cu porra!
Com as pontas dos dedos eu arranhava as costas largas dele, cravando-as na carne quando a sua rola socava meu ventre.
Jorge urrou, e despejou vários jatos de porra dentro de mim. Eu sentia aqueles jatos sendo depositados dentro de mim enquanto olhava fixadamente para ele.
- É todo seu Mané ! É um prazer te deixar todo molhadinho! – grunhi em meio ao tesão infindável. Ele me beijou, me fazendo me derreter de amor por ele.
Ao me levantar, após ele ter tirado o mastro do meu cuzinho, notei que aquele visgo pegajoso que escorria pela parte interna das minhas coxas não era só o esperma dele, mas também sangue das minhas preguinhas dilaceradas. Eu só consegui olhar para o Jorge ainda mais radiante e emotivo. Ele acabara de tirar meu cabaço, ele me fez sentir o que é perder a virgindade para um macho de verdade, e eu, naquele momento, só queria abraçá-lo e cobri-lo de beijos. Jorge quebra o silêncio dizendo.
-Carinha posso dormir aqui com você essa noite?
-Se você quiser sem problema. Mas tem uma condição, gostaria de dormir abraçadinho com você.
Jorge fez uma cara de safado:
-O problema é dormir né?
-Caramba você ainda vai querer transar mais Jorge? Não cansa não? Olha como me deixou acabado.
-De você? Nunca!
E ficou me olhando por uns segundos com uma cara de safado que me fazia tremer.
Depois de minha ducha deitei novamente na cama com o Jorge e fiquei apoiando a cabeça em seu colo, onde meus dedos inquietos não conseguiam parar de fazer cafuné nos meus cabelos, de vez em quando ele capturava minha mão e a levava até o seu peito. Eu nunca tinha sentido aquilo, uma conexão tão forte com outra pessoa, como se fizéssemos parte um do outro. Antes de dormir ele me disse.
- Preciso de você todos os dias na minha vida!
E assim foi todos aqueles anos em São Paulo, Jorge se mudou para casa e vivemos bons anos felizes da vida, mas os anos foram se passando e já estavamos Em 1954, Aquele momento a nação estava acalorada com os movimentos liderado por Carlos Lacerda pedindo a renúncia de Getúlio Vargas com a ajuda do Jornal Tribuna da Impressa chegando em seu auge com o suicídio de Vargas. A população ia para as ruas se revoltado contra inimigos de Vargas. E nesse momento vemos subir em um cenário nacional o sucessor de Vargas, o então Governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek, com um slonga de 50 anos em 5. E no meio daquelas 30 metas de governo ele aparece com uma 31 meta que parecia impossível, a construção de uma nova cidade no meio do Planalto Central e transferência da capital para esse novo local. A construção da nova capital não era só a mudança de endereço, era a construção de um projeto de pais.
No final de 1955 nosso curso estava se encerrando e com isso Jorge tinha que voltar para o interior para cumprir a promessa feita a seu pai e eu não havia conseguido ainda nada em SP e seria forçado a volta para a casa dos meus pais no Rio, foi uma despedida muito triste, pois achava que nunca mais iria ver Jorge novamente e também não encontraria alguém que me amasse como ele, prometemos ficar escrevendo cartas um para o outro até o dia que pudéssemos se reencontrar.
Meu retorno para o RJ foi marcado com meu primeiro emprego, meu pai conhecia um deputado que era nosso vizinho e com isso ele conseguiu um emprego no Diário Oficial da União, os primeiros meses naquele emprego foi horrível, aquele bando de funcionário público não queria fazer nada, a conversa era sobre quem deveria ser escalado na seleção Dino ou Garrincha, quem queria fazer algo era paralisado pela a burocracia da repartição pública, fora o cheiro de mofo e as corrupções que não tinha como provar mas todos sabiam que existia.
Entrei como fotógrafo, pois havia um dom natural para tirar boas fotos, mas minha vontade mesmo era escrever, sempre mostrei minha insatisfação em apenas fotografar e esperava com grande paciência minha oportunidade de um dia poder assinar algum artigo.
Até que então no final do 1955 em meio a pressão de JK em cumprir sua promessa de construção e inauguração de Brasília dentro do seu mandato, chega um ordem dentro do Diário oficial que deveríamos mandar um corresponde oficial para Brasília e esse corresponde deveria ter uma coluna dentro do jornal para atualizar o cidadão Brasileiro de como estava a construção e principalmente incentivar a todos a apoiar essa causa.
Obviamente ninguém dentro daquela repartição pública queria ir para o meio do Planalto central, que era só mato, então com a negativa de todos o meu chefe se lembrou que eu não era apenas o menino das fotos, mas também escrevia, então ali ele me fez esse desafio de ir para Brasília e cobrir a sua construção para o Jornal e ter meu nome assinando essa coluna, eu era um jovem de 21 anos, eu sabia que era um grande desafio, mas ao mesmo tempo era a oportunidade da minha vida, não pensei duas vezes e abracei essa chance.
No dia seguinte peguei o avião do Rio rumo a Goiânia, foi o dia que JK lançou a contagem regressiva de 1000 dias para a inauguração de Brasília, assim que cheguei em Goiânia foi mais 20h sacolejando em um Jeep velho até chegar no acampamento, estava todo esperançoso em busca de um novo horizonte, mas quando cheguei tive a certeza que nunca Brasília seria inaugurada em 1000 dias, ali naquela terra não tinha absolutamente nada, era só mato, dormíamos em barracas super precárias cedidas pelo o exército,
Tudo era muito selvagem, o que mais me assustava era ver as patas de onças no chão em volta do nosso acampamento, chegou dias que até os alimentos começaram a faltar, pois o governo estava sem dinheiro e estava tentando criar uma empresa do estado chamada NovaCap para conseguir tocar a obra sem tanta burocracia. O mais difícil nesse tempo foi manter um tom otimista em minhas materiais para o leitor, para tentar fazê-lo sonhar em algo que até eu achava impossível.
Mas finalmente JK conseguiu a aprovação no Senado para criação da NovaCap empresa pública que administraria a construção e o dinheiro foi liberado, então assim chegou os caminhões, tratores e o ritmo de Brasília me conquistou, estava entusiasmado.
Naqueles dias também JK veio em Brasília com sua comitiva, até Oscar Niemeyer estava junto, nunca vou esquece que ele ia na frente da comitiva usando um terno claro, foram até o Cruzeiro e lá tive a oportunidade de tirar uma fotos de todos juntos naquele local.
Com essa primeira visita de JK ficou claro que ele não poderia dormir em nossas barracas, então Niemeyer projetou em tempo recorde o projeto do Palácio das Tábuas, que posteriormente ficou conhecido como Catetinho, e em 10 dias foi construído a primeira moradia oficial do presidente em Brasília e o único lugar com energia elétrica devido a um gerador, a cada dia os acampamentos cresciam, devido ao grande número de trabalhadores que chegavam, e foi nessa construção do Catetinho que conheci o Seu Tonho, um alagoano com seus 40 poucos anos, um homem de poucas palavras porém muito honesto e trabalhador, enquanto muitos trabalhadores estavam conversando e rindo, ele era super sério e muito centrado em seu trabalho, e nossa aproximação aconteceu quando estava na hora do almoço escrevendo alguns pontos em meu caderno e seu Tonho me abordou pedindo licença e perguntando se eu não poderia escrever uma carta para ele enviar a sua família, pois desde quando chegou não havia conseguido ainda se comunicar com seus familiares, no geral os trabalhadores que queriam manter contatos com seus famílias gostavam muito de mandar cartas, era a forma deles se sentirem mais perto de suas famílias, contarem como as coisas estavam, mas geralmente omitiam as coisas ruins, as brigas, o cansaço e as mortes.
Naquele dia acabei criando uma amizade com Tonho, todas as semanas ele me procurava para escrever suas cartas, pois como ele dizia era um homem sem letra.
Depois de JK uma das figuras com mais destaque era o Eng. Bernardo Sayão, ele era responsável por chamar os trabalhadores de todo o Brasil para migrarem para Brasília com a esperança de uma condição melhor, as comentários das rádios eram que se você quisesse ganhar bem era só vir para Brasília, ganhava 4x mais do que no norte e nordeste e 2x mais do que no sudeste, os ganhos eram por horas trabalhadas, com isso os caminhões paus de araras não paravam de chegar, vindo com trabalhadores de todo o Brasil, existia trabalhadores que chegavam até mesmo de pé, assim que desciam dos caminhões os trabalhadores de imediato já se cadastraram no Instituto de colonização e imigração órgão da NovaCap aonde ele obtinha sua identificação e já era designação para qual construtoras iria trabalhar, pois faltava funcionários para tocar as obras, emprego era certo, já a remuneração não era tudo o que eles sonham, mas muitos vinha da completa miséria, então o que entrava era muito superior ao que eles tinham. Esses trabalhadores recebiam um colchão, cobertor e eram encaminhados para o refeitório da construtora que foram contratados para receber uma refeição. Ajudantes de pedreiros dormiam em grandes galpões, esses galpões possuíam dez a quinze quartos com beliches de dois a três andares. Os sanitários eram um buraco cavado no chão e protegidos com uma porta de lona. O acampamento também tinha problema de falta de água. As camas tinham colchões de capim e predominava enorme falta de higiene: pulgas, percevejos e piolhos se espalhavam pelo ambiente, sendo necessário diversas vezes queimar os colchões. Já os mestres de obras dormiam em pequenos quartos feito em madeira. Todos esses trabalhadores ficaram conhecido como candangos.
Em uma dessas cartas que Tonho me pediu para escrever, ele convidou o seu sobrinho Adalberto para vir trabalhar aqui também.
Nesse momento o vencedor do projeto urbanístico de Brasília já havia sido anunciado, era de Lucio Costa, ele foi o cara que trouxe a arquitetura moderna para o Brasil , seu projeto o Plano piloto era basicamente o eixo monumental aonde abrigará os prédios públicos e o eixo rodoviário aonde cruza de noite a sul abrigando as moradias. E o Lago Paranoá foi construído na beira da cidade, para ajudar na humidade do ar, pois é uma região muito seca.
A prioridade do governo era a construção do aeroporto para as viagens do presidente, o Palácio da Alvorada para abrigar o presidente, a construção do Palace Hotel para abrigar os seus convidados. JK necessitava mostrar Brasília para o maior número de pessoas, para seu projeto ganhar força, pois a opinião pública, os políticos, administração pública, todos estavam contra ele.
Por mais que operários trabalhavam normalmente das 6h até as 18h, fora as horas extras intermináveis, as obras pareciam que não avançavam muito, pois não parava de chover, e como abria valas para as tubulações de água e esgoto, empurrava as terra para terraplanagem se era só barro?
Os caminhões todos atolavam na lama, chegava a demorar 20 dias para um caminhão chegar em Brasília, era tanta lama ao ponto de até o avião do presidente derrapar na pista provisória de tanta lama que tinha.
Uma das coisas que mais víamos no dia a dia era os responsáveis das obras tendo que improvisar por pela a escassez de materiais naquela região para a obra não parar, um bom exemplo disso era a falta pedras britas para o concreto dos edifícios, no meio dessas dificuldade um engenheiro teve a brilhante ideia de substituir as britas pelos os cascalhos de Rio Corumbá para o concreto armado dos prédios oficiais do governo.
E no meio de todo esse caos conheço finalmente o Adalberto, sobrinho do Tonho. Tonho veio ao meu encontro me cumprimentando e me apresentando seu sobrinho Adalberto, mas conhecido como Beto.
Olhando mais de perto, Beto era um cara de trabalho braçal, aquele rapaz não deveria ter mais que 25 anos, fisicamente dava para perceber que ele tinha um corpão, a pele dele era bronzeada, tinha um rosto até bonito, cabelos curtos, mais baixo que eu, olhos escuros, uma boca carnuda, pernas grossas, daquelas que a calça ficava justa nele e realça seu saco e sua bunda.
- Muito Prazer Senhor - falou ele me dando a mão, enquanto via seu bíceps mostrar forma.
Apertamos as mãos. Pude sentir as calosidades ásperas de suas palmas causadas pelos esforço físico. Sua pele estava quente.
Fazia tempo que eu não sentia aquela excitação, acho que a última vez foi quando conheci Jorge. Meu peito deu um aperto, meu cuzinho piscou, eu estava numa agitação inexplicável; afinal, não tinha sido nada mais do que um mero encontro casual entre dos homens, nada excepcional a ponto de me deixar naquele estado. Em nenhum momento houve qualquer tipo de sinalização por parte dele de ter se interessado por mim, muito pelo o contrário. Era tão somente eu quem estava carente de um macho, sentia espasmos contraindo meu cuzinho. Homens do tipo de Beto eram o sonho de consumo de qualquer homem entendido como eu, Beto para mim era o protótipo do tipo de homem mais perfeito e sensual. Era Impossível não sentir aquela comoção e inquietude que ele estava me despertando.
O pouco tempo todo que estive conversando com ele, não pude deixar de reparar o enorme contorno que havia no meio das suas pernas. Não era possível ser um cacete, homem algum tem um cacete daquele tamanho, embora eu já não me espantasse com mais nada depois que vi o caralhão do Jorge.
Beto com o seu tio Tonho morava no dormitório da construtora Pacheco Fernandes na Vila do Planalto, eu havia acabado de conseguir um apartamento de dois dormitórios logo no início da Asa Sul, pois eles haviam construído essa quadra inteira para JK mostrar para seus convidados como seria as moradias dos servidores públicos e como eu já estava em Brasília acabei conseguido, com mais alguns poucos servidores públicos que já estavam aqui em Brasília, como forma de recompensa por temos nós mudando antes de todos.
Sempre aos domingos quando encontrava Tonho e Beto em algum bar na cidade livre, área destinada aos hotéis e comércio construído em madeira para ser provisório, pois séria posteriormente destruído, nesses encontros percebia que sempre que estava andando ao lado do Beto, ele olhava para frente e depois para a minha bunda, ao ponto que ele me deixava andar mais a frente só para me observar, aquilo me excitava.
Um certo dia sai do bar para mijar do lado de fora, quando olho para trás Beto veio me acompanhar, no que eu desci a calça, beto se posiciona ao meu lado e expôs o cacete bem perto de mim, dando um mijão para além das paredes e balança o pau.
Ele me pegou em dois piscar de olhos, vendo-o mijar, exibindo aquele pauzão . Era um cacete que apesar de mole impunha respeito, cabeça rosa tom de pele. Os bagos grandes também ficaram para fora da braguilha da bermuda, ele balançava como se quisesse se exibir. Ele me viu olhando para o pau dele de novo.
Era um conjunto lindo e que fez meu cuzinho piscar na mesma hora; do umbigo para baixo descia uma trilha de pelos grossos e dourados que se adensavam na virilha ao redor do cacetão pesado, com parte de sua glande vermelha exposta e aqueles dois ovos cavalares pendurados dentro do saco escrotal longo. Onde ele guardou esse bagulhão todo, todo esse tempão? Foi o que me perguntei quando não conseguia desviar o olhar daquela maravilha.
- Gostou? – perguntou, cheio de malícia.
Segurei e meus olhos arregalaram na hora.
- Nossa, Beto...que pauzão – foi a única coisa que consegui dizer
Ele ficou de frente para mim me dando uma visão completa, deixando ter uma visão pela primeira vez do pau dele. Sem brincadeira, era um pau tão perfeito. Cor de linda, com a cabeça rosa, grande, grosso, retinho, com uma pelinha cobrindo uma parte da cabeça e um sacão suculento
Rapidamente me recompôs e voltei para o bar como se nada tivesse acontecido.
Esse contato constante com esses dois operários percebia um lado das obras que para mim não era tão claro, as condições dos operários para trabalharem nas obras eram extremamente precárias, muitos chegavam a trabalhar de chinelo, não existia itens de segurança pessoal como capacetes, cintos, botas, etc.
Eles trabalham muito, alguns viravam dois ou três dias sem dormir com ajuda de algum medicamentos, eram jornadas extenuantes, turnos interruptos e com isso acontecia vários acidentes de trabalho, a taxa letalidade era extremamente alta, muitos morriam caindo em valas, do altos dos prédios, etc. Existia uma caminhonete que ficava rondando as obras, se alguém morresse, essa caminhonete pegava e sumia com corpo antes dos demais trabalhadores verem para não desanimar os demais trabalhadores. Era nos dormitórios aonde os trabalhadores sentia a falta um do outro, eles sabiam que quando acontecia esses sumiços, era porque a pessoa tinha se acidentado ou tinha morrido, ninguém era avisado, simplesmente sumiam com o corpos.
Fora que quase não existia recursos médicos ali na região, se você conseguisse ser atendido por um médico já era muita sorte.
Mas no diário oficial da união eu não poderia falar desse outro lado de Brasília, então escrevi uma carta para um ex professor explicando a situação, e ele me respondeu após algumas semanas que se eu quisesse poderia escrever no jornal "O Binômio" em Belo Horizonte em que ele trabalhava com um pseudônimo relatando ao público o que acontecia nas obras de Brasília aos olhos dos trabalhadores.
E assim os meus encontros com Beto se tornaram frequentes no meu apartamento, pois o Tonho quase não falava nada e já Beto contava todos os detalhes.
Algo que me alegrava muito era que Beto aos domingos não ia para Luziânia como os demais operários atrás dos prostibulos, por conta da grande solidão que sentiam, mas Beto sempre vinha ficar comigo me fornecendo várias informações para os meus artigos.
E no meio desses encontros, Tião acabou se acidentado, quebrando uma perna e braço caindo no poço do elevador no Congresso Nacional, ficando semanas hospitalizado no HJKO onde hoje é o Museu Vivo da Memória Candanga.
Com a chegada das montadoras no Brasil, Jk decidiu que o eixo rodoviário seria nosso principal eixo de transporte, então começa às obras de ampliação das estradas, e junto às construções de estradas para ligar Brasília com o resto do Brasil.
O único dia que Brasília parou foi no dia 15 de janeiro quando chegou a triste notícia que o Eng. Bernardo Sayão havia morrido, ele estava construindo a Belém - Brasília, durante os trabalhos de abertura da Mata uma árvore foi derrubada de forma equivocada e atingiu o barracão aonde se encontrava Sayão que acabou falecendo, ele com certeza depois de JK era a liderança com mais credibilidade e carisma diante dos operários, a comoção foi tanta que foram colocados panos pretos na frente de tratores e na frente de casas.
Um mês depois no Carnaval de 1959 no meio da madrugada Beto chegou desesperado em casa, como se tivesse fugido da forca, depois que se acalmou me contou que o clima já andava tenso, pois haviam cortado a água dos alojamentos dos operários, sem poder tomar banho, para que não fossem para a Cidade Livre (atual Núcleo Bandeirante) se divertir durante o feriado (muitos ficavam embriagados e passavam dias sem aparecer nas obras). Nesse domingo, alguns candangos reclamavam no acampamento da construtora Pacheco Fernandes da cantina tinha longas filas devido ao grande número de operários, isso deixava os trabalhadores famintos esperando muito tempo pela a jantar, isso não era um problema pontual daquela noite, havia se tornando algo corriqueiro. Esta situação de desconforto e privação resultava inúmeras vezes em brigas nas cantinas, por motivo da comida crua, estragada ou com pequenos animais mortos dentro dela, e não foi diferente naquela noite do carnaval de 1959 dentro daquele refeitório, com capacidade para mais de mil funcionários, dois homens se indignaram com a qualidade da comida servida, que estaria estragada, e foram tirar satisfações com o cozinheiro. A confusão resultou em um quebra-quebra generalizado e o encarregado da construtora, pediu que um subalterno chamasse os policiais da GEB para conter os trabalhadores.
Dois soldados deslocados para o refeitório foram cercados pelos operários e levaram uma surra, horas mais tarde do acidente na cantina, quando boa parte dos trabalhadores estava dormindo nos alojamentos, a GEB retorna com quase 30 homens e atiraram sem dó e piedade a sangue frio, Beto só conseguiu escapar porque sua cama era do lado da janela dos fundos.
Aquela noite Beto acabou dormindo aqui em casa, como ele veio correndo, do dormitório da construtora até meu apartamento, estava todo suado, falei para ele tomar um banho e em seguida separei uma roupa minha para ele vestir e dormir lá em casa para vermos o que iríamos fazer ao amanhecer.
Assim que Beto saiu do banheiro e foi para o quarto de hóspede se vestir, eu entrei no banheiro para poder saca-lo, assim que entrei encontrei sua roupa usada no chão, fui recolhendo cada peças pelo chão e, num ato impensado e instintivo, ao estar com a camiseta suada nas mãos, levei-a até o rosto afundando-o nela e aspirando o cheiro do Beto, fazendo o mesmo quando recolhi a cueca. Nenhuma das duas tinha um cheiro repugnante, tinham o cheiro de Beto, um cheiro que inebriava de macho, um cheiro que entrou nos meus pulmões e fez meu tórax se agitar. Daí para afrente, nunca mais enxerguei o Beto como antes, e tudo nele passou a me fascinar, detalhes que nunca observei antes faziam dele o cara mais incrível que eu conhecia, gigante, forte e dócil.
No dia seguinte, deixei Beto em casa, pois não sabia se a polícia do GAB estavam atrás dele e sai para investigar o que havia acontecido naquela madrugada.
No final daquele dia a versão do governo é que todos os soldados tinham ordem de chegar atirando para o alto. Caso fosse preciso lidar com alguém mais violento, o comando era orientado a atirar nas pernas. Na apuração oficial do governo, houve 48 feridos (a maioria com pequenas escoriações) e um morto, depois de ser atingido na perna, escondeu-se embaixo de uma cama no dormitório onde sangrou até falecer. No entanto, a história contada pelos os operários era de uma matança de centenas de pessoas, uma completa chacina, enquanto estava apurando o caso, muitos dos trabalhadores que estiveram ali relatam ter visto caminhões com as caçambas cheias de cadáveres saindo da Pacheco Fernandes. Contava-se que parte dos corpos foi enterrada na área onde seria construída a Torre de TV e o restante levado para a Lagoa Feia, em Formosa. Os operários falavam de 100 até 500 operários nunca mais foram visto depois dessa noite.
Sabendo que a situação estava tensa, achei melhor Beto ficar em meu apartamento enquanto os ânimos dos operários e trabalhadores se acalmavam.
Eu estava super carente, fazia anos que não me envolvia com mais ninguém depois de Jorge, e se para mim era difícil imagina para um macho como o Beto? Com tanta testosterona exalando pela a pele, pois ele também depois que chegou em Brasília não se envolveu com ninguém.
E foi naquela semana que nós aproximamos, quando eu sentava no sofá, ele sentava-se ao meu lado, me entregando uma cerveja bem gelada. Abria bem as pernas e nossas coxas se tocavam. Seus quadríceps eram enormes.
Naquela noite estávamos ambos carentes dentro daquele apartamento, frustrados, com um sentimento de solidão que deixava um enorme vazio e que parecia nunca mais querer sair do nosso peito.
Beto virá para mim e me agradece pelo o abrigo que estava dando, ele me abraçou e fez com que eu me sentisse, pela primeira vez em anos, seguro em algum lugar. E esse lugar era o seu abraço. Após esse abraço coloquei a minha cabeça no seu colo. Ele segurou minha mão e a levou ao rosto sensualmente másculo com aquela barba por fazer. Era um marmanjão carente sob aquela montanha de músculos e aparência de bravo.
E, de repente, nossos olhares enxergaram o que nunca tinham visto antes, um ao outro. Os rostos foram se aproximando aos poucos, um reboliço fazia os corações baterem mais rápido, os lábios titubeantes se tocaram fazendo o calor penetrar fundo na alma, Beto me puxou contra seu tórax me beijando profundamente.
O beijo até começou cauteloso mais foi ganhando ímpeto, virou tesão, as línguas impacientes e excitadas se procuravam. As mãos, inicialmente perdidas, foram encontrando um espaço no corpo um do outro, deslizavam vorazes sobre a pele quente que tocavam e faziam crescer o tesão que sentíamos. Um puxou o tronco do outro para mais próximo, eles se roçavam num abraço que prendia, que sufocava e que permitia sentir o frenesi do outro pulsando ávido. O desejo explícito estava ali, os corpos ardentes pediam pela conjunção, arfava-se em êxtase, o Beto se inclinava cada vez mais sobre mim, enquanto eu afagava sua nunca e ia lentamente abrindo as pernas para que ele ficasse encaixado entre elas. Uma de suas mãos desceu pelo a minha barriga até agarrar uma das minhas nádegas amassando-a, a excitação ao sentir sua ereção roçando minha coxa me fez gemer.
Ele fez meu rosto ficar de frente com a sua bermuda, assim que ele abaixou ela eu fiquei estático admirando aquela rola .
- haha é...e gostou do pauzão do machão aqui?
- Muito, fazia muito tempo que não via um pau tão grande e gostoso – eu falei batendo punheta pra ele...
- delicia, vai dar certinho com essa bundinha gostosa, vem cá
Ele me puxou pro colo dele voltando a me beijar de forma que fiquei com a bundinha bem em cima da rola dele
Ele me beijava e ficava apertando minha bundinha com as duas mãos, esfregando o pauzão no meu reguinho ... então fui descendo pelo seu pescoço, peito e comecei a lamber seus mamilos. Ele não aguentou e soltou um gemido bem gostoso...aquele homem era gostoso demais pra ser verdade...
Até que finalmente cheguei no seu pau e não me fiz charme, cheguei caindo de boca.
- caralho, que boca é essa!
Comecei a mamar com muita vontade, ele gemia baixo e segurava minha cabeça para garantir suas estocadas, chupava da cabeça da rola e descia até o talo, brincava com a língua em suas bolas e sugava as duas com vontade.
Ele travava minha cabeça e enterrava aquela tora na minha garganta. A mão dele segurando minha cabeça parecia uma armação de ferro, eu empurrava minha cabeça e meu corpo com as mão apoiadas nas pernas dele tentando me livrar daquela vara que iria jorrar porra a qualquer momento, fazia anos que eu não colocava uma rola na boca, e a porra do Beto deveria der deliciosa para ser desperdiçada, o que me levou a chupá-lo com todo carinho até fazer ele despejar todo seu gozo na minha boquinha, enquanto eu deglutia em êxtase cada um daqueles jatos mornos, abundantes e cremosos de sêmen que eclodiam do pauzão dele como a lava de um vulcão. Ele apenas grunhia envolto num tesão que não arrefecia, vendo-me engolir seu esperma com tamanha devoção.
Foi tanta porra que ficou ao redor dos meus lábios ele tirou com o polegar e enfiou na minha boca para não desperdiçar uma gota sequer daquele preciso néctar. Eu o encarava encantado.
Fomos nós beijando e Beto foi mordendo minha nuca, beijando e cravando os dentes nos meus ombros, lambendo com sua língua molhada a minha pele arrepiada, sussurrando sacanagens no meu ouvido descrevendo o que ia fazer comigo quando sua pica estivesse dentro do meu cuzinho. Alucinado, eu imaginava as imagens do que ele descrevia, e até podia sentir nossas carnes comungando todo aquele prazer. Suas lambidas desciam sobre os ossos da minha coluna até o cóccix provocando espasmos no meu corpo. Um beijo sobre uma das nádegas foi seguido de uma mordida que me obrigou a gemer; o segundo veio tão obstinado quanto o primeiro sobre a outra nádega e também deixou a marca de seus dentes gravada na minha pele. Quando o senti abrindo meus glúteos, a minha respiração começou ofegante, pois grande era a ansiedade do que iria acontecer dali para frente. O grunhido lascivo saiu quando a ponta da língua dele lambeu minha rosquinha anal. Era um ato primitivo, selvagem e instintivo, ter o meu cuzinho lambido por um macho excitado era a certeza de que ele se saciaria dentro dele. Isso me excitou tanto que eu mal conseguia controlar minha ansiedade e minha respiração que perdera toda a cadência. Ele continuou lambendo o buraquinho, mordendo o rego, enfiando de quando em quando um dedo na rosquinha fazendo-a piscar na mesma alucinação que me consumia.
No meio de todas essas sensações eu me entreguei, percebi um momento que ele levantou a mão para dar um tapa na minha bunda e desistiu, momentos como esse eu percebia que ele queria ir além, mas acabava recuando, era como se houvesse uma ferra querendo sair para fora e o Beto se controlava para essa fera não vir a tona, mas eu queria o Beto 100% comigo, e não importasse que fera era aquela, eu amava ele 100%, então tomei coragem é disse.
— Beto, eu não sou uma garota, pode bater com força — eu disse, o fazendo sorrir.
— Manoel, você não sabe o que está dizendo… — Estremeci quando senti a bofetada que levei na bunda. Eu adorei aquilo.
-Agora vou te mostrar o que é fuder de verdade, vou te arregaçar gostoso. Vou te fazer gozar pelo o cu.
Ele me pôs de quatro, então senti ele dar uma bela cuspida no meu rego, que foi escorrendo devagarinho pro meu cu me fazendo arrepiar, e eis que a cabeça do seu caralho duraço encosta, ele abre a minha bunda com as duas mãos, e força a entrada com a sua rola na minha bunda. Começou pincelando o pauzão na entrada do meu rabo e metendo e tirando a ponta da cabeça.
Em seguida ao entrar aquela pica e eu me contorcia e gemia de dor, como metade da cabeça do pau dele já haviam entrado e a dor já era tamanha.
Beto empurrou aquela tora para dentro de mim sem dó ou piedade. Eu senti tanta dor que nem fui capaz de gritar. Acho que ate perdi os sentidos por alguns segundos.
A surra de pica que iria levar naquele dia, eu não nem sabia que era humanamente possível de se aguentar.
Eu sentia o meu cu girando sobre a rola dele. Quando terminou de me penetrar eu estava de frango assado para ele.
-Quero ver sua cara enquanto tu toma no cu.
E mal terminou de falar veio novamente a meteção, eu fechava os olhos e me contorcia de dor e prazer.
-Não era isso que você queria?
Eu não respondi e ele nervoso me dando um leve tapa no rosto.
- Responde seu homem.
-Era...era...me.......da...mais....
Beto esboçava um sorriso sacana enquanto metralhava meu cu com sua rola.
-Eu só to começando. Abra os olho, olhe pra seu macho te fudendo.
Eu abri e era tesão de mais, ver meu aquele operário segurando minhas pernas abertas pelo tornozelos, o movimento do seu abdômen, os músculos se movendo sobre a pele, o corpo molhado de suor metendo sem parar em mim. Mas eu não conseguia ficar olhando para ele, senti que se fizesse isso iria gozar, era extremamente tesudo assistir a aquele macho me varando. E fechei os olhos. Com isso ele apartou minha boca com força, como se faz quando se corrige uma criança, mas para mim pareceu um soco.
-OLHA PRA O SEU MACHO PORRA! Quero tu assistindo eu te comendo.
Obedeci.
-Isso, olhando pra mim, assista seu homem rasgando o cuzinho do putinho. Gosto assim bem obediente.
E continuou falando e metendo fundo e eu olhando para ele, a consequência não foi outra. Gozei novamente.
Enquanto eu gozava Beto ria satisfeito.
-Eta vamos ver quem goza mais!
Ao terminar de falar ele retirou toda a rola e deu uma olhada para meu rabo. Beto riu um pouco.
-Abriu uma cratera aqui atrás. Teu cuzinho ta todo aberto, do jeito que eu gosto, tu ta no ponto pra levar uma pirocada bruta.
Ao terminar de falar, o pau dele já mergulhou dentro do meu cu numa estocada só. Forte, rápida e segura. Agora sim eu senti verdadeiramente dor. Essas estocadas começaram a vir uma atrás da outra. Eu gemia um gemido de dor e prazer a cada estocada dessas, mas não iria reclamar, ia aguentar.
-isso cabra, aguenta a rola, tu consegue!
Eu falei muito pausadamente:
-me fode, come seu putinho.
Beto metendo sem parar:
-eu sou quem?
-meu homem
- agora você falou o que queria escutar, deixa que seu macho vai cuidar de satisfazer essa tua sede de pica.
Ele me pegou pelo cabelo e me puxava ara trás enquanto socava forte o caralhão dele cu a dentro.
-TOMA ROLA
Até que do nada ele parou e falou
-Agora vou te pega de um jeito que nunca peguei ninguém.
Eu fiquei curioso.
Beto lambuzando a caceta com o cuspe.
-Senta ae na beira da cama.
Assim o fiz, quando ele terminou de lambuzar o rola, se abaixou pegou me tornozelo puxou para cima me deixando em posição de frango assando e enterrou a vara em mim de uma única vez, que mesmo já estando de toba todo aberto me causou dor e me arrancou um gemido.
-Relaxa que vai compensar.
Então ele se curvou me pegou pelas costas e me tirou da cama e andou pelo o quarto. Eu estava sendo carregado por ele e com o pau enterrado no cu.
-Ae ta vendo, vai tomar no cu no ar!
E falando isso começou um movimento violento de vai e vem, ele levemente arremessado para cima e quando voltava o impacto com a cintura dele estralava alto enquanto os centímetros de rola que ainda não haviam entrado se apresentavam para meu cuzinho sendo rasgando. Me comeu assim por cerca de 5 minutos, ai então ele me colocou na cama e continuou como frango assado me fudendo em uma velocidade tão violenta que parecia que ele me fudia como se não houvesse amanha. Beto metia a toda velocidade:
-Manoel sei que to quase te partindo ao meio, mas teu cuzinho é muito gostoso, aguenta ae.
Eu gemia, me contorcia, suspirava, arfava, fazia tudo com uma mistura de dor e prazer, o meu cuzinho já não aguentava mais e já tinha passado para o estado de dormência, mas eu não pediria por nenhum motivo para que ele parasse. O sentimento de dominação me proporcionava um prazer que superava qualquer desconforto que eu estava sentindo.
Pro mais que eu fosse seu amigo ele não me resisti em buscar se satisfazer seu tesão era capaz de comer o próprio amigo do jeito que sempre gostou de trepar, com força!
As estocar eram vontade, liberando todo o seu tesão acumulado em mim, lembro que ele urrava feito um urso e gemia feito um cachorrinho, mas era capaz de pedir pra parar, mas como um bom garoto, aguentava bem as suas estocadas firmes. Por causa do calor e da nossa excitação a gente suava muito, de escorrer mesmo, depois dele meter bastante em mim de frango assado, me virou de ladinho, sem tirar seu pau do meu cu e começou a bombar de ladinho enquanto segurava minhas coxa pra cima, percebia que ele estava segurando seu gozo o máximo que podia, mas ele já não aguentava mais, seu tesão era muito grande, depois de um tempo metendo em mim, entre um gemido e outro diz.
- É agora, vou entupir teu cu de leite.
A última estocada veio junto com muito leite dentro de mim, como se fosse uma bomba de porra que explodiu. O sêmen foi tanto que até vazou pela beira do meu rabo, mas o safado do Beto não deixou nada cair no chão, botou tudo pra dentro de novo com a ajuda da sua pica.
- Você é meu agora! Quero você ao meu lado, fazendo amor comigo todo os dias.
Não havia lado racional naquela frase dele pois como dois homens iriam viver juntos em plana década de 50? Aquela frase era só o emocional, mas eu também não queria me afastar dele, não queria nem imaginar de ficar privado da presença daquele macho.
Logo consegui um emprego para Beto na nova Cap, como meu assistente, ele virou minha sombra, aonde eu estava, ele estava atrás de mim, sempre que estávamos sozinhos havia uma necessidade irreprimível em nossos corpos clamando por contato físico, por uma fusão. Quando estávamos em casa o Beto me perseguia pela casa toda, como se eu estivesse no cio; me agarrava por trás, me encoxava enquanto bolinava meus mamilos e chupava seu pescoço, consumada a ereção, tirava-a do short e a enfiava no meu rego até encontrar a portinha do cu e a metia tão fundo quanto possível, só restando o sacão de fora, e não saía de dentro de mim enquanto eu não estivesse completamente inseminado.
E assim foi mais de um ano até a inaugurarão de Brasília em abril de 1960, eu acabei assumindo posições de liderança com a ida do diário oficial da união para Brasília após a entrega do meu brilhante trabalho após esses anos.
Beto conseguiu emprego no departamento de zeladoria da cidade, e em 1963 recebi uma ligação na repartição pública do seu superintendente, nesse momento senti meu coração querendo sair pela boca, seu supervisor pediu para alguém da família ir até o hospital pois Beto havia passado mal, chegando lá recebi a pior notícia da minha vida, que após Beto fazer um grande esforço, para remover a raiz da uma árvore, ele sentiu um mal estar e acabou falecendo ali mesmo no lugar, naquele momento meu mundo parou, fiquei sem reação, como um homem aparentemente tão forte e saudável morre do nada? Meu coração estava em pedaços, meu amor não estava mais entre nós, como conseguiria viver sem ter ele na minha vida? Beto Era tudo o que eu tinha, minha alegria, como isso aconteceu?
Como iria falar isso para seu tio Tonho que seu sobrinho um homem forte morreu do nada?
Aquele dia foi horrível mas me mantive forte o dia todo, não quis fazer velório, fizemos o enterro rapidamente no mesmo dia, só queria terminar o pior dia da minha vida, mas ao chegar em casa, desmoronei, porque até então eu não tinha consegui parar Para chorar, ali percebi que minha vida seria um grande e enorme vazio dali para frente, estar em casa me caiu a ficha que nunca mais iria tê-lo ali comigo, chorava de forma compulsiva, tudo me lembrava ele, a casa tinha o cheiro dele, sentia uma enorme dor no peito.
Quando entrei no nosso quarto , sentei-me na cama do lado que ele se deitava, acariciei os travesseiros onde o Beto repousava a cabeça e comecei a chorar pensando que o cara que eu mais amava e nunca mais iria ver, eu enfiava o rosto no travesseiro do Beto, para conseguir ainda sentir o cheiro deles, era a única coisa que eu ainda tinha dele, mas ao mesmo tempo me assustava pensar que logo esse cheiro também iria embora e ficaria sem nada dele comigo, foram dias horríveis...
Após a primeira semana da morte de Beto o laudo da morte dele saiu, provavelmente o coração dele estava inchado nos últimos anos até que der repente explodiu após ele fazer muito esforço físico, porque ele tinha Chagas, provavelmente no tempo que morava no alojamento da construtora foi picado por um barbeiro. A morte por chagas era algo bem normal entre os operários, muito morreram no campo de obras mesmo, o médico me disse que Beto teve sorte de durar todas esses anos fazendo serviço braçal.
Mas eu Não me conformava, acabei conseguindo uma licença não remunerada para me afastar do diário por 3 meses, e fui viajar para a casa da minha irmã em Ribeirão Preto para rever ela e sua família, e ao mesmo tempo tentar me distrair do pior momento da minha vida, passei duas semanas lá, e no último final de semana antes de voltar para Brasília minha irmã insistiu que fosse com eles para uma festa agrícola muito tradicional naquela cidade, sem vontade nenhuma acabei indo arrastado pelos os meus sobrinhos, chegando lá, andando pelas as barracas escuto uma voz conhecida, me chamando de uma tão peculiar, que apenas uma pessoa me chamava daquele jeito.
-Mané, carinha, olha aqui.
Não era possível que depois de 10 anos poderia encontrando Jorge no meio de uma festa em uma cidade do interior. Quando me virei era meu caboy, não tão novinho como me lembrava dele, mas agora era um homem feito, e a idade fez muito bem para ele, eu achei que meu coração fosse sair pela boca, ele estava ainda mais lindo e forte do que me lembrava, senti um calor, as mãos frias e suadas, um reboliço inexplicável pelo corpo e espasmos no cuzinho.
Ele veio em minha direção me abraçando sem dar espaço para falar nada, nossa havia me esquecido como era bom estar nos braços de Jorge, sentamos em mesa e ficamos horas conversamos sobre o que aconteceu todos aqueles anos em nossas vidas, descobri que Jorge escreveu várias cartas para mim que nunca foram respondidas pois logo que me mudei para Brasília, meus pais faleceram e aquela casa foi vendida, também soube que Jorge não havia casado, estava a frente da Fazenda do pai desempenhando um excelente resultado, quando fui ver já havia se passado muito tempo.
- Quanto tempo estamos aqui? Minha família deve estar loucos à minha procura! – exclamei aflito, procurando por eles no meio daquela multidão.
- Fique exatamente onde está, eu ainda não terminei com você, agora que finalmente te achei não vou deixar mais você escapar, precisamos tirar o atraso de todos esses anos.
O safado do Jorge me propôs ir para a casa dele e relembrar os velhos tempos.
Obviamente não aceitei, pois não havia nem um mês que Beto havia morrido, mas foi nesse dia que voltei a respirar, entendi que poderia ter vida após a partida de Beto, voltei para Brasília e fiquei meses trocando cartas com Beto, algumas das cartas bem calentes por parte dele. Até que no dia dos namorados daquele ano, minha companhia toca e quando vou atender, estava Jorge ajoelhado na porta do meu apartamento com um anel na mão me perguntando se queria namorar com ele.
Pedi exoneração do diário e fui morar na fazenda com Jorge, e escrevendo a distancia para diversos jornais no pais, ao longo desses anos viver meu amor com ele foi uma experiência gratificante. Eu nunca me senti tão seguro e amado como por Jorge, ele nunca poupou esforços para me fazer feliz. Temos uma conexão entre nós que jamais tive com outra pessoa.
Fui um homem muito feliz com Jorge, e não tenho dúvidas que ele era a pessoa certa para ficar comigo, mas jamais vou conseguir esquecer minha história com Beto, todas as vezes que passo em frente a uma obra e sinto aquele cheiro típico de construção, volto a sentir a saliva com sabor inconfundível, levemente alcalino e amendoado da porra do Beto descendo pela minha garganta. Às vezes, ainda me surgem lembranças dele, de seu sorriso, do jeito carinhoso como me fodia e tomava conta de mim, do homem viril e quente que ele era, nesses momentos, me bate uma saudade.
Fim
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