Veronica Babet ajeita os fones de ouvido com as orelhas de coelha, puxa de volta o microfone na forma de um pênis, a ponta quase encostada na boca. Ela raspa a garganta.
- Babi?
- Que foi Teodora?
- E a calcinha? Tem gente enviando superchat, é grana, minha filha!
- Aí! Vocês não prestam mesmo. Quanto?
- Tem até em Euro. Não consigo nem contar.
- Taí, satisfeitos agora? Aposto que só tem homem mandando a grana.
Ela exibe dependurada no indicador a calcinha mínima, roxa e rendada.
- Agora eu estou sem nada, se é que isso interessa?
- E tá molhada. Posso ver Veronica?
- Pega, fala se não está melada Sônia? Aposto que tem gente duvidando.
- Oh! Tá mesmo, verdade gente, tem um melzinho aqui.
Sônia passa o polegar nos outros dedos, ela rindo com cara de espantada.
- Dá um close Téo. Naquela câmera Sônia, essa na sua frente.
- Menina, se você ficou assim só com a estória da primeira vez com a Gis. Imagina se eu contar o resto? Você vai ter que trocar de vestido.
- Vou acabar nua nessa live. Mas chega, qual era mesmo a pergunta que estavam fazendo quando eu fui ao banheiro, Teodora?
- Elas estavam querendo saber do marido. Como é que você contou pra ele, Sônia?
- Ah, um problemão, levei semanas até criar coragem. E o pior é que ele desconfiou antes.
- Antes? Como, vocês deixaram ele perceber?
***
Depois dessa primeira vez, a gente não conseguiu mais parar. Ainda mais comigo apaixonada. Quase todo dia Gislaine descia e me comia. Na cama, na sala, na mesa. Como eu gritava, aquela ali sabe usar a língua. Era uma loucura.
Eu queria contar, me dava um sentimento de culpa, mas eu não encontrava um jeito de me abrir com o Ancelmo, faltava coragem, eu não encontrava o momento certo.
Até que aconteceu. Ancelmo chegou em casa mais cedo. Sorte que a gente não estava mais trepando. Eu ia entrar para o banho e a Gis já estava de saída. Parecia que não ia dar em nada. Achei que ele não ia desconfiar.
O problema é que ele sentou no sofá da sala e viu um pano amarrotado jogado debaixo de uma das poltronas. Era da Gis, a calcinha, e molhada. Passou um filme na cabeça dele.
A Gis viu quando ele pegou. Diz ela que prendeu a respiração, mas se segurou como deu. Eles trocaram olhares, e claro que ele entendeu. Não sei como ela aguentou, fosse eu tinha fugido pela porta. Ela não, sorriu e foi até ele.
- Brigada Ancelmo. Eu já esquecendo.
***
- Ela tomou dele, e cheirou. Pode? Cheirou e riu. Diz ela que riu, e saiu.
- E o que ele fez? Gritou, xingou?
- Pior ou melhor? Quando eu sai do banho topei com Ancelmo branco igual uma parede. Completamente passado, ele até arfavava.
***
- Ai amor, o que aconteceu? Que cara é essa? Você está me assustando.
Eu me secando, passando meus cremes e ele ali, sentado na cama parecendo um fantasma.
- Você está dando pra ela, Sônia? Ela tá te comendo na nossa casa?
Meu mundo caiu, eu me senti pequena, parecia que eu tinha entrado um pesadelo. Ancelmo com aqueles olhos esbugalhados, a boca aberta, as pernas cruzadas. E a voz mansa, mansa. O que me dava mais medo, vergonha, sei lá?
Comecei a chorar. As lágrimas escorrendo no rosto, tampando a boca com a mão . Eu tremia igual uma vara verde. Completamente nua, acho que ele ficou com pena de mim.
- Senta Sônia. Senta aqui do meu lado.
- Eu ia te contar, eu juro que eu ia. Eu só não sabia como, eu, eu não achava um jeito, sabe?
Vesti a calcinha e ele desabotoou a calmisa social, tirou.
- Me conta Sônia. Desde quando ela vem aqui?
- Ah, num sei amor. Acho, acho que tem um mês, foi mês passado, quando você estava viajando. Na casa dela.
- Foi lá que tudo começou?
- Foi, foi. Desculpa amor. Eu juro que não faço mais.
- E você está gostando?
- Ahh! Sei lá, tô né! É a primeira vez com outra mulher. Diferente de tudo, amor. E como é que você descobriu?
- Ela esqueceu a calcinha debaixo da poltrona, eu encontrei e ela viu.
- Me perdoa por favor.
Ancelmo era um cavalheiro, limpou minhas lágrimas, me deu um beijo. Ele estava tão lindo, sem camisa, bronzeado, o peito largo. Aquele olhar triste de homem traído, mas sem dar o braço a torcer.
- Não precisa pedir perdão. Se você gosta, é o que conta. Lembra que eu te falei que uma hora ia acontecer?
- Lembro, mas eu achei que seria com você. Nunca imaginei que seria eu, ainda mais com uma mulher, como a Gis.
- E o que tem a Gis?
- Ahh, ela é uma mulher personalidade forte. Dessas mandonas na cama, eu não sabia que existia gente assim. Eu tô...
- Fala! Não precisa ficar com vergonha.
- Ah, não quero te machucar amor. Eu mesma não gostaria de ouvir.
- Fala Sônia. Você está gostando dela?
- Tô Ancelmo. Ela diz que agora eu sou mulher dela. Dela e sua, que eu pertenço a vocês dois.
Limpei o nariz e ele me beijou de novo o rosto. Veio um beijo na boca, aquele gosto salgado do choro misturado nas nossas bocas. Tão gostoso.
Me senti aliviada, era como se ele me perdoasse. E eu queria retribuir. A gente se beijando, eu segurei o pau do meu marido, pra mostrar que eu também gostava dele. Ancelmo desapertou o cinto e eu desci o zíper. Agarrei o pau do homem, com fome, com tara.
Ficou duro como uma pedra, sinal de que ele tinha aceitado a minha traição. Era tudo o que eu queria. Comecei a punhetar Ancelmo, do jeito que ele gosta. Aquela punheta doida, forte, o cacete começou a melar. Ele gemendo na minha boca, e eu me preparando pra gente trepar. Só foi que isso, me pegou de surpresa. Não esperava que ele pedisse aquilo.
- Chama ela aqui.
- O quê?
- Eu quero ver vocês duas. Vocês duas se pegando aqui na nossa cama.
- Mas na sua frente amor? Tem certeza?
- É o que eu mais quero Sônia. Ver você 'dando' pra ela. Você sabe que eu sempre quis, já te falei isso outras vezes. Quero ver você com outro, mesmo que seja a Gis.
Eu não sabia o que falar, era quase uma confissão. E o pior é que a Gis já tinha falado. "Aposto que ele vai gostar. Seu marido tem uma pinta de homem que gosta de ser corneado. Se duvidar, é daqueles que gosta de ver a trepando. Aquele não me engana."
- Mas agora, hoje?
- Agora. Liga e manda ela descer. Diz que eu quero conversar, com as duas.
Fui até a penteadeira, peguei o celular e liguei.
- Oi! Eu. Tá, tá tudo bem, tudo tranquilo, o Ancelmo me contou. Humm, hummm.
Caminhei na direção da cama, sentei com uma das pernas dobradas a outra balançando fora da cama. Ancelmo se levantou e ficou andando de um lado para o outro, ansioso.
- Pois é aconteceu. Tinha que acontecer, bem que você falou.
Ancelmo tirou as calças, a cuequinha, fiquei admirando a bundinha branca do meu marido.
- Então, tá tudo certo, mas tem uma coisa. O Ancelmo quer te ver, quer dizer, quer falar com a gente.
O pau ainda duro, ele abriu a gaveta e puxou um calção largo.
- Pra dizer a verdade, ele... quer ver a gente transando. Será que ele aguenta ver o que eu faço com você. Tem alguma problema pra você, Gis?
- Pra mim não. Já te falei que eu não me importo de trepar com gente me olhando. Não você aceitar?
Ancelmo na minha frente, a barraca ainda armada.
- Vem, eu topo.
- Então eu vou levar a cinta. Quero te comer gostoso, pra ele ver como sei foder você. E na sua cama, pra ele ficar com mais tesão ainda.
- Traz o preto então. Combinado, tchau.
Ancelmo sentou do meu lado, me segurou o peito. Os dois se encarando, se inclinou e me chupou.
- Aaah! Vamos amor, ela já deve estar descendo. Vão lá pra sala.
Mal Ancelmo sentou no sofá a campainha tocou. Eu fui atener, só de calcinha, os peitões de fora. Abri a porta e Gislaine entrou, cara de surpresa por me ver daquele jeito, mas ela não falou nada. Segurava uma sacola na mão e continuava com vestido lilás que ela usava.
Ela caminhou até o meio da sala e falou com toda calma do mundo. Como se não estivesse acontecendo nada.
- Oi Ancelmo. Sônia me disse que você queria falar comigo.
Jeito abusado da Gis, que só me deixava ainda mais excitada. Ela agia como se fosse a dona da situação, não parecia nem um pouco assustada. No fundo ela gostava daquele clima pesado, de traição. Não era a primeira vez, com certeza.
- Você sabe que eu descobri Gislaine. Eu já estava desconfiado há algum tempo.
Parei do lado dela, nós duas de pé, ele sentado só de calção. Era a primeira vez que ela via Ancelmo sem camisa.
- Aconteceu Ancelmo, não teve como evitar. Sua esposa é encantadora, o tipo de mulher que eu gosto.
- Eu também.
Fiquei lisonjeada ouvindo aquilo dos dois. Meu rosto esquentou, Gislaine me apertou a mão com força. Me passou a sacola e caminhou na direção do Ancelmo.
- Você quer dividir a sua esposa comigo? Quer que ela seja a nossa mulher, minha e sua?
- Nossa, com certeza.
- Ele quer ascduas juntas, eu não quero mais esconder nada do meu marido, Gis.
Falei me aproximando dela. Gis me olhou de lado, um sorriso safado no rosto.
- Se você não ficar com vergonha, vou adorar te comer na frente do teu marido. É o que você também quer, Ancelmo?
Respondemos quase juntos um sim. Gis mordeu os lábios grossos, tirou as sandálias e cruzou as mãos na frente do corpo, e puxou o vestido folgado tirando pela cabeça. Nua, nua, nua, completamente pelada, nem a calcinha ela usava.
Charmosa, ela dobrou um dos joelhos, os dedos do pé dobrados no chão. Tudo pra enfeitiçar o Ancelmo. O homem arregalou os olhos, a boca abriu, ele não sabia o que fazer com as mãos. Ele ficou admirando as formas fartas da nossa vizinha: as coxas morenas, os seios debruçados na barriga. Aquele jeito abusado que era só dela, nua Gis ficava ainda mais à vontade.
Dava para cortar o silêncio com faca, ela deu um passo na direção dele. Ancelmo se recostou no sofá. Aquele bucetão peludo na frente dele, muito mais que o meu.
- Pode me tocar Ancelmo, eu deixo.
Gis colocou o pé na borda do sofá. Ancelmo ainda com cara de assustado, esticou o braço e alisou a coxa carnuda. E ela ali, adorando o constrangimento que provocava na gente.
- Pega, vê você gosta. Ainda está molhada, hoje a Sônia estava pegando fogo.
Os dois se medindo, vi ele esticando o braço, a mão sumindo no meio das carnes daquela safada. Me veio aquela insegurança, o ciúme se acendeu em mim. Mas deu tempo pra dizer nada.
Foi hipnotizante ver Ancelmo acariciar a vulva de uma outra, mulher, ainda mais quando ele deslizou os dedos entre lábios carnudos e pesquisou o interior da xana.
Gis se dobrou na direção dele, pôs a mão no seu rosto e encostou as testas, os narizes num carinho íntimo. Veio um selinho de quem é mais que vizinha.
- A gente pode até se pegar Ancelmo, mas meu negócio é com a sua esposa. Entendeu?
- Entendi, mas você também é muito gostosa Gis. Não é à toa que a Sônia se encantou por você.
- Que bom que entende tudo.
Eles se beijaram, um beijo longo na minha frente, dava pra ver a barraca do Ancelmo armada. Dura, cheia e não era por minha causa.
Gislaine cortou o beijou, olhou pra mim meio de lado, ela estava gostando das provocações que fazia. Saiu e sentou na outra ponta do sofá.
- Vem aqui, vem mostrar que você gosta de buceta. Não precisa mais esconder dele que você adora chupar minha xoxota.
Abriu as pernas, completamente exposta, me joelhei entre as suas coxas. Olhei Ancelmo na busca de aprovação, ele parecia um garotinho. Os olhos vidrados, a mão enfiada dentro do calção. Olhei direto para a xana da vizinha. Peluda na testa, carnuda nos lábios, a racha se abrindo como boca.
Dobrei encostando os beiços nos seus lábios. Um beijo devasso. Gis me segurou a cabeça com as mãos, fiquei com o rosto enterrado meio das suas coxas. Me esfregou a cara na sua buceta. Gis olhava de lado vendo as reações de Ancelmo. Ela gemia alto, movia a cintura, só pra provocar o homem.
- Olha Ancelmo como a sua mulher adora a minha buceta, olha como ela chupa com vontade. Não faz nem um mês que ela começou a apreciar. E olha como ela boa, boqueteira de primeira. Aaaahh! Hummm! E ela sabe usar a língua.
Gemia e falava, gemia e me esfregava no seu corpo. Aquele cheiro de mulher no cio. Suada, molhada. A buceta pulsava, suada e eu ficando cada vez mais tarada. O melado escorrendo da racha. E ela continuava provocando o Ancelmo.
- Aprendeu rápido, nem preciso mais pedir quando venho aqui, é ela que implora pra me chupar. Putaça essa sua mulher Ancelmo! Aaaah, isso! Tá vendo a piranha que você tem em casa? Sônia é safada, melhor do que muitas dessas putas universitárias.
Olhei para ela me sentindo envaidecida, o cheiro dela no meu nariz, o gosto na minha boca.
- Fala pra ele se não é verdade, Sônia.
Olhei Ancelmo, ele entendeu tudo. Toda a minha paixão pela nossa vizinha, aquela buceta carnuda e peluda que me deixava cada dia insana e apaixonada. Uma baba cremosa começando a escorrer no meio das dobras.
Gis controlava tudo. Eu e Ancelmo cada vez loucos. Ele apertando o pau dentro calção e eu enfiando os dedos nos orifícios da minha amante. Gislaine ergueu as pernas no ar, ficou ainda mais vagabunda. Dava pra ver abertura do cu escondido entre as suas ancas. E ela dando ordens.
- Tira Ancelmo, deixar eu ver seu pau. Sônia elogia tanto, deixa eu ver se é tão grosso ? Vai menina, enfia, enfia esse dedo, enfia no meu cu. Aaaiii!!
Comecei a trabalhar o cu e o grelo. Ancelmo expôs o pau, as bolas cheias deitadas sobre a calção vinho.
- Aaahhh! Gostei Ancelmo, a cabecinha não é muito grande, mas o tronco é perfeito. Faz muito bem a ela, sabia? Ela te elogia sempre. Vai mulher, vai, me beija porra! Me faz gozar pro Ancelmo, não é isso que o seu marido quer? Aaahh! Isso, assimmmm, mete, mete, mete...
Vi Ancelmo sentando do meu lado. No meio das pernas da Gis e ele ali, olhando os meus dedos entrando e saindo dos buracos da vizinha.
- Beija Ancelmo, beija. Lambe, isso me lambe.
Um beijo a três, eu, ele e a buceta dela. Duas línguas se enfiando no mesmo orifício. O suco doce escorrendo das bocas, os gemidos virando gritos. Gislaine ficando tensa, tesa, as pernas começaram a vibrar.
Gis piscou na nossa frente, a racha ficou ainda mais encharcada. Ela toda arreganhada, completamente abusada pelas nossas línguas.
- Ai ai! Vocês são demais! Adorei, adorei vocês, aí.
Ela estava toda escornada sobre o sofá, as pernas abertas, o cheiro do gozo, o mel escorrendo.
Ancelmo molhou a mão e me fez chupar seus dedos. Depois veio um beijo, um grude, ele pulsando, urrando na minha boca. Tudo o que qualquer esposa mais quer.
O cheiro forte de porra subindo, olhei pra baixo e o pau do Ancelmo molhado no leite. Eu sabia o que ele queria. Me dobrei e lambi a cabecinha, dei um beijo e enfiei o cacete inteiro dentro da boca. Suguei tudo o que ele tinha cuspido pra fora.
***
- E foi isso.
- Era o mínimo.
- Sim, o mínimo. Ele foi tão moderno, tão afetuoso, que esposa não ia querer um marido assim?
- Tarado, eu diria.
- A pizza Babi.
- Chegou! Põe aqui qu a gente se vira. Você vai beber o que Soninha?
- Uma Coca.
- Pra mim também. Mas e aí, depois?
- Ah! Depois, foi depois. É outra estória.
- Ah, mas aqui não tem essa de ser outra estória. A turma aí fora quer ssber. Os três, na cama?
- Talvez.
- Como talvez, não vem com essa Sônia. Conta senão o número de gente assistindo desaba.