ENTRE O AMOR E A PAIXÃO! - PARTE 6 - MARYEVA DÁ UM SHOW!

Um conto erótico de Nanda do Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 2284 palavras
Data: 09/08/2023 21:11:01
Última revisão: 09/08/2023 22:11:35

Servi-me de um café e ele me passou um pão quente. As meninas me olhavam curiosas e felizes por eu estar de volta. Infelizmente, eu sabia que não era assim, pelo menos, ainda não. Conversamos um pouco e soube que haviam vindo para a cidade com os avós, mas, vendo meu carro na frente de casa, decidiram ficar. Depois de um tempo, me despedi, avisando que precisava ir embora:

- Mas cê não vai ficar, mãe? - Perguntou Miryan.

- Não vou, Mi… - Respondi e olhei para o Mark: - Pelo menos, hoje não. Cês querem vir almoçar comigo?

- Quero não. - Respondeu justamente a Miryan, um tanto desanimada: - Depois, cê me leva no sítio, pai?

Ele confirmou com a cabeça, chateado com a tristeza demonstrada justamente pela caçula, a alma da festa de nossa casa. Entretanto, a surpresa veio logo em seguida, quando a própria Maryeva pediu para vir comigo. Fiquei feliz e surpresa, mas uma conversa dura mudaria para sempre nossa relação de mãe e filha.

PARTE 6 - MARYEVA DÁ UM SHOW!

Despedi-me da caçula com um beijo, abraço e fiz alguma festa para tentar animá-la. No final, ela me deu um tapa com luva de pelica que tive que aceitar caladinha:

- Tá tudo bem, mãe! Daqui a pouco o pai resolve tudo. Ele sempre resolve.

- Ah é, engraçadinha, mas e eu? Eu não ajudo a resolver nada não?

Ela me olhou pensativa por um segundo e sacramentou o óbvio:

- Hã-hã! Você não; ele resolve.

Por fim, deu-me um beijo gostoso e saiu do meu colo, indo ficar do lado do Mark. Fui até ele me despedir e usamos um protocolar “beijinhos no rosto”. Minha vontade era de abraçá-lo e beijá-lo à força, mas a experiência da noite anterior havia me mostrado que seria uma péssima ideia. Saímos, então, eu e minha filhotona para o meu carro e nele, diretamente para a minha quitinete. Quando chegamos, vi que Maryeva sabia ou já desconfiava de alguma coisa, algo que me jogou na cara assim que entramos:

- Por que você está me perguntando se estou com alguém, Mary?

- Porque tá na cara que alguma coisa tá muito errada! O pai tá com cara de enterro, você de velório, só tô precisando saber quem é o coveiro que vai jogar a pá de cal!

- Credo, menina, de onde você tira essas coisas!? - Perguntei, sorrindo, mas com o peito apertado, quase me faltando o ar.

- Óóóó! Posso ser nova, mas não sou boba. Da outra vez, o pai saiu de casa, e, pela sua cara, eu notei que você tinha feito alguma coisa. Agora, saiu a senhora!? E tá com uma cara de culpada pior que antes.

Eu não podia assumir o que havia feito, muito menos minha "paixão" por outro, mas também não podia culpar o pai dela, nem queria mentir. Decidi ser diplomática e mesmo assim me dei mal:

- A gente se desentendeu, Mary. Eu… Eu… - Eu gaguejava sem parar e suspirei fundo antes de continuar: - É só um problema de casal e… e é isso!

Ela balançou negativamente a cabeça e foi mais incisiva ainda:

- É melhor você me contar a verdade, porque se eu descobrir por alguém que você está traindo meu pai, nunca mais olho na tua cara!

- Mary, eu não tenho nada mesmo para te contar que ajude a resolver esse problema. Fica tranquila que eu e seu pai vamos nos acertar. É só uma questão de tempo…

- Tá bom, então. - Falou e foi se sentar no sofá, com a cara emburrada, mexendo no celular.

Não havia assunto. Eu tentei conversar, mas ela sempre me cortava, querendo a verdade. Algum tempo depois, o Mark chegou na quitinete com a Miryan, que entrou correndo e pulou na cama, pegando um brinquedo que havia esquecido:

- Uai, que surpresa boa! Entra para tomar um cafezinho. - Falei.

- Não precisa se preocupar. A Mary me ligou, pedindo para vir buscá-la e…

- A Mary o quê!? - O interrompi e me virei para minha filha: - Que história é essa, filha?

- Vou pra casa! Quer mentir pra mim, minta, tô nem aí! - Falou-me brava, invocada e se virou para o Mark: - Mas o meu pai vai me contar a verdade, senão vou morar com os meus avós.

O Mark depois de encará-la, olhou-me preocupado e eu a ele, ambos claramente sem saber o que fazer, mas ele parecia ter tido uma ideia:

- Bão, bão, bão… Um cafezinho só, Fernanda, para não fazer desfeita.

- Tá vendo!? Até ela o senhor tá chamando diferente! - Maryeva insistiu: - Fernanda, Fernanda… Que é isso!? O senhor nunca chama ela assim, só quando tá bravo!

Ele entrou e lhe deu um afago na cabeça. Servi uma xícara de café para ele, tremendo igual vara verde. Ele se sentou à mesa e eu do outro lado. Mary veio ficar de frente para nós, olhando para um e depois para o outro. Mark decidiu falar:

- Escuta a verdade, então…

- Mark! Por favor… - O interrompi, temerosa com o que fosse falar.

Ele me encarou sério e apenas levantou o indicador, pedindo que eu parasse enquanto falava. Ele voltou a encarar a filha, agora sentada de frente para ele:

- Eu e a sua mãe amamos você e sua irmã mais do que tudo nessa vida, e nada, nem ninguém irá mudar isso, entendeu? - E correndo o olho para mim, por ter deixado a palavra "ninguém", deixando claro ter falado do Rick, insistiu: - Não é, Fernanda!?

Balancei afirmativamente minha cabeça e ela também, no mesmo embalo, mas consegui ver em seus olhos que aquela raiva estava se transformando em medo, no mínimo tristeza por uma verdade que doeria ser aceita por qualquer um, ainda mais por uma pré-adolescente. Ele continuou:

- A gente vai se divorciar, mas vamos continuar cuidando de vocês como sempre fizemos. Não fica preocupada e não tenha medo de nada. Fora uns ajustes em nossa rotina, a vida irá continuar como sempre foi. Nós vamos cuidar de tudo. Isso, eu te prometo.

- Não vamos nos divorciar não! - Falei, dolorida com aquela revelação.

- Por que? O que aconteceu? - Maryeva insistiu.

- Não precisa ter um porquê, amorzinho, só foi bom enquanto durou. Agora, fica calma, vou te ajudar em tudo o que precisar, e não se esqueça de que vou precisar muito do meu pequeno braço direito para dar apoio para a sua irmã. Ela ainda é muito pequena para entender a bagunça do mundo dos adultos. - Ele complementou.

Ela se voltou para mim, mais irada ainda:

- Eu não sei o que você fez dessa vez, mãe, mas eu vou descobrir. Ah, se vou… - Levantou-se e falou para o Mark: - Vamos, pai? Quero sair daqui!

Miryan voltou bem nesse momento e pediu para ficar mais um pouco comigo, com o que Mark concordou. Na saída, corri até ele e implorei para desbloquear o WhatsApp. Ele entendeu que eu precisava saber da nossa filha e concordou. Pouco depois, mandei mensagem para ele, perguntando da Mary e ele disse que ela estava desconfiada, chateada, mas já parecia mais calma. Aquilo me confortou, mas não o suficiente, pois eu precisava pensar em uma forma de contar a verdade o quanto antes.

Rick me ligou de um número desconhecido, querendo saber o que estava acontecendo e expliquei resumidamente, aliás, eu não tinha como falar tudo porque a minha caçula estava por perto. Então, eu disse que lhe mandaria mensagem. Quando tive chance, expliquei tudo e ele foi direto e um tanto afobado:

Rick - “Por que a gente não se assume de vez, então, Nanda?”

Eu - “Cê tá louco!?”

Eu - “Rick, eu tô casada ainda e quero continuar casada com o Mark!”

Eu - “Você seria só um amigo com vantagens, lembra?”

Eu - "Aliás, seria porque também não sei se será mais."

Rick - “Poxa, Nanda… 😒”

Rick - “Por mim, a gente já estaria até morando juntos.”

Eu - “Ah, claro, isso seria ótimo para o meu nome aqui na cidade e o do Mark também, né?”

Eu - “A puta, biscate sem coração que abandona o marido e filhas, e o corno manso, chifrudo, rejeitado.”

Eu - “Ficaria lindo…”

Eu - “Ah, faça-me o favor, né, Rick!”

Rick - “Bom, eu continuo à tua espera.”

Rick - “Aliás, vamos almoçar juntos?”

Rick - “Tem um restaurante, rodízio acho, num posto não muito longe daqui que eu soube no posto de abastecimento que é muito bom.”

Eu - “Não dá!

Eu - “Minha caçula está aqui comigo.”

Trocamos mais algumas mensagens, ele sempre extrapolando no romantismo e nos “eu te amo”, enquanto eu tentava me manter mais isenta. Pouco depois, minha caçula se levanta e vem com o celular nas mãos para me dizer que a irmã havia mandado mensagem avisando que a avó iria fazer um almoço e a estava convidando. Apesar de chateada por não tê-la o dia todo, eu sabia o tanto que ela gostava dos meus sogros e não poderia evitar aquele almoço.

Mandei mensagem para o Mark e disse que a Miryan perguntou se ele a pegaria para almoçar na casa da avó. Ele confirmou e pouco depois, passou para pegá-la também. Até eu me senti tentada em me convidar, mas as circunstâncias não ajudavam. Não queria ser pressionada por ninguém.

Assim que saíram, lembrei-me do Rick e de seu convite: "Por que não?", pensei. Mandei mensagem e ele, quase que de imediato, me retornou combinando tudo. O risco era mínimo para alguém me reconhecer, pois o restaurante, um rodízio de carnes, ficava num posto de abastecimento a mais de trinta quilômetros da minha cidade.

Saímos por volta das onze horas e chegamos no local pouco depois. Estava cheio, mas, como eu imaginava, não havia uma só alma conhecida, o que me tranquilizou bastante. Servimo-nos de alguns acompanhamentos, saladas, e logo a carne começou a chegar. “Mark adora um rodízio, aliás, ele e as meninas…”, pensei e naturalmente não consegui evitar aquele aperto no peito enquanto me lembrava da farra que fazíamos quando estávamos juntos. Comecei a me questionar se eu havia agido correto com ele, pois as consequências estavam sendo pesadas demais para mim. Apesar da dor e das dúvidas, um sorriso das boas lembranças, tomou o meu rosto e o Rick notou:

- Está vendo!? Só precisava sair um pouco, “arejar a mente” como vocês falam, não é? Já está até sorrindo…

- É… Acho que sim. - Concordei e passamos a conversar diversos assuntos, ele sempre tentando falar de nós, eu sempre fugindo disso.

O clima ali, longe dos conhecidos e dos possíveis julgamentos, até me fez relaxar de verdade. Tanto que ele ousou e começou a acariciar minha mão enquanto conversávamos. Acabei deixando-me envolver tanto que até mesmo uns selinhos chegamos a trocar e, com isso, não notei uma pessoinha parada pouco atrás de mim, só o fazendo através do Rick:

- Oi, mocinha, está tudo bem? Podemos te ajudar? - Perguntou para ela e eu a olhei também.

Meu mundo ruiu! Era a Maryeva que estava ali, parada, estática, catatônica, com um olhar que eu nunca havia visto antes. Além disso, parecia respirar com dificuldades e tremia os lábios que, a essa altura, estavam brancos:

- Meu Deus! Mary!? O que você está fazendo aqui?

Naturalmente, ela não me respondeu. Aquele olhar perdido dela rapidamente se transformou em ódio e ela arremessou o prato de comida que trazia nas mãos ao chão, estilhaçando-o e chamando a atenção de todos naquele lugar. O Mark surgiu sei lá de onde e, com os olhos arregalados, surpreso por nos ver, mas ciente do apocalipse que se aproximava, a abraçou, escondendo o rosto dela em seu peito:

- Vem comigo, Mary. - Falou e já foi puxando nossa filha.

Comecei a chorar de soluçar, olhando para eles que se afastavam mais e mais a cada passada, mas sem saber o que fazer. Pouco depois, ouvi aquela voz feminina, mas rouca e potente, gritar com toda a força que havia em seus pulmões:

- SUA PIRANHA! FILHA DE UMA PUUUTAAAAA!

Mark tentava controlá-la, mas não era fácil. Eu me levantei na intenção de ajudá-lo, mas o Rick foi mais rápido e me segurou o braço:

- Nanda, não é uma boa hora. É melhor a gente sair daqui.

Ela não parava e descobri um lado dela que me assustou muito, pois seu vocabulário chulo era vasto e pesadíssimo:

- BISCATE DOS INFERNOS! MERETRIZ!

- Mary, para com isso! – Ouvi Mark dizer, tentando contê-la.

Eu não concordava com o Rick, mas também não discordava, afinal, eu não sabia o que fazer, e assim deixei que ele me puxasse para fora do restaurante. Eu tentava vê-la, mas em duas oportunidades em que os nossos olhos se cruzaram, os meus banhados em lágrimas, os dela molhados pelo veneno do ódio que transbordava de seu coração, decidi não enfrentá-la, não ali, não naquele momento. Ainda consegui ouvir novamente sua voz, mas as novas palavras doeram tanto quanto as primeiras:

- Mulher desgraçada, traiu meu pai! Abandonou a gente por causa de um homem!? Como pode ser tão… tão… MALDITAAAAAA! QUE ARDA NO INFEEEERNOOOOOOO!

Fui praticamente jogada para dentro do carro pelo Rick que deu a partida e saiu ligeiro. Enquanto voltávamos para a cidade, não pude evitar as mais doloridas lágrimas da minha vida. Eu havia perdido o meu marido e agora a minha filha, talvez as duas! Mandei uma mensagem para o Mark, pedindo desculpas e querendo saber dela, mas ele sequer a visualizou. Também pudera, devia estar tentando controlar os nervos da nossa filha que, filha de Nanda e Mark, devia estar dando um show. Ainda assim, pedi, pelo amor de Deus, que me retornasse assim que possível.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO, EM PARTE, FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL NÃO É MERA COINCIDÊNCIA, PELO MENOS PARA NÓS.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DA AUTORA, SOB AS PENAS DA LEI.

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Comentários

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Tu e burra mulher??? Se você vc queria recomeçar com Mark, como é que dá uma furada dessas??? Pelo amor de Deus cê quer me matar do coração? Eu torcendo por você e tu apronta essa! Agora a casa caiu de vez! 🥲🥲🥲🥲

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Diz que quer reconquistar o marido mas sai pra almoçar com o Dormammu o destruidor de mundos.

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Simplesmente nem sei o que comentar, pois agora além do marido a filha descobriu, no Nandaverso, a casa caiu, e agora por mais que ela tente consertar seus erros vai sempre conviver com o ódio de uma filha, e outra , a Mary não irá nunca vai querer estar no mesmo lugar que o otário do Rick, pois mais uma vez, sabendo do que acontecia ele só pensou no ego dele e na conquista dele, pois usou a fraqueza do momento pra conseguir alguns carinhos com a Nanda,

Já a Nanda voltar atrás e aceitar ir a esse almoço foi uma tremenda vacilação!! Maryeva não deu show, só estravazou da raiva de ter sido enganada, não ter descoberto a verdade da mãe quando tentou saber, e sim por ter sido tratada como criança!!

E a própria Nanda, também se zangou e começou a ruína de seu casamento, pois passaram sua frente em responder o que ela achou que poderia dar conta!!

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Não estou comentando direto por falta de tempo e também por conhecer a história previamente.

Alguém comentou que essa história já devia ser ou servir para uma reflexão dela do “e se” ela tivesse ficado com o Rick naquele dia em São Paulo. Acertou em cheio!

Nós realmente já tivemos essa conversa antes, inclusive como uma forma de mostrar para ela as consequências que poderiam ter sido ocasionadas caso ela não tivesse vindo comigo naquele dia. Eu só não imaginava que ela poderia querer compartilhar o seu ponto de vista aqui, porque para mim essa história já estava encerrada há tempos.

Alguém propôs isso no meu conto, ela achou interessante a proposta e se dispôs a escrever. Eu preferi não participar porque aquela passagem da nossa vida me incomodou demais. Hoje, até não incomoda, mas ainda assim preferi não participar.

O que eu tenho feito é tão somente revisar, melhorar e dar ligamento em algumas situações, mas a história em si, os fatos, personagens, consequências, etc., enfim, todo o mais, é obra exclusiva da dona Nanda.

Talvez a única intervenção mais incisiva eu tenha feito somente nessa parte. Vou explicar.

Quando a Nanda me apresentou, eu a achei muito superficial conhecendo o perfil psicológico da nossa Maryeva. Eu tenho uma ótima ligação com nossas filhas, mas com a Mary, é fora do comum, somos unha e carne, literalmente. Por isso, não concordei com o que ela havia escrito.

Para comprovar à dona Nanda que o texto não era bom, numa noite passada, durante o jantar, lancei o tema traição à mesa e perguntei o que as meninas pensavam a respeito: a Mi não sabia direito o que era, mas a Mary deixou bem claro que não aceita isso de forma alguma, pois é coisa de gente que não presta. Insisti e perguntei se quem trai merece o perdão e ela, depois de pensar um pouco, disse que até pode merecer, mas só depois que “pastar muito”.

Com base nisso, a Nanda reescreveu essa parte umas duas vezes e sempre que o fazia, chorava. Não tiro a razão dela, quando eu li a versão final, acabei suando pelos olhos um pouco também.

Uma simples história tem o poder de mexer com o nosso subconsciente; mas uma que é baseada na nossa história de vida, de nossos entes mais próximos, daqueles a quem amamos tanto, chega a doer na alma quando descrevemos suas reações às nossas falhas.

Não sei se a Nanda ainda tinha algum tipo de sentimento pelo tal Rick, mas, HOJE, eu tenho plena certeza que não tem mais. Pelo menos, HOJE, eu sinto isso.

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😢

Poxa, o que eu posso falar?

Obrigada por ser mais que um marido, mais que um companheiro.

Obrigada por me apoiar, mesmo quando eu tento te derrubar.

Obrigada por me ensinar que a vida é muito mais do que nossos olhos veem.

Obrigada por não desistir de mim.

AGORA PARA QUE JÁ TÔ FAZENDO PAPELÃO AQUI: A GENTE TEM QUE TRABALHAR!

Beijos mil!

Eu te amo, de montão!

💋💋💋💋💋💋💋💋💋💋💋💋💋💋

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Perfeito Mark, era o que eu imaginava: uma catarse, uma forma de imaginar o quanto podemos errar na nossa vida ou estar no fio da navalha. Não tinha lido seu comentário antes e comentei em outro comentário de um leitor mais abaixo o mesmo ponto de vista e percepção que tive.

Espero que essa parte saia no scriv também.

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Nanda. Parabéns pelo texto.

Li os comentários anteriores e concordo com todos. Porém me veio uma observação que não sei se todos perceberam. No início, na conversa separada do Rick com o Mark, só qual não conhecemos o diálogo, tendo em vista que o Rick já se mostrou um verdadeiro cafajeste.percebi que o Mark sabia de coisas e sempre querendo que a Nanda confirmasse, como a combinação de não revelar que continuariam a se encontrar escondidos e por último agora, em que iriam para a casa dos avós e estavam no mesma churrascaria? Aqui vai minha teoria da conspiração... Rick fica enviando mensagens para mark , para provar que a Nanda quer ficar com ele, e com certeza foi oque eles conversaram no restaurante por isso Mark ficou tão raivoso, no momento em que sorriu quando ao ler a mensagem no celular dela, percebeu que o Rick estava perdendo o terreno, mas não quis ir com muita sede ao pote, e agiu com cautela. Acho que quando Rick a convidou para ir a churrascaria, também avisou Mark. Então Março foi com as filhas pra lá para comprovar que Rick era carta fora do baralho. Mas Nanda, burra, estragou tudo e Rick se aproveitou da presença das meninas, que ele já conhecia de vista, e deu essa merda toda...

Estou aguardando ansioso o desenrolar desse drama.

Obs: parabéns por também mostrar um lado da vida liberal, que é pouco comentado, muitas vezes mostram o lado "gostoso" mas deixam de lado as consequências com a família como demonstrado nesta maravilhosa série, e até mesmo os finais fatídicos que acontecem na realidade.

Obs2: Não consegui achar o conto que precede o início desta série. Pode por favor me passar o título.

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Recapitulando o que aconteceu no universo real, a Nanda esteve apaixonada pelo Rick. Teve uma imensa dificuldade de assumir isso, tanto que precisou de ajuda profissional. Essa paixão foi tão real que novamente precisou de ajuda externa para cortar de vez a relação com o Rick.

O Mark, sendo tão inteligente, com certeza iria propor a Nanda que ela fizesse esse exercício de imaginar esse nandaverso. Até para que ela pudesse se preparar para futuras situações que poderiam voltar a acontecer caso eles resolvessem continuar no mundo liberal.

Então não e apenas um exercício literário. Acho que realmente a Nanda teve que imaginar, pensar e de uma certa forma, vivenciar esse nandaverso.

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AndreCG, a mente de um autor, seja de contos eróticos, romances, musica, etc.. sempre me fascinou.

Entao eu mesmo comecei a escrever contos eróticos, incialmente relatando fatos que vivenciei (pessoalmente ou após ter ouvindo minha esposa contando suas aventuras).

Hoje tudo que escrevo e fruto de uma miscelânea dessas "experiências" mescladas com exercícios de imaginação de "E SE" "experiências" mais "experiências" narradas nos contos eróticos, e mesmo.

Concordo com voce, provavelmente houve um exercício de "E SE" entre Mark e Nanda, principalmente "sabendo" que ainda estão juntos e de uma forma ou outra, escrevendo a quatro mãos.

Mas o que mais me fascina, é o engajamento que um drama dessas proporções, que ja esta no seu sexto capitulo sem uma única cena de sexo, está causando num site de contos eróticos.

Mark e Nanda, não estou reclamando, adoro seus contos e por mais que não esteja gostando do rumo que essa versão tomou, não deixo de acompanhar, e sempre aguardo ansioso o próximo episodio, e espero qu e um dia volte a postar aqui e continua a saga real, bem como a historia da outra Mary, a Annemarie.

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Sabe que eu concordo!? Achei mesmo uma catarse que se o Mark sancionou creio ser a melhor forma de projetar futuros problemas pessoais e um estudo, uma auto-analise perfeita!

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Mulher desgraça, traiu meu pai! Abandonou a gente por causa de um homem? Como pode ser tão...tão... MALDITAAAAAA QUA ARDA NO INFEEEERNOOOOOOO!

Essas palavras, ainda que haja perdão e reconciliação, Nanda jamais vai esquecer!! Até eu fiquei triste e chateado com a Nanda!!

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Foto de perfil de Id@

Nanda !!! Agora o bicho pegou !!! Sua indecisão me assusta. Na noite anterior deu a maior cortada no Rick e agora troca selinhos ???

E tem mais … o Rick deve ter visto sua filha chegando e não fez nada para te proteger. Pelo contrário, pois mais lenha na fogueira.

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olha eu não tinha percebido isso, mas deve te sido isso mesmo que aconteceu, ele agiu de má fé mais uma vez, se fazendo de bom moço, mas na verdade ele não vale nada, joga baixo demais e infelizmente a Nanda esta caindo muito fácil na lábia dele e o pior é que agora talvez ele tenha conseguido tudo o que queria.

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É Ida, afetou a maior regra entre o Mark e a Nanda, que é a de proteger as filhas!

A Denise quer o Mark, o Mark não quer mais a Nanda, a Nanda não quer abrir mão do Mark, mas ela quer o Rick, que por sua vez quer a Nanda.

Que rolo!

E a Nanda acabou de chutar de vez o Barde que continha um pouco de leite ainda.

Kkkkkkkkkkk

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Como já disse o Rick pra ter a Nanda, não teria escrúpulos para conseguir, com isso forçou e os beijinhos, como o amigo de verdade, citou o mesmo pode ter mandado também pro Mark sobre o encontro, o que seria uma possibilidade, com isso o Rick jogou gasolina na fogueira, e com a Nanda fragilizada ele vai "consolar" a amada!! Ódio desse 💩 do Rick!!!!!

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Muitos estão falando que não tem perdão nem jeito para o que a Nanda tá fazendo. Claro que tem perdão!! Tem jeito sim! Só não tem jeito para a morte. Acredito que a única maneira de Nanda começar a enxergar e perceber a insanidade e estupidez, é procurando o Dr. Galiano. Para mim, parece um pouco estranho essa paixão doentia que ela diz tá sentindo por esse Rick, pois nos contos anteriores que Mark inscreveu, ela teve dois encontros amorosos com esse tal de Rick. Tempo demasiadamente curto para justificar essa loucura. Loucura essa que ela tá jogando fora um casamento com uma pessoa que diz amar demais. Na prática, ela demonstra que o amor que sente pelo marido ou não era tão forte ou acabou. Tentar mostrar a ela a loucura, tem que ser uma pessoa de fora. É impossível reconquistar a confiança, o respeito e o amor da filha, estando com Rick. Vai ter que abrir mão ou nessa paixão ou da filha. Não consigo acreditar que uma mulher minimamente sensata, inteligente e experiente, abra mão de um filho por causa de uma paixão pelo um homem que ela não o conhece, não sabe de onde veio, se o que fala é verdade, a origem desse dinheiro todo, o por quê não trabalha, etc... Tô curioso pra vê!

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Mistério... O Rick deve estar querendo consolar a Nanda... Será que irá se aproveitar da fragilidade dela no momento e conseguirá convencê-la a ir para o seu apartamento?

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Nanda do céu tu conseguiu parti meu coração meus Deus que situação amiga sem palavras cruzes

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Este conto está indo muito bem dentro do plausível , emocionante espero que continue assim sem delírios que fazem alguns contos ficarem insuportáveis, vão muito bem daqui a pouco parece que o autor vai para outro planeta, esse está dando gosto de ler um dos melhores que eu já li aqui, tá indo bem demais muito bem escrito tô gostando muito.

Vamos ver agora como é que tudo se desenrola né, parabéns para a autora

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Nanda, parabéns pelo texto. Foi mais direto, sem falar das roupas, sem rodeios... Também nem precisava, né? Mesmo. Nesse universo paralelo, torcia pelo casal e pela família. Mas a Nanda desse universo não é a Nanda, é uma adolescente apaixonada e dividida. Daí as escolhas erradas e as merdas que delas resultam. Ansioso pra saber o que acontecerá daqui em diante. Não quero fazer julgamento de valor, nem torcer para um ou outro. Só quero aproveitar cada capítulo dessa sua história alternativa. Parabéns. Manda ver Nanda!!!!!

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A expressão: "O circo pegar fogo" é até hilária diante disso. Tem dó, Nanda... Assim não há ponte de safena que dê jeito. Essa foi phoda...

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Realmente deve ter sido PHODDA escrever este capítulo com a dor que a Maryeva e vc estão sentindo pela merda toda...

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Buuuuuummmmmmmm!!!!!!!

O nadaverso explodiu...

Agora é só recolher o que sobrou dos escombros e tentar viver a vida.

Não se esquecendo que após um holocausto, feridas são abertas e quase nunca fechadas.

Essa capacidade de nos colocar dentro da história, poucos tem. Parabéns.

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