Uma piranha tem seu limite

Um conto erótico de Dyhana
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1728 palavras
Data: 16/08/2023 20:27:09
Última revisão: 17/01/2024 23:29:41

Continuação

Conto que segue com a visão de Dyhana, continuação da mesma história sendo 2 deles identificados na visão de Vanessa

Esse conto é mais longo e contém mais detalhes da história, convido a ler os demais se quiser entender o enredo

Enquanto aguardava Roberto voltar, meus pensamentos foram ficando mais claros e ao mesmo tempo mais sombrios

Tomei um banho e vesti um roupão de cetim, minha pele ardendo nem me incomodou tanto quanto a confusão na minha cabeça

Ele voltou, trazendo Vanessa arrastada pelo braço, com o vestido sujo, descabelada, cara de choro, maquiagem borrada, descalça, com marcas vermelhas no rosto e pescoço

- a putinha mentiu mesmo

Eu já sabia disso, ele confirmou a tal história com as câmeras do pátio, mas tudo isso estava ridículo pra mim

Ele a jogou no chão da sala, ela caiu sentada, perguntou o que eu queria que acontecesse com ela como um castigo, eu respondia como um piloto automático

- eu quero que ela fique assim

E tirei o roupão, afastei também o cabelo que cobria meu rosto, vendo que a cara de Vanessa mudou pra uma expressão de choque e desespero na hora, meu corpo todo marcado, o rosto com o desenho do cinto - já Roberto me olhou como se quisesse se desculpar

Nunca tivemos formalidades como uma relação s/m como ambos já tínhamos lido ou conhecido, desde sempre a gente só parecia se entender, ele sabia o que eu queria e como fazer e eu tive prazer em todas as vezes que senti humilhação ou dor, exceto naquele momento com o mal entendido com João, que até me ascendeu um alerta, mas não foi o suficiente

E nesse momento eu não senti prazer quando ele começou aquela surra, não pela surra, mas pelo motivo - senti raiva no começo, decepção no meio e vontade de sumir no final

Então, uma marca roxa de cinto logo na bochecha e outras incontáveis do pescoço até os pés, era o resultado da mentirinha dela, mas não só isso

- eu já te perguntei antes de vir pra cá e vou garantir agora: você quer continuar com isso?

Roberto perguntou à Vanessa, a pergunta que eu não recebi naquele dia

Ela abaixou a cabeça, olhou de novo pra mim, pra ele e disse:

- sim senhor

Roberto então olhou pra mim:

- você pode pegar o cinto?

Agora uma pergunta, pela primeira vez não uma ordem, ele sabia que passou do limite, mesmo que não estivesse traçado

- não, não vou participar disso

Um primeiro não, um primeiro passo que não foi questionado

Fui até o quarto, subindo as escadas e concluindo que estava decidida a ir embora, só ia pegar algumas coisas minhas, incluindo uma roupa pra ir

Demorei pra conseguir vestir uma calça e blusa sem sentir tanta dor, nisso eu ouvia os gritos de Vanessa lá em baixo, não senti nada além de indiferença

Pedi um Uber e quando desci pra ir embora, vi Vanessa toda marcada, entrando no banheiro, deu um sorrisinho pra mim

- eu venci

Não respondi nada, só segui rumo à porta da frente

Roberto estava na varanda e os faróis do carro que devia ser meu Uber apontavam no horizonte

Eu não tinha como formular algo pra dizer

Ele chegou perto, tocou no meu cabelo, viu que cobri a marca do rosto com maquiagem, pegou na minha mão:

- eu não sei o que dizer

- acho que nenhum de nós tem nada pra dizer

Ele entrelaçou os dedos nos meus

- você sabe que isso começou com você, sempre foi você, pra você, eu perdi o controle, mas não muda o que é de verdade

Eu já não tinha lágrimas pra chorar nesse momento

- eu te amo Dyhana

O carro chegou no portão, era mesmo o que pedi, soltei sua mão, olhando seus olhos: o mesmo homem, parecendo arrependido pelo que fez, o amigo que virou meu dono que ganhou o meu amor, ele estava ali, mas eu não

Voltei pro apartamento dele, peguei minhas coisas e fui pra um hotel, eu só queria fugir do que estava sentindo

Fui ao RH da empresa dele, liguei antes pra ficar lá o mínimo possível pra não cruzar com Roberto; pedi minha demissão, comprei uma passagem pra Portugal e fui na mesma semana

Évora: onde fiz amigos e me dediquei a um trabalho novo no jurídico de um museu de história local

Um ano se passou, muitas festas, muita gente, algumas transas, nenhum sentimento

Uma vida que eu fiz questão de ser cheia, sem tempo pra pensar, até conhecer Giovanni, um italiano lindo que morava em Portugal, arquiteto reconhecido, tinha familiares no Brasil e morou alguns anos em São Paulo, falava português com um sotaque que me derreteu de primeira

Nos conhecemos por amigos em comum e ficamos num flerte adolescente por 2 festinhas e 3 jantares, contando tudo um pro outro, ou quase tudo

Até que nesse terceiro jantar, uma mão chegou à outra e nosso beijo se encontrou

Ele é branco, cabelos e olhos castanhos marcantes, deve ter 1,90, 33 anos, um sorriso leve e sedutor

Os beijos seguiram no jantar, no táxi e na porta do meu prédio, bem cena de filme, ficamos nessa por mais uma semana, até que o chamei pra subir

Giovanni tinha uma pegada firme, sem deixar de ser carinhoso

Entramos nos beijando no apartamento, subindo pelas paredes, literalmente, já que ele me empurrou pra parede, eu usava um vestidinho preto curto, estávamos no verão

Ele foi apalpando meu corpo e puxou meu vestido, subindo até a cintura

- Uau, eu sempre desconfiei que não usava calcinha, nunca vi uma marquinha nesses vestidos fininhos, deixa eu te conhecer

E ajoelhou, cheirando minha buceta, lambendo minhas coxas

- ainda mais linda olhando daqui

Sorri e puxei meu vestido, tirando tudo, sem sutiã também, alguns hábitos não mudam

Ele levantou e apertou meus seios, beijando cada um

- esse seu cheiro me deixou louco desde que te vi, esse perfume…

Mais um beijo na boca, línguas num encaixe perfeito

- também quero te conhecer, italiano

Disse sorrindo e apertando sua cintura, ajoelhei e puxei seu corpo pra perto, ele estava de calça e camiseta

Aproximei meu rosto da sua calça, puxando seu botão e zíper com os dentes e sorri olhando pra ele, vi que o volume na cueca aumentou na hora

- mmm, isso é novo

Ele disse, acariciando meus cabelos

Puxei sua cueca e lambi seu pau, sentido seu cheiro

- é um prazer

Disse, antes de abocanhar a cabeça do seu pau, um pau gostoso, grande igual ele

Ele estava sorrindo e parecia surpreso, ainda nem tínhamos saído do hall de entrada

Eu estava com saudade de chupar, gosto de fazer um bom boquete, mas não é pra todo mundo, com Giovanni eu senti vontade logo de primeira e ainda bem que sim

Aquele pau gostoso deslizava na minha língua, fui massageando, chupando e lambendo tudo, massageava sugando as bolas, ele gemia e segurava meus cabelos enrolados em sua mão

Sorri pra ele e levantei, tirei sua camisa e ele puxou a calça e cueca

- vem conhecer meu quarto

Ele me seguiu bem de perto, apertando minha bunda

- você é mais gostosa do que eu tinha imaginado, e olha que imaginei bastante

Ele disse, rindo, o puxei pra outro beijo

- a gente tá só começando

Deitei na cama, com a cabeça na beirada da cama:

- assim eu vou sentir melhor seu gosto

E passei o dedo indicador nos lábios

- só posso estar no paraíso

Ele disse, vindo na minha frente, encaixando o pau na minha boca

Eu lambi em volta da cabecinha

- pode vir

E ele começou a meter, o pau inteiro indo até minha garganta, do jeitinho que me deixa completamente molhada

Ele continuou metendo e agora massageando minha buceta

- você gosta disso né? Olha que delícia

Enfiou um e depois dois dedos, ainda me fazendo engasgar com seu pau atolado na minha boca

Eu torcia minhas pernas e rebolava nos seus dedos

Ele disse que ia gozar e tirou seu pau da minha boca, puxei sua coxa de volta, abocanhando de novo seu pau pra dentro, sentindo o jato na garganta

Engoli e sorri pra ele, ajoelhando na cama e o puxando pra cima

- nunca conheci ninguém assim, onde você estava esse tempo todo?

- tô aqui agora

Eu disse, puxando sua mão pra minha buceta molhada

Ele colocou o rosto entre minhas pernas e começou a chupar, me olhando, sugando o clítoris, enfiando os dedos, subindo a boca pra chupar meus peitos enquanto continuava massageando a buceta

- você é toda gostosa, dá vontade de morder

- então morde

Ele mordeu de leve meu seio esquerdo e ficou me olhando

Me aproximei do seu ouvido

- pode usar mais força, eu gosto de uma dorzinha

Ele deu um sorriso safado e mordeu forte meu pescoço, apertou meus seios e mordeu meu lábio inferior

- quer mais uma dorzinha?

- quero, piranha tem o limite bem maior pra dor sabe?

- piranha é? Faz tempo que não ouço essa palavra, mas gostei, vou usar, igual você quer ser usada, é isso que tá esperando?

- é sim

Vi que seu pau já tava duro de novo

Forçou e ficou segurando meus braços contra a cama, metendo seu pau na minha buceta

- piranha gostooosa!

Meteu algumas vezes, até que mordeu minha orelha e com uma mão no meu ombro me virou de cara pra cama, ficou segurando minha cara contra o travesseiro, virou meu rosto pro lado, respirei, ele ainda estava pressionando minha cabeça agora de lado pro travesseiro

- levanta essa bunda

Empinei e senti seu pau inteiro na buceta, que nessa posição dava pra ter noção do tamanho que me engasgava há alguns minutos

Comecei a rebolar, ele gemia, até que me puxou os cabelos e me fez sentar assim, de costas pra ele, cavalguei naquele pau enquanto ele torcia os bicos dos meus peitos

- você é boa com dor mesmo

Puxou meus cabelos e eu gozei sorrindo, ele me deitou de volta, meteu mais algumas vezes

- abre a boca, é bom te ver engolindo

Gozou de novo, engoli sorrindo, ele me puxou pra um beijo longo

- eu realmente nunca conheci ninguém assim

Eu sorri e não soube o que dizer, esse alguém assim veio de um outro alguém que eu já não sabia quem era

Giovanni foi pra casa, eu tomei um banho, abri um vinho e pela primeira vez depois de tudo, parei.

Continua

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Comentários

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Realmente é uma merda quando vc chega ao paraíso e é obrigado a voltar à terra. Fica insosso, apático. Estou vivendo isso: epois de Bianca as outras são nada.

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Estou amando essa história. Super exitante e surpreendente

Vc escreve mto bem

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Que bom saber, agradeço muito pelo retorno e elogio, espero que continue gostando ♥️

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Decisão narrativa interessante. Neste ponto, deixa de ser a história de um casal para se tornar a saga de uma pessoa. (De quantas pessoas alguém é feita?)

Agora... o Giovani tem o mesmo sotaque dos italianos das novelas da Globo?

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Pois é, uma pessoa nunca é só uma ♥️

O sotaque é um nativo italiano que aprendeu português no Brasil, mas mora em Portugal, então é diferente dos Globais 😅

Agradeço o comentário

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Admito que esse episódio me surpreendeu.. me deixou muito triste, mas queria que ela volta-se.. mas você escreve muito bem, só continua, por favor..

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Agradeço, que bom que gostou e se envolveu à história, tudo pode acontecer, logo vou publicar novos capítulos ♥️

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Mas ainda existe alguma possibilidade dela voltar??

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Dyhana encheu a vida de atividades pra não parar pra pensar, mas esse momento chegou depois desse encontro que a marcou; quando a cabeça finalmente para e organiza os pensamentos, as possibilidades voltam a aparecer, as mesmas possibilidades que a fizeram mudar de rumo. Tudo sempre pode acontecer ♥️

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Primeiramente quero elogiar o trabalho, pois não é a todo momento em que eu me surpreendo com uma história em que não me apaixonei a primeira vista. Realmente suas habilidades me fascinaram em uma história simplesmente fascinante, mas complexa em seu enredo. Eu não esperava menos da postura dela sua lealdade era incontestável me enche de orgulho ver que ela não se perdeu como muitas submissas e ainda sabia seu valor. Dyh você e maravilhosa com um talento especial, parabéns espero poder continuar contemplando de suas histórias.

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Que bom saber que está gostando da história e conseguiu visualizar e compreender os pensamentos e sentimentos por trás do que fazem os envolvidos; espero manter seu envolvimento aos contos, agradeço pelo comentário ♥️

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