Peguei um estivador batendo punheta na LAN house

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 5662 palavras
Data: 31/10/2023 21:06:03
Última revisão: 01/11/2023 15:56:18

Atualmente tenho 27 anos, me chamo Bruno, trabalho com programação e o que vou contar agora aconteceu anos atrás, durante minha juventude e quando eu ainda morava em Barra de Macaé com meus pais.

Pra quem não conhece, Macaé é conhecida como a Capital Nacional do Petróleo, até hoje concentra muita atividade portuária e é rota de entrada e saída pra tudo quanto é embarcação. Meus coroas tinham uma lan house estilo cybercafé bem no meio da cidade, eles abriam de segunda à sexta-feira e a maior parte da clientela era de homens que precisavam tirar xerox de documentos, acessar o e-mail pessoal e imprimir certidões nos nossos computadores.

Tínhamos cerca de 20 máquinas emparelhadas em duas fileiras, alinhadas num galpão e separadas por baias escuras que pareciam divisórias e davam certa privacidade aos usuários quando eles usavam os PCs. O horário de funcionamento era das 8h da manhã até às 18h e apenas meus pais trabalharam lá até os meus 17 anos, porque eu só estudava nessa época. As coisas mudaram quando meu pai embarcou, eu terminei o ensino médio e acabei herdando a tarefa de tocar a lan house com a minha mãe na ausência do coroa. A gente costumava receber muitos clientes por dia, era a maior correria na parte da manhã, mas à tarde, sobretudo nas sextas-feiras, o movimento dava uma tranquilizada e o fluxo de trabalho diminuía.

Quando completei 18, minha mãe passou no concurso do Detran e foi trabalhar longe de casa, deixando a lan house nas minhas mãos. Eu já tinha noção de como as coisas funcionavam, tava mergulhado no meu interesse por informática, então não foi problema gerenciar o lugar, apesar da grande carga de trabalho diária por ter que fazer tudo ao mesmo tempo. Era eu quem atendia os clientes que precisavam imprimir documentação, também era eu o responsável por ligar e desligar cada uma das máquinas todos os dias, além de fazer a manutenção delas, a limpeza da lan house, o cadastro dos novos usuários e a resolução de dúvidas sempre que me chamavam em algum computador. Ah, também era eu que abria, fechava, formatava e ressuscitava os sistemas operacionais quando acontecia de alguém fazer merda, baixar vírus ou enguiçar algum PC.

Sendo uma região portuária de alta rotatividade de cargas e grande fluxo de gente, era muito comum receber marinheiros, office-boys, entregadores, mecânicos náuticos, marujos de rebocadores e estivadores. Sabe aqueles caras que trabalham na beira do porto, enchendo e esvaziando contêiners em navios e porões de outras embarcações? Era o que mais tinha na lan house, porque esses homens recebiam várias bonificações no trabalho e precisavam emitir vias impressas de documentos, contracheque e outras papeladas da burocracia marítima. Às vezes eu até via um rosto ou outro conhecido e repetido por ali, mas um que certamente nunca vou esquecer é o do Augusto, também conhecido por Malta.

Malta foi alguém que conheci logo assim que fiz 18 anos e passei a gerenciar a lan house sozinho, sem a presença dos meus pais por perto. Lembro que eu tava no balcão imprimindo provas antigas da IDCAP pra um cliente, a porta abriu e meus olhos travaram naquele homem enorme, grandão mesmo, ensopado de suor e parecendo muito abafado no macacão de trabalho. Pensa num estivador imundo, com o uniforme sujo de graxa, as feições mal encaradas, sobrancelhas grossas, orelhas grandes e um nariz maior ainda. Aparência de trintão parrudo, o peitoral peludo à mostra na parte aberta do macacão, a pele parda e as coxas torneadas presas em cintos, com várias fivelas metálicas fazendo barulho. Capacete de segurança do trabalho, botinas sujas nos pés, a aliança de casado no dedo e luvas de couro presas na cintura, do lado do radinho de transmissão.

- B-Boa tarde. – me peguei gaguejando ao manjar a postura daquele ogro.

- Opa. Como é que faz pra usar o computador?

- É só fazer o cadastro, pagar o tempo e eu libero a máquina pra você.

- Fechou. Cria aí pra mim, fazendo favor.

- Só um minuto, vou terminar de imprimir e já te atendo.

- Já é.

Ele deu aquela coçada ranhosa na garganta, abriu a porta, lançou a cusparada na direção da rua e depois voltou pro balcão pra esperar eu terminar de mexer na impressora. Sua próxima ação foi coçar a rola entulhada no macacão imundo, depois veio pra perto de mim e foi tanta quentura que minha boca encheu de baba. Eu já sabia que gostava de homens, mas essa foi a primeira vez que me vi sentindo atração por um macho recém saído do trabalho, suado à beça e com cheiro de esforço físico exalando do corpo. Não sei se foi o visual rústico, o jeito largadão ou a encarada séria do Augusto que me chamou atenção, o que sei é que me controlei pra não ficar manjando e fiz as coisas meio que de cabeça abaixada, justamente pra não dar mole de olhar e o estivador me pegar no flagra.

- Vamos lá. Qual é seu nome?

- Augusto. Augusto Malta.

- Perfeito. E quanto tempo de uso?

- Uma horinha é suficiente, chapa. É só pra bater um papo com a mulher. Quase dois meses sem ver a patroa, daqui a pouco ela me mata. Meu celular tá uma merda.

- Entendi. Cadastrei aqui, pode escolher um computador e lá na máquina mesmo vai te pedir pra criar uma senha quando você inserir seu nome.

- Valeu, tamo junto. Pago na saída?

- Pode ser.

- Já é, moleque. Até daqui a pouco. – ele bateu no meu ombro.

- Até.

As outras pessoas diriam que Augusto não era bonito, porque ele não tava nesse padrão de beleza masculina com tanquinho, barbinha feita e jeitinho polido, definitivamente não. A barba desgrenhada, as entradas da calvície na cabeça, o rosto marcado pelo tempo, as linhas de expressão bem visíveis, fora o jeito de brutamontes até na forma largada de sentar, com as pernas bem abertas e o desfiladeiro de pica marcada no meio delas pra quem quisesse ver. O cara era definitivamente um puta ogro, daqueles que com certeza deviam comer um baita pratão de comida pra conseguir se manter de pé. 1,95m de altura, ombros esféricos, trapézio exaltado no pescoço, pançudo, a carcaça pronta pra sair na porrada com qualquer um que entrasse em seu caminho, a pele tomada por pelos, veias e tatuagens desbotadas num dos brações. Que trintão delicioso, pena que era casado e heterossexual.

Ao contrário dos outros caras que iam na lan house pra imprimir documentos, Malta era um dos que apareciam pra usar computador e ele fazia isso com intuito de se comunicar com a esposa através da webcam, já que seu celular tava com a lente e a tela trincadas e ele não tinha a menor previsão de quando ia comprar outro.

O grandalhão passou mais ou menos dois meses indo na lan house todas as quintas e sextas-feiras, no início pelas manhãs, depois sempre de tarde, por volta das 16h, e foi assim que a gente acabou tendo contado semanalmente. Pelo menos duas vezes na semana eu tinha a oportunidade de sentir o cheiro másculo e viril daquele armário que era Augusto, ainda que de longe, durante poucos minutos e sem ele ter a menor noção da minha atração por seu físico parrudo, adulto, desenvolvido e experiente. Acho que era meu lance de ser novinho e nunca ter transado com um macho mais velho, pois só assim pra entender como fiquei tão magnetizado e curioso pelo estivador com porte de minotauro.

- Fala, Bruno. Posso usar lá? – ele chegou suadaço numa quinta-feira, apertou minha mão e o excesso de força fez minhas pernas tremerem.

- Claro, à vontade. O de sempre, uma hora?

- Não. Hoje vou dar uma demorada, pode botar três horinha aí.

- S-Sério?

- Bota, vou demorar.

- Tá bem.

Mais ou menos 16h30 e o brutamontes queria ficar no computador até às 19h30, horário no qual a lan house já deveria estar fechada, considerando que encerrávamos o expediente às 18h. E sabe o engraçado? Eu tinha tanta curiosidade pelo corpo e pelo jeito do Augusto que acabei concordando e decidi ficar 1h30 além do horário de funcionamento, pelo simples fato de estar na presença gostosa daquele homenzarrão da cara fechada.

- “O que será que esse macho tá aprontando pra querer ficar até mais tarde hoje? Será que tá falando com a mulher mesmo?” – fiquei pensando.

O ruim é que eu ficava mais tempo no balcão e não dava pra ver a máquina onde o parrudo tava, porque ele quase sempre pegava as últimas, bem pro final do corredor de computadores, então vez ou outra eu inventava uma desculpa qualquer pra levantar e ir no banheiro ou mexer no ar condicionado, tudo pra passar de fininho e observar o galalau sentadão de pernas abertas. Num desses momentos, percebi que Augusto trocou rapidamente de tela quando me viu e super deu a impressão de que ele tava acessando pornografia, a julgar pela reação.

- Tô terminando aqui já, garoto.

- Relaxa, tô com tempo. Nada pra fazer, amanhã que é sexta-feira.

- Só dez minutinho.

- De boa. – fui compreensivo.

Essa foi a primeira vez que o vi sem o típico macacão sujo de trabalho, pois o cara tava de calça jeans recheada e com o maior relevo de caralho marcando, porém ainda assim com cheirão de suor preso no corpo moreno. Minha curiosidade pelo Malta foi tão grande que eu resolvi voltar pro balcão da lan house e acessar a tela do computador dele remotamente, foi quando descobri que o safado tava de conversinha num bate-papo de safadeza e trocando mensagens com uma usuária chamada “trava_rabuda”.

- Caralho! – falei baixinho. – Quem diria...

Ele não tinha como saber que eu podia acessar sua máquina através da principal e foi assim que entrei em chamas, sobretudo quando Augusto trocou de tela, saiu do bate-papo e voltou a assistir um filme pornô com várias travestis dando cu pra um grupo de negões numa mansão. Meu cuzinho piscou junto, o coração disparou no peito e lembro que fiquei muito nervoso, porque era uma situação totalmente inédita, ainda mais se tratando da lan house dos meus pais. Mas a curiosidade foi maior, o tesão venceu e eu tive que levantar pra bisbilhotar o canalha de perto, não deu pra segurar o fogo.

- “O cara é casado, usa aliança no dedo e vem pra lan house ver pornô. Aposto que tá morrendo de saudade de casa. Distância é foda...” – imaginei.

Olhei de cantinho pelo corredor enfileirado de máquinas e lá estava o gostoso com a mão grossa pra dentro da calça, mexendo lentamente e provavelmente brincando de amaciar a giromba enquanto via as cenas do vídeo pornô rolando na tela do PC. As pernas bem abertas, o capacete de segurança do trabalho apoiado na bancada, seus pés descalços e o cheiro da chulezada de macho estivador se espalhando no ambiente, porque o sem vergonha fez questão de remover as botinas pra ficar mais à vontade.

- “Esse cara é bom demais, puta que pariu!” – minha mente foi longe durante os poucos minutos que passei ali escondido e o observando.

O jeito como os dedos dos pés dele se contorceram de prazer conforme as amassadas na pica aumentaram, as dobradiças das solas massudas viradas na minha direção, a pose de ogro folgado e peludo, o aroma de macharia pesada no ambiente, sua ousadia em assistir pornografia na lan house e achar que eu não descobriria, todos esses detalhes me deixaram lotado de água na boca, acho até que babei no corredor. Só que o tempo do Augusto terminou, ele começou a se preparar pra levantar e eu saí no sapatinho pra voltar pro meu lugar no balcão, fingindo que nada de diferente aconteceu. Não demorou nem dois minutos e lá estava o morenão abrindo a carteira na minha frente.

- Terminei, Bruninho. Quanto é que eu te devo, ein?

- R$15.

- Só?

- Só. Pra você eu faço desconto. – tentei dar em cima dele, admito.

- Ah, então tamo junto. Aqui. – ele me entregou a nota de R$20. – Fica com o troco, moleque.

- Valeu, Malta. Vem cá, por acaso esse cheiro de graxa é seu?

- Graxa? Tô com cheiro de graxa? – o puto levantou os brações e se cheirou, revelando o visual inexplicável dos sovacos peludos e definidos.

- Parece cheiro de óleo. Acho que tá vindo da sua mão.

- Minha mão? – aí o pilantra farejou as mãos e não entendeu. – Sei não.

- É dessa aqui, ó. – puxei sua mão, cheguei perto com o nariz e senti todo o aroma da piroca que ele tanto ficou amassando minutos atrás, até o odor do último mijão deu pra sentir.

- Tu tá sentindo cheiro de graxa? – nem assim o macho se ligou na minha maldade.

- Acho que sim. Será que é impressão minha?

- Num sei. – ele cheirou as próprias mãos e continuou sem entender. – Mas num tô sentindo nada, não, Bruno. É impressão tua.

- É, deve ser. – disfarcei, dei outra cheirada profunda e me senti um viciado em pó, mas no pó da masculinidade aflorada que o brutamontes do Malta exalava de si.

Saber que aquele cheiro íntimo era o odor permeado e nutrido pelo contato com a piroca dele me deixou de pau duraço, a sorte é que eu tava atrás do balcão e ele não teve como ver o estado que fiquei. Foi intimidade demais pra um novinho só. Suei, o cuzinho alternou piscadas, meus mamilos endureceram, o cheiro salgado do suor, do chulé e do tempero da rola cabeluda do estivador penetrou nos meus alvéolos e foi como se a mais letal das drogas tivesse adentrado meu organismo.

- Enfim, impressão minha. – só então soltei sua mão e ele riu pra mim.

Pagou pelas horas, guardou a carteira num bolso, tirou o maço de cigarros do outro, puxou um, botou na boca, acendeu e soltou a fumaça antes de ir embora.

- Valeu, moleque. Obrigado aí. A gente se vê.

- Tranquilo. Se cuida.

- Já é. Amanhã tô aqui de novo. – ele cuspiu no chão, como sempre, deu aquela famosa patolada na piroca e se despediu.

Fiquei do balcão acompanhando seu jeito levado de andar, passei bons minutos ainda desfrutando do cheiro cafajeste e salino que o gostoso do Augusto tinha consigo e é claro que corri pra máquina dele pra procurar qualquer vestígio de que o parrudo tinha batido punheta ali, porém não encontrei nada além do histórico do navegador cheio de vídeos pornôs de travestis. Desliguei as câmeras de segurança, apaguei as luzes da lan house, fechei tudo e não fui embora sem antes tocar uma bronha sincera sentado na mesma cadeira que o ogrão sentou pra amassar a pica. Gozei com o cheiro do chulé e do suor dele dominando o ambiente e aí sim me senti esvaziado o suficiente pra meter o pé pra casa.

No dia seguinte, sexta-feira, mais uma vez o estivador cafajeste apareceu perto do fim do expediente, às 17h, e colocou 2h no mesmo computador de sempre, o último, aquele no fim do corredor e longe dos olhos alheios. Dessa vez ele tava com o macacão de sempre, cheio de cintos, fivelas, suado pra caralho, sujo do trabalho e com a caceta mais marcada que nunca, acho que até os últimos clientes que estavam indo embora perceberam o mastro do trintão desenhado no tecido de brim.

- “Aposto que esse cara vai ver pornô de novo.” – teorizei.

Confesso que nesse dia eu tava doido pra ir pra casa cedo, porque planejei jogar online com uns colegas, encher a cara e comer até de madrugada, mas a presença do Malta atrasou meus planos e eu novamente me vi na lan house até 19h. Só que dessa vez foi diferente, pois Augusto comprou umas quatro ou cinco cervejas durante esse tempo e eu nem precisei acessar a tela do computador dele pra adivinhar que o safado tava assistindo pornografia de novo. Longe de casa, de sacão pesado, todo carente, meio alto da bebida e precisando de uma xoxota pra gozar dentro, qual é o machão que não recorre à boa e velha punheta pra descarregar os culhões numa noite quente e solitária de sexta-feira em Macaé?

- Ah lá, não falei? Eu sabia. – minha reação não poderia ter sido outra quando acessei sua máquina remotamente e me deparei com mais vídeos de travestis quicando em rola grossa na tela do Augusto.

Em seguida escutei o ruído de metal batendo, imaginei que fossem as fivelas do macacão se movendo e não me aguentei, tive que checar as câmeras de segurança pra ter certeza do que o trintão canalha estava aprontando. Foi nessa hora que me deparei com a imagem de um caralho grotesco de imenso sendo segurado entre os dedos do Malta enquanto ele socava a mais urgente e necessitada das punhetas. Aí meu coração foi na boca, acho que por conta do nervosismo de não querer acreditar que aquilo realmente tava acontecendo diante dos meus olhos.

- “PUTA QUE PARIU!” – meu cérebro não perdoou.

Se na câmera de segurança era grande, imagina ao vivo? Minhas pernas tremeram, a garganta secou e eu achei simplesmente incrível demais pra ser verdade. Não me contive, tomei coragem, fui andando na ponta dos pés até o canto do corredor de computadores enfileirados e lá estava o colosso de pernas afastadas, descalço igual da outra vez, deixando o cheiro delicioso do suor e do chulé empestear o ambiente e mandando ver na bronha acelerada.

- “Esse cara só pode ter algum distúrbio, né possível! Não existe uma coisa dessas, nem em filme pornô tem pau assim.” – não deu pra parar de pensar em mil coisas ao mesmo tempo.

Augusto segurava a caralha com o dedo mínimo levantado e nem ele próprio conseguia fechar a mão em volta da peça por inteira, de tão grossa. Escura, do couro curto, o freio solto, a uretra bem destacada do corpo e extremamente curvada pra cima, parecendo até um parêntese. Como se não bastasse a espessura, o comprimento também era injusto e ultrapassava as duas mãos dele fechadas em torno do porrete. Sério, inadmissível um bagulho exagerado desse. Deu pra ter certeza que nem metade daquela pica entrava por completa numa buceta ou num cuzinho, por mais profundo que fosse.

- Hmmm! – Malta mantendo o máximo do silêncio, mas ofegando, respirando fundo e cada vez mais acelerado nas mãozadas, esbugalhando o brinquedo de todas as formas e ângulos possíveis.

Seus olhos mergulhados na tela do computador, ele visivelmente compenetrado no filme pornô e incapaz de notar minha presença ali no canto, observando tudo com extrema atenção. Quando não me aguentei mais, tive que sacar o pau pra fora do short e me entreguei à visão do macho pentelhudo se masturbando na minha frente. Resultado: ele tocando punheta de um lado, eu escondido do outro e também macetando no cinco a um, pra ver se pelo menos assim a gente chegava num empate.

- Sssss! – o ruído das fivelas batendo encheu meus ouvidos, assim como o do saco dele fazendo ploct, ploct, ploct conforme sua mão ia e voltava.

O galalau à vontade e no brilho dos vários latões que bebeu, movido pelo tesão que sentia por travestis e também pela saudade de casa, da xereca da esposa. E mesmo eu estando numa certa distância, deu pra notar, pelo inchaço da cabeça da tora, que o sacana precisava muito descarregar os incontáveis galões de porra grossa quase virando queijo minas na saca pentelhuda.

- Uuuurffff! Puta merda... – gemeu baixinho.

De verdade, deu gosto de ver um bofão peludo e másculo feito Augusto se comportando igual adolescente que bate punheta em tudo quanto é canto, não pode esperar. A vontade dele de ejacular ali foi maior que seu medo de ser pego no flagra, caso contrário jamais teria se masturbado em plena lan house e comigo dentro.

- GRRRR! Vontade de encher uma buça de gala, caralho... – ele grunhiu.

Seu cheiro permeando minha respiração, a chulezada quente saturando meus alvéolos e eu chegando a lacrimejar de prazer e de nervoso por conta de tanta testosterona caindo na minha corrente sanguínea. A pressão subiu, ele levou a mão da trave ao nariz pra cheirar a própria pentelhada e essa cena me deixou viciado, melhor ainda foi quando o sacana entortou o corpo na cadeira, apertou ambas as bolas e deu vários tapas desnorteados contra a giromba mirada no teto.

- FFFFF! Aaarssss! – o bichão tentou se conter, mas não deu pra segurar o urro sincero explodindo no peito.

O que mais me pegou foi que ele não apenas bateu punheta, mas também massageou o sacão gordo, esfregou as coxas cabeludas e ficou um bom tempo se farejando, mega consciente de que seu cheiro era extraordinariamente delicioso de sentir. Outro detalhe excitante é que ele não ficou somente subindo e descendo o prepúcio pra se masturbar, Augusto também passou um tempo esfregando o couro do freio com os dedos polegar e indicador, pulsando a jeba conforme ia friccionando e fazendo o garotão crescer pra vomitar porra.

- AAARFFF! – ele deu os primeiros sinais de que ia esporrar violento.

Eu também corri na punheta, gozei escondido no canto do corredor e botei meu pau pra dentro do short pra leitar na cueca e não sujar o chão. Aí bisbilhotei e acompanhei o ápice do prazer do estivador, que foi quando ele esticou o corpo, contorceu os dedos dos pés, abriu a boca, botou a língua pra fora, fechou os olhos e só faltou uivar.

- UUURGH! SSSSSS! Mmmmm! – alucinado, Malta ficou de pé e largou MAIS DE QUINZE JATOS de esporrada concentrada do lado da bandeja onde ficava o teclado do computador. – Carai...

Na moral, quinze jatadas de mingau, quem é que faz isso? Gostoso, machão, suado, sacudo, caralhudo e ainda por cima leiteiro, o trintão era quase um deus aos meus olhos. Pra ser franco, acho que até ele não acreditou no tamanho do estrago que fez, pois pareceu impressionado e meio surpreso após a gozada cabulosa. O sacão escuro continuou cheio depois da punheta, ou seja, era questão de tempo até o marmanjo voltar outro dia e repetir o hábito de sentar na última máquina pra tocar um punhetão pras travestis dos vídeos.

- Fala, moleque. Quanto é que eu te devo? – ele me encontrou no balcão minutos depois e não escondeu o risinho fácil de quem tava meio leve.

- O de sempre, Augusto. E aí, se divertiu? – brinquei.

- Foda, Bruno. Cheio de saudade da patroa, tá ligado? Trabalho longe.

- Imagino. É complicado.

- Pois é.

Como sempre, o moreno pagou pelas cervejas e pelo tempo de uso do computador, depois cuspiu na calçada, acendeu o cigarro e coçou a piroca antes de sair. Assim que ele se despediu e meteu o pé, a primeira coisa que eu fiz foi trancar a porta, em seguida desliguei as câmeras de segurança e corri pra máquina na qual o punheteiro do Augusto passou as últimas horas se masturbando. Meus olhos brilharam quando cheguei no teclado e lá estavam suas mais de quinze rajadas de gala semi intactas, altamente concentradas, muito cheirosas e com acúmulos de mingau esbranquiçado e consistente. A boca encheu de água.

- Ah, Malta, Malta... Assim você me deixa sem escolha, cara.

Sentei na cadeira, fiquei galudão de novo, iniciei uma punheta sincera e peguei a gala do cretino pra lubrificar minhas mãozadas na pica. Perdi a noção quando senti a quentura do leite que saiu das bagas do Augusto, tive que experimentar o gosto e daí pra frente foi uma perdição que só, pois a pior coisa que fiz foi me viciar no paladar salgado, no catarro quente e no néctar grudento de um macho casado com mulher e dito hétero. Como fazer pra saciar minha tara, sabendo que ele dificilmente trairia a esposa comigo? Impossível.

Uma semana depois, na outra sexta-feira, lá estava eu doido pra fazer putaria quando o gostoso do ogrão estivador abriu a porta da lan house e entrou. O cheiro de suor o acompanhando, como de costume, o macacão sujo, as fivelas de sempre e seu jeitão calado e meio rouco de falar comigo. Eu sabia o que ia acontecer, então usei minhas cartas na manga e arquitetei um flano que tinha tudo pra dar errado.

- Boa tarde, garotão. Suave?

- De boa, Malta. E você?

- Tranquilo. Bota três horas aí pra mim.

- Tá certo.

17h no relógio, ou seja, a gente ia ficar ali até às 20h, sendo essa a vez que eu mais demorei pra sair da lan house, nunca vou me esquecer. O grandalhão passou por mim, pensou que ia pra última máquina e foi aí que eu o chamei de volta ao balcão.

- Se liga, amigão. – peguei um latão de cerveja pra ele e outro pra mim.

- Opa. Que isso? – o safado não entendeu tamanha generosidade. – De graça, é?

- Por minha conta. Sexta-feira à noite e ninguém é de ferro, né?

- Assim que se fala, Bruninho. Saúde. – ele brindou a lata na minha e virou vários goles de uma só vez.

Seco, o filho da puta bebeu tudo, amassou o latão numa mão e acertou na lixeira.

- Caramba, cê tá com sede! – fiquei impressionado.

- É, tá quente. Abafado hoje.

- Pode ficar à vontade se quiser, eu já encerrei por hoje. – tirei minha blusa pra ele ver que podia se sentir em casa e o marmanjo me acompanhou, abrindo a parte de cima do macacão.

O visual do peitoral cheio de pelos e exalando suor me deixou de nariz entupido e avermelhado, e olha que apenas olhei e senti o cheiro à curta distância do balcão entre nós dois. Suas axilas peludas e o tamanho dos bíceps massudos também chamaram a atenção dos meus olhos.

- Posso pegar mais uma, pai?

- Claro. Já te falei pra ficar à vontade, Malta.

- Ah, posso ficar à vontade mesmo?

- Deve.

- Então já é. – o maridão viciado em travesti removeu as botinas e ficou apenas de meias furadas nos pezões 48.

O aroma pesado da chulezada me esquentou, eu achei que fosse de propósito e confesso que foi difícil manter o foco a partir daí, porque comecei a beber e tudo que eu mais queria era estar de joelhos pra um cafução experiente e de corpo feito igual ao Augusto. Com o segundo latão em mãos, ele se mandou pro computador de sempre, sentou bem à vontade e ficou uns minutos vendo os pornôs costumeiros, eu já até sabia quais. Esperei algum tempo, fingi que não era comigo e fui lá levar o terceiro latão pro punheteiro, que por sua vez levou um susto quando me viu chegar, tentou trocar a janela aberta na tela do PC e se atrapalhou na hora de guardar a piroca de volta no macacão.

- Opa! Tu tá aí, moleque?

- Fica tranquilo, Malta. Eu sei muito bem o que você gosta de ver aí.

- Ah, sabe?

- Sei. Sempre tem um ou outro que vem aqui ver pornô, não se preocupa.

- Longe de casa, não tem o que fazer. É o jeito, garoto. – ele se justificou e respirou mais aliviado.

- Imagino. Mas como te falei, pode ficar à vontade. Só tem a gente aqui.

- Boa. – aí pegou a cerveja que eu levei, abriu, virou mais goles e voltou a dar atenção à pornografia, só que agora sem vergonha da minha presença.

Sua próxima ação foi apertar o trabuco deitado na roupa, meus olhos o devoraram vivo e eu quase caí pra trás quando o cafajeste botou a lapa de piroca preta, grossa e cabeçuda pra fora. Sem frescura, ele lançou a cusparada, esfregou na chapuleta, deixou escorrer no couro e voltou a se masturbar no embalo, fazendo o sacão escuro sacudir abaixo do mastro e a pele estalar no contato acelerado.

- Será que eu posso te fazer um pedido, Augusto? – meu rosto pegou fogo.

- O que tu quer, Bruno? Tá me olhando com essa cara por causa de quê?

- É que... Bom, eu sempre te vejo por aqui e sou meio curioso.

- Curioso?

- Sim. No seu corpo, no seu jeito. E não é todo dia que um cara como eu tem a chance de ver um homem com o pau grandão assim que nem o seu, tá entendendo? Falando com sinceridade mesmo, sem querer te desrespeitar.

- Tehehehe! Achou meu pau grandão, moleque? Tá falando sério?

- Achei, achei com certeza. É enorme.

- E o que tu quer comigo? – ele sacudiu a peça pra mim, punhetou e riu.

- Quero saber se você deixa eu tocar nele. – não sei de onde tirei coragem pra pedir, acho que foi efeito da cerveja e do tesão acumulado.

O macho parou de se masturbar, me olhou com o jeito super desconfiado, ergueu uma das sobrancelhas e fechou a cara.

- Tu quer... Mexer na minha pica, Bruninho, é isso mesmo?

- Se não for problema pra você... É só um pouco.

Ele não deu resposta, apenas abriu bem as pernas, largou a calabresa e me deixou livre pra encostar.

- Só um pouquinho, escutou? E ó, segredo. Tu tá ligado que eu sou casado, num tá?

- Tô, tô, claro que tô. Segredo, ninguém nunca vai saber.

- Então é só um pouco. Vai lá, pega nela. Só toma cuidado pra não te morder, tehehehe! – entre os risos, o bofe se recostou à vontade na cadeira, abaixou um pouco o macacão do trabalho e me permitiu tocá-lo.

Foi poder e permissão demais pra um novinho tão curioso e morto de fome feito eu, preciso dizer. Ver um corpo parrudo, experiente e pentelhudo à minha disposição foi indescritível, só eu sei o quanto fiquei eufórico, nervoso e excitado, tudo ao mesmo tempo e em excesso. Ele achou que eu fosse começar indo direto no pauzão, mas eu toquei seus ombros, apertei os muques nos braços, depois deslizei pela axila e o Augusto ficou me olhando, meio que entendendo qual era a minha.

- Gosta de suor, moleque?

- Demais!

- Então aproveita que hoje eu tô bonzinho.

Meus dedos tocaram seu sacão, senti o peso dos bagos bem separados e admirei o quanto era um mais obeso e caído do que o outro, típico de macho trintão que tá prestes a virar quarentão e pode aumentar a família a qualquer momento. O cheiro do suor inflamou minhas narinas mais uma vez, a textura grossa da pele dele me atiçou e a visão da bengala empinada na minha frente foi tentadora demais pra ignorar, tive que tentar agarrar pra entender que realmente não dava pra segurar em volta de uma cacetona daquele tamanho.

- Puta pirocão grande, cara! Meu Deus! – não escondi a emoção.

- Achou, Bruno?

- Eu não acho, tenho certeza. Cacete!

Mal arregacei o couro borrachudo e a jamanta cuspiu três filetões gordos de pré-porra transparente e densa.

- Foda, tô de saco cheio. Hehehehe!

- É, tô vendo. – a boca lotou, meu cuzinho piscou e eu queimei por dentro.

Tentei segurar a trolha com as duas mãos e nem assim consegui, de tão exagerada e extrapolada nas dimensões de grossura e comprimento. Apertei seus culhões, senti a pele pelancuda do saco cabeludo roçar nos meus dedos e a quentura me tirou dos eixos. Tive que alisar a pentelhada felpuda no púbis parrudo, percebi o quão gigante ele era e vi a cabeça da vara inchar diante dos meus olhos, como se ela respirasse e tivesse vida própria nas minhas mãos.

- E não para de ficar maior, que isso!

- Eu já tô dois meses sem foder, tu fica mexendo assim... É complicado. Não vai descer.

- Puta merda! Tem mais de 24cm de rola na minha mão, Malta! Caralho!

- Tehehehe! Segura a onda, moleque, tá emocionado?

- Nenhuma mulher nunca te falou que cê tem um cacetão, não?

- Falou, geral fala. Mas pera lá, se empolga muito não.

Sentir a pulsação da tromba na minha mão enquanto a gente conversava a respeito dela também foi do caralho, fiquei de espinha arrepiada o tempo todo. Não tirei os olhos do tacape, lambi os beiços a todo momento, minha vontade de cair de boca ficou evidente e acabou transparecendo no disfarçado movimento de vai e vem que fiz com a mão em volta do prepúcio borrachudo da pica. Sem querer iniciei uma movimentação de punheta, os bicos dos peitos do estivador endureceram e ele teve que intervir.

- SSSSS! Aí tu já tá passando do limite, Bruno.

- Como assim? – me fiz de desentendido pra continuar punhetando ele.

- Assim tu tá batendo uma pra mim, garoto. O combinado não foi esse.

- E qual foi o combinado?

- Tu disse que ia tocar na minha rola.

- Então, tocar punheta pra você. Não quer? – dei a ideia.

- Pô, eu tô mó tempão sem foder, mas a minha parada é xoxota, tá ligado? Sou hétero, tenho esposa. Te acho um molecão gente boa, mas não passa disso, entendeu? Com todo respeito.

- Mas você não tá doido pra foder? Só quero te ajudar a aliviar o saco, nem precisa me comer, não. O que custa relaxar e receber uma mão amiga?

- Custa que essa parada não é minha praia. Gosto de xota, tu tem pra me dar?

- Não, infelizmente.

Ele ficou me olhando, eu segui ensaiando uma bronha pro safado e logo soube que não ia conseguir ir adiante com meu plano, pelo menos não com a parte boa dele. Foi nesse ponto que assumi uma postura rebelde e até meio agressiva pra cima do Augusto, cheguei a ser desrespeitoso quando abri a boca pra fazer chantagem com o morenão.

- Chega, Bruninho. Já deu, tá bom demais. – ele tirou minha mão da rola e fez cara de brabo.

- Cara, mas olha só: foi você que começou essa história vindo tocar punheta aqui na lan house. – falei em tom de cobrança.

- E daí?

- E daí que você tá errado, Augusto. Eu te peguei no flagra várias vezes e sei que cê tá sempre se masturbando no computador, só que até hoje nunca falei nada pra ninguém. Já pensou se eu falo?

- Pera lá. Tu tá me chantageando, moleque, é isso mesmo?

- Não é chantagem, chantagem. É que... Você sabe, Malta. Uma mão lava a outra, dá pra todo mundo sair ganhando aqui.

- E por acaso tu tem prova que eu bati punheta?

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Comentários

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Que ódio, não tenho dinheiro pro privacy :( será que rola entre os dois?

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