Concordei com ele. Seria ótimo. Mesmo ele sendo sempre presente na minha vida, cada vez mais eu queria ele por perto, e pelo que percebi, ele também. A companhia dele me fazia bem. Me deixava feliz, como há muito não me sentia.
Várias vezes durante o dia me peguei pensando no nosso beijo e ele sempre repetia:
- Tá com o pensamento aonde?
E dava um sorriso. E aquilo me deixava louco. Por várias vezes quis levar ele para o banheiro. Mas não tive coragem, travei. Sempre com receio de afastar ele de mim.
No intervalo do meio dia resolvi almoçar na loja para por em dia algumas pendências. Ele foi almoçar em casa.
13:30 ele voltou. Com uma mochila nas costas.
- Posso tomar banho lá na sua casa?
Adorei a ideia, passaríamos mais um tempo juntos.
- Lógico que pode, nem precisava pedir.
Ele sorriu.
- Peguei toalha, roupa limpa. Caso a gente apague novamente no sofá.
Fiquei feliz que ele cogitou a ideia de passar a noite lá. Não pensei em sexo, em nenhum momento. Apenas queria ele por perto.
A tarde foi tranquila na loja. Tomamos um belo café da tarde, e ele estava quieto novamente. Deixei ele com os pensamentos dele, até porque, talvez, eu também estivesse pensativo com o que tinha acontecido mais cedo.
Percebi que a cada hora que passava eu reparava ainda mais nele. Sem acreditar que conheço aquele cara há anos. E nos 4 últimos convivemos diariamente.
Quando deu 17:45 começamos a organizar tudo para fechar a loja.
Disse que ele poderia ir na frente que eu fechava tudo. Entreguei a chave de casa para ele. Colocou a mochila nas costas, subiu em cima da moto e foi na frente.
Fechei a loja, entrei dentro do carro e fui direto ao supermercado. Comprei cerveja e também alguns petiscos, para o caso de bebermos demais e não conseguir pedir o lanche.
Cheguei em casa, guardei o carro na área. A moto dele já estava lá. E quando entrei em casa o desgraçado estava lavando a louça.
- Essa pia estava uma bagunça. Nem parece que já foi casado.
Por um momento lembrei do meu casamento. Como fui feliz. Mas pelo visto somente eu era feliz mesmo.
Logo em seguida de descobrir a traição e me divorciar, tive alguns bloqueios psicológicos. Um deles, talvez o pior, foi não conseguir gozar, e isso durou quase um mês. Tentei vídeos, e na maioria das vezes, durante a punheta, ficava só meia bomba. Isso tudo, acredito eu, foi causado pelos meus medos. Na minha cabeça eu não fui homem o suficiente pra ela. E até hoje ainda me questiono sobre isso.
Eu ri e disse pra ele parar tudo.
- Você não veio até aqui para lavar louça, cara. Deixa isso aí.
Guardei a cerveja no congelador e peguei duas na geladeira. Sentamos na beira da bancada enquanto bebíamos. Abri os pacotes de petiscos e começamos a comer e jogar conversa fora.
O beijo parece que nunca aconteceu. Estávamos agindo normalmente, como de costume. E eu queria falar sobre.
- Como vai ser de agora em diante?
Ele bebeu um gole grande de cerveja e suspirou.
- Eu não sei. Eu fiz uma loucura. Eu beijei você. Beijei um homem. Beijei meu melhor amigo. Eu não devia ter feito isso.
Ele parecia transtornado com aquilo. E percebi que quando ficava nervoso com algo, se desesperava. Acalmei ele.
- Eu também beijei você. Se eu não quisesse, teria evitado. Mas naquele momento eu descobri que queria muito aquilo.
Ele não me olhava nos olhos novamente.
- A gente é homem. Como isso vai dar certo?
Eu entendi o que ele queria dizer.
- Nós não vamos ser namorados. Nenhum de nós vai deixar de ser homem. Vamos ser cúmplices, melhores amigos que querem ajudar um ao outro. Ninguém precisa saber, e ninguém vai ficar sabendo. Vamos ter toda a cautela possível.
Ele assentiu.
- Promete? Você é a pessoa que eu mais confio nesse mundo. Não vamos dar bandeira.
Eu concordei.
- Prometo, é lógico. Se eu contei tudo aquilo, é porque confio em você, mais do que ninguém.
Peguei na mão dele e apertei. Queria transmitir segurança e confiança a ele. Ele sorriu, dessa vez olhando nos meus olhos.
Quando percebemos já eram 19:50. Tirei as cervejas do congelador e passei para a geladeira.
Perguntei se a gente podia pedir lanche já, até porque a entrega muitas vezes é demorada.
- Acabei de pedir. E já paguei.
Eu apenas balancei a cabeça e passei outra cerveja para ele. Os últimos foram bem frios, mas esse superou todos, então não conseguimos beber com a mesma disposição.
Poderia ser o álcool, mas sentia ele inquieto, e sim, ele estava. Mas logo entendi o motivo:
- Como vamos fazer? Eu só fiz com mulher. Não sei como começar.
Aquela pergunta me pegou de surpresa. Pois isso era algo que eu não saberia responder.
- Eu também não sei. Nós precisamos descobrir isso juntos. No nosso tempo, sem apressar nem forçar as coisas.
Ele concordou. Tentei mudar o rumo da conversa. E ouvimos a buzina do entregador. Eu fui pegar o lanche, precisava de um pouco de ar. Aquele assunto me deixou ansioso. Mas tentei ficar calmo.
Comemos o lanche como se estivéssemos há dias sem comer e nos jogamos no sofá. O frio começou a ficar mais violento. Na nossa cidade é comum fazer 8°c e até menos durante o inverno, então sugeri:
- Vamos assistir tv lá no quarto, pelo menos a tv de lá tem aplicativos e podemos assistir algo decente.
Ele levantou e disse:
- Show. Então posso tomar banho? Trouxe tudo, até meu sabonete.
Foi engraçado ele fazer uma pergunta daquelas, como se fosse uma criança pedindo.
- Precisa pedir? Quer que lave suas costas? - Falei brincando.
- Vai a merda, cara. - Ele saiu gargalhando.
Como de costume, fui até o quarto pegar uma toalha seca, pois eu seria o próximo. Depois de longos 25 minutos ele saiu do banheiro, já vestido com uma bermuda de dormir e uma camiseta preta bem justa. Cheirando a sabonete o desgraçado.
Tomei banho tranquilamente, enrolei a toalha e saí para o quarto me vestir. Pensei que estivesse na sala. Mas estava sentado na cama procurando algo na tv, o ar condicionado estava ligado e a temperatura era ótima. Mas eu precisava colocar a cueca.
Resolvi pegar uma na gaveta e vestir ela no banheiro. Ele olhou para mim e percebeu:
- Porquê? Sem essa agora. Já chegamos longe demais pra termos vergonha um do outro. O que você tem aí, eu tenho aqui também. - Ele disse rindo.
- Mas você saiu do banheiro vestido, nem pode me julgar. - Retruquei.
- Por respeito. Respeito à você e a sua casa.
Respeito. Aquela palavra definiu nossa amizade. Respeito mútuo. Se conseguirmos manter o respeito um pelo outro, não temos chances de falhar.
- Se não tem problema, então me troco aqui mesmo.
Tirei a toalha e coloquei na cama. Aquela liberdade causava em mim um certo tesão. Não tirei os olhos dele por nenhum segundo enquanto vestia a cueca. Ele olhava para mim da cabeça aos pés e não dizia nada. Foi a primeira vez que ele me viu pelado e desinibido. Acomodei meu pau para ficar confortável na cueca e peguei também uma bermuda de dormir, fiquei sem camisa pois o ar condicionado deixava a temperatura bem agradável no quarto.
Lembrei que não havia trancado a porta, saí do quarto e fui trancar. Nossa cidade é calma mas também não dá para brincar com a sorte. Apaguei as luzes da sala e da cozinha.
- Acho que apagando a luz daqui é melhor para assistir tv. - Eu disse. Subindo na cama, já puxando o cobertor para me cobrir.
Ele colocou um filme para assistirmos, deu play e falou, saindo da cama:
- Pronto, vou pegar essa coberta aqui, pode ser?
Ele pegou o cobertor de microfibra que tenho sempre dobrado em uma poltrona no quarto. Sentou nela e se cobriu.
- Por que vai sentar aí? A cama é enorme e o cobertor também.
Ele pensou um pouco e respondeu:
- Melhor não, cara. Eu fico aqui de boa, é confortável também. E a gente passa dos limites, você viu hoje pela manhã. Não dá pra controlar. Se pra um homem e uma mulher é difícil, imagina dois homens? Eu tenho medo do que a gente pode fazer e depois se arrepender.
Ele também sabia o que poderia acontecer.
- Se a gente não tentar, nunca vai saber. Eu estou disposto a arriscar com você, se você quiser, é claro.
Eu queria ele perto de mim, cada vez mais perto.
Ele só assentiu balançando a cabeça e suspirou. E eu não sabia, mas à partir daquele momento, minha vida iria mudar completamente.
Ele subiu na cama, já puxando o cobertor para se cobrir também, achei que fosse sentar afastado de mim.
Ele sentou colado em mim, com a perna esquerda dele encostada na minha, parecia tenso quando falou, olhando nos meus olhos, meio ofegante:
- A gente pode estar fazendo uma loucura. Me perdoa se eu passar dos limites com você. Mas quero que a gente seja sincero um com o outro. E eu quero muito você.
Meu coração parou e voltou a bater, foi essa a sensação que eu tive.
- Eu também quero você, mais do que imagina.
Ele era um cara extraordinário.
Ele pôs a mão na minha coxa. Fiz o mesmo e me inclinei um pouco. Eu queria beijar ele. Nossos corpos exalavam testosterona.
O hálito dele era doce, a boca tinha gosto de pasta de dente. Dessa vez nosso beijo foi mais agressivo. O desejo cada vez aumentava mais. A lingua dele se entrelaçava na minha. Acariciávamos o cabelo um do outro, mesmo que fosse de uma forma um pouco bruta.
Ele começou a tocar no meu peito. Nos soltamos, ele tirou a camiseta com a minha ajuda e levou a minha mão ao peitoral dele. Assim como eu, ele também tinha pelos, um pouco menos mas ainda tinha. Ficamos alisando o peito um do outro por um tempo, enquanto nos encarávamos, meu pau pulsava e poderia apostar que estava babando. Nosso desejo um pelo outro era tão grande que não tinhamos mais controle da situação, não tinhamos como voltar atrás. Ele falou baixinho e ofegante:
- Tira o calção.
Eu fiz o que ele pediu, tirei o calção por baixo do cobertor e joguei pra fora da cama, ele fez o mesmo.
Com um olhar de sacana, puxou um pouco o cobertor para conferir se eu estava duro. Quando viu, deu um sorriso safado e afastou um pouco o cobertor de cima dele para mostrar como estava. A cueca era cinza clara, tinha uma mancha de baba exatamente onde estava a cabeça do pau dele. Era lindo de ver, meu pau pulsava de tanto tesão por aquele homem.
Puxei ele para um beijo, deitamos completamente na cama, colamos nossos corpos e encostamos nossos paus. Ele começou a fazer movimentos simulando a penetração. E eu senti um pouco de medo. Quem iria ser ativo ou passivo? Jamais pensei nisso. Resolvi deixar ele mostrar o que tinha vontade de fazer.
Ficamos um tempo roçando um no outro e estava gostoso demais, mas precisávamos dar um passo adiante.
Parei de beijar ele e levei minha mão em direção ao meu quadril para puxar minha cueca para baixo e sem querer toquei no seu pau, ele gemeu e se contraiu um pouco, nós rimos. Estávamos muito sensíveis, o tesão estava à flor da pele.
Tirei minha cueca com a mão esquerda e quando fui jogar pra fora da cama, ele pegou ela da minha mão, levou em direção ao rosto e cheirou. Eu estava com a cueca há meia hora, no máximo, então deveria estar cheirosa.
- Seu cheiro é maravilhoso. Sempre curti. Cada vez que abraçava você eu podia sentir. E aqui ainda mais.
Ele sorria enquanto cheirava a parte em que ficava o meu pau, que agora a cabeça roçava e melava a cueca dele. Ele foi tirando ela e o pau dele encostou no meu.
Logo peguei a cueca pois queria sentir o cheiro dele também. Cheirava a amaciante, mas onde estava melado tinha o cheiro dele.
Quando menos espero sinto a mão dele passar pelas minhas bolas e agarrar firme o meu pau, dei um pulo de susto. Começou uma punheta em mim que me deixou louco.
- Está um ferro de tão duro e melando a minha mão - Ele disse.
- É todo seu. - Deixei claro.
Não aguentei e peguei no pau dele. Era igualmente duro. E num primeiro momento senti que era um pouco mais grosso que o meu. Comecei uma punheta nele também e depois de alguns segundos ele afastou o quadril.
- Desculpa. Quase gozei na sua mão. - Ele disse.
- Não precisa se conter, se quiser gozar pode gozar.
Ele riu e disse:
- Não vamos gozar ainda. Quero te agradecer.
Ele disse isso, empurrando meu ombro, me forçando à deitar, jogando o cobertor para os pés da cama. Ele levantou um pouco e se posicionou entre as minhas pernas, alisando a minha barriga e foi se inclinando em direção ao meu pau. Eu entendi o que ele iria fazer.
- Não precisa fazer isso, cara. - Eu falei, segurando o braço dele.
- Mas eu quero. Só fica aí deitado e me fala se eu fizer algo errado.
Ele terminou de falar e pegou meu pau, puxou bem a pele para expor a cabeça e foi engolindo ele. Só consegui gemer, eu delirei de tesão. Pela primeira vez na vida estava sendo chupado. Minha ex não gostava, achava que era nojento colocar a boca onde o mijo sai, pelo jeito era só em mim mesmo. Eu sempre gostei de fazer sexo oral, sempre me esforcei em fazer a parceira gozar na minha lingua.
E agora, nesse momento, estava tendo uma das melhores sensações que o sexo pode proporcionar. Se ele estava fazendo certo ou errado eu não sei, só sei que estava me deixando louco.
Cada vez que ele passava a lingua na parte de baixo da cabeça do meu pau eu sentia como se fosse encher a boca dele de porra. Cada movimento que ele fazia me deixava ainda mais maluco de tesão e maluco por ele. Quando dei por mim estava agarrado no lençol como se minha vida dependesse daquilo. Soltei e comecei a acariciar o cabelo dele e o rosto também. Minha vontade era segurar a cabeça dele e começar a fuder aquela boca mas senti que estava chegando perto de gozar.
- Para agora, senão eu vou gozar. - Eu disse rindo, anestesiado de tanto tesão.
Ele tirou meu pau da boca e olhou para mim com cara de safado. Aquilo me quebra. Ele veio em direção a mim e me deu um beijo molhado. Mas eu precisava retribuir. Afastei ele.
- Deixa eu chupar você? - Eu pedi.
- Vai me chupar porque você quer ou porque eu fiz em você? - Ele perguntou com um meio sorriso.
- Eu não faço ideia de como é, só sei que eu quero muito.
Um sorriso enorme estampou o rosto dele. Achei que fosse deitar, mas ele levantou e sentou no meu peito, me oferecendo aquele pau, que pela primeira vez estava vendo de perto e duro. Era um pau lindo. Os pelos recém aparados, no máximo há uns 3 dias. Hoje sei que tem o mesmo tamanho do meu, só um pouco mais grosso.
Não tinha cheiro de mijo nem nada do tipo, ele sempre foi muito chato com a higiene. Peguei na bunda dele, trouxe ele para perto da minha boca e comecei a chupar. O gosto dele é sensacional. Ele gemia e vez ou outra simulava uma foda, com todo o cuidado para eu não engasgar. Cada vez que ele pulsava na minha boca, eu sentia o gosto salgado do líquido pré-ejaculatório. Ele tirou o pau da minha boca e começou a esfregar ele e também o saco na minha cara. De vez em quando levava a mão até o meu pau e batia uma punheta lenta em mim.
Ele esfregava mais e mais o saco na minha boca, então fui chegando em direção ao seu cu, lambi a região entre o saco e ele, tinha pelos e aquilo era gostoso demais. Tenho muito tesão alí, quando bato uma curto muito estimular essa região. Pelo jeito ele também tem, pois suspirou alto e parou de se mexer.
- Que tesão, cara. Nossa nunca senti isso. - Ele disse quase rebolando na minha cara.
Eu quase gozei quando ele falou aquilo. Saber que ele estava sentindo prazer comigo me excitava ainda mais.
Desci um pouco mais na cama e ele entendeu o que eu queria. Minha lingua alcançou meu alvo. Eu amo chupar buceta, mas descobri que amo ainda mais chupar o cuzinho peludo dele. Praticamente sentou na minha cara. O cu dele cheirava a sabonete ainda, pelo jeito caprichou no banho.
Ele saiu de cima de mim e sentou na cama, pegando no meu pau, batendo uma punheta bem lenta.
- A gente ficou louco, não tem outra explicação pra isso. - Ele disse rindo.
- Se eu fiquei louco, foi por você, cara.
Ele sorriu. E foi novamente entra as minhas pernas e abocanhou meu pau novamente. Em menos de 15 segundos pedi para ele parar, já não aguentava muito estímulo. Poderia gozar à qualquer momento.
Ele deu uma última lambida na cabeça do pau que me fez ir no céu e voltar. E foi descendo para o meu saco, tudo aquilo era novo para mim, cada sensação era uma nova descoberta. Ele levantou as minhas pernas, quase me colocando de frango assado. Então ele chegou naquela região. Eu observava ele provando com gosto cada parte do meu corpo. E quando chegou alí, fechei os olhos e deixei o prazer tomar conta de mim. Não sei dizer quanto tempo aquilo durou, só sei que se ele encostasse no meu pau eu gozaria na mesma hora.
Ele foi descendo um pouco mais e chegou no meu cu. Tive um certo receio na hora. Será que eu havia lavado bem durante o banho.
Ele chupou meu cu como se fosse uma buceta. Passava a lingua na volta e meu pau pulsava de tesão. Por várias vezes senti ele forçando a entrada da lingua, e eu achando que não poderia ficar mais doido de tesão.
Eu vendo aquuele cara, a pessoa que eu mais admirava no mundo, me chupando, sem sentir nem um pouco de vergonha por aquilo, fez eu perceber que o que tinhamos era muito mais que uma forte amizade, em momento algum tivemos nojo um do outro. Quis que o tempo parasse alí.
Ele parou de me chupar e levantou a cabeça, olhando fixo nos meus olhos.
- Eu estou louco por você, cara. Eu quero você por inteiro. - Ele disse isso e ficou de joelhos, sem soltar minhas pernas.
Percebi o que estava prestes a acontecer quando senti a cabeça no pau dele encostando na minha bunda.
- Você quer ir em frente? - Ele perguntou, enquanto pegava no meu pau e arregaçava a pele, tocando na cabeça e admirando a baba que continuava saindo.
Eu assenti com a cabeça.
Ele se inclinou e me beijou, ao mesmo tempo que a cabeça do pau dele roçava na entrada do meu cu. Tive medo de várias coisas. Medo da dor, medo de não aguentar e até medo de sujar ele.
Ele saiu de cima de mim e pegou na mochila uma camisinha.
- Veio armado pra guerra né, filho da puta? - eu disse rindo.
- Comprei vindo pra cá. Embora a gente não precise usar. - Ele disse, já colocando ela no pau. Ele é doador de sangue, e sempre me cuidei, aparentemente ele também.
Puxei a camisinha do pau dele, enrolando ela até sair.
- Tem certeza disso? - Ele disse em tom sério.
- Sim, eu confio em você. Além do mais, estamos com os exames em dia. - E estávamos mesmo. Quando descobri a traição fiz todos os exames possíveis, e repeti eles também. Poderia estar fazendo uma loucura, mas eu queria ele sem nenhuma barreira entre nós, mesmo que fosse uma camisinha.
Ele suspirou, levantou minha pernas e se inclinou novamente sobre mim. Me deu um selinho e senti a cabeça do pau dele procurando a entrada.
Depois de alguns segundos ele encontrou, ficou de joelhos na cama e se preparou para forçar.
- Relaxa. Me fala se doer, não quero te machucar. - Ele disse aquilo em um tom afetuoso.
Relaxei e senti ele forçar.
Sim. Doeu. E muito.
Fechei os olhos e agarrei com força os braços dele. Pensei em desistir. Pensei que fosse morrer com a dor.
Mas eu não disse nada. Queria ele dentro de mim. Não poderia voltar atrás agora.
- A cabeça entrou. Tá doendo muito?
Eu fiz que não com a cabeça.
- Cara, você não consegue nem falar direito. Tá doendo, quer que eu pare?
Eu só consegui responder:
- Não, continua. Eu quero ir até o fim.
Conforme o tempo foi passando e ele empurrando mais e mais, me senti totalmente preenchido. Tive a sensação de que fosse acabar cagando no pau dele.
Ele começou a mexer o quadril e bater punheta em mim. E parece que a dor foi, aos poucos, passando.
Ainda sentia a dor quando ele movimentava, embora fosse diminuindo gradativamente.
Ele disse, rindo da situação e suspirando:
- Eu não acredito que estou comendo você, cara. Isso é tudo muito louco. Você é tão apertado e quente.
Se ele não acreditava, imagina eu. Sendo arrombado pelo meu melhor amigo.
Ele já metia mais rápido, e a cada estocada meu pau pulsava. Já estava sentindo prazer ao invez da dor. Puxei ele para um beijo e em momento nenhum ele parou de meter.
A barriga dele fazia atrito com meu pau, levando meu tesão ao extremo. Estávamos suados, e aquilo ficava cada vez mais gostoso. Ele arfava mas continuava me fudendo. Deitou ainda mais sobre mim, falando no meu ouvido.
- Eu quero você pra sempre. Que delícia de cu. Eu tô quase gozando.
- Então goza. Goza dentro de mim. Enche meu cu de porra.
Segurei seu cabelo e o corpo dele contra o meu. Ele acelerou a foda, começou a me comer com mais força ainda.
Ele agarrou o travesseiro com força e gemeu alto, então senti algo mais quente dentro de mim. Foi quando eu ouvi
- Te amo, cara.
E eu perdi tudo naquele momento. Fiquei sem reação alguma. E ele soltou o peso do corpo dele sobre mim, exausto.
Ele poderia ter falado aquilo no calor do momento. Não sabia como reagir. Pois acho que sentia o mesmo por ele. Amor. E sempre achei que não fosse merecedor de um amor recíproco.
Ele levantou um pouco e olhou para mim.
- Eu não estou acreditando, foi a melhor sensação do mundo.
Eu olhava para o rosto dele e ele tinha um brilho nos olhos, estava sendo sincero.
Sem sair de dentro de mim, ele olhou para o meu pau e falou:
- Sua vez de gozar.
E começou a me punhetar.
- Quero ver você gozando também. Goza pra mim, vai.
Ele batia e acariciava meu peito, já podia sentir ele ficando mole dentro de mim.
Comecei a sentir que iria gozar.
E veio como uma explosão. Cheguei no ápice do tesão. Urrei de prazer como um animal, agarrado ao lençol. Contração após contração, que fizeram o pau dele escorregar para fora. Perdi a noção de tempo e de espaço. Foi algo indescritível.
Fiquei de olhos fechados por uns segundos. Quando abri ele estava com um sorriso radiante e parecia que não acreditava no que havia acontecido. Os jatos foram direto no peito e na barriga dele.
- Quanta porra. Onde você guardava tudo isso? - Disse ele rindo.
Eu ri e senti algo escorrer pela minha bunda.
- A minha eu não sei, mas a sua tá escorrendo pra fora de mim. - Falei em tom de brincadeira e ele olhou assustado. Fui saindo da cama e ele desesperado, com a mão em baixo da minha bunda, tentando evitar que sujasse o lençol.
Corri para o banheiro e fechei a porta. Sentei no vaso e deixei que saísse.
Começou a bater uma certa culpa, uma ansiedade. Será que passamos dos limites?
Com certeza sim. Mas não estava arrependido.
Fiquei pensando que poderia ter sujado ele. Passei a mão no meu cu. Mas era somente porra mesmo. Tentei não pensar na situação que ele se encontrava, pois ardia um pouco.
Ele bateu na porta.
- Tá tudo bem aí? - ele perguntou, preocupado, do lado de fora.
- Sim, tudo bem. Só vou tomar um banho para me limpar um pouco.
- Eu te machuquei né? Me perdoa.
- Fica tranquilo, estou bem.
Tomei um banho rápido. A água e o sabão faziam arder um pouco mais. Saí do chuveiro. Enxuguei o corpo e deixei a toalha lá mesmo. Saí de lá pelado. Até porque já não tinhamos mais nada que esconder um do outro.
Ele estava parado do lado da porta com cara de culpa e arrependimento. Mas eu não iria perder a chance de tirar uma com a cara dele.
- Vai tomar um banho, você está fedendo a porra, cara. - Eu disse rindo.
- Ah, vai tomar no cu. Aliás, acabou de tomar né. - Ele falou e correu para dentro do banheiro quando, de brincadeira, ameacei dar um soco nele.
Fui até o quarto e olhei para a cama, não conseguia acreditar em tudo aquilo, ainda parecia um sonho.
Deitei na cama pelado mesmo, apenas me cobri, estava exausto. Depois de uns 5 minutos ele voltou, também pelado, procurando a cueca.
- Acho que vou indo. Você deve estar cansado. - Notei que estava querendo fugir, assim como eu.
- Fica aí mais um pouco, ainda está cedo.
Ele concordou e achou a cueca.
- Estou sem nada também, deixa de frescura. Deita aqui. - Falei, mostrando que estava peladão.
- Olha só, o cara mais inibido falando de frescura agora. - Ele riu e veio subindo na cama.
Puxei o cobertor para ele. E deitou do meu lado, bem perto.
Ofereci meu braço para ele deitar e ele aceitou, assim ficamos o mais próximo possível.
Minha cabeça estava mergulhada em um turbilhão de pensamentos. E aposto que a dele também. Eu precisava conversar sobre aquilo tudo. Comecei pela parte mais difícil:
- Eu também te amo. E espero que você não tenha falado aquilo só por impulso do momento.
- Eu falei por um impulso. Mas não quer dizer que seja mentira. Eu só falei a verdade na hora errada. Não pretendia dizer isso hoje, talvez nem amanhã. Mas um dia sim, eu diria a verdade. E agora você sabe que eu amo você. - Foi bom ouvir aquilo dele. Na verdade, foi ótimo. Mesmo sentindo essa culpa, eu ainda queria ele por perto. E queria muito.
- Dorme aqui hoje.
Ele me olhou desconfiado.
- Tem certeza?
- Claro.
- Mas eu não trouxe nem escova de dentes. - Ele estava preocupado com isso.
- Eu tenho uma escova nova na gaveta do armário do banheiro. Pode pegar ela.
- Tudo bem, obrigado. - E foi ao banheiro.
Escovou os dentes e voltou para o quarto.
- Na sala está bem frio, vou dormir aqui na poltrona. Tudo bem por você? - Ele é inacreditável.
- Cara, porquê? Você vai dormir aqui na cama. É grande, cabe nós dois de boa.
- Nós já passamos de todos os limites. O que é dormir juntos? Perto de tudo o que aconteceu. - E foi deitando novamente. Dessa vez de costas para mim.
- Posso abraçar você? - Perguntei
Ele virou a cara para me encarar e levantou o cobertor para ver se eu continuava sem cueca. Deu um sorriso debochado e balançou a cabeça.
- Claro que pode. Mas se quiser me comer, espera até amanhã pois estou morto de cansaço.
Mesmo o assunto sendo sério eu precisei rir.
Colei nele, passei meu braço por cima e fiquei acariciando o seu peito até cairmos no sono.