Continuação
Conto que segue com a visão de Dyhana, continuação da mesma história sendo 2 deles identificados na visão de Vanessa
Esse conto é mais longo e contém mais detalhes da história, convido a ler os demais se quiser entender o enredo
Enquanto aguardava Roberto voltar, meus pensamentos foram ficando mais claros e ao mesmo tempo mais sombrios
Tomei um banho e vesti um roupão de cetim, minha pele ardendo nem me incomodou tanto quanto a confusão na minha cabeça
Ele voltou, trazendo Vanessa arrastada pelo braço, com o vestido sujo, descabelada, cara de choro, maquiagem borrada, descalça, com marcas vermelhas no rosto e pescoço
- a putinha mentiu mesmo
Eu já sabia disso, ele confirmou a tal história com as câmeras do pátio, mas tudo isso estava ridículo pra mim
Ele a jogou no chão da sala, ela caiu sentada, perguntou o que eu queria que acontecesse com ela como um castigo, eu respondia como um piloto automático
- eu quero que ela fique assim
E tirei o roupão, afastei também o cabelo que cobria meu rosto, vendo que a cara de Vanessa mudou pra uma expressão de choque e desespero na hora, meu corpo todo marcado, o rosto com o desenho do cinto - já Roberto me olhou como se quisesse se desculpar
Nunca tivemos formalidades como uma relação s/m como ambos já tínhamos lido ou conhecido, desde sempre a gente só parecia se entender, ele sabia o que eu queria e como fazer e eu tive prazer em todas as vezes que senti humilhação ou dor, exceto naquele momento com o mal entendido com João, que até me ascendeu um alerta, mas não foi o suficiente
E nesse momento eu não senti prazer quando ele começou aquela surra, não pela surra, mas pelo motivo - senti raiva no começo, decepção no meio e vontade de sumir no final
Então, uma marca roxa de cinto logo na bochecha e outras incontáveis do pescoço até os pés, era o resultado da mentirinha dela, mas não só isso
- eu já te perguntei antes de vir pra cá e vou garantir agora: você quer continuar com isso?
Roberto perguntou à Vanessa, a pergunta que eu não recebi naquele dia
Ela abaixou a cabeça, olhou de novo pra mim, pra ele e disse:
- sim senhor
Roberto então olhou pra mim:
- você pode pegar o cinto?
Agora uma pergunta, pela primeira vez não uma ordem, ele sabia que passou do limite, mesmo que não estivesse traçado
- não, não vou participar disso
Um primeiro não, um primeiro passo que não foi questionado
Fui até o quarto, subindo as escadas e concluindo que estava decidida a ir embora, só ia pegar algumas coisas minhas, incluindo uma roupa pra ir
Demorei pra conseguir vestir uma calça e blusa sem sentir tanta dor, nisso eu ouvia os gritos de Vanessa lá em baixo, não senti nada além de indiferença
Pedi um Uber e quando desci pra ir embora, vi Vanessa toda marcada, entrando no banheiro, deu um sorrisinho pra mim
- eu venci
Não respondi nada, só segui rumo à porta da frente
Roberto estava na varanda e os faróis do carro que devia ser meu Uber apontavam no horizonte
Eu não tinha como formular algo pra dizer
Ele chegou perto, tocou no meu cabelo, viu que cobri a marca do rosto com maquiagem, pegou na minha mão:
- eu não sei o que dizer
- acho que nenhum de nós tem nada pra dizer
Ele entrelaçou os dedos nos meus
- você sabe que isso começou com você, sempre foi você, pra você, eu perdi o controle, mas não muda o que é de verdade
Eu já não tinha lágrimas pra chorar nesse momento
- eu te amo Dyhana
O carro chegou no portão, era mesmo o que pedi, soltei sua mão, olhando seus olhos: o mesmo homem, parecendo arrependido pelo que fez, o amigo que virou meu dono que ganhou o meu amor, ele estava ali, mas eu não
Voltei pro apartamento dele, peguei minhas coisas e fui pra um hotel, eu só queria fugir do que estava sentindo
Fui ao RH da empresa dele, liguei antes pra ficar lá o mínimo possível pra não cruzar com Roberto; pedi minha demissão, comprei uma passagem pra Portugal e fui na mesma semana
Évora: onde fiz amigos e me dediquei a um trabalho novo no jurídico de um museu de história local
Um ano se passou, muitas festas, muita gente, algumas transas, nenhum sentimento
Uma vida que eu fiz questão de ser cheia, sem tempo pra pensar, até conhecer Giovanni, um italiano lindo que morava em Portugal, arquiteto reconhecido, tinha familiares no Brasil e morou alguns anos em São Paulo, falava português com um sotaque que me derreteu de primeira
Nos conhecemos por amigos em comum e ficamos num flerte adolescente por 2 festinhas e 3 jantares, contando tudo um pro outro, ou quase tudo
Até que nesse terceiro jantar, uma mão chegou à outra e nosso beijo se encontrou
Ele é branco, cabelos e olhos castanhos marcantes, deve ter 1,90, 33 anos, um sorriso leve e sedutor
Os beijos seguiram no jantar, no táxi e na porta do meu prédio, bem cena de filme, ficamos nessa por mais uma semana, até que o chamei pra subir
Giovanni tinha uma pegada firme, sem deixar de ser carinhoso
Entramos nos beijando no apartamento, subindo pelas paredes, literalmente, já que ele me empurrou pra parede, eu usava um vestidinho preto curto, estávamos no verão
Ele foi apalpando meu corpo e puxou meu vestido, subindo até a cintura
- Uau, eu sempre desconfiei que não usava calcinha, nunca vi uma marquinha nesses vestidos fininhos, deixa eu te conhecer
E ajoelhou, cheirando minha buceta, lambendo minhas coxas
- ainda mais linda olhando daqui
Sorri e puxei meu vestido, tirando tudo, sem sutiã também, alguns hábitos não mudam
Ele levantou e apertou meus seios, beijando cada um
- esse seu cheiro me deixou louco desde que te vi, esse perfume…
Mais um beijo na boca, línguas num encaixe perfeito
- também quero te conhecer, italiano
Disse sorrindo e apertando sua cintura, ajoelhei e puxei seu corpo pra perto, ele estava de calça e camiseta
Aproximei meu rosto da sua calça, puxando seu botão e zíper com os dentes e sorri olhando pra ele, vi que o volume na cueca aumentou na hora
- mmm, isso é novo
Ele disse, acariciando meus cabelos
Puxei sua cueca e lambi seu pau, sentido seu cheiro
- é um prazer
Disse, antes de abocanhar a cabeça do seu pau, um pau gostoso, grande igual ele
Ele estava sorrindo e parecia surpreso, ainda nem tínhamos saído do hall de entrada
Eu estava com saudade de chupar, gosto de fazer um bom boquete, mas não é pra todo mundo, com Giovanni eu senti vontade logo de primeira e ainda bem que sim
Aquele pau gostoso deslizava na minha língua, fui massageando, chupando e lambendo tudo, massageava sugando as bolas, ele gemia e segurava meus cabelos enrolados em sua mão
Sorri pra ele e levantei, tirei sua camisa e ele puxou a calça e cueca
- vem conhecer meu quarto
Ele me seguiu bem de perto, apertando minha bunda
- você é mais gostosa do que eu tinha imaginado, e olha que imaginei bastante
Ele disse, rindo, o puxei pra outro beijo
- a gente tá só começando
Deitei na cama, com a cabeça na beirada da cama:
- assim eu vou sentir melhor seu gosto
E passei o dedo indicador nos lábios
- só posso estar no paraíso
Ele disse, vindo na minha frente, encaixando o pau na minha boca
Eu lambi em volta da cabecinha
- pode vir
E ele começou a meter, o pau inteiro indo até minha garganta, do jeitinho que me deixa completamente molhada
Ele continuou metendo e agora massageando minha buceta
- você gosta disso né? Olha que delícia
Enfiou um e depois dois dedos, ainda me fazendo engasgar com seu pau atolado na minha boca
Eu torcia minhas pernas e rebolava nos seus dedos
Ele disse que ia gozar e tirou seu pau da minha boca, puxei sua coxa de volta, abocanhando de novo seu pau pra dentro, sentindo o jato na garganta
Engoli e sorri pra ele, ajoelhando na cama e o puxando pra cima
- nunca conheci ninguém assim, onde você estava esse tempo todo?
- tô aqui agora
Eu disse, puxando sua mão pra minha buceta molhada
Ele colocou o rosto entre minhas pernas e começou a chupar, me olhando, sugando o clítoris, enfiando os dedos, subindo a boca pra chupar meus peitos enquanto continuava massageando a buceta
- você é toda gostosa, dá vontade de morder
- então morde
Ele mordeu de leve meu seio esquerdo e ficou me olhando
Me aproximei do seu ouvido
- pode usar mais força, eu gosto de uma dorzinha
Ele deu um sorriso safado e mordeu forte meu pescoço, apertou meus seios e mordeu meu lábio inferior
- quer mais uma dorzinha?
- quero, piranha tem o limite bem maior pra dor sabe?
- piranha é? Faz tempo que não ouço essa palavra, mas gostei, vou usar, igual você quer ser usada, é isso que tá esperando?
- é sim
Vi que seu pau já tava duro de novo
Forçou e ficou segurando meus braços contra a cama, metendo seu pau na minha buceta
- piranha gostooosa!
Meteu algumas vezes, até que mordeu minha orelha e com uma mão no meu ombro me virou de cara pra cama, ficou segurando minha cara contra o travesseiro, virou meu rosto pro lado, respirei, ele ainda estava pressionando minha cabeça agora de lado pro travesseiro
- levanta essa bunda
Empinei e senti seu pau inteiro na buceta, que nessa posição dava pra ter noção do tamanho que me engasgava há alguns minutos
Comecei a rebolar, ele gemia, até que me puxou os cabelos e me fez sentar assim, de costas pra ele, cavalguei naquele pau enquanto ele torcia os bicos dos meus peitos
- você é boa com dor mesmo
Puxou meus cabelos e eu gozei sorrindo, ele me deitou de volta, meteu mais algumas vezes
- abre a boca, é bom te ver engolindo
Gozou de novo, engoli sorrindo, ele me puxou pra um beijo longo
- eu realmente nunca conheci ninguém assim
Eu sorri e não soube o que dizer, esse alguém assim veio de um outro alguém que eu já não sabia quem era
Giovanni foi pra casa, eu tomei um banho, abri um vinho e pela primeira vez depois de tudo, parei.
Continua