Um “homofóbico” em minha vida (cap. 4)

Um conto erótico de AndréPasq
Categoria: Gay
Contém 932 palavras
Data: 30/10/2023 10:27:32

PERSPECTIVA DE MURILO

“Que merda eu fiz?” Era somente o que eu pensava enquanto Dedé estava no banheiro. Eu queria muito entrar lá e abraçar ele, dizendo que não faria isso novamente. Mas eu estaria mentindo. Eu adorei. Um dos fetiches que tenho, ver a pessoa que estou fodendo sofrer na vara, sei que meu pau é grosso e uso disso para machucar quando tô afim. Uma atitude horrível, talvez, mas não me orgulho da pessoa que tenho sido e estou procurando mudar, por mim e não pelos outros. Tenho que aceitar minha bissexualidade e acima de tudo me respeitar, para que assim possa exigir respeitos dos outros. Quero só ver quando eu contar para minha família que tô namorando um homem. Acho q tô namorando… em relacionamento homossexual tem que ter pedido? Sei lá, vejo isso depois. Quando minha mãe descobrir que tô namorando o “viado” que processou ela, ela vai surtar. Farei isso depois que encontrar um lugar para morar, porque é certo que não poderei morar mais no mesmo apartamento. Hoje pela manhã, antes de encontrar com o Dedé, conversei com Gabi sobre isso:

M: cara, tu acha que meus pais me aceitarão?

G: sinceramente, primo. Tenho certeza que não. Eles são muito preconceituosos e fechados. Meu pais demoraram a aceitar que eu era homessexual, mas aceitaram. Claro tem as ressalvas deles de não trazer homem que não seja meu marido para cá kkkkk sinto que voltei aos anos 30.

M: eles são legais mano. Atualizados sobre as mudanças do mundo, algo que meu pais não fizeram. Eles ficaram nos anos 30.

G: primo, não é sobre ser legal e sim respeitar as pessoas. Até porque homossexualidade não é de hoje, hoje é aberto , mas sempre aconteceu no sigilo.

M: eu sei… mas tenho medo. E meus amigos primo? O que irão dizer? Quantas vezes eu quis surrar os viados e alguns deles não deixaram? Porém outros fizerem o “serviço” por mim. Tenho medo, muito mais medo de machucarem o Dedé para me atingirem do que me cagarem a pau. Esse é o tipo de coisa eles fariam, tenho certeza.

G: calma, homem. Duvido que alguém queira se meter contigo, tu é o “machão” do pedaço.

M: era o machão. Agora nem tanto.

Os pensamentos se esvaíram quando senti Dedé deitar ao meu lado e dizer “boa noite”.

M: boa noite, meu bem. E desculpa pelo que aconteceu. Prometo ser melhor para ti e por mim. Descansa, amor.

PERSPECTIVA DE ANDRÉ

“Meu bem”, “amor”…. Nunca pensei escutar isso de um cara que a uns meses atrás queria me matar na porrada. Fiquei pelo menos 2h pensando nisso e sem conseguir dormir.

No outro dia, quando acordei, Muri continuava dormindo… resolvi fazer um café da manhã para ele para “aceitar” as desculpas dele. Preparei um sanduíche caprichado, iogurte de morango e café preto.

A: Querido… acorda, bem

M: humm, que houve?

A: trouxe um cafezinho da manhã para tomarmos juntos… aceito tuas desculpas, mas temos que organizar algumas coisas kkkk

M: obrigado kkkk e mais uma vez desculpa… serei melhor na próxima.

Tomamos café tranquilamente enquanto conversávamos amenidades, depois lavamos a louça e começamos a nos agarrar de novo.

M: vamos para o quarto?

A: vou só se tu deixar eu conduzir.

M: vou ter que dar meu cu?

A: não kkkk… pelo menos não por enquanto. Mas eu comando no começo, depois tu faz como quiser. Pode ser?

M: pode! Vamos

Chegando no quarto Murilo ficou totalmente “submisso” a mim. Deixou eu conduzir tudo e eu resolvi atentar ele ao máximo… me ajoelhei assim que entramos no quarto para mamar aquele pauzão.

Suguei como se fosse a última coisa do mundo… mamei horrores, estava com um levo gosto de mijo, mas eu amei sentir o gosto natural do meu homem. Engasguei o suficiente para deixar a garganta frouxa e deixar ele foder como quisesse, o que ele fez como se comesse uma buceta, fiquei com dor de garganta nos outros dias… mandei ele sentar encostado na cabeceira da cama, e com calma sentei naquele naco grosso. Doeu. E muito. Mas mantive a calma e relaxei, ficando parado e esperando a dor diminuir. Quando isso aconteceu, comecei a cavalgar e mostrar a ele a puta que sou. Sentia o pau dele me rasgar por dentro, mas estava feliz por aguentar tudo aquilo e satisfeito vendo a cara do meu macho de prazer. Sentei bastante tempo e o brutamontes não gozou, então, dei q ele a oportunidade de me foder como quisesse.

Fiquei de quatro e esperei o garanhão montar em cima, meu cu se alargou mais ainda, não sabia que era possível. O prazer foi indescritível , eu comecei a sentir gosto por levar um pau no cu e aceitar que eu devia aguentar meu macho, doía mas não me atrevi a pedir para ir devagar ou tirar, aguentei firmemente e gemia como uma puta no cio. No fim, gozei sem me tocar e em seguida ele gozou e caiu por cima do meu corpo, sem forças.

PERSPECTIVA DE MURILO

Eu fodia aquele cu com toda minha força. Estava delicioso. E dessa vez eu não estava limitando meu prazer ao sofrimento do outro. Estava fodendo muito aquele cu e a cada vez mais queria ir mais fundo, tão apertadinho e quente. Com esse pensamento gozei muito, como se estivesse mijando dentro dele, acabei sem forças. Posso dizer que tive um “teto preto” kkkkk e quando voltei a mim, disse somente o que achava necessário.

M: a melhor foda que já tive

A: idem

M: quero esse cuzinho para sempre. Namora comigo?

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Comentários

Foto de perfil de Jota_

Que gostoso. Já tô curioso pra saber como acaba essa história haha

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