Já fazia próximo de três meses que vivia essa vida dupla. Pelo dia, um emprego padrão de 8 horas, bater ponto e crachá. Pela noite, vestia roupas femininas, se maquiava e encontrava homens. Inicialmente não se sentia confortável com essa nova vida, pois era tudo novo e um tanto estranho. Seu corpo não havia demonstrado repulsa pelos atos sexuais de submissão e agora parecia ter se acostumado com seu novo papel. Estava chegando em um momento de virada onde estava gostando do que fazia.
Nesses meses encontrou homens de todos os tipos: altos, baixos, magros, musculosos e gordos. O que tinham em comum era o desejo único da dominação. Alguns o tratavam como mulher e outros se excitavam em negar a masculinidade de outro homem, tornando-o sua fêmea. Esses eram os mais dominantes e sexualmente agressivos. Nesses momentos sentia-se convertido no objeto de um prazer proibido animalesco. Estes lhe davam os orgasmos mais fortes, o ato da dominação pura, de usar o cinto de castidade que evitava ereção, fazia com que a única forma de poder se satisfazer sexualmente seria a partir de seu ânus ser penetrado pelo pênis ereto de outro homem.
E assim seguia seus dias, e por consequência estava ficando bom nas artes de dar prazer a outros homens. Tudo estava seguindo de forma perfeita até um certo encontro. Como seus encontros eram geralmente marcados por Raquel, a mulher que o orientava nesse mundo de sexo profissional, ele nunca sabia quem viria. Até o momento apenas desconhecidos, até um homem não muito alto e musculoso entrar em seu apartamento. Ele trabalhava em outro setor da empresa. Seu nome era José. Ficou em pânico.
- Vêm aqui princesinha, vêm. Quero te ver!
Ele ligou as luzes do apartamento em luz baixa.
- Gosto de criar um clima!
Ele imaginou muitos planos e no que fazer pra fugir da situação.
- Ah, vem aqui amor, deixa disso! Quero te ver peladinha.
O homem foi em sua direção e o abraçou por trás. Sentiu o pênis encostando em sua bunda, as mãos tocando seu peito.
- Você é magrinha e tem uma bunda arrebitada muito gostosa. Vira aqui, deixa te ver melhor!
Resistiu um pouco e o homem foi levantando o vestido, sentindo sua bunda.
- Que gostosa. Não sabia que o pessoal do financeiro era assim.
- Como?
- Você trabalha no financeiro da GlobalCorp, não é?
- Não sei o que está falando!
- Sabe sim! Eu vi suas fotos no site e te encontrei. Quem diria, tão quieto e na verdade é uma putinha devassa.
Ele tentou sair de perto do homem, mas ele era mais forte. Sentia os músculos enquanto o segurava.
- Ei! Peraí! Não quero mais.
- Quero que você seja meu viadinho. Senão espalho as fotos do site na empresa. Vão saber que você é a Gabriela e usa calcinha enfiada na bunda.
Ele parou de lutar por um segundo.
- Não pode fazer isso. Tenho meus motivos.
- É só ser a minha vagabunda que tudo fica certo. O que acha?
Ele pensou um pouco. Aquilo não poderia acontecer de forma alguma. E ainda era terça-feira, o dia seguinte iria provavelmente ao menos cruzar com José nos corredores. Precisava de tempo.
- Tudo bem.
- Ótimo!
José tirou a roupa de Gabriela, deixando apenas de calcinha.
- Fica ótimo de calcinha e sutiã. Deixa ver algo aqui.
Ele pegou nos genitais, que estava devidamente protegidos pelo cinto de castidade.
- VocÊ usa sempre isso? Vai trabalhar assim?
- Maioria das vezes sim.
- Quero ver teu pau.
- Não posso. A chave não fica comigo.
- Com quem fica?
- Raquel. Tem que pedir pra ela.
- Você não tira quando quer?
- Quando trabalho não.
- Ela manda em você?
- Sim.
- Delícia. Agora eu também mando. Parece bem pequeno.
Ele colocou Gabriela de quatro no chão e abaixou a calcinha.
- Mostra o cuzinho pra mim.
como tantas outras vezes, pegou cada nádega e exibiu seu ânus para José, que excitado, colocou um dedo.
- Que apertadinho.
Ele brincou um momento ali, enquanto segurava cabeça de Gabriela no chão, que apenas sentia seu ânus sendo penetrado pelo par de dedos.
- Agora vou te comer, menino do financeiro.
Ele sentiu os dedos serem retirados. Em seguida, começou a ser penetrado. Ele já não segurava mais a cabeça e agarra os quadris com vontade. Sentiu as pesadas bolas de José encostando nas suas.
- Geme, putinha.
Gabi gemeu e não apenas por causa da ordem. A sensação era muito boa. Já estava chegando no clímax quando José parou. Ele se levantou e sentou na cama.
- Senta na minha rola. Vou abrir esse cu todo, garoto do financeiro.
Ele sentou aos poucos, até que José o pegou pela cintura e forçou pra baixo.
- Sente as minhas bolas. Agora rebola até eu gozar.
E assim ele o fez, rebolou da forma que Raquel instruíra. Se fizesse certo, ele iria gozar rapidamente, o que realmente aconteceu.
- Delícia. Essa parceria vai ter sucesso!
(continua)