Continuando...
- Nem fodendo que eu vou! – grito para Guilherme.
Hoje é sábado. E ele perdeu uma aposta para o cara que contratou para me comer. Achei que era um fetiche, por isso baixei a guarda tão fácil. No fim era algum teste de fidelidade doentio. Agora o “Sr. Paulo” em meia hora estará aqui. Ele me fodeu tão forte que passei a semana dolorida, com dificuldade para andar e sentar.
- A culpa é sua! – grita Guilherme.
- A culpa é minha? – retruco mais alto.
- Eu assisti você ser currada. Devia ter fotografado sua cara de satisfação. – responde.
- Seu idiota! Achei que era um fetiche! Que você ia me comer junto. O que você quer que eu faça se você broxou?!!!
Ele me agarra pelos braços e diz:
- Olha, esse cara sabe cobrar. Se você não for, o pedágio é 10x o valor que ele cobrou para vir aqui na semana passada. Estamos bem, mas nosso padrão de vida é caro. Não temos dinheiro sobrando. Vou me complicar. E ele parece perigoso.
- Caralho, é sério mesmo que você pagou para ele me comer? Sou tão baranga que não conseguiu alguém que me comesse de graça? Porra, vai se foder, Guilherme! – respondo puta.
- Foi pela experiência e discrição dele! – ouço gritar, enquanto vou para o quarto pisando duro.
Quando volto, estou com meu melhor vestido. Preto. Saia até o meio das coxas e um chamativo decote. Salto quinze para ficar mais alta.
- Estou puta o suficiente para seu amigo comedor? – pergunto mais irritada do que nunca.
Antes que respondesse, uma buzina toca em frente de casa. Era o Sr.Paulo. Como ele conseguiu entrar sem que o interfone tocasse, me pergunto. Largo Guilherme falando sozinho, e, num instante, estou sentada no banco de passageiro do Opala.
- Tá gostosa, hein safada? Sentiu saudade? – pergunta irônico como sempre.
- Não. – respondo seca.
Deixamos o condomínio. Ele dirige pela rodovia, em direção a cidade.
- Olha, Sr. Paulo. Aquele dia... aquele dia foi um erro. Sim, foi a melhor transa que eu já tive, mas não passou disso. Estava fora de mim, com problemas no meu relacionamento. Depois que você foi embora a ilusão passou e voltei para a realidade. Sou mãe. Milha filha já é praticamente uma adulta. Meu filho está entrando na adolescência... - tento quebrar o gelo, quando ele me interrompe com uma longa gargalhada.
- Cê tá terminando comigo? Que patético! – responde.
Ele pisa com violência no freio. Os pneus gritam e o carro desliza para o acostamento. Sr. Paulo desce e num instante abre a porta do passageiro. Me arranca do banco pelo braço, me vira de costas para ele e pressiona meu corpo contra a lateria. Ergue minha saia, afasta minha calcinha e coloca a cabeça do pau na entrada da minha buceta.
- Cê acha que tá num relacionamento, sua vadia? Não é isso. É sobre submissão. Sobre eu tira uma madame igual você de casa num sábado à noite, e cinco minutos depois tá na beira da rodovia, pronta pra ser fodida. É sobre quem manda e quem obedece. Sobre você ser uma puta e não conseguir mais esconder isso. Conheço teu tipo. Sonha com machos igual eu, quando bate uma siririca escondida no banho. – diz raivoso.
Carros e caminhões passam em alta velocidade ao nosso lado. O deslocamento de ar balança o carro, bagunçam meu cabelo e vestido. A mistura de adrenalina e tesão me fazem dizer imprudentemente:
- Me fode então, seu filho da puta!
Em um movimento, a mão grande e grossa do Sr. Paulo bota meu vestido para baixo, rasgando-o por completo. Meus peitos saltam para fora e o tecido desce pela minha perna até o calcanhar. Minha calcinha tem o mesmo destino. Estou nua no acostamento de uma rodovia movimentada, apenas de salto. Afasto um pouco as pernas e arrebito a bunda. Sr. Paulo me pega pela cintura e enterra o pau na minha buceta por trás. Me fode com violência.
- Era isso que você queria, putinha? – pergunta.
Gemo alto em meio ao som do trânsito. O carro agora balança com as estocadas que recebo. Alguns motoristas mais atentos buzinam enquanto passam em alta velocidade. Estou quase gozando quando noto a luz azul e vermelha do giroflex. A viatura para atrás do nosso carro. Dois oficiais descem e um deles pergunta:
- Que merda vocês estão fazendo?
Sr. Paulo coloca as mãos na cabeça e é revistado. Quando o oficial termina, olha para mim e grita para o parceiro:
- Essa não precisa de revista!
Sr. Paulo se afasta com um dos oficiais e fica conversando por quase cinco minutos. Dá para ver ele molhando a mão da autoridade.
Enquanto isso seu companheiro me vigia. Com um olhar de sarcasmo, me come com os olhos. Tento cobrir com um braço os peitos e com a outra mão a virilha.
Logo, o que estava com o Sr. Paulo caminha em minha direção e diz:
- Senhora, braços para trás. Vou algemá-la.
- Eu sei os meus direitos! Eu sei os meus direitos! Quero uma policial feminina! – grito.
O oficial ri e me dá uma chave de braço. Com habilidade e sem dificuldades, coloca a algema de plástico nos meus pulsos. Nem sabia que a polícia usava algema de plástico. Me pega pelo pescoço encaminhando para a viatura.
- Paulo? Paulo!!? – grito, quebrando o protocolo e olhando para ele.
Ele apenas sacode a cabeça negativamente e dá de ombros. O oficial me joga toda desajeitada no chiqueirinho da viatura. Fede cc e mijo. Rodam comigo por meia hora. Percebo que a cada minuto tudo fica mais escuro e silencioso
Finalmente param. Um deles me tira do chiqueirinho levando para a lateral da viatura e me deixa ajoelhada na areia. É dolorido, as pedras machucam meus joelhos. Estamos em alguma vicinal deserta. A luz da lanterna de um deles explode na minha cara. Sem poder cobrir o rosto com as mãos, cerro os olhos com força.
- Você é puta? – um deles pergunta.
- Não! Claro que não! – respondo, quase chorando.
- Sabe porquê trouxemos você aqui? – questiona.
- N-não... – gaguejo.
- A Sra. foi pega em delito. O correto era parar na delegacia. Daí era BO, autuação, exame de corpo, chamar alguém da família, advogado, processo criminal... talvez imprensa, pela natureza da ocorrência. Entendeu?
Chacoalho a cabeça positivamente.
Ele agacha, olha nos meus olhos e pergunta.
- Então, a Sra. vai colaborar com a gente? Não é nada que já não tenha feito antes. 30, 40 minutos e te liberamos. A gente é de boa.
Concordo novamente com a cabeça.
Levanta satisfeito, olha para o outro, e diz:
- Vou primeiro.
- Vai. Fico de guarda. – responde o companheiro, que se afasta uns 10 metros e acende um cigarro.
Meu interrogador afrouxa um pouco o cinto, abre o zíper e oferece o pau. Sugo o caralho com vontade, na esperança de que goze rápido. Ele me levanta, abre a porta e me coloca no banco de trás da viatura. Senta ao meu lado. Eu o monto desajeitadamente e começo a cavalgar. Me lembro de quando perdi a virgindade no banco traseiro de um gol. Só não estava algemada. Ele bolina e mama meus peitos. Na mão esquerda uma aliança. Cachorro, penso. Arruda, O+, indica o uniforme. Fricciono a buceta com força no seu pau. Não demora para gozar, num longo gemido. Me empurra de lado, sai da viatura, ajeita o uniforme e me coloca de volta ajoelhada no chão. Assobia e se afasta, assim o parceiro se aproxima.
- Qual é o seu nome? – pergunta.
- Tereza. – respondo sincera.
- Você é daquelas que tem fetiche em macho uniformizado? – pergunta.
- Sou o que quiser, Sr. – respondo, tentando ser sedutora.
- Então lambe a minha bota. – manda.
Arqueio o corpo e passo a língua lentamente pelo calçado. Começo pela ponta e vou subindo.
- Assim, Sr.? – pergunto obediente.
Ele sorri, abre a braguilha e começa a bater punheta, enquanto continuo lambendo a bota. Depois me coloca para mamar. Seu pau é maior do que o do companheiro. E é mais jovem e violento, fode minha boca sem dó.
- Vadia, pena que não posso te bater. – diz.
- Quem disse que não pode? – respondo. Outra imprudência da noite.
Encorajado, me dá um tapa desconcertante na cara. Isso desencadeia o que acontece em seguida. Como o outro, me leva para o banco traseiro da viatura. Eu o monto.
- Gosta de adrenalina, vagabunda? De uma aventura? – pergunta, enquanto tira um minúsculo saco do bolso. Faz uma pequena carreira de pó nas costas da mão e cheira. Repete outra carreira e coloca próximo ao meu nariz.
- Cheira! – manda.
- N-não... – gaguejo.
Ele tira a arma do coldre e coloca na minha têmpora.
- Cheira! – diz novamente.
Obedeço, inalando o pó. Nunca usei drogas, nem maconha experimentei. Meu coração dispara, e sinto o sangue percorrer minhas veias. Ele acaricia meu rosto com a arma, quando ouço um clic.
- Escutou? Tá destravada. O gatilho é super sensível. Encostou o dedo, dispara. – diz.
Ventura, O, passa a arma pelos meios peitos e circula lentamente meus mamilos com a ponta do cano. Acaricia meu abdômem com ela e pressiona contra meu umbigo. Finalmente, a encaixa na minha buceta, entre os lábios.
- Vai, esfrega a bucetinha nela. Gentilmente, o ferrolho também é sensível, não queremos nenhum acidente. – sugere.
Obedeço, fazendo levemente o vai-e-vem. O metal é frio e texturizado. Chapada e sem noção do perigo, encontro um ponto que fricciona deliciosamente meu clitóris. Um rio corre pela minha buceta.
Ele ergue a arma, aponta para o meu rosto e diz:
- Abre a boquinha, abre.
Enfia o cano na minha boca, me penetra e completa:
- Agora me faz gozar. Senta no meu pau.
A arma tem um gosto metálico, misturado com minha lubrificação e pólvora. O dedo do oficial envolve o gatilho. Ele joga a cabeça para trás e fecha os olhos. A mistura de medo e adrenalina tensionam meu corpo. Minha buceta se contrai e fico seca. A penetração dói o suficiente para lágrimas escorrerem dos meus olhos. Por sorte, a buceta mais apertada faz o oficial gozar.
Puxa minha cabeça para trás com a outra mão. Beija e passa a língua no meu pescoço. Depois me morde com força e suga a pele. Tento protestar, mas minhas palavras são abafadas pela arma.
Satisfeito, me bota para fora, ajoelhada no meio da vicinal escura.
O outro oficial entra na viatura e aciona o motor.
- Vamos, caralho! – grita.
Seu parceiro encosta a arma na minha testa. O olhar é frio e distante.
Cerro os olhos cheios de lágrimas e imploro:
- Por favor! Não, não, não... eu faço o que você quiser.
Ouço o clic e nada acontece. O oficial gargalha e entra na viatura, que parte. Me deixam no meio de nada. Levanto e não sei para onde caminho. Estou nua, algemada e de saltos altos. Não vejo um sinal de luz por perto. Alguns instantes depois, identifico os faróis de um carro e vou em sua direção. Só reconheço quando já está do meu lado.
- Noite difícil? – Sr. Paulo pergunta rindo.
Sai do carro e com um canivete liberta meus pulsos.
- Cachorro! Você me negociou? – pergunto puta da vida.
- Era isso ou xilindró. E também foram embora quatro onças. – responde.
A ironia é que ele no final das contas pagou para me comerem. Qual o problema comigo?
Entro no carro e partimos. Fico o caminho todo em silêncio. Sr. Paulo passa tranquilamente pela cancela do condomínio. Inacreditável! Ele me deixa na porta de casa e diz:
- Bom, agora seu marido não me deve mais nada.
Bato a porta com força e caminho nua até a porta de casa. Rezo para que nenhum vizinho tenha visto. Literalmente, a caminhada da vergonha.
Quando abro a porta, Guilherme está sentado no sofá, assistindo Altas-horas.
- Meu Deus! O que aconteceu com você? – exclama, quando me vê naquele estado.
O fato é que, não sei se foi efeito do pó, adrenalina ou medo, mas não tinha gozado ainda naquela noite.
- Cala a boca e me fode! – digo.
Ele tenta, mas não consegue. Sento no sofá, abro as pernas e digo:
- Então me lambe, seu corno broxa!
Guilherme ajoelha entre minhas pernas e chupa minha buceta melada e gozada da porra de outros machos. Demorou, mas gozei naquela noite.
Tomo um banho e observo meu corpo no espelho. Estou com os joelhos ralados e um enorme hematoma no pescoço. O filho da puta do policial me marcou. Até a semana passada só tinha transado com um homem. Desde que conheci o Sr. Paulo, esse número subiu para quatro. Três homens me usaram como puta em uma semana. E o corno do meu marido não consegue me comer.